“Erradicando o materialismo, que é
uma das chagas da sociedade, a Doutrina Espírita faz que os homens compreendam
onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar
velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é
dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores,
ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos” (Questão 799 de O
Livro dos Espíritos, Allan Kardec)
No transcorrer do século XX houve
um grande progresso de ordem material na civilização terrestre. A Ciência
multiplicou-se em vários segmentos beneficiando a vida moderna, e melhorou
consideravelmente o bem estar da humanidade.
O Homem estudou a estrutura do
átomo conhecendo os elementos químicos da matéria, descobriu a eletricidade, beneficiou
o petróleo, e deu um avanço grandioso nas invenções tecnológicas.
Descobriu a causa de enfermidades
por muito tempo consideradas malignas.
Embora todo progresso cientifico
alcançado na vida externa de relacionamento, a humanidade não conseguiu ainda
olhar para dentro de si mesmo, e priorizar problemas fundamentais no plano
consciencial de auto-iluminação:
Conscientizar-se nos sentimentos universais
do Cristo...
Aperfeiçoar o psiquismo a fim de
trabalhar a sua imortalidade plena;
Solucionar necessidades sociais que
promovem o sofrimento de crianças marginalizadas e que sucumbem em tenra idade
desorientadas e carentes de benefícios básicos vitais à sustentação, à saúde, à
educação, ao desenvolvimento humano em várias regiões dos países considerados
pobres.
Apesar dos povos terem realizado
vários progressos na busca de melhorar a qualidade de vida; de urbanização; de
saneamento; de aperfeiçoamento na produção agro-industrial; de descobertas
científicas maravilhosas; e de modernos inventos de uso doméstico... A
humanidade não conseguiu extinguir a criminalidade que cresce na sociedade;
superar o preconceito; minimizar as desigualdades das classes; solidarizar-se
para exterminar a miséria; e evitar os flagelos de toda ordem que parecem
castigar muitas regiões do planeta.
Quando governantes de povos que se
julgam supercivilizados não respeitam a Organização das Nações Unidas, e em
nome do poder que desejam manter como supremacia, utilizam então todo
conhecimento tecnológico que desfrutam e esmagam assim outros povos menos
instruídos com o fim da exploração econômica – é motivo de manifesto popular de
indignação.
Mas o que choca a razão da
sociedade, não é somente a movimentação de guerra com tecnologia sofisticada
entre as nações pela soberania do poder. E sim, também diversos fatos que
abalam o sentimento de racionalidade:
Ameaças de atentados terroristas
causam pânicos em vários países;
Urge iniciar os jovens nas questões da
imortalidade plena: o que somos, donde viemos, porque estamos no planeta Terra,
despertando o sentimento de responsabilidade na sua mente juvenil, e
incentivando-lhes a coragem para o estudo, a cultura, o esporte, o lazer com
sobriedade, para no futuro não vê-los sofrer com os desgostos dos círculos
viciosos da animalidade, dos impulsos agressivos, dos arrastamentos à
criminalidade...
-
Até quando, as nossas esperanças de paz ficam apenas no plano das idealizações? Se temos receio do futuro que nos aguarda.
O que adiantaria somente criticar a falta
de segurança, se na intimidade de nosso lar, diante de nossos filhos menores
quantas vezes temos o prazer de assistir pela televisão, em horário impróprio,
novelas, filmes que dramatizam cenas de maldade e violência e que acabam
influenciando inconscientemente as nossas crianças. O mal é sempre o mal e tem
efeito imprevisível, não merece propagação.
Não temos a pretensão de repassar
aula de moralidade para quem quer que seja. Mas, fato real é, que o germe da
violência vem ao longo dos séculos sendo um impulso mau na personalidade
humana, e que carece de educação, para que se transmute em sentimento de
caridade e respeito ao próximo. Quando os povos não conheciam a metralhadora, o
fuzil, os explosivos...
A sociedade com expressões de alegria já aniquilava o próximo utilizando o apedrejamento; no tempo da barbárie era costume arrastar pessoas atadas nas caudas de cavalos até que elas sofressem a morte súbita; com o passar das eras liberou o martírio da cruz;
com festas em Roma sancionou a crueldade nos circos das feras; por muitos séculos na idade média o flagelo da fogueira foi dogma de conversão religiosa, e por pessoas que se consideravam representantes da divindade; os duelos mortais entre espadachins meio legítimo de lavar a honra; o horror da guilhotina a solução para justificar a liberdade;
o tronco do suplício na era colonial, processo punitivo legal para intimidar a quem fugisse dos trabalhos escravos; nos tempos atuais os campos de concentração para infernizar o psicofísico de prisioneiros de guerra - laboratório dos sentimentos malignos.
A sociedade com expressões de alegria já aniquilava o próximo utilizando o apedrejamento; no tempo da barbárie era costume arrastar pessoas atadas nas caudas de cavalos até que elas sofressem a morte súbita; com o passar das eras liberou o martírio da cruz;
com festas em Roma sancionou a crueldade nos circos das feras; por muitos séculos na idade média o flagelo da fogueira foi dogma de conversão religiosa, e por pessoas que se consideravam representantes da divindade; os duelos mortais entre espadachins meio legítimo de lavar a honra; o horror da guilhotina a solução para justificar a liberdade;
o tronco do suplício na era colonial, processo punitivo legal para intimidar a quem fugisse dos trabalhos escravos; nos tempos atuais os campos de concentração para infernizar o psicofísico de prisioneiros de guerra - laboratório dos sentimentos malignos.
O foco da violência não se
concentra somente na condição social do indivíduo: falta de escola, falta de
cultura, ter baixa renda... Pois quem projeta a industrialização do material
(armas e munições) que desfecha a violência no mundo, naturalmente cursou
escola, é diplomado, tem status social, são pessoas intelectualmente
desenvolvidas...
Este vem sendo o cenário do nosso
mundo, o planeta Terra, ao longo da sua evolução. E todas essas aflições que,
infelizmente, ainda mancham a sociedade humana é de impactar a razão e de
questionarmos, o por quê?
Por que tanta miséria moral diante de
grande conhecimento intelectual?
A resposta é simples e raciocinada, o Espírito de verdade - Consolador que
viria esclarecer todas as coisas em nome da doutrina do Cristo, revela: "o planeta Terra, na hierarquia dos mundos
habitados, é um mundo de provas e expiações.
Destinação da Terra – causas das misérias humanas - Evangelho Segundo o
Espiritismo, obra de Allan Kardec – capítulo III, item 6: “Há muitas moradas na
Casa do Pai”.
E para avaliarmos a grandeza da vida no contexto cósmico,
temos que compreender que a existência não se restringe unicamente ao nosso
orbe. E que a sanidade das imperfeições morais dos seres humanos, é impossível
solucionar em uma única etapa existencial.
do livro: C É U S
autor: Abrahão
Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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