domingo, 22 de setembro de 2013

REENCARNAÇÃO, NA BÍBLIA





ESTUDOS E REFLEXÕES:

REENCARNAÇÃO, Jesus conscientiza

REENCARNAÇÃO, Jesus universaliza

REENCARNAÇÃO, Jesus comprova


REENCARNAÇÃO DE ELIAS, o testamento pessoal do Cristo confirmado no Evangelho
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo princípio da Natureza Cósmica
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo aspectos racionais religiosos

REENCARNAÇÃO, o renascer de novo aspectos racionais lógicos

REENCARNAÇÃO, o renascer de novo aspectos da Justiça
REENCARNAÇÃO, lei espiritual de ação e reação -  a cada um segundo as suas próprias obras, conscientizou Jesus

REENCARNAÇÃO, as vidas passadas - compreensão dos apóstolos sobre a preexistência

REENCARNAÇÃO, ascendentes espirituais

REENCARNAÇÃO, a Alma é quem a sofre. Morre o corpo animal do homem. Porém, a sua consciência espiritual é imortal    

REENCARNAÇÃO, o renascer de novo

REENCARNAÇÃO, no Antigo Testamento das Escrituras

REENCARNAÇÃO, na visão do profeta Ezequiel

REENCARNAÇÃO, nos diversos mundos habitados
REENCARNAÇÃO, a ressurreição carnal

REENCARNAÇÃO, aspectos científicos

REENCARNAÇÃO, argumentos chaves dos contraditores


vide: http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/10/reencarnacao-existe-sim-na-biblia.html
A reencarnação expressa com perfeição as Leis de sabedoria, justiça, equidade e poder de Deus na criação cósmica.

  NA BÍBLIA        
REENCARNAÇÃO, Jesus conscientiza

 

Não te maravilhes de ter dito: necessário vos é nascer de novo...   (João  3. 7) ”

Jesus está revelando uma lei natural e por isso mesmo divina porque rege a existência dos seres humanos ou, apenas criando figuras de linguagem que endossam a propagação de castas e preconceitos nas diversas comunidades de fé cristã?

Caso Jesus esteja endossando a propagação das divisões nas comunidades religiosas com a instituição do batismo das águas, sacramento este que o sacerdócio romano a partir do século V (depois do Cristo), interpretou como sendo o novo nascimento ensinado pelo Divino Mestre e que estabelece o passaporte para o reino divino; ou, mesmo uma interpretação abstrata pela mudança de atitude às conversões em crenças e Igrejas que surgiram depois da reforma protestante, a partir do século XVI. Assim sendo qual a Igreja cristã que teria a real condição de promover aos seus fiéis o batismo primoroso para conceder o passaporte definitivo para o plano divino?
Então por que Deus concederia o livre arbítrio? E permitiria que a maior parte 99,99% da humanidade envereda desconhecendo a fórmula que a faria feliz para sempre no Reino de Deus? Em contrapartida deixando à mercê do acaso para lançar essa mesma quantidade no sofrimento eterno do inferno?
Você Sabia? Que o inferno eterno é um dogma propagado nas Igrejas cristãs durante a reforma protestante para intimidar as heresias.
Assim, então, estes dogmas estão sendo promulgados tarde demais à vida social terrestre, em virtude dos povos humanos existirem há dezenas de milhares de anos antes da passagem do Cristo. E, por conseguinte, milhares e milhares de almas estariam privadas dessa graça divina e sem condições de entrarem definitivamente no reino de Deus. Tudo, simplesmente, pelo fato de não terem sido batizadas religiosamente. E com isso o Criador estaria discriminando a sua própria criação e subjugando as criaturas ao caos do acaso desumano, em virtude do próprio sacerdócio que organiza as Igrejas, ser uma instituição humana, e como tudo que é humano não tem a perfeição absoluta. E ao longo dos séculos – do V ao XIX as comunidades religiosas passaram a maior parte do tempo lutando entre si (até mesmo forma de sangrenta) pela soberania e projeção econômica, esquecendo os princípios fundamentais do Evangelho: amor incondicional, perdão aos adversários, compreensão com todos, trabalhar pelo bem da humanidade e conscientização para integrar-se à imortalidade plena.

Logo, se Jesus está revelando uma lei da natureza, é que ela existe desde os primórdios da vida universal e não estaria vinculada a nenhuma falível administração humana, por isso é que o Mestre não fundou seitas religiosas; e sim, vivenciou princípios morais legados em uma salutar Doutrina com base na fraternidade universal, demonstrando que Deus é Pai Celestial e a integração com o seu reino são de natureza integral do espírito (João 4. 23 a 24). E conforme analisa o Evangelho afirmando que Cristo publicou os mistérios ocultos desde a fundação do mundo (Mateus 13. 34-35), isto é, sancionou ao conhecimento dos povos da Terra princípios da Criação que estruturam a vida dos seres no complexo da evolução para a eternidade, onde os seres humanos independentemente de raça, cor e religião, todos sem exceção alguma, estariam sim, sob o influxo de causas e princípios naturais – a ordem da vida contínua e sucessiva que rege com justiça e equidade a própria engrenagem da vida.
E desta forma, determinar à criatura, a necessidade de renascer de novo através da água e do espírito, isto é, uma síntese dos quatros elementos primitivos: água, ar, terra e fogo como eram compreendidos por diversas religiões orientais há séculos antes da era cristã.
Água e ar (atmosfera) possuem praticamente o mesmo composto básico da matéria prima que é substancial à interação química da essência da vida animal no elemento terra, resumo final da matéria orgânica; fogo é energia, energia é luz, luz é vida, a representação objetiva do espírito. 

Esta é a simplificação para o conhecimento popular das causas que agem ocultamente com sabedoria e imparcialidade no seio da Criação de Deus e que movimenta o ciclo dos nascimentos sucessivos dos seres espirituais por meio dos elementos essenciais que conjugam a natureza – água e espírito, ou seja, matéria e vida. Portanto, é o mesmo princípio da reencarnação do espírito nos fluidos orgânicos da carne. Ensinamento dos tempos modernos que prioriza a ordem natural necessária das diversas existências físicas no plano material, e que proporciona à consciência espiritual (foco imortal inteligente do ser) o mecanismo de crescimento interno para a vida superior celeste – o estado divino de espírito na consciência do ser. 

REENCARNAÇÃO

renascer de novo é necessário

Jesus quando ensinou o principio natural dos renascimentos sucessivos da alma no plano material, isto é, a reencarnação como uma lei da natureza para se alcançar o estado de purificação consciencial para ingressar no Reino de Deus, utilizou termos universais como era conhecido no meio da cultura grega: palingênese - palin = novo; gênese = nascimento.

O grego foi o idioma que o apóstolo João empregou para escrever o Evangelho que cita essa passagem de Jesus com Nicodemus.

O Termo Agua: principio básico e vital no qual está estruturada toda vida animal no planeta Terra

Afirma a gênese bíblica: “A terra era sem forma e vazia... Mas, o espirito de Deus se movia sobre a face das Águas” (Gen 1. 2)

Cientifica a Ciência: a vida na Terra começou no seio dos oceanos, que é formado de moléculas de água.

ESPÍRITO E ÁGUA é o princípio vital de toda origem natural da existência humana

Nascer da água e do espírito significava, assim, na época de Jesus renascer biológica e fisicamente da matéria e do espirito.


Segundo o Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa

Alma (do latin anima) = princípio espiritual imortal do homem concebido e separável do corpo material.

Espírito (do latin spiritu) = a parte imaterial do ser humano; alma.



REENCARNAÇÃO


 Jesus universaliza


          Na verdade, na verdade te afirmo: que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não renascer por meio da Água e do Espírito, não pode entrar no Reino dos Céus. Necessário vos é nascer de novo -  Jesus  (João 3. 1 a 12)

          Confirma a Biologia: sem o componente Água não haveria vida material ativa na Terra; dois terços de Água constitui a estrutura terrestre; e desempenha variadas funções nos sistemas vivos; representando no corpo humano 95% na fase infantil e no período adulto 75% dos órgãos, tecidos, células e fluido sangüíneo, até os elementos químicos e suas reações estão na água dissolvidos.
A Água segundo as Escrituras sagradas:
          Em especial para a aliança hebraica estabelecida no Antigo Testamento através de seu grande legislador Moisés, a substância Água era considerada o princípio primitivo da natureza material, o elemento formador dos reinos animal e vegetal; por isso toda a Ciência antiga, assim também como os Profetas acreditavam e ensinavam que a Água era a fonte geradora absoluta da vida na Terra, lê-se em (Gênesis 1. 2): a Terra era sem forma e vazia, tudo era caos, mas o Espírito de Deus movia a face das Águas... E a criação da vida animal, primeiramente, surgiu nas Águas (Gênesis 1. 20). Ou seja, a luz e inteligência do Divino Espírito Criador trabalhando os elementos primordiais da matéria orgânica nas moléculas das águas, e organizando a estrutura do mundo terrestre para nele germinar o crescimento da vida física. Portanto, segundo as Escrituras sagradas, a Água representa a força natural da matéria viva, assim como o Espírito identifica a natureza inteligente do ser.  Eis o que afirma a Ciência: a existência material no planeta Terra começou no seio dos mares.
          A matéria Água segundo os ensinamentos de mestres da antiguidade:
          Os egípcios que escravizaram o povo hebreu (ancestrais dos judeus) por 4 séculos antes de Moisés. Já ensinavam por volta dos anos 1.600 a 1.200 antes do Cristo, que a Água era a substancia responsável pela vida orgânica, rezam os papiros egípcios: No inicio era Água, massa liquida primordial, em cujas infinitas profundezas flutuavam confusos os germens de todas as coisas.
          Os gregos que também tiveram a sua participação na cultura judaica-cristã, pois foram colonizadores da Judéia por longos séculos antes do Cristo; e os Evangelhos foram, primeiramente, escritos na linguagem grega. E vários filósofos gregos que inspiraram os Pais da Igreja primitiva, concluem que a Água é a matéria prima do Cosmo: O Oceano é o progenitor dos deuses... (Homero; Ilíada). E no começo existia somente a Água que se endureceu, formando a Terra... (Damascio). Jura aos deuses pela Água, a essência de todas as coisas, progenitora das gerações (Aristóteles)
          Por isso Jesus foi claríssimo com Nicodemos chamando a sua atenção: Como ele doutor em religião no reinado de Israel desconhecia ensinamentos de outros mestres da antiguidade? A palingênese, ciclo dos nascimentos sucessivos do espírito na matéria orgânica – água. É racional que o Divino Mestre estava se referindo a alguma coisa concreta que já era do conhecimento de crenças de vários povos antigos: a reencarnação.
          O Apóstolo João, o mesmo que relatou o encontro secreto de Nicodemos com Jesus, para testificar esta verdade sobre a natureza da substância Água reafirma em (I João 5.  8): Três são os elementos da vida material  na Terra: o Espírito, a  Água e o Sangue.
           Isto é, o espírito que é a inteligência etérea;
           A água que significa o elemento material orgânico;
       E o sangue o potencial energético, fluido vital das células, também fórmula aquosa.
        E o mesmo Apóstolo (em I João 5. 6), querendo comprovar que Cristo em espírito e verdade sofrera a encarnação real no plano físico terrestre, nos diz: “Este é aquele que veio por água e sangue”... Ou seja, pelo poder do espírito, e também por meio da força da matéria viva: água e sangue.
          Assim de acordo os ensinamentos espiritualistas de diversos povos da antiguidade: hebreus, egípcios, gregos, chineses e hindus. O Evangelho do Cristo confirma o principio universal dos renascimentos sucessivos da criatura na existência material através das forças naturais elementares: Água que representa a matéria prima que contém as substâncias químicas que formam os organismos físicos dos seres vivos. E do Espírito que significa: ânimo, vida - o foco imortal do Criador na criatura. Pois através desta ação e reação a consciência espiritual cresce interiormente em amor e sabedoria alcançando a perfeição celestial da razão divina, passando por vários planos conscienciais de evolução: reino animal, reino hominal, reino espiritual, reino angelical e finalmente, o reino divino do espírito.

REENCARNAÇÃO, o renascer de novo

O mistério da vida revelado




Abrirei em parábolas a minha boca, e publicarei mistérios ocultos desde a fundação do mundo...   (Mateus 13.  35)”

Jesus, o sublime mensageiro da verdade eterna, desceu das dimensões superiores do cosmo celeste às sombras da Terra para iluminar os caminhos humanos dentro das causas divinas que regem a vida no concerto cósmico. Da manjedoura ao calvário, o Divino Mestre ensinou e vivenciou princípios que elevam o Ser ao convívio direto com o Pai Celestial, jamais endossou dogmas das organizações religiosas que escravizam as criaturas em tradições do culto externo, desfazendo idolatrias que cultuam a Divindade na figuração material localizada das produções, esculturas e dogmas propriamente humanos (João 4.  20-21).
Jesus, então, demonstra que Deus é espírito, verdade e vida que sustenta toda criação universal. E como Espírito, somente em espírito importa ser reverenciado de verdade (João 4. 23-24), ou seja: no templo vivo de nossa consciência; nas entranhas do nosso coração e em todos os momentos de nossa existência... Somente assim poderemos estar habilitados para unir-nos definitivamente ao universo supremo da vida eterna em Deus.  Mas até alcançarmos a excelência da pureza ou, santificação do espírito para contemplarmos a Deus no seu todo universal (João 17. 22-23), seremos submetidos pela Providência Celeste ao crescimento educativo através de diversas existências físicas em mundos materiais - Hebreus 12. 6-10.
Perante Jesus – divino educador da alma humana, um determinado doutor em teologia chamado Nicodemos que tinha anseios de saber os mistérios da vida celestial que se desdobra no Universo, ouviu naquela noite solene a confirmação real sobre os nascimentos sucessivos do Ser por meio dos elementos da natureza Água e Espírito a fim de ter a condição necessária de poder entrar nas dimensões puras do Reino Celeste e Divino (João 3. 1 a 12)
A perplexidade daquele doutor em: “como isso seria possível?!
Mereceu com sensatez a advertência construtiva do Cristo: “Tu és mestre em Israel e ignoras estes princípios?
Isto porque, na verdade, Nicodemos além de doutor em religião ministrava altas funções sacerdotais na corte eclesiástica de Jerusalém (fato este que lhe dava o título de príncipe entre os judeus) e no seio da crença farisaica era comum acreditar-se também na imortalidade da alma.
O Divino Mestre Jesus estava apenas chamando a atenção de outro mestre - o israelita, para que ele tomasse conhecimento dos ensinamentos que JÁ eram compreendidos por diversos mentores de várias religiões da antiguidade (vedismo, bramanismo, hinduísmo, budismo, esoterismo, essênios e cabalas) e que constavam no livro sagrado da maioria das civilizações primitivas: hebreus, egípcios, caldeus, persas, gregos, chineses, hindus... “Vidas passadas, preexistência do ser, transmigração da alma, palingênese, ressurreição na carne, reencarnação, sintetizando o nascer de novo... Já eram ensinamentos ministrados por vários mestres da espiritualidade antes da era cristâ”.  A palingênese (termo grego – palin: de novo e gênesis: nascimento), isto é, o ser (espírito) passar pela série de renascimentos possíveis através da matéria orgânica (água), até alcançar a perfeição espiritual para poder ingressar no plano de consciência celeste mais elevado – o reino divino.

Nicodemos estava pasmo: como o homem poderia voltar e renascer outra vez? 
Jesus esclarece as suas dúvidas: Não é o homem que renasce e sim o Ser, através da matéria e do espírito. Haja visto o termo Água nos tempos da antiguidade designar o elemento básico da natureza material. Logo, o homem com a sua morte corporal deixa de existir fisicamente, mas a sua consciência espiritual permanece e em forma de energia sobrevive no plano extrafísico. E assim, no espaço e tempo da evolução humana a alma ou espírito é que renasce na existência física em outras gerações para um novo aprendizado. Jesus, então cientifica um novo nascimento como uma lei natural de aperfeiçoamento moral e intelectual necessária a todos que almejam o ingresso definitivo no mais alto estado de consciência cósmica – o reino celeste, quando define: Aquele que não nascer de novo...  E, necessário é que renasças novamente para entrardes no Reino Divino.
Ainda hoje, como ontem, diversos doutores em teologia, sacerdotes de variados credos, pastores de almas, todos são eloqüentes em querer negar o princípio natural de justiça divina – a reencarnação; e pontificam de suas cátedras: “ou alma vai para o céu, ou toma direto o caminho sem retorno e para sempre do inferno”.  Muitos louvam a sabedoria divina e se perdem em idéias infantis quando querem elucidar os problemas da dor, do destino e da evolução colocando o Ser sob o efeito inconseqüente do acaso. Outros pregam que Deus é amor, luz e justiça com equidade; mas sem entenderem as causas supremas como Deus age na natureza, interpretam tudo sistematicamente pelos dogmas do mal.
Por mais inteligente que o homem seja, ele detém conhecimentos restritos e limitados em relação às Leis físicas e espirituais que movimentam a existência na Terra. E o que representa o nosso planeta no todo universal? Semelhantemente a uma gota d’água diante da imensidão dos oceanos; por isso em se tratando de coisas exclusivamente terrestre muitos têm dificuldades em compreender, como é que acreditarão se assunto verte para o infinito da sabedoria celestial? - Como admitir a imortalidade da alma sem o elo das existências sucessivas no plano material como meta de crescimento para Deus!  Com a natureza aprendemos lições simples e inteligentes de continuidade plena da vida, o germe da semente morre e logo renasce em bela planta.
E assim como o vento assopra fluidificando a oxigenação ambiental (nesta comparação em João 3. 8 Jesus revela que para o espírito não há limites de tempo  e espaço, pois é um ser imaterial que pode submeter-se aos renascimentos sucessivos na matéria orgânica até mesmo em outros planos astrais da infinita criação divina). Assim o espírito também se renova para a vida eterna e, com a permissão da Providência Divina se move no extrafísico, e em forma de energia é acoplado no ventre sagrado da Mulher para a geração da vida física e evolução da espécie humana que se funde através de células extraídas do sêmen masculino + óvulo feminino e que tem toda a sua estrutura molecular constituída em substâncias líquidas transmutadas em um seio simples de água, ou seja: a matéria-prima no plano terrestre que forma o organismo físico dos Seres vivos. A Ciência comprova, atualmente, o feto sendo formado no útero em uma bolsa d’água.         
Ao longo dos séculos, interesses materiais diversos têm procurado desviar o sentido moral de alguns dos ensinamentos que Cristo legou através do seu Evangelho aos povos terrestres. Criou-se o sacerdócio organizado em convenções puramente humana, incapaz de discernir a essência universal das palavras do Divino Mestre que tem como objetivo principal libertar, consolar, esclarecer, fraternizar e iluminar a criatura integrando-a na paternidade divina do Criador Celestial, que utiliza o sistema natural da reencarnação, ou renascimentos sucessivos no plano material para: criar, corrigir, educar e aperfeiçoar a consciência espiritual e interior do ser.
A vida não é obra fortuita do acaso, e sim organização de princípios naturais preestabelecidos por Deus – o Criador, desde a fundação do Universo.  E as criaturas não surgem espontaneamente no tempo, porque são idealizadas como seres, dotadas de inteligência... Criadas progressivamente através de nascimentos sucessivos na natureza universal da criação material e espiritual de Deus, até a perfeição plena. 


REENCARNAÇÃO, Jesus comprova


Quando os sacerdotes e levitas perguntaram a João: quem és tu?
E confessou João, respondendo: eu não sou o Cristo.
E questionaram-lhe os sacerdotes: és tu Elias? Ele respondeu: Não sou.
Então, és tu profeta? E respondeu: Não.

Apesar da missão do Batista ser considerada pelo próprio Cristo, maior que a dos profetas do Antigo Testamento (Mateus 11. 9). Isto se dava em virtude de que ele (o Batista), era o renascimento de um espírito de grande inteligência e evolução e que estava no limiar da natureza angelical, sofrendo a reencarnação normal na Terra que vigora dentro das leis naturais que regem os Mundos materiais inferiores. Lembremo-nos assim que João Batista, como seja: Elias reencarnado, ainda não havia alcançado a plenitude para integrar-se plenamente à grandeza da vida celestial, não podia ser avaliado como MENOR no reino dos Céus (Mateus 11.11), era uma alma vinculada aos compromissos regeneradores da existência terrestre. Por isso o esquecimento das lembranças das reencarnações passadas em sua personalidade era mais que evidente.

Assim ele não tinha total lembrança da sua preexistência espiritual, submetera-se pela Providência Divina ao véu do esquecimento temporário que envolve naturalmente os espíritos que reencarnam na Terra. Mas o Espírito lhe revelara através da vocação que aflora naturalmente do subconsciente preexistencial, e Ele compreendera as orientações da sua predestinação deliberadas muito antes daquela missão, e nos lampejos dessa intuição, Ele ligava fatos da sua vida pregressa àquela revelação profética de Isaías e Malaquias: Eu sou a voz do que clama no deserto, como disse o profeta Isaías (João 1. 22 a 23 e Mateus 11. 10). Era uma referência à existência decorrida anteriormente, isto é, há 9 séculos passados (I Reis 17. 1 a 7), quando vivera como Elias por muitos anos refugiado no deserto da Judéia clamando contra os desvios religiosos dos seus compatriotas e sendo sustentado pelos curvos, tribos nômades que sobreviviam nas encostas do vale Jordão.

E naquela atual existência, ele João Batista era 6 meses mais velho que Jesus; e nessa revelação sentiu a preexistência do seu Espírito antes mesmo daquele renascimento como João Batista, compreendendo também a hierarquia espiritual do Cristo que era muito superior à sua, eis um testemunho deste fato. João Batista testificou de Cristo, dizendo: Este é aquele do qual eu havia anunciado: O que vem depois de mim é muito antes de mim, porque já existia antes de mim.  (João 1. 15 a 34).

Como Jesus existia antes de João Batista?

Se o Batista filho de Zacarias era mais velho que Jesus de Nazaré filho de Maria (vide Lucas 1. 24-26).   

Lógico que nesta passagem João se refere à preexistência do espírito, pois a do Cristo é muitíssimo anterior à do profeta Elias.  

Na verdade, a preexistência do Senhor Jesus como espírito imortal (João 8. 56 a 58)  remonta aos fundamentos e expansão do Cosmo nos planos da eternidade. Verbo divino que presidiu a origem, a gênese material e espiritual de nosso sistema planetário (Colossenses 1. 15 a 16), sendo eleito pelo Senhor da Vida e do Universo para guiar a humanidade terrestre à perfeição plena na ordem dos Céus (Mateus 28. 18) (João 8. 12  e  17. 4 a 20).

Concluindo, entre a palavra de João desconhecendo aos questionadores o principio causal, se ele era realmente Elias? Ou se era profeta? E que ele não tinha nem mesmo consciência intuitiva que era muito mais que um profeta. E a palavra imorredoura de Jesus que afirmou categoricamente aos povos que João era o Elias predestinado pelo profeta Malaquias, vide cap 4 vers 5 e, em Mateus cap. 11 vers 12 e também em Mateus 17. 12 a 13.  –

Qual a palavra que tem mais autoridade moral para confirmar essa grande verdade? A de João Batista? Ou a do Cristo de Deus?

João Batista estava sob o efeito natural que se submetem os seres na programação existencial e que obscurecem as lembranças de vidas pregressas. Enquanto Jesus, espírito puríssimo na ordem celeste estava revestido dos poderes que prevalecem sobre a matéria e também diante do espírito.


REENCARNAÇÃO DE ELIAS 

 

 o testamento pessoal do Cristo confirmado no Evangelho

  

E se quereis acreditar (nas profecias), este é Elias (o profeta) que estava para retornar... reafirmou Jesus referindo-se a João Batista (Mateus 11, 7 a 15). 

Mas, digo-vos que Elias já veio e não o reconheceram...  Então os discípulos compreenderam que João Batista era o Elias (anunciado pelo profeta Malaquias, há 400 anos antes da era cristã)
(Mateus 17. 1 a 13)    

Esta é a revelação do próprio Cristo, que tinha pleno conhecimento da preexistência daquele Ser quando numa época anterior, em outra geração, há 9 séculos passados vivera no plano físico aquela experiência de Profeta  com o nome de Elias.  E apesar de ser grande diante da vida em valores morais; iluminado já desde o ventre materno conforme narração em Lucas 1. 15; e em relação à humanidade de sua época, século I da era cristã, ser classificado por Jesus mais que um simples profeta. E muito embora possuidor de toda essa grandeza espiritual: não estava à altura de ser considerado o menor no Reino dos Céus (Mateus 11. 1 a 13). Faltou-lhe, portanto, quando vivera aquela missão em tempos passados ter completado a perfeição relativa para ingressar na hierarquia espiritual celeste e participar com perfeição da Natureza dos Anjos.  Pois naquele tempo em que fora Elias cometera uma falta grave que afetara o carma coletivo de muitas criaturas contemporâneas: concordara com a violência exterminando por degolação vários adversários considerados falsos religiosos (I Reis 18. 17 a 40). Conseqüentemente este fato fora determinante na predestinação dos ascendentes do seu renascimento em uma época futura, tendo que passar pelas tribulações que infligira ao próximo – ser também provado por divergências culturais e religiosas (Mateus 14. 1 a 12).  Conscientizou Jesus no Apocalipse 13. 10, o principio causal de ação e reação que rege a existência dos seres espirituais: “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada; necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos”.

Embora se queira defender a verdade absoluta, isso não justifica as perseguições e violências em nome da crença. Em Jesus nós temos o paradigma do respeito que se deve a todas as culturas religiosas, pois quando fora instigado pelos seus seguidores para que mandasse descer fogo celeste para consumir os adversários, tal qual fez o profeta Elias em existência anterior, os repreendeu esclarecendo que a finalidade evangélica não era de destruição às almas humanas, e sim para resgatá-las do mal, encaminhando-as para o seio espiritual do Pai celeste (vide Lucas 9. 51-56).    

Assim, as reencarnações diversas ocorridas em intervalos seculares nos Mundos materiais, aprimoram o Ser, a mente intelectual do Espírito que crescendo dentro de si mesmo desenvolve a razão angélica: o Espírito Divino, onde homem deve participar desta natureza com o seu Criador. Afirmou o Divino Mestre: O Reino Divino está dentro de vós mesmos (Lucas 17. 20 a 21); Vós sois o templo divino (I Coríntios  3. 16);  E vós sois deuses (João 10. 34 a 35).  Este é o princípio de Cristo ter definido Deus como sendo o nosso Pai Celestial.

 Matéria viva: células concentradas de energias criadoras. E quando o espírito, pelo renascimento, sofre o choque vibratório do esquecimento temporário nas faixas da vida física, forças magnéticas poderosas descortinam na estrutura íntima da alma. Isso é que faz progredir a razão, o intelecto, o Ser...   Evolve a matéria e aperfeiçoa-se intelectualmente o espírito.

      Os seres que viveram os primeiros estágios de uma humanidade primata e selvagem não extinguiram a essência da vida – a Alma num caos total. Apenas através das gerações cada vez mais aperfeiçoadas, essas almas são revestidas naturalmente de novas formas materiais pela força da vida; desenvolvendo o raciocínio, a consciência intelectual e moral.

Eis que envio diante da tua face o meu mensageiro, que preparará diante de ti o teu caminho (Mateus 11. 7 a 10)”

As grandes missões que impulsionam a evolução moral e intelectual da humanidade são programadas no tempo e espaço da hierarquia superior celeste, isto é, na dimensão imaterial dos Anjos. E Jesus consolida a preexistência e predestinação elucidando trechos das Escrituras sagradas do livro de Malaquias capítulo 3, quando há 4 séculos passados a C., fora intuído através do profeta os acontecimentos espirituais do porvir que renovariam as paisagens religiosas do planeta na época do Messias, - o Cristo divino; e também a preparação dessa obra precedida por um mensageiro espiritual de grande porte: o espírito de Elias redivivo nos fluidos carnais do mundo terrestre na personalidade de precursor da boa nova do Senhor.



REENCARNAÇÃO, o renascer de novo

“princípio da Natureza Cósmica”

Algumas reflexões respeitáveis para discernimos o raciocínio lógico de causa e efeito que rege a programação da Vida:

-   Crês em Deus? Ser Supremo que reina sobre toda a Natureza cósmica: material e imaterial, visível e invisível?
-   Acreditas que no interior do ser humano exista uma essência indivisível, que denominamos de alma ou espírito, e comanda todos os sentidos e sentimentos, e que sobrevive para além do falecimento dos órgãos físicos?

Ou, admites que a Vida seja apenas um impulso acidental de forças geradoras, destituídas de racionalidade e organização?
-    As leis da Natureza instituídas pelo Criador da Vida, que regem a existência dos seres, são perfeitas? Expressam Justiça com equidade? Revelam Sabedoria equilibrada com Amor? São Inteligentes e extremamente progressistas?

Ou, toda essa providência inexiste, e tudo é apenas um mero jogo fortuito de energias do acaso? No qual os seres nascem, crescem, se desenvolvem tal qual um fruto que brota num caule de uma planta qualquer, e depois morrem sem nenhuma ascendência de causa inteligente que tenha programado racionalmente a existência desses seres?
-   Como entender as causas das desigualdades intelectuais e morais dos seres humanos, durante o transcorrer das eras terrestres?

 -    Como entender os contrastes individuais da personalidade: O amor e o ódio? O bem e o mal? O saber e a ignorância? O instinto selvagem e a espiritualidade angelical? O pecado e a santidade? O vício e a virtude? A saúde e a enfermidade desde o berço?

-    Qual a causa lógica da origem dessa fase que designou a existência de povos embrutecidos no conhecimento? E, em virtude do seu pouco desenvolvimento racional, viviam em extrema ignorância intelectual. A Ciência comprova as suas existências primitivas no período paleolítico, analisadas na pré-história terrestre e denominadas como: “povos das cavernas”.

-    Para onde foram, após a morte física, aquelas almas que encarnaram naqueles corpos e que vivenciaram a fase das cavernas? Qual a destinação, que finalidade alcançou suas consciências, após aquela experiência primitivamente rude? Sucumbiram no caos da inconsciência total? Ou, continuaram progredindo em novas etapas de programação existencial?

-    Sem a compreensão racional da reencarnação teríamos que admitir a força cega do acaso dirigindo os destinos dos povos. A civilização moderna, que se beneficia de altos valores tecnológicos e leis civis cada vez mais humanizadas do que as civilizações primitivas estariam desfrutando de privilégios na ordem da Criação? Principio que seria inaceitável com a mais leve noção de Justiça perfectível em Deus. Tudo, enfim, teria se desenvolvido sem nenhuma Providencia organizadora que orientasse os seus destinos?

-   No entanto, sob a lei natural da reencarnação, como seja das vidas sucessivas, esses povos selvagens revestidos de matéria física e que vivenciaram experiências em eras remotas, acima de qualquer definição - são seres; almas que estão sendo criadas com um objetivo divino: o desenvolvimento da inteligência no aspecto intelectual e moral. Existiram povos das cavernas? Sim; porque essas almas eram pouco desenvolvidas e nasciam nos meios ambientais propícios aos seus adiantamentos, até desabrochar em suas consciências os princípios da civilização. Na verdade, todos nós, coletivamente, é que habitamos nesses corpos das eras das cavernas, em corpos selvagens, em corpos do período da barbárie, em corpos dos tempos medievais, em corpos da era colonial...
        Hoje, na atualidade, novamente, nossas almas foram submetidas pela Providência do Criador à lei natural do renascimento/reencarnação para reviver outras experiências mais civilizadas com o objetivo superior de alcançar a espiritualidade angelical nos sentidos intelectual, moral e aperfeiçoamento para o plano divino.

       E qual a razão de ainda existirem na Terra almas selvagens, e semi-civilizadas? Existem pelo fato de que DEUS, o Criador, jamais deixou de criar e recriar seres.

-   Sob a luz educadora da reencarnação da alma, no cenário da existência terrestre, abre-se perspectiva grandiosa de oferecer aos seres diversas fases de aprendizado ou provas, com a finalidade das criaturas alcançarem a perfeição, que os dirige com justiça, sabedoria e amor para o plano divino. Nesta grandeza, o que representaria 100 anos de provas no mundo terrestre em se comparando com a glória da vida eterna? Sem o elo da reencarnação isto é, das vidas sucessivas que o ser espiritual atravessa nos mundos materiais com o objetivo de conseguir o aperfeiçoamento mental para a Vida celestial, jamais compreenderíamos a Justiça Divina que governa os Céus, com sabedoria e onipotência.

Nestes raciocínios lógicos estudamos a reencarnação sob os aspectos da filosofia, da ciência, da justiça, da religião, e da revelação à luz e racionalidade dos ensinamentos da Bíblia sagrada.

REENCARNAÇÃO, o renascer de novo

“aspectos racionais religiosos”

          Jesus pediu aos seus seguidores ação e cordialidade nas tarefas de difusão dos seus ensinamentos: o que vos digo ao anoitecer, anunciai ao amanhecer; e o que escutais aos ouvidos, divulgai publicamente.   (Mateus 10.  27)

          Evangelho significa Boa Nova, a boa nova: do amor, da paz, da justiça, da fraternidade, da verdade, das consolações espirituais que vertem do Plano Divino à mente humana. E ninguém alcança o sentido dessas revelações desconsiderando os questionamentos básicos da vida: as causas das provações da existência material, das desigualdades intelectuais e morais dos seres humanos, da conscientização do que somos, por que nascemos, por que vivemos, por que sofremos e por que morremos, e qual o destino final de nossa alma, ou, espírito para além das dimensões da existência física terrestre? E um dos questionamentos que mais interrogam a mente humana é se já vivemos na existência física humana em tempos passados, ou seja: em outras reencarnações até mesmo para racionalizar com coerência os transtornos morais, os sofrimentos físicos, as provações involuntárias que os seres humanos passam na existência terrestre; ou mesmo se é possível a nossa alma retornar a esta vida material em futuras gerações, para cumprir alguma etapa de seu crescimento espiritual para a vida eterna?   
          Sentidos racionais da reencarnação: renascimento, ou seja, nascer de novo; ressurreição na carne; ressurgir novamente no plano físico da existência material para cumprir uma nova etapa de aprendizado, que faculta no tempo e espaço a evolução da alma. A alma integra os sentidos e sentimentos do espírito. Esse processo natural é um mecanismo de despertamento e ascensão para o reino divino, que significa um estado de espírito, de felicidade interior, paz, sabedoria, amor e perfeição que o ser está destinado a desfrutar dentro da harmonia celestial no Universo da Vida, e que conecta a criatura de modo relativo com o seu Criador.
          No decorrer da Civilização terrestre, através das eras, períodos que narram os fatos da história humana, a reencarnação não é um principio novo; e sim, o seu sentido, a compreensão racional data de aproximadamente há mais de 10 mil anos. Desde que o ser humano entendeu que dentro dele há uma força energética imortal que se chama alma e que essa alma é que sobrevive após a morte carnal; uma vez que lhe foi dada oportunidade de nascer no plano material, a esta vida a alma pode retornar no curso das gerações sucessivas para cumprir o programa progressivo da criação.  Isso nos leva a compreender melhor a Justiça de Deus no transcurso das gerações. 
          Religiões antigas (antes do Cristo) que já acreditavam na reencarnação:
- Hinduismo, na velha Índia  - Há mais de 5.000 anos antes de Jesus
- Os Vedas e Upanichades  (Índia) (Há 2000 aC)
- Jainismo (Índia) – há mais de 10 séculos antes do Cristo
- Budismo há mais de 5 séculos a. C (Índia, China, Tibet, Japão)
- Zoroastrismo (Pérsia) há mais de 1500 a.C
- O Livro dos Mortos (Egito) há mais de 2000 a.C
- Caballa (judaísmo)  há mais de 1000 a.C

          Assim, quando nasceu o cristianismo essas religiões antigas já ensinavam a reencarnação, através de seus mestres – pensadores. Há milênios antes da era cristã a reencarnação já era um principio divulgado pelos sábios antigos como lei da Natureza, o seu conhecimento era vasto na Índia, no Egito, na Grécia, na Pérsia (hoje Irã), na China e também entre os antigos Hebreus. Só para frisar a importância de um ensinamento milenar na alma popular, mais da metade da população do planeta Terra acredita na reencarnação, isto é 2/3 da humanidade. Porém, no contexto da existência humana, um índice bem pequeno alcança a compreensão lógica de como realmente se processa esse mecanismo nas consciências das almas através das gerações.
          Significados (nomes) que se davam à reencarnação, através dos tempos:
Metempsicose; Transmigração da alma através dos corpos; 
Preexistência (vidas passadas); 
Palingênese (grego), que quer dizer nascer de novo – o ciclo dos nascimentos e renascimentos; 
Ressurreição na carne para os hebreus; ressurgir na vida material através das gerações progressivas, e na atualidade chamamos, simplesmente: Re-en-car-na-ção.
          Para fazermos um estudo abrangente da reencarnação, é necessário também que compreendamos o Universo no qual nos movemos, existimos e temos a nossa razão de viver. Para isso é útil sabermos que no Universo há um dinamismo intensivo da energia, que é a capacidade de realizar trabalho. Alias, na gênese bíblica já esclarece essa grande verdade, pois conforme prescreve a sua narração que, no principio de todas as coisas, o Verbo da Criação de Deus se manifestou: Haja Luz (Gêneses 1. 3). Os diferentes potenciais da energia, ela não é somente elétrica, mecânica, química, cinética, eólica, mas é também, radiante, astral, nuclear, vital, orgânica, magnética, espiritual e finalmente divina.  Assim dentro destes princípios desenvolvem-se os corpos que os seres espirituais se revestem quando sofrem nascimentos na matéria (corporificam energias) para desempenhar suas missões nas crostas astrais. Compreendendo o conceito de corpo, alma e espírito... Ou, como ensinam os espíritas: corpo, espírito, e perispírito, ou como evidencia a espiritualidade: corpo, energia, e consciência.
          A reencarnação expressa Justiça com equidade na ordem da Criação de Deus
          Analisando os seguintes e parâmetros: o que é que admite as crenças e Igrejas que não acreditam e nem aceitam a reencarnação? A alma ao finalizar a sua existência física, se não conseguir o seu passaporte para o plano celeste (entrada no reino de Deus), ela estará para sempre na condenação eterna. E será que esse princípio de crença, da intolerância penal, não seria um contra-senso? Em virtude de Jesus ter ensinado aos seus seguidores o perdão e reconciliação com os inimigos. E como é que nós criaturas falíveis temos que praticar a virtude exercitando o perdão, abençoando e nos harmonizando com os nossos mais ferrenhos inimigos; e DEUS que é um ser superior, perfeito, absoluto em todas as coisas, faltaria da sua parte com o mínimo princípio da misericórdia, não tendo compaixão das suas criaturas que erram nas trevas? Negando-lhes assim uma nova oportunidade para o recomeço das provas? Isso é uma contradição por que a criatura não pode ser superior ao Criador.
         Cúmulo do Egoísmo: E como é que nós seriamos felizes no céu de luz ficando insensíveis aos nossos afetos mais sinceros pais, ou filhos, ou irmãos, ou amigos, e até mesmo a adversários, vendo-os sofrer num inferno indefinidamente sem chances de reeducação para o melhoramento e grandeza diante da vida imortal?
          Ah! Afirmam os negativistas intolerantes da virtude: a morte física bloqueia as lembranças dos nossos afetos mais nobres. Mas não foi isso o que Jesus ensinou na parábola do Rico e Lázaro, demonstrando com imagens reais que aqueles que estão do outro lado da vida também se lembram, perfeitamente, dos seus entes queridos (vide ensinamento no Evangelho S. Lucas 16. 19 a 31). E também se passássemos por esse esquecimento inconsciente sem sabermos as razões pelas quais estamos nos deleites do paraíso, tal principio seria um caos na Justiça Divina que recomenda a perfectibilidade em nossa convivência comunitária: sede perfeitos como perfeito é vosso Pai Celeste (Mateus 5. 48) E que Deus faz nascer o sol sobre os bons e sobre os maus, e descer as chuvas da bonança sobre os justos e injustos  (Mt 5. 45)
          Agora o que é mais justo, mais coerente, expressando a Justiça com equidade: deixar uma alma sofrendo eternamente num inferno infindável (do outro lado da vida), simplesmente por ela ter vivenciado uma existência concluída, de 80 anos, num mundo tão cheio de desigualdades como evidencia a vida humana; e essa alma por não conseguir elevar-se aos planos da vida superior, e depois de seu falecimento no corpo carnal, ela estará fadada a vagar indefinidamente no caos da amargura. Ou, dar-lhe uma nova oportunidade de reeducação conduzindo-a para uma nova existência, em outra geração no desdobrar dos séculos, abrindo-lhe assim os horizontes de uma nova oportunidade e de um renascimento na existência carnal com provações de caráter corretivo.
          Outro principio causal que atesta a reencarnação, como uma lei natural: a alma é imortal? Ou a vida acaba com a morte física? Qual o princípio de causa e efeito que organiza os ascendentes morais, intelectuais e mesmo físicos das criaturas? Pois a Ciência atesta que o homem atual é mais evoluído que o homem das cavernas. Sem a reencarnação teríamos que admitir o acaso na Justiça e Criação de Deus, ser absoluto e perfeito. Agora com os renascimentos sucessivos da alma no plano físico, o próprio progresso que almas alcançam no transcorrer das eras é que faculta às criaturas no decorrer contínuo das sociedades, capacidades intelectuais e morais mais desenvolvidas e confortáveis do que as coletividades das eras primitivas.
           Qual o princípio espiritual que vai abrir os meios invisíveis e imperceptíveis para uma existência onde tudo transcorre com perspectivas de desenvolvimento moral e intelectual para os seres, no curso das eras? Sob empuxo da reencarnação o ser espiritual evolve da selvageria para a civilidade, e da civilidade para a espiritualidade, e da espiritualidade para a angelitude, e finalmente da angelitude para a razão divina.
          A alma não é apenas um foco imortal destituída dos sentidos e sentimentos. Os sentidos e sentimentos da Alma são elaborados nas sucessivas existências que o ser atravessa nos planos materiais, por exemplo: o amor, a virtude, a sabedoria, a inteligência, o sentimento de justiça e caridade e mesmo a fé, são conquistas interiores. À medida e intensidade que o ser vivencia aprendizados e experiências, ele, o ser espiritual está elaborando em si mesmo (na sua consciência profunda) os sentimentos que lhe despertam a grandeza de participar do plano divino, ou seja, o reino divino na intimidade do ser; por isso foi que Jesus sentenciou: o reino divino não vem com aparências exteriores (Lucas 17. 21) Em outras palavras está dentro de nós mesmos.
          Racionalmente nós temos consciência através da reencarnação que a sabedoria que fizerem de alguns personagens serem consideradas geniais, e agirem de modo diferente de seus contemporâneos nos diferentes estágios que a humanidade vivenciou através dos séculos, não são frutos de um acaso inconsciente; e sim são reflexos das experiências adquiridas no curso das reencarnações, por exemplo: Sócrates, Platão, Demócrito, Copérnico, Aristóteles, Confúcio, Buda, João Batista, Santo Agostinho, Galileu Galilei, Isaac Newton, Francisco de Assis, Albert Eeinsten, Sigismund Freud, Mozart, Ericons, Thomas Edison, Oswaldo Cruz, irmã Dulce, Chico Xavier... 
          Como vamos discernir com equidade, por exemplo: Jesus se referindo à genialidade na sua época, naquela geração a respeito de João Batista: dos nascidos de mulher ninguém é maior (mais genial) que João, e que de todos os profetas ele é o mais respeitável...  
          Por quê? E o Mestre já dá a resposta com lógica (vide passagem em Mateus 11. 7 a 14: porque João é o profeta Elias que retornou, depois de 9 séculos para vivenciar uma nova missão. 
          Como a alma de Elias reapareceu no cenário terrestre? Em Lucas cap 1 o Evangelho explica: que anjo Gabriel, que desempenhava a função de mensageiro celeste, e que naquela missão era o protetor espiritual de Elias, foi designado para confirmar a nova existência dessa alma ilustre e, aparecendo em visão espiritual ao futuro genitor Zacarias, lhe comunica: que Isabel (esposa de Zacarias) ia conceber um filho, e que esse filho já era um predestinado às coisas sagradas preparando os novos tempos de regeneração humana, anunciando a passagem messiânica do Cristo. E o anjo para marcar essas revelações, na compreensão dos povos, demonstrando a preexistência, a programação existencial e confirmando assim a reencarnação de Elias na vida humana, enfatiza: ele deve se chamar JOÃO (Lucas 1. 13), nessa nova existência, e está nele o espírito e virtude de Elias (Lucas 1. 17).
          Outro aspecto bem relevante que elucida a reencarnação como principio natural de aperfeiçoamento da alma para o plano divino, é que apesar de Elias ser uma alma bem evolvida no que diz respeito aos profetas da revelação do antigo testamento, segundo a palavra do Cristo (Mateus 11. 12 a 14). No entanto, o espírito de Elias ainda não havia alcançado a plenitude da vida celestial para se transportar definitivamente aos planos de vida do infinito espiritual. Fora necessário, dessa maneira, submeter-se a uma nova experiência educativa na vida carnal, com intuito de despertar a grandeza celeste. Veja o que afirmou Jesus, no seu evangelho: dos nascidos de mulher (concernente a existência carnal) não apareceu alguém maior que João (entenda-se que o Mestre está se referindo às pessoas de sua época). Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele (Mateus 11. 11). Com essa ênfase Jesus nos revela que João Batista apesar de ser Elias reencarnado (vejam as passagem evangélicas confirmando: Mateus 11. 14 e em outro lance Mateus 17. 12,13 e também em Lucas 1. 17, apesar da sua bagagem preexistencial predestinada às grandes missões iluminadoras ainda não poderia ser qualificado no reino dos Céus como um dos pequenos ou seja, menor.
           Bem esses destaques do Mestre: menor e maior quando se refere ao reino dos Céus, nos faz compreender que na vida celeste e divina há uma hierarquia espiritual, uma ordem conferindo grandeza de valores morais e intelectuais para o infinito cósmico. Assim, há menores, médios, maiores e superiores no que concerne aos planos da vida celestial. E o menor lá, nesses planos de luz divina, é muito maior do que qualquer categoria intelectual na vida terrena. Isso porque na existência que transcorre no seio imaterial da mente divina, o ser desperta os sentidos transcendentes de sua personalidade e se integra às harmonias da vida celeste.
          Vamos analisar a seguinte passagem evangélica: Quem não gostaria (na atualidade) de ter sido contemporâneo de Jesus, participar com ele desse movimento de renovação planetária, conviver os momentos íntimos de sua sabedoria e seu sublime amor. O que achamos das pessoas que foram chamadas para serem seus discípulos? Sortudos? Ou Predestinados? Bem, olha o chamado de Jesus, na intimidade dos corações: não fostes vós que me escolhestes, mas sim eu que vos escolhi (João 15. 16). E qual o critério moral que Jesus utilizou para escolher os seus discípulos para o seguirem com tanta renúncia, amor e desprendimento? Conscientemente, Jesus sabia que aqueles homens simples destituídos das aparentes vantagens materiais da vida humana eram almas virtuosas lapidadas no curso da preexistência que programa o cenário de nossas vidas.
          À Luz destes raciocínios lógicos vamos entender com equidade a predestinação, conforme o apostolo Paulo descreve em Romanos 8. 29 a 30: “Aos que Deus conheceu anteriormente (preexistência) também os predestinou, e aos que predestinou a esses chamou, e aos que chamou justificou para participarem da gloria divina”

 REENCARNAÇÃO, o renascer de novo

  aspectos racionais lógicos


          Com a preexistência, compreendemos a predestinação, e concluímos a reencarnação...  Para estudarmos melhor a evolução natural que controla os ascendentes espirituais de cada criatura.
          “O Senhor me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome...  - Isaías  49. 1 a 2” 
          “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta. – Jeremias 1. 4 a 7”
          Preexistência e predestinação do Ser, é que faz os homens considerados sábios, filósofos e santos terem faculdades transcendentes e conhecimentos inatos que com perseverança e trabalho desenvolvem nas áreas: ciência, filosofia, e ou religião e ajudam assim o progresso material e espiritual da humanidade. Outros trazem ao renascer, o germe das suas imperfeições, dos defeitos de que se não corrigiu e que se traduzem pelos instintos naturais e pelos pendores para as paixões inferiores, esse é o verdadeiro sentido do pecado original.
          O Ser (espírito) não é um nome recebido no registro de nascimento, o nome é apenas um rótulo social em uma geração.
          O Ser (espírito) não é um corpo físico: masculino ou feminino. O Corpo é apenas a veste, a máquina que o Ser usa para evoluir no Mundo Material. Na verdade, o corpo reage energeticamente sobre o Ser. Assim é que, certas funções mal usadas na máquina durante a vida física desajustam os centros de forças da Alma deixando-a desequilibrada na vida espiritual; e para reajustar as peças que se corromperam na mente etérea do Ser: faz-se necessário refazer as energias desgastadas. Trabalho esse que pode durar uma outra existência inteira de inibições nos órgãos lesados, esclarece o Divino Mestre: “quando usamos os membros de nosso corpo para o mal; é necessário desfazer-nos dos órgãos contaminados diante da vida material, para não sucumbirmos em novos abismos espirituais, e não termos que comprometer toda a estrutura da alma em sofrimentos indefiníveis (Mateus 18. 7 a  9 ).”
          Levantando o véu do ensinamento: O Criador dar à criatura em determinada geração a visão perfeita, mente saudável, braços fortes e corpo equilibrado para que ela participe do movimento da Criação impulsionando a evolução da vida material. No entanto, a criatura usa esses recursos provocando os escândalos sociais, corrupções e maldades que alarmam a sensibilidade das coisas. Enfatiza o mentor celeste: Aí do mundo por causa dos escândalos;... Mas, aí daquele homem que o provoca.  (Mateus  18. 7) 
          A ordem e justiça divinas presidem as ações e reações dos seres no curso das existências. E aquilo que semeamos é da lei cósmica de causa e efeito que colheremos no porvir. Os que plantam vida, paz e amor, com certeza colherão: vida, paz e felicidade. E a morte física é o portal de acesso ao tribunal consciencial do espírito. Todos os valores materiais e imateriais da existência pertencem unicamente a Deus. O homem apenas usufrui esses bens como meio de progresso; e o Ser que malbaratou os benefícios que a Vida lhe concede é arrebatado em sua consciência pelas vibrações de sintonia para as dimensões do astral inferior onde impera as trevas e o padecimento moral (vide situação do Rico negligente após a sua morte física, ensinamento do Cristo em Lucas 16. 19 a 31)
Se Deus é justiça plena, é também amor infinito.
          O Ser não pode ficar eternamente em situação de degredo no inferno espiritual. Pois se o próprio átomo possui propriedades elétricas indestrutíveis e com isso se tornam imortais, passando por constantes mutações na combinação e formação de novas substâncias da matéria, expandindo no espaço e tempo o universo da criação de Deus.
          Assim é, que, aqueles que se encontram em condição infeliz no Cosmo Espiritual, são chamados noutros tempos para participarem do trabalho progressivo da vida material em busca da perfeição celestial, bloqueados nos organismos que foram motivos de suas quedas em suas preexistências; ao invés de permanecerem consumindo o fogo dos remorsos para sempre em seus corpos espirituais. Por isso sentenciou o Cristo: melhor é, à criatura, entrar na vida material com um corpo deficiente; do que, com todos os seus membros ser precipitada no inferno eterno (Mateus 18. 8 a 9).
          O esquecimento temporário que envolve o Ser no plano carnal é a bênção do Criador apagando os reflexos inferiores da sua criatura que precisa renovar-se interiormente na conquista das bem-aventuranças espirituais. A subconsciência da mente humana armazena muitos mistérios insondáveis nos caminhos da evolução terrestre, e que representa um campo vastíssimo de estudos à psicologia moderna. 
        O Ser (espírito) não é apenas uma existência física. As existências físicas são as fases de provas educadoras que o Ser atravessa no plano material de acordo com as necessidades evolutivas.                                                               
          Ser – espírito, na verdade, é a essência da vida imaterial e indestrutível; a consciência etérea do intelecto; energia divina que está adormecida no íntimo de cada criatura racional.
          Muitos religiosos questionam a reencarnação em virtude da falta de lembrança dessa fase de existência. Mas, a Sabedoria da Vida se reflete exatamente nesse esquecimento temporário de grande edificação para o Ser que atravessa as suas provas e provações para cumprir o ciclo do aperfeiçoamento moral e intelectual em Orbes materiais de nível primário. Gravíssimos inconvenientes haveria em termos total lembrança da nossa preexistência, e depararmos hoje, nos laços da consangüinidade nas vestes físicas de nossos Pais, ou nossos Filhos, com os desafetos de ontem do nosso passado espiritual que ressurgem para a solução de compromissos morais porque não soubemos compreender e fraternizar nos caminhos da vida.  Por isso advertiu o Senhor da Vida: é preciso reajustar até o último valor, por não termos feito a reconciliação a tempo com os adversários às margens da nossa caminhada para a eternidade (Mateus 5. 25 a 26). E enquanto não fizermos a conciliação fraterna com todos aqueles que julgamos nossos inimigos, jamais participaremos do reino divino nos domínios celestiais da vida superior (Mt 5. 23-26).



REENCARNAÇÃO

  ascendentes espirituais

       O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito;

O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem e nem para onde vai; assim são todos os nascidos do Espírito –  Jesus  (João 3.  5 a 8) ”.


 O Evangelho do Cristo, em espírito e verdade, nos revela nas citações em referência a preexistência do Ser e a sua dupla natureza como matéria e espírito. Herdamos de nossos Pais terrestres apenas os caracteres fisiológicos hereditários; logo, o que procede da carne é apenas fruto da própria carne. O Homem não cria o Espírito – a vida, apenas gera o corpo carnal. A Alma tem sua origem na essência vital do Pai da Criação universal.  Portanto, o Espírito vem de Deus.

"Porque em Deus vivemos, nos movemos e existimos - Atos 17. 28" A vida na Natureza cósmica é constituída de planos, isto é: "reinos". Reino mineral, reino vegetal, reino animal, reino hominal, reino espiritual, reino angelical e Reino Divino - o mais elevado nível de consciência cósmica. O Reino de Deus é um estado de espírito, ou seja, é de natureza espiritual e não vem com aparências exteriores. E a alma para fazer o seu crescimento para o Reino de Deus inicia a sua caminhada no plano carnal, nascendo primeiramente na vida material humana. A criatura não surge espontaneamente do acaso, o próprio Jesus para vir ao mundo físico teve que nascer na vida carnal, constituir-se filho do homem, originário da humanidade porque caso contrário seria um alienígena na Terra.  Quando o ser morre para a vida carnal humana, nasce no plano espiritual para adentrar o reino celestial.  Por isso a dualidade: o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito.

  
Ciclo da carne e ciclo do espírito,  os ascendentes da preexistência...

Quando no estado primitivo o ser trabalha somente as necessidades da vida instintiva animal, originando-se da carne o predomínio das paixões inferiores, a vida do ser é bastante animalizada e circunscrita em determinado globo. Já no ciclo do Espírito, o Ser atinge níveis de consciência espiritual superior em inteligência e supremacia dos valores morais que o integra à natureza celeste em imagem e semelhança angelical. O ser passa a ser como o vento que assopra em todas as direções do espaço, e os nascimentos sucessivos que objetivam o crescimento consciencial da alma para o reino divino passam a ocorrer nas diferentes ordens de mundos habitados do infinito, que funcionam como educandários da alma.      

Se a Alma fosse criada no momento da formação e desenvolvimento do embrião como pensam muitos Teólogos, e vivesse apenas uma experiência física (80 anos) mais ou menos, e após a sua breve passagem pela vida material caso não consiga elevar-se à Glória dos Céus, fosse condenada à eternidade sem fim a permanecer nas prisões de fogo inextinguível como imaginam muitas seitas religiosas. E que dizer dessas criaturas que passam para a vida de além túmulo em tenra idade? Jovens ainda, muitas vezes mal saídas do berço. Com a idéia da Alma criada no momento da concepção, aparentemente, essas Crianças e ou Jovens, nada fizeram para receberem um castigo eterno; ou, serem transmudadas, de imediato, definitivamente aos planos sublimados da vida celestial.
E por qual mistério a população do Planeta a cada dia aumenta mais?  E o Criador, na sua Onisciência, já estaria conhecendo que a maioria absoluta em números muitíssimos elevados estariam fadados a uma vida material de aflições, e após a curta vivência no plano físico seriam encarceradas eternamente nas chamas do inferno idealizado pelos dogmas das crendices religiosas; ou, então pereceriam para sempre num vazio total do materialismo. 
Por que, na Terra, uns são mais bem dotados que outros? Uns nascem fortes, outros saudáveis, inteligentes e muitos em ambientes confortáveis! Outros, já de natureza nascem frágeis, amargurados, e inúmeros em desconforto e no meio dos vícios – por quê?
São perguntas que calam fundo a nossa consciência para que possamos discernir melhor a Sabedoria e Amor do Criador.


REENCARNAÇÃO

      novo nascimento


Felizmente, a vida não é obra fatal do acaso e nem tampouco um caos total da razão; e sim, trabalho de evolução natural que distribui com equidade os valores humanos. – Reafirmamos: O Senhor da Vida e do Universo não está criando Almas para a condenação, e nem agindo com privilégios dentro de sua consciência sem limites. A reencarnação é o elo que completa com sabedoria e justiça a cada um segundo as suas próprias necessidades evolutivas, isto porque a existência material é apenas uma extensão da dimensão espiritual e que serve de preparação para libertar a alma para a vida eterna nos domínios infinitos do Universo da criação de Deus.
Quanto maior a evolução espiritual mais necessidade de desprendimento material almeja o ser a fim de realizar a conquista íntima da ventura celestial. Os seres espirituais que são chamados segundo o propósito divino, é porque já foram conhecidos em anteriores existências, justificados na luta redentora da vida material para estarem aptos a integrarem-se à natureza divina do Cristo nas dimensões do cosmo celestial.
A predestinação é efeito lógico da preexistência da alma, que tem sua causa soberana na reencarnação do ser espiritual. 
E a reencarnação se confirma através de um novo nascimento, no qual o ser espiritual submete-se no tempo e espaço das gerações sucessivas, e que ressurge em nova existência material para aperfeiçoar o ego consciencial em amor e sabedoria, estado divino de espírito que integrará a criatura com o seu Criador, nos planos celestiais da vida superior.  
Obs: ressurge; do verbo ressurgir, que quer dizer ressuscitar, variação da ressurreição, voltar em nova existência carnal para aperfeiçoar-se intelectual e moral.


Reencarnação, o renascer de novo

Aspectos da Justiça com perfeição

          A reencarnação envolve vários aspectos racionais de Justiça com perfeição, elucidando as desigualdades intelectuais e morais dos seres humanos, e se expressa perfeitamente no comportamento social das pessoas: moral, bom senso, sabedoria, probidade com ética, fraternidade, respeito e caridade. Todas essas virtudes que foram vivenciadas pelo Divino Mestre são reflexos divinos do bem que o espírito humano tem que entesourar de modo relativo em sua estrutura íntima para poder participar, após a morte física, da integração com seres angelicais que convivem nos altos planos da espiritualidade celeste.

          Espírito algum participará ativamente do reino divino, que é o mais alto estado de consciência cósmica, necessitado dos sentidos da virtude, consolidou o Mestre: Há muitas moradas na casa do Pai. Esses planos celestiais de vivência se alcançam com o dever retamente cumprido na existência material na sua mais elevada naturalidade. Ninguém enganará a Ordem e Justiça Divinas. E desta forma finaliza Jesus no sermão da montanha: bem-aventurados os puros de coração, porque eles contemplarão Deus.


          Não se deve daí, deduzir que, aqueles que não complementaram em uma geração o seu programa de ascensão para o plano divino, ficarão inteiramente apartados da unidade maior com a luz divina.       

          Existem novas oportunidades de elevação, de educação às almas necessitadas de despertamento interior. Esses chamados divinos facultam à consciência essa integração superior com o plano celestial. E esse portal se processa através da série de renascimentos do ser por meio das forças elementares “água e espírito” como ensinou Jesus a Nicodemos, em outros significados, matéria e vida, ou seja: os sentidos da reencarnação que oferece novas provas e provações ao espírito para que ele alcance a plenitude da vida celeste.
           As moradas celestiais correspondem aos diversos níveis de planos de vida para além das fronteiras terráqueas. No qual o mais alto estado de consciência são os planos celestes e divinos onde reina a luz, a sabedoria, o amor, o trabalho pela harmonia do Universo, unidade da criatura com o seu Criador, e felicidade integral do ser.
      
          Primeira dimensão celestial ainda convivem almas com feições e aspectos da vida terrestre. E a partir da segunda dimensão celestial os seres começam a perder as características pessoais da vida humana. Assim sucessivamente. Só para ilustrar estes ensinamentos, não devemos esquecer que o apóstolo Paulo comenta na sua epístola aos II Coríntios capítulo 12, que, certo homem foi arrebatado em espírito ao terceiro céu, onde viu e ouviu palavras inexprimíveis à linguagem humana. Este arrebatamento se caracteriza numa projeção da consciência fora do corpo físico, à terceira dimensão celestial, onde em êxtase divino entreviu aspectos dinâmicos da vida infinita no cosmo espiritual.

          À luz da reencarnação compreenderemos perfeitamente os desvios dos homens em diversos segmentos: da política, da ciência, da filosofia e mesmo da religião, que deveria ser modelo moral para todas as demais culturas. Como vamos entender sem estes princípios de discernimentos coisas que deveriam ser exemplos para outras classes sociais e, no entanto, deixa uma margem de sombra ao longo das suas experiências, exemplificando: A religião sob o comando humano que, a partir do século 4 depois do Cristo, agiu de maneira contrária aos ideais evangélicos, direcionando uma postura antagônica às virtudes ensinadas e vivenciadas pelo Mestre Divino, tempo esse que durou mil anos de decadência moral dos verdadeiros princípios que conduzem à vida celestial. Estes desvios estão profetizados na figura de linguagem do Apocalipse, vide advertências às comunidades religiosas que não cumprem moralmente seus compromissos com os ideais cristãos.
                        
          E o que prometia o santo ofício aos fiéis ignorantes da verdade? A aquisição de indulgências para garantir a entrada nos planos celestiais da vida eterna, que era pago em moeda vigente. Esta prática de dogma o sacerdócio romano se espelhou em antigos ensinamentos das escrituras hebraicas do velho testamento em Êxodo 30. 11 a 16: Tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel e o darás ao serviço na tenda da congregação; e será para memória aos filhos de Israel diante do Senhor, para fazer expiação por vossas almas.  Lei moisaca instituída há 1.200 anos antes do Cristo. Jesus reprovou estes costumes, e renovou as atitudes e sentimentos pelo perdão e reconciliação com os inimigos (Mateus 5. 43 a 45)

          Entenda-se que não foi somente o santo ofício que descaminhou, na idade média, do roteiro de virtudes que conduz as almas às harmonias da vida celestial. Mas também a multidão de fiéis viu-se prejudicada de exemplos edificantes e estimuladores ao progresso intelectual e moral. No princípio do cristianismo, do século I ao século III da era cristã acontecia o inverso: quem professasse a fé cristã era caçado em seus direitos sociais.

          Sem o princípio das vidas sucessivas, ou seja: do passado espiritual regressivo, abalizado na preexistência da alma, e que está fundamentado na reencarnação, carece de sentido os sofrimentos cruciais porque passaram os pioneiros da evangelização nos tempos primitivos, do século I ao século IV da era cristã.

          Muitas das vezes os compromissos não correspondidos devidamente no curso de uma existência são efeitos de sentimentos alheios às nossas forças. Sem o princípio da reencarnação as almas que vivenciaram essas experiências desarmônicas de ser proativa a perseguir outras pessoas por não se ajustarem nos mesmos ideais de crenças, e que por longos séculos representava a classe dominante de culturas vivenciadas pelas sociedades primitivas, essas almas estariam completamente perdidas no caos das trevas exteriores.

          Como vamos entender sem o elo da reencarnação este comentário de Jesus: Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundancia; mas aquele que não tem, até aquilo que pensa que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem e nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaias, que diz: ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam  seus olhos, para que  não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure (Mateus 13. 12 a 15)

          À luz da reencarnação vamos apreender que os homens são almas encarnadas, ou seja, envergando temporariamente um corpo de energias condensadas no plano físico terrestre. E o que está endurecido bloqueando os sentidos de elevação da razão e do sentimento, é a sua própria natureza inferior, que não foi lapidada no curso das aprendizagens benfeitoras. Por isso é que Deus, o Criador, deixa crescer o joio e o trigo juntos na obra de evolução de nossas almas para o plano divino.  Às vezes pessoas sem nenhum sentimento de crença religiosa demonstram exemplos dignos de conduta, que refletem inconscientemente a atitude cristã.

          Sem a conscientização da reencarnação certas passagens bíblicas ficariam sem as razões racionais da lógica e justiça com equidade. Como iríamos perceber uma pessoa do porte de João Batista sendo testemunhado pelo imparcialíssimo Jesus que esclareceu a respeito do mesmo: dos nascidos de mulher, não apareceu até aquele momento ninguém maior que João (Mateus 11. 9 a 11). E se alguém que tivesse ouvidos para entender, e quisesse reconhecer toda a grandeza daquela alma elevada, ele João Batista, era o mesmo Elias que havia retornado ao plano carnal terrestre para cumprir outra missão, como estava previsto pelo profeta (Malaquias 3. 1 a 2 E cap. 4. 5). E confirmado na voz do anjo Gabriel, de conformidade com a visão espiritual ao futuro genitor de João, vide (Lucas 1.  5 a 24). Eis o que descreve no Evangelho: Porque será grande diante do Senhor... E será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe.
          Por que TODOS não nascem JÁ do berço perfeitos na moral, na virtude, no saber, na saúde?
          Por que uns nascem sábios, e outros bloqueados na inteligência? Por que uns tem ALMAS cheias de virtudes desde o berço? E OUTROS com instintos perversos, psicopatas, mentalidade bruta?
          Somente a reencarnação da Alma explica as desigualdades intelectuais e morais dos seres inteligentes criados, à luz do amor de Deus e sua Justiça perfeita e sábia.
          A Alma não é criada no momento do desenvolvimento do embrião, caso fosse, seria um caos a Justiça Divina fazendo uns cheios de virtudes e outros cheios de maleficências.

          E agora, João na idade adulta, a palavra de Jesus aprova as verdades esclarecedoras das missões das vidas sucessivas, sancionando fisicamente que o profeta Elias retornara ao plano terrestre, em outra geração, através de outra encarnação. E os homens não o reconheceram. Claro! Nem todos buscam conhecer com discernimento para perceber as verdades espirituais metafísicas. Tem que se ter ouvidos para entender os mistérios profundos da existência (Vide Mateus 11. 1 a 15  E  17. 10 a 13).
     
          Se João não fosse a reencarnação de Elias, como iríamos entender a Justiça Divina que preside com perfeição os destinos dos seres racionais? Como iríamos apreender, com lógica, João já ser predestinado às grandes missões iluminadoras desde o ventre materno? (Lucas 1. 15). Enquanto outras pessoas, como é o caso do paralitico de Betesda (João 5. 1 a 14), ser fadado a uma existência longa de 38 anos de sofrimento, impossibilitado dos movimentos básicos do existir?

          Nada é por acaso. Os seres é que conquistam através de suas próprias obras os seus destinos felizes, ou infelizes, no curso das existências físicas, conforme orientação em Gálatas 6. 7 a 9: “porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará, porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a degeneração; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. E segundo Jesus: os que tiverem feito o bem para a ressurreição da vida, e os que praticaram o mal para a ressurreição da condenação (João 5. 29), isto é, a conseqüência das expiações regeneradoras.


               “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes (I Coríntios 1. 27)”
   
          Aparentemente, a reencarnação causa espanto em muitos teólogos, padres, pastores, e evangélicos extremistas. E nem mesmo Jesus com sua sabedoria celestial conseguiu fazer-se entendido completamente diante de um doutor membro do grande Templo de Jerusalém, que estupefato perguntou: como a criatura poderia voltar e nascer de novo através de um ventre de mulher (vide João 3. 4). O que para os homens parece impossível, por ignorarem o Poder imensurável da Criação infinita de Deus, nada mais é que uma maravilhosa lei da Natureza que vige em todos os planos da criação cósmica, e que dá seguimento natural à ordem e Justiça de Deus, presidindo equitativamente os ascendentes morais e intelectuais dos seres no transcorrer da evolução. Sendo assim nada é por casualidade – A CADA UM SEGUNDO AS SUAS PRÓPRIAS OBRAS e necessidades evolutivas.

          Ter consciência dessa lei da Natureza de essência cósmica que vigora em todos os mundos, e que vitaliza todos os planos da Criação, não torna a pessoa melhor que aquela que não acredita, apenas esclarece as razões para muitas coisas incompreendidas nas nossas provações.

          A Bíblia como um livro luz tem o ensinamento da reencarnação, velado pela letra. Mas como disse Jesus a respeito das revelações nas Escrituras: têm que se ter olhos para ver, e ouvidos para entender.

          A reencarnação é, portanto, um renascimento do ser espiritual nos fluidos carnais. Às vezes a reencarnação está figurada na ressurreição carnal, como seja re-en-car-nar, voltar em outra existência material para resgatar, ou se aperfeiçoar em moral e intelectualmente, ou mesmo para cumprir uma missão nos variados campos do pensamento humano: filosófico, religioso, político e mesmo científico.



REENCARNAÇÃO

 revelação na Bíblia

          Várias passagens bíblicas que descrevem a preexistência, a predestinação concluindo a reencarnação elas estão grafadas na forma simbólica de visões, de parábolas (figuras de linguagem), e imagens educativas. Por isso muitas coisas nas Escrituras sagradas, a alta revelação, segundo o Mestre Jesus: “tem que se ter olhos para ver, e ouvidos para entender” (Mateus 11. 15). 

 

PREEXISTÊNCIA (*)
       

             (*) fato do ser espiritual existir nas dimensões extrafísicas do Universo antes de sua encarnação humana

                        
        “Qual a origem das qualidades morais, boas ou más, do homem?”.
         São as do Espírito nele encarnado. Quanto mais puro é esse Espírito, tanto mais propenso ao bem é o homem (questão 361 – O Livro dos Espíritos  - Allan Kardec)                   


        “E o anjo Gabriel falou a Zacarias: a tua oração foi ouvida; e Isabel, a tua esposa dará à luz um filho e lhe porás o nome de JOÃO.
        E terás prazer e alegria...  Porque será grande diante do Senhor, e será cheio do Espírito santo já desde o ventre materno...  E estará nele o espírito e virtude de Elias.  (Lucas 1. 13 a 17)”   


       O anjo Gabriel, mensageiro divino, comunica a gestação da mulher de Zacarias, e que aquela criança era superdotada de valores espirituais já desde a formação uterina, pois se tratava de um dos grandes profetas do Antigo Testamento - a personalidade Elias, que estava renascendo na existência material a fim de iniciar diante dos povos terrestres o caminho de abertura à boa nova de regeneração do Reino de Deus, presidida pelo Cristo celestial, que nas dimensões da existência imaterial, também estava em fase preparatória para sofrer a encarnação humana, consultar evangelho do apóstolo João capítulo 1, versículo 14.

           Confirma-se nestas passagens bíblicas (Lucas 1. 13 a 17) os valores morais e intelectuais da preexistência do Ser e sua predestinação nas lutas humanas para desempenhar as missões de fraternidade, de iluminação, de ciência, e ou de progresso intelectual.

Caso contrário, se a alma – a essência da vida imortal fosse criada no exato momento da gestação e desenvolvimento do corpo carnal, isso demonstraria desacerto e injustiça nos planos da criação de Deus. Pois uns seriam privilegiados pelo acaso, com a luz da espiritualidade que os elevariam nas nobres atividades da vida (como é o caso em referência de João - o Batista, que foi considerado o precursor do cristianismo). Enquanto outros estariam inibidos da virtude e grandeza divina desde o principio da formação e desenvolvimento do feto, e nasceriam em conflitos constantes com os recalques e instintos animalizados.

Na realidade, a vida mental de um Ser, é onde se acumulam os valores da inteligência: amor e sabedoria, que são projeções de aprendizagens ao longo das muitas existências no plano material com a finalidade de alcançar a perfeição para a vida suprema em Deus.  Afirma o Evangelho: Deus, a ninguém dá o espírito por medida (João 3. 34); e condena a acepção de pessoas (Tiago 2. 1-13); isto é, não discrimina as suas criaturas e nem sanciona a segregação racial, e sim beneficia a cada um individualmente segundo as suas próprias obras e necessidades evolutivas. Se JOÃO estava recebendo cuidados especiais por parte da Providência Celeste a ponto de ser realçado na anunciação do próprio Anjo que o mesmo “era cheio de Espírito santificado desde o ventre materno”, com certeza, esta ascendência era a causa dos créditos do seu espírito iluminado nos trabalhos do bem em gerações passadas, e agora de volta às lutas terrestres se fazia merecedor da vocação e proteção divinas.

       A vida terrestre é um palco educativo onde os seres espirituais se revestem da forma humana para desenvolverem em suas personalidades o crescimento interno para vida celestial - a razão angélica.  



REENCARNAÇÃO, as vidas passadas 


 compreensão dos Apóstolos do Cristo sobre a preexistência

    “E os discípulos de Jesus lhe perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus Pais, para que nascesse cego? Jesus lhes respondeu: Nem Ele pecou, nem seus Pais, mas assim se sucede para que através dele se realize as obras de Deus (João 9. 2 a  4)”
        Quem faz essa pergunta diretamente para o caso de um cego de nascença, é porque acreditava, ou, ouvira falar desse ensinamento.

        Observamos que Jesus não censurou os apóstolos por acreditarem no ensinamento de resgates de vidas passadas. Assim também como não foi indiscreto revelando minudencias desse passado: “a preexistência espiritual” como era conhecida nessa época, conforme o ensinamento no livro de Êxodo 34. 6 a 7 “Senhor Deus misericordioso e piedoso... Que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade e a transgressão e o pecado, e que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até terceira e quarta geração”.

       O apóstolo Paulo assim notificou na epistola aos Hebreus porque muitos tinham consciência que as almas dos antepassados retornavam no mesmo grupo consanguíneo na terceira, ou quarta geração para resgatarem dívidas morais, conforme  ensinamento aos povos hebreus 11. 35
        Esse ensinamento está em perfeita concordância com a predestinação dos seres através da preexistência (VIDAS PASSADAS): “aos que dantes conheceu também os predestinou... E aos que predestinou a estes chamou; e aos que chamou a estes justificou; e aos que justificou a estres também glorificou” (Romanos 8. 29 -30).
        Por isso é que AS MULHERES HEBRÉIAS recebiam, isto é, concebiam pela ressurreição carnal que é o mesmo que a reencarnação os seus mortos (almas dos antepassados). E, essa ressurreição por meio da Mulher tinha um objetivo elevado: alcançar uma superior ressurreição (vida nova) (Hebreus 11. 35)

       Ainda com relação ao cego de nascença curado por Jesus: Nem todos que renascem na existência material em corpos deficientes estão resgatando carmas (passado espiritual). Almas bem conscientes são submetidas por provas como meio de crescimento espiritual para o Reino de Deus, por isso que Jesus esclareceu: “ele nasceu assim para que se manifestem nele as obras de Deus” Aqui também está introduzido o ensinamento da predestinação (vidas sucessivas)

        Quando a causa revelava carma (consequências de pecados resgatados de vidas passadas), Jesus simplesmente dizia: “teus pecados te são perdoados”..  E depois da cura do corpo e da alma ainda advertia: “não peques mais, para não te acontecer coisas piores”. Como demonstra o caso do Paralítico de Betesda que há 38 anos sofria, desde o seu nascimento (João 5. 1 – 14) 
          Os Apóstolos de Jesus compreendiam a preexistência e predestinação do Ser, e tinham noções da Alma e do seu renascimento na existência material para expiações do passado espiritual no mesmo grupo familiar, conforme o ensinamento do antigo testamento – vide Êxodo 20. 5; e Números 14. 18; e segundo a esperança que o povo hebreu aguardava na ressurreição carnal (reencarnação) dos espíritos dos antepassados em futuras gerações - vide Ezequiel 37. 1 a 14; e de acordo o apóstolo Paulo testificou séculos depois em Hebreus 11. 35 a 40.  Por isso eles levantaram essa questão ao Orientador Celeste: a razão daquele defeito de nascença? - Se era o espírito de um antepassado que renascera no mesmo grupo consangüíneo a fim de sanar o seu carma familiar?
          A Terra é considerada no Universo um educandário de Almas de nível primário, um Mundo de Provas e Purificações, vejamos esta observação do Senhor: A Terra é o estrado dos pés de Deus (Mateus 5. 34 a 35).  E nessa escola da vida há vários estágios de aprendizado e evolução: Provas a testemunhar Reparações a resgatar, Missões de Progresso, de Ciência, de Fraternidade, ou de Iluminação.
          E nem todas as Almas que renascem na vida material em corpos deficientes estão resgatando pecados, acontece também que seres de grande inteligência, almejando apressar logo a razão e virtudes divinas e para fortalecerem-se contra as tendências inferiores reencarnam com certos bloqueios físicos mais acentuados, geralmente essas criaturas são bem conformadas e felizes. Nesta ordem se relacionava aquela Alma que renascera obstruída da visão e que pela sua boa-vontade se tornara cooperadora indireta da obra salvadora do Cristo, mas que não estava expiando débitos cármicos de passado espiritual, e sim cursando uma provação benfeitora, fazendo do seu próprio corpo um testemunho vivo de paciência, resignação, humildade e fé, para que através daquela cura que o Médico Celeste iria operar: A glória Divina da regeneração humana se manifestasse. - “Glorificai a Deus nos vossos corpos e nos vossos espíritos, os quais pertencem a Deus (I Coríntios 6.  20).”
          Se os seres espirituais estivessem submetidos a apenas uma única existência material, e após essa existência a situação deles além-túmulo estivesse irrevogavelmente decretada sem oportunidades de crescimento moral e intelectual aos mesmos, não haveria sentido e nem justiça na criação uns nascerem cegos, outros estropiados, e muitos com as mais diversas desordens físicas e mentais.
          Ressurreição e reencarnação são estágios de vida que se complementam ao longo dos caminhos da eternidade objetivando o aperfeiçoamento interior do Ser. 
          É consciente lembrar que o Poder Divino é ilimitado em misericórdia facultando oportunidades de melhoramento aos espíritos que, àqueles que aceitam de boa-vontade os planos de reparações e resgates e que trabalham pela regeneração de si próprios, ao invés de expiações os mesmos se elevam às provações missionárias (Hebreus 12. 6 a 10).

REENCARNAÇÃO, elo espiritual de ação e reação

A cada um segundo as suas próprias obras, conscientizou Jesus

          O acaso não acontece na Justiça da Vida que é orientada pela Divina Sabedoria, tudo tem uma razão justa de causa e efeito. E quando Cristo operava a regeneração do corpo e da Alma, sentenciava o juízo celeste: teus pecados te são perdoados”, então a Misericórdia Divina liberava aquela criatura que estava presa aos grilhões das expiações. 
          O Paralítico de Betesda (João 5. 1 a 14) é um exemplo real deste parecer, estava resgatando o seu carma - o princípio natural de ação e reação. E como a sua dor tinha um efeito demorado, pois há 38 anos sofria aquela inibição, e nada fizera naquela atual existência, fatalmente nascera assim. A causa, naturalmente, remontava um passado de vida que jazia escondido na preexistência daquela Alma sofredora. Depois de purificada por Jesus recebeu esta advertência: Não peques mais, para não te suceder coisas piores, isto é, expiação mais grave  (João 5. 14).
          A doutrina do Cristo é todo um código de comportamento ético-moral: “Não faças a alguém o que não queres para ti...; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas tampouco o vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados...Elucida com discernimento que a paz de qualquer criatura tem extrema relação com a boa convivência social, e sempre finaliza onde inicia a harmonia do seu próximo.               (* Mateus 6.15 /  7.12 /  18. 34-35)
          E no decurso das relações dos povos existem ações maldosas que perturbam tanto a nossa paz íntima quanto o bem estar das pessoas. A essas faltas graves que violam os direitos e deveres dos seres racionais e lesam a consciência espiritual foi que Cristo considerou-as “pecado contra o espírito (Mateus 12. 31 a 32)”, que não teria perdão nem na existência presente e nem tampouco naquela que haveria de ocorrer em outro século, isto é, noutra geração - a analogia da reencarnação; porque causa no próprio ser infrator, espírito criado à imagem do seu Criador, desequilíbrios de efeitos irreversíveis nos centros de força da alma.  
          E para que o ser espiritual não permaneça em uma situação eterna de sofrimentos indefiníveis na vida além, a Misericórdia Divina lhe concede no desdobrar dos séculos um novo nascimento no mundo carnal a fim de que a criatura possa trabalhar a sua própria reabilitação, reedificando a consciência ferida nos instrumentos desprezados outrora.  (vide ensinamento do apóstolo Paulo em Gálatas  6.  7 a 9:  porque tudo o que a criatura semear, isso também colherá... Quem semeia “o mal” na existência carnal, na própria carne ceifará a degeneração... E não desanimemos de realizar sempre o bem, porque a seu tempo ceifaremos “coisas boas”, se não houvermos desfalecido...)
          Sistemas, órgãos e tecidos do corpo carnal não é veículo de punição do Ser, e sim organismo vivo estruturado por milhares e milhares de células que são as “micro-vidas” utilizadas sabiamente pela Natureza no trabalho salutar de cura, harmonia e elevação da consciência espiritual para o plano superior celeste.

REENCARNAÇÃO, nos diversos mundos habitados do Cosmos



Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo que se vê não é apenas irreal”  - Hebreus 11. 3

          As nossas diversas existências materiais se verificam todas na Terra?
           Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição. (* Questão 172)
         O estado físico e moral dos seres vivos é perpetuamente o mesmo em cada mundo? (* Questão 185)
          Não, os mundos também estão sujeitos à lei do progresso. Todos começaram do mesmo princípio inicial, e a própria Terra sofrerá idêntica transformação. Tornar-se-á um paraíso, quando os homens houverem se tornados bons.
          É assim que as raças, que hoje povoam a Terra, desaparecerão um dia, substituídas por seres cada vez mais perfeitos, pois que essas novas raças transformadas sucederão às atuais, como estas sucederam a outras ainda mais grosseiras. (* da pluralidade das existências / O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)”.
                                 
           Deus é a luz eterna da criação infinita! E está sempre criando e recriando para a glória da vida universal. E povoou de habitações os diferentes Astros espalhados na imensidão das galáxias que servem de educandários à evolução celestial das suas criaturas. Periodicamente, através das longas eras, os espíritos são transmigrados na dimensão extrafísica do universo espiritual em numerosas colônias para cumprirem os seus estágios evolutivos através das reencarnações na vida material que ocorrem nos Mundos Físicos, eis umas das razões do aumento populacional da humanidade terrestre.
          Todas as Almas, sem exceção alguma, partem do mesmo ponto inicial na sua origem primária. São criadas simples e sem conhecimentos, e nessa labuta desabrocha a luz do raciocínio e da moral. O ser espiritual, em geral, tem as suas primeiras encarnações no seio da natureza primitiva dos mundos inferiores, depois se sucedem experiências semicivilizadas, e o Ser cresce em inteligência, em espiritualidade, evolvendo na fase humana onde tem que cumprir os demais ciclos da evolução espiritual através das existências físicas nas diversas ordens de mundos habitados rumo à perfeição celestial em amor e sabedoria. Assim espiritualizam-se as humanidades rumo à perfeição angélica e os mundos elevam-se na hierarquia dos céus.
          Eis como ocorre a escalada do seres espirituais diante dos Mundos na imensidão dos Céus:
PRIMITIVOS: vida totalmente animalizada, onde o Ser surge como consciência, a nossa Terra ainda possui remanescentes desse ciclo, povos selvagens no seio das matas ensaiam os primeiros passos de humanização.
PROVAS/PURIFICAÇÕES: vida material, o Ser é submetido ao uso do livre arbítrio para o seu crescimento intelectual e moral. É o atual ciclo terrestre.
FLUÍDICOS: dimensões de vidas extrafísicas nos espaços siderais para o Ser evoluir na forma espiritual, os Astros servem de ponto de referência magnética para o desdobrar dessas dimensões espirituais.
REGENERAÇÃO: vida material, o Ser se regenera do mal e das aflições. Próximo ciclo de evolução terrestre.
SUPERIORES: elevação espiritual, o Ser galga as últimas transformações de natureza superior para a vida celestial. O planeta Júpiter nos apresenta um modelo singular destes planos siderais.
PLANOS CELESTIAIS OU DIVINOS: o Ser transmuta-se em luz plena no seio imaterial da Divindade Suprema do Universo, é a natureza superior de Espírito Puro (anjos, arcanjos e serafins), a vida feliz e eterna do espírito santificado na glória infinita do Pai.
          Qual o intervalo e limite da reencarnação nos Mundos Materiais? - Sem constituir uma demarcação absoluta de tempo e espaço e, diante da necessidade que o espírito sente em desenvolver as forças interiores do ser imortal. O princípio da reencarnação funciona na natureza dos mundos que apresentam diferentes aspectos de vida material no edifício universal, mais ou menos assim, em suas linhas gerais com intermitências que podem durar dias ou, até milênios (questão 224 / Livro dos Espíritos / Allan Kardec):
Almas de natureza primitiva, como os selvagens, reencarnam quase que imediatamente.
Espíritos sofredores também imploram logo o mergulho do esquecimento em novas vestes físicas, sendo que nestas condições refletem-se no corpo somático os desacertos interiores da alma.
Almas imperfeitas de diversas classes têm intervalos em seus renascimentos num espaço de dezenas de anos, de acordo com as necessidades de cada ser. 
Seres conscientes no bem podem ter intervalos de séculos.
E Aqueles de natureza superior alcançam condições milenares no tempo e espaço de suas reencarnações. No entanto, para a conclusão de missões no seio das humanidades que objetivam o progresso intelectual e moral dos seres, os intervalos também podem ser menores para as entidades deste plano.
E os Espíritos Celestiais ou Divinos, os Anjos, estão livres do renascimento progressivo no decurso das existências dos mundos materiais. Transformam-se assim em mensageiros e ministros de Deus cujas ordens executam para a harmonia da vida; desempenham missões elevadíssimas no seio invisível da Natureza Universal; comandam e auxiliam a todos os Seres espirituais das ordens inferiores; consolam invisivelmente aos homens nas aflições, inspirando-os ao bem ou ao arrependimento das faltas.
          O tempo que dura o trabalho de perfeição angelical de um Ser?  -  Depende da força de vontade de cada um nos caminhos da vida, ensinou o Divino Mestre:  “O Reino dos Céus é conseguido por esforços e os que se esforçam se apoderam para sempre dele.  (Mateus 11. 12)”

REENCARNAÇÃO
 no Antigo Testamento das Escrituras
   
1) O apóstolo Paulo, visionário dos mistérios espirituais, fixando ensinamentos sobre a grandeza da vida imortal nos planos divinos da criação de Deus e, discernindo a dualidade da natureza do ser humano onde participa primeiramente com o seu corpo terrestre que é composto de carne e sangue como seja, matéria orgânica, e que retrata a imagem do celestial com outro corpo etéreo, invisível e de essência espiritual, afirma: que a carne e o sangue não podem herdar o reino divino (I Coríntios 15, 35 a 50).

2) As Mulheres receberam pela ressurreição os seus Mortos, uns foram torturados não aceitando o seu livramento, o resgate para alcançarem uma melhor ressurreição...    Paulo (Hebreus 11, 35 a 40)

Mulher recebendo a ressurreição, ou seja, concebendo a ressurreição carnal = reencarnação física;

Mulher = templo que dá a luz aos seres na vida física;

Mortos = almas dos antepassados;

Alguns mortos (espíritos desencarnados) se torturam além- túmulo porque se angustiam com as provas e provações que não foram devidamente cumpridas na existência terrestre (vide revelação ao profeta  Ezequiel 37. 1 -14);

Livramento = superação do carma (pecados);

Superior Ressurreição = ressurreição para a vida no plano divino celestial


Ressurreição (do latin ressurrectione) Ato ou efeito de ressurgir; vida nova; renovação (Novo Dicionário Aurélio).

Caso o apóstolo Paulo em a carta aos Hebreus capítulo 11 versículos 35 a 40, estivesse se referindo à ressurreição do Ser para a vida extrafísica nos reinos da natureza celeste, não incluiria a Mulher neste fenômeno orgânico. Pois na transformação transcendental do plano material terrestre para o reino espiritual celeste, a criatura entra da posse gloriosa pela vontade Divina com um corpo imaterial, incorruptível, imutável e despido dos fluidos carnais, segundo o próprio Apóstolo diferencia em I Coríntios capítulo 15 versículo 35 a 50. 

E na descrição em Hebreus 11. 35, compreendida pelo apóstolo dos gentios esclarecendo que: alguns dos mortos se torturaram, observa-se o reflexo da ansiedade dos espíritos no plano astral quando estão em preparação que antecede o renascimento em nova existência na Terra, que tem como prioridade a ascensão espiritual, sendo necessária a reconciliação com os desafetos da caminhada evolutiva. Sensação indescritível de arrependimento na intimidade do ser, pressentida na visão espírita do profeta Ezequiel à dimensão extrafísica do além, onde as almas lamentam os erros cometidos na vida humana. (Ezequiel 37. 1 - 14)
Analisemos que Paulo na sua epístola aos Hebreus menciona primeiramente uma ressurreição de Mortos por meio de Mulheres ligadas aos mesmos, e que muitas dessas criaturas, os espíritos familiares ficaram angustiados relutando cumprir essa ação na qual havia um objetivo edificante: o resgate de alguma coisa. Propósito este que eleva a Alma a considerar-se digna para alcançar uma outra ressurreição por sua vez superior àquela ressurreição concebida através das Mulheres. Na verdade, no reviver extrafísico do Ser para os planos imateriais do cosmo celestial não há elo físico de matrimônio e procriação, em virtude do Espírito perder a identidade sexual, e segundo o próprio Cristo: participa da natureza dos Anjos (Mateus 22. 23 a 32).

 

E por que a Mulher, então? 


A Mulher é a forma geradora pela qual o Ser (espírito) entra no mundo físico, e segundo a Natureza a Mulher tem a sagrada missão de conceber a luz da vida carnal. E os povos Hebreus há muitos séculos antes do Cristo, já acreditavam que os seus mortos, ou seja, os espíritos dos antepassados poderiam retornar à vida material no mesmo tronco familiar, pois Moisés lhes ensinara através da aliança em Êxodo 20.5 e 34.6-7 e Números 14.18: que Deus cobraria irresponsabilidades dos Pais versus Filhos a partir da terceira ou quarta geração daqueles que desrespeitam as causas da vida. Essa iniqüidade era relativa pelos abusos da poligamia dos povos primitivos, e Deus estava condenando essa falta e valorizando a formação da família. Na primeira e segunda geração dos Pais seguem-se os Filhos e Netos, geralmente convivem na mesma época. Entretanto, permanecendo a ingratidão e desafeto familiar além-túmulo era crença comum dos hebreus à iniciação das Escrituras sagradas do antigo testamento, que o Ser (espírito) retornava pelos laços consangüíneos renascendo na vida material num intervalo de até terceira ou quarta geração, nas vestes físicas de um bisneto ou tataraneto para refazer as tarefas morais interrompidas.
A fim de anular interpretações arbitrárias no tempo, pois algumas ramificações do mosaísmo estavam desvirtuando os ensinamentos supondo que Deus era implacável e injusto, e que inocentes resgatavam as injustiças de outrem, ou seja, a conseqüência do mal tinha um efeito cego e cascata, visto que gerações sucessivamente: primeira, segunda, terceira e até a quarta descendência ficavam sujeitas na íntegra a responderem por iniqüidades de um antepassado faltoso.
E para comprovar que a responsabilidade é pessoal de cada Ser nos caminhos da vida, clareando a razão e demonstrando que a cobrança não altera o endereço e que os protagonistas do erro é que irão purificar as energias, foi que Deus revelou séculos depois ao profeta Ezequiel, ver no seu livro 18. 1 a 32: “A Alma que pecar, essa mesma morrerá, ou seja, sofrerá os resultados da ação e reação... O Filho não levará a maldade do Pai, nem o Pai levará a maldade do Filho...” Isto é, o efeito do mal não prescreve além-túmulo. Assim, é o próprio Ser (espírito), e não outra personalidade qualquer que sofre, purifica as suas próprias faltas diante da vida, em várias etapas das existências físicas se for necessário, reajustando-se perante a sua própria consciência culpada na terceira ou quarta descendência do grupo familiar que se comprometeu.
Deus, espírito supremo da vida, corrige as suas criaturas educando-as. As aflições, as provações e vicissitudes padecidas no mundo material são reflexos das nossas imperfeições, reparações de faltas cometidas na presente ou em passadas existências.  Aqueles que retardam a sua evolução espiritual por falta do exercício do trabalho, da fraternidade, da prática do amor e da fé, ressurgem desta forma para o aprendizado na vida material onde são submetidos no tempo e espaço das gerações a passarem por novas provações, mas o objetivo é sublime: é alcançar a perfeição espiritual - o livramento, para serem capacitados da ressurreição de natureza superior a desdobrar-se nos planos divinos do reino celeste.  - Paulo (Hebreus 11. 35 a 40 e capítulo 12. 4  a 14)

Reflexão: Louvemos a sabedoria secular das Escrituras Sagradas que revelam à humanidade visões diversas da ressurreição. Ressurreição na existência carnal, reencarnação na linguagem moderna, onde o ser imortal (espírito) alcança novos níveis de consciência através de renascimentos nos fluidos orgânicos da matéria para evoluir, concluindo o aperfeiçoamento divino. Ezequiel 37. 1/14 (um dos maiores profetas do antigo testamento), descreve para as gerações os mortos retornando em corpos materiais revestidos de ossos, peles, compostos de nervo e carne... E que esse ressurgimento de mortos (antepassados) do povo israelita era de imediato: na vossa terra, no meio ambiente que já vivestes, assim diz o Senhor: disse isto, e o fiz (Ez 37. 14).
          A palavra de Deus imutável não está fantasiando ficção, e sim, revelando princípios estabelecidos na Natureza.
          Seis séculos depois, novos progressos na mentalidade dos povos se ampliam, e ai aparece o apóstolo Paulo revelando às gerações futuras a ressurreição espiritual como elo de vida contínua (I Cor 15. 1/55). Processo natural que transcorre com o espírito ao desencarnar do organismo carnal pela morte material, e o ser espiritual desperto eleva-se aos planos imateriais da vida superior celeste (Hebreus 11. 35).
        Se há corpo animal (carnal), há também corpo espiritual...   E assim como trouxemos (tempo passado) o corpo carnal, assim também traremos (tempo futuro) o corpo celestial (espiritual). Mas, como ressurgirão os mortos? Primeiro, esclarece Paulo, é necessário sofrer o fenômeno da morte para haver ressurreição, e ai ele compara esse fenômeno com aquele que ocorre a um simples grão de semente que morre para nascer em bela árvore. A criatura humana morre desvinculando-se da existência carnal, ressurgindo o espírito no plano imaterial da eternidade.
          E finaliza o apóstolo o seu entendimento sobre essa ressurreição: a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus (I Cor 15. 50).
          Claro: carne e sangue é matéria orgânica terrestre. E o reino de Deus é de natureza Spiritu, é imaterial, somente se entra nesse reino imaterial das dimensões celestiais com o corpo espiritual, incorruptível, imutável... Corpo revestido de essências divinas.
          A carne fica aqui sepultada na vida terrestre. E o espírito volta ao seio da vida imaterial no reino dos céus da infinita criação de Deus, com esse corpo espiritual (Eclesiastes 12. 6 a 7)
          Sabe por que Paulo analisa assim, essas verdades? Por que Paulo tinha o dom de experiências extras corporais movidas pelo Espírito, vide II Coríntios 12. 1 a 2 (tal qual o profeta Ezequiel que também era capacitado, ver Ez 37. 1 e vários Profetas e Apóstolos).
          E assim os iniciados em arrebatamento, projeção mental, desdobramento espiritual, viagem astral, saída consciente em espírito, do corpo físico. Compreendem as noções que se relacionam ao corpo espiritual. 
          Só se consegue falar o sabor de um fruto quando se prova esse fruto.
         “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas, profetizarão; os vossos velhos terão sonhos; os vossos jovens terão visões...  profeta Joel 2. 28”

REENCARNAÇÃO

 a alma/espírito é quem a sofre


 “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo   Paulo - apóstolo (Hebreus 9.  27)

Desde que a humanidade estruturou a palavra, para cada coisa empregou-se um termo segundo a sua compreensão, assim é que a expressão Homem é usada no mundo das formas materiais para designar fisicamente a criatura humana. Já no plano extrafísico do cosmo espiritual, quando o ser está desenfaixado das células carnais, ele é simplesmente reconhecido como - Espírito.     

Aqueles que tiverem ouvidos para ouvir, que entenda:
Homem (do latin Homine) qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva material – o ser humano. (*)  Novo Dicionário Aurélio
Espírito (do latin  Spiritu)   a parte imaterial e indestrutível do ser humano  -  a Alma.  (*)
Morrer (do latin morrere)  perder a vida material – falecer. (*) 
Juízo (do latin judiciu)  julgamento, conceito, foro ou tribunal, estabelecer uma relação entre dois ou mais termos. (*)

              A afirmativa do apóstolo Paulo está judiciosamente correta.  O homem morre de fato e, uma vez após a sua morte física, no tempo e espaço naturalmente abre-se o foro íntimo de sua consciência espiritual e segue-se o juízo, que é a aferição dos valores morais e intelectuais das existências para a vida eterna em Deus, da qual Jesus é o divino orientador para todas as criaturas que evoluem no plano material terrestre (II Coríntios 5. 1 a 11). “O corpo humano volta ao pó”; isto é, a compor os elementos químicos do ambiente da terra; “e o espírito retorna a Deus que o deu” (Eclesiastes 12. 7); ou seja, regressa à força divina mantenedora da vida extrafísica no Cosmo.

Logo, para que possamos compreender os mecanismos da vida, o corpo físico é apenas uma vestimenta para o ser espiritual se manifestar no plano da vida física terrestre. E segundo estes princípios a criatura humana apresenta o aspecto intrínseco da natureza espiritual e material, assim definido: espírito a estrutura intelectual, a essência imaterial, etérea, imortal e invisível aos olhos físicos conectado na existência planetária ao corpo animal que é formado de matéria orgânica. Portanto, quem morre de fato na existência material é o homem quando lhe cessa a vida orgânica terrestre. Mas o seu espírito permanece e em forma de energia sobrevive com a sua mente etérea que guarda todos os registros vivenciados nos planos astrais. E assim, no espaço e tempo da evolução humana esse espírito é quem pode sofrer os renascimentos ou, reencarnações na vida física em outras gerações, para atender o princípio natural de aperfeiçoamento do Ser consciencial, por isso é que a Escritura sagrada testifica: que o espírito retorna, ou seja, volta novamente para o seio imaterial da criação infinita de Deus. 

Quando afirmamos que Judas Iscariotes conviveu com Jesus e estava integrado no circulo dos apóstolos do Evangelho - era um dos 12. Mas foi influenciado por interesses escusos na trama amarga de trair o seu Mestre, que tinha presciência do fato que estava sendo planejado e que finalizou no desfecho da crucificação no Gólgota, e mesmo assim por caridade não afastou o discípulo desleal. Judas aguardava uma libertação do povo judeu da política escravista do Império Romano, e pensava que Jesus por estar revestido de poderes sobre-humanos seria o comandante ideal desse movimento. A intenção de Judas ao entregar o Mestre era incitá-lo a revoltar-se e conclamar apoio da população para o levante da insurreição. Mas o Synedrion (Corte Eclesiástica de Jerusalém) foi inflexível exigindo a condenação do Cristo, que convocava os homens para um reinado, sim, o de amor do eu interior - o reino divino do espírito imortal. Jamais na história terrestre Judas terá outra existência com o mesmo perfil.
Judas morreu. E uma vez após a sua morte humana o espírito que o animara retorna à essência imaterial da Criação de Deus e, submete-se pelos agentes divinos, nos planos siderais, ao exame de foro íntimo em sua consciência para seguir a sua caminhada evolutiva de aperfeiçoamento intelectual e moral. Naturalmente esse espírito pode até ter sofrido outros renascimentos em outras épocas, mas possivelmente em condições humanas muito diferentes daquela missão.

Se ao invés de homens morrerem, o Apóstolo Paulo tivesse escrito: aos Espíritos está ordenado nascerem uma única vez...  Então aí poderíamos acreditar numa criação estática subordinada ao acaso e totalmente injusta, em virtude das desiguais provações sociais.

Felizmente, a Bíblia é tão rica em conhecimentos que nos apresenta um modelo real de renascimento do Ser na vida material ou, reencarnação do espírito nos fluidos carnais. Quando a palavra divina testifica que Elias voltou e os homens não o reconheceram (Mateus 17. 12), é que a mesma força intelectual invisível do Ser (espírito) que animara o profeta há 9 séculos passados (Malaquias 3. 1 e 4. 5), retorna à labuta material terrestre em outra geração e renasce na existência humana como filho de Zacarias e Isabel (Lucas 1. 5 a 17).  E em virtude das paisagens do meio ambiente já serem outras, naturalmente o espírito se submetera aos impositivos sociais humanos e às leis de hereditariedade biológica para cumprir desta forma o ciclo normal de crescimento interno para o reino divino que se desdobra nos planos astrais.

Ser algum, e quando falamos aqui em ser referimo-nos ao princípio imortal indestrutível – o Espírito. E não ao perecível corpo mortal humano, jamais conseguiu, ou conseguirá, em uma única etapa de existência a perfeição plena para subir ao céu da vida divina e contemplar a Deus no seu todo universal. Na verdade, conforme o ensinamento do Cristo, é necessário ao Ser passar pela série de novos nascimentos através dos elementos da natureza: Água e Espírito, com a finalidade de poder alcançar a eterna excelência do Reino Divino (João  3. 1 a  13).

REENCARNAÇÃO 



NA VISÃO DO PROFETA EZEQUIEL


“Profetiza ao Espírito, ó Filho do Homem, e diz ao Espírito: assim diz o Senhor Deus, vem dos quatro ventos, e assopra sobre estes MORTOS para que vivam... E vos farei sair do além-túmulo e vos trarei à existência terrestre... E porei em vós o meu Espírito e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu sou o Senhor (Ezequiel  37. 1 a 14)”.          século VI antes do Cristo


O principio dos diversos ciclos existenciais do Espírito nos fluidos carnais do mundo terrestre para cumprir a perfeição intelectual e moral - a reencarnação, fazia parte dos ensinamentos e crenças do povo hebreu sob o nome de ressurreição na carne, isto é, a volta do Ser (Espírito) às atividades da vida material em outras gerações, conforme o mandado divino ao Profeta Ezequiel que fora arrebatado em espírito (projeção mental) e contemplara na erraticidade (*) o vale dos mortos – sheol na linguagem hebraica.

(*) Seres que trespassaram há muito tempo os seus restos mortais além-túmulo, e que estavam sem esperanças na eternidade porque haviam fracassado em suas provações humanas, e em situação de sofrimentos indefiníveis consideravam-se apartados do contexto celestial (tal qual aquele homem rico que após a sua morte física a sua alma clamava arrependido do seu estado penoso no além, vide ensinamento de Jesus em Lucas 16. 19 a 31).
E recebendo um novo chamado de Deus através dos quatro ventos que são os elementos da natureza cósmica, segundo os sábios da Antigüidade, assim representados pelas forças: água, ar, terra e fogo. 
água = substancia essencial à vida animal
ar =  oxigênio, atmosfera
terra = elemento químico estrutural dos corpos
fogo = energia, vida, espírito 

A fim de revestirem-se novamente em outras gerações das fibras carnais, ossos, nervos sangüíneos... E habitarem a Terra seguindo o ciclo natural da evolução espiritual para trabalharem a reabilitação futura (Ezequiel 37. 6 -9).

           Partindo desta revelação, os hebreus acreditavam que até os Profetas do Senhor poderiam reviver na existência material, em outra época, com outro corpo carnal para desempenhar qualquer missão instrutiva, ver Mateus 16. 13 a 16 onde descreve Cristo preocupado com a opinião pública, pois muitos o tinham como sendo o renascimento de Jeremias (profeta que vivera há mais de 5 séculos passados), ou outro qualquer dos antigos profetas do Antigo Testamento vide Lucas 9. 18 a 22 (período bíblico decorrido 10 séculos anterior a era cristã).

           Vejamos esta outra passagem: O rei Herodes estava apreensivo com a prisão de João Batista, e temia uma reação popular, pois era comentário geral: que João era a ressurreição de um dos profetas do passado hebraico, ou seja, antiguidade antes da era cristã que compreende 1000 anos a.C., por isso ele o Batista era possuidor de grande personalidade e estava realizando muitos fenômenos (Mateus 14. 1 a 5) (Lucas 9. 7 a 9).
          Assim também, nos tempos apostólicos, os judeus descendentes dos hebreus chamavam de ressurreição na carne, ou ressuscitar na carne, do verbo ressurgir derivado do latin resurgere (*). Ressurreição na carne: o espírito retornar do além pelas vias do renascimento na vida material em futuras gerações, o que nos tempos modernos se diz reencarnar ou, simplesmente reencarnação.

          (*) Obs: latin, idioma indo-europeu do grupo itálico falado em todo Império Romano, cuja existência esta documentada desde século VII antes da era cristã. O Império Romano escravizou todo oriente médio por longos séculos.

          A revelação de Deus ao profeta Ezequiel, quando em visão espiritual contempla o desdobrar do submundo invisível, onde Almas desencarnadas lamentam os erros de suas encarnações humanas no seio israelita e são chamadas pelo Poder Divino para novas reencarnações terrenas, é a compreensão racional dos ensinamentos estabelecidos nas seguintes passagens bíblicas:
          1) Divina misericórdia que tem poderes para sancionar a regeneração dos erros das criaturas em seus grupos consangüíneos a partir da terceira ou, quarta gerações futuras, vide Êxodo 20. 5 e Números 14. 18. 
          2) Justiça com equidade, isto é, não há desvio de cobrança na contabilidade divina: a própria Alma que errar essa mesma sofrerá as conseqüências de causa e efeito Ezequiel 18. 1 a 32, retornando em novas provações num prazo a partir da terceira ou quarta gerações sucessivas. 
          3) E conforme o apóstolo Paulo esclareceu séculos mais tarde os princípios da ressurreição, vide livro de Hebreus 11. 35: que as mulheres hebréias concebiam a ressurreição via carne, ou seja, a reencarnação nos fluidos da vida humana para a passagem de ligação às almas dos seus antepassados (aqueles que regressavam do plano metafísico dos mortos onde muitos sem esperanças sofriam, vide livro do profeta Ezequiel cap 37).
          Eis a razão da tortura moral ou angustia psicológica das almas confirmada nessa passagem hebraica 11. 35, até cumprir o livramento para alcançarem uma nova etapa de progresso no curso incessante do aperfeiçoamento à ressurreição plena e divina da vida superior celeste.

           As orientações bíblicas: Ezequiel 37. 1-14 e Hebreus 11. 35 são melhores compreendidas com as narrações espíritas. As almas no plano extrafísico amparadas pelos agentes da Providencia Divina, vivendo o período que antecede a sua volta ao plano físico carnal para um novo nascimento que lhes faculta meios de nova aprendizagem a fim de evoluir intelectual e moral, é ciente que algumas entram em estado momentâneo de abatimento psicológico e relutam com as provações a serem submetidas, porque analisam toda a sua história preexistencial após adentrar os clichês mentais da subconsciência espiritual, onde vêem os erros que devem corrigir para crescerem interiormente. Tudo isso é algo que beneficia a ascensão do ser para o macro plano de Deus da vida eterna e venturosa nos mundos divinos.

     Por isso é que Paulo analisa na carta aos hebreus 11. 35: As Mulheres conceberam pela ressurreição os seus mortos (antepassados), uns foram torturados (isto é, muitos, vários, indefinida essa quantidade). Apesar de ser o livramento para se alcançar uma melhor ressurreição.

REENCARNAÇÃO

a ressurreição carnal

Na verdade, de acordo os ensinamentos contidos nas Escrituras sagradas há dois princípios diferentes de ressurreição: 1) ressurreição na carne, 2) ressurreição espiritual.
1) ressurreição carnal: re-en-car-na-ção; renascimento do Ser (espírito) na vida material, em outra época, com outro corpo carnal.
a - Para reparar faltas cometidas na preexistência espiritual (Êxodo 20. 5) (Ezequiel 37. 1 a 14) (João 5. 5 a 14/   e 5. 29);
b - Para aperfeiçoar qualidades e enriquecer conhecimentos intelectuais e morais do Ser (João 3. 1 a 12) (João 9. 1 a 4) (João 17. 12) (Hebreus 11. 35);
c - Para desempenhar qualquer missão de ciência, de progresso, de fraternidade, ou de iluminação (Mateus 11: 1 a 15) (Lucas 1. 13 a 17) (João 15. 16) (Romanos 8. 28 a 30) (Isaías 49. 1 a 2) (Jeremias 1. 5).
2) ressurreição espiritual do Ser após as cinzas do túmulo, onde o Espírito se desfaz das fibras carnais, e em estado de energia psíquica, revestido de forças etéreas, imutáveis, e de natureza angelical faz sua ascensão para a vida suprema do Reino dos Céus - a perfeição divinizada do Ser (Mateus 22. 23 a 33/,  e  27. 50 a 53) (Mateus 16. 28) (Marcos 12. 18 a 27)  (I Coríntios 15. 1 a 58).
O Espírito troca de formas aqui e ali para cumprir a lei da evolução espiritual, e como é lei da natureza cósmica a reencarnação se cumpre em todos os Mundos materiais habitados para a glória da vida universal.
A Natureza, laboratório invisível da criação cósmica de Deus é obra de harmonia em todos os seus reinos. Nada pára na vida, pois tudo tem o hálito divino do Criador que insufla energia na sua profundidade primitiva, o trabalho de crescimento dos Seres inteligentes para vida imortal é contínuo e incessante. A própria matéria evolve e fica mais radiante com o passar dos milênios, orientou-nos o Amigo Celeste (em João 5. 25): vem a hora e agora é chegado este momento; ou seja, é uma ação constante, ininterrupta,  em que os que fazem o bem encontram novos planos de vida gloriosa nas dimensões celestiais do universo da criação de Deus (Lucas 9. 27). E aqueles renitentes no mal ressurgem diante da vida física, em Mundos inferiores, para serem sentenciados a educar suas faltas (João 5. 29) - a cada um de acordo com as suas próprias obras; palavras que resumem integralmente a ordem e Justiça universal da vida em todos os mundos habitados.
Se ainda não consegues desferir o vôo do pensamento às idealizações divinas da criação sem fim, é porque ainda tens a mente bastante materializada. Ore ao Senhor da Vida te ilumine a razão. Não basta crê cegamente! É necessário fazer da própria consciência um templo vivo de irradiação do Espírito de Nosso Pai Celestial – o Espírito santificado.
A revelação do Evangelho, a Boa Nova de Deus aos homens, não terminou com a ascensão do Senhor Jesus aos Céus do Cosmo Espiritual. Este movimento de regeneração prossegue aos confins do mundo terrestre, convocando todos os espíritos humanos ao concerto espiritual com o seu Criador e Pai Celeste.
Não estamos no planeta Terra órfãos da verdade espiritual. Pois temos a promessa da assistência consoladora do Espírito e verdade. Que escuta as instruções nas dimensões celestiais (João 16. 13), e as revela no plano físico, àqueles que são chamados segundo os propósitos divinos para trabalharem pela evolução material e espiritual da humanidade, a fim de que o bem e o amor se instalem logo entre as criaturas elevando a existência terrestre à categoria dos Mundos Regenerados.
Na Manjedoura temos o alvorecer deste grande movimento. Sob a figura de imagens, símbolos, parábolas, enigmas (Mateus 13. 34 a 35), foi revelado ao homem o mistério da vida.  E o próprio Cristo afirmou que ainda tinha muita coisa a esclarecer à humanidade; mas como os povos não estavam naquele momento à altura de compreender certos ensinamentos espirituais mais profundos (João 16. 12 a 13).  Na verdade, com o progresso do conhecimento material e espiritual da humanidade terrestre estava reservado para os tempos futuros a presença para sempre do Consolador: Espírito de Verdade que procede de Deus - o Pai dos Espíritos (João 14.  16 a 17/  e 15. 26) (Atos 2. 17 a 21) (Hebreus 12. 9) (João 4. 23 a 24) (João 17. 17 a 23) (I Coríntios 6. 17 a 20).
Essa inteligência e força espiritual viria restabelecer as coisas no seu devido tempo, corrigir as interpretações equivocadas, divulgar novos ensinamentos espirituais e dar a assistência invisível e real  (João 14. 26).    
Ouçam os que têm ouvidos para compreender: Deus usa as vozes dos Espíritos de verdade para reviver o Cristianismo, falando sem figuras e nem alegorias, dando maior compreensão da grandeza da vida, trazendo finalmente a Consolação Celestial a todas as Almas da Terra, atribuindo causa justa e fim útil a todas as coisas e causas.

Evangelho do Cristo, Doutrina do Espírito e Verdade

“Não creiais a todo Espírito, mas provai os Espíritos se são de Deus  (I João 4. 1)”           
                                                
           Os seres espirituais não ficam para sempre na ordem imperfeita, uns em linha reta ascendem para Deus. Outros se demoram em complicados resgates expiatórios. Mas a todos são concedidas oportunidades de se melhorarem passando pelos diferentes graus da hierarquia espiritual. Esta melhora se efetua por meio da REENCARNAÇÃO, que é imposta a uns como missão, a outros como expiação.  A labuta da vida material é uma prova que lhes cumprem sofrer até que hajam completado absoluta perfeição intelectual e moral, e só assim o Espírito desmaterializa caracteres inferiores da sua personalidade e resplandece para a dimensão celestial onde participa da natureza superior dos Anjos.
          
          O corpo é uma veste, o espírito o seu dono, uma existência física significa um aprendizado, e a morte funciona como a contagem de valores para mudança de dimensão. Somos consciências espirituais vivenciando experiências humanas na busca da razão angelical dos seres celestiais (princípios da revelação dos Espíritos).


REENCARNAÇÃO, o renascer de novo

Aspectos científicos

          Quem vai provar a reencarnação como uma lei da Natureza, com certeza, não vai ser a Religião e nem a Filosofia; e sim a Ciência, e já está provando o Dr Ian Stenvenson, PHD, catedrático de neuropsiquiatria da Universidade de Virginia, durante 30 anos pesquisou mais de 2000 casos de pessoas, principalmente crianças que se recordavam de vidas passadas, vejam o seu trabalho no famoso livro: Vinte Casos Sugestivos da Reencarnação. Outro trabalho também de consideração internacional é aquele que foi desenvolvido pelo médico psiquiatra americano Brian Weiss, da Universidade de Columbia New York, moldado por anos de estudos nas práticas da psiquiatria foi surpreendido nos tratamentos que desenvolvia, com vários casos de regressão de memória, em seus pacientes. Também chegou a lançar um livro: Muitas Vidas, Muitos Mestres.

Também o físico francês Dr. Patrick Drouot vem encontrando respostas para a reencarnação à luz da física moderna.
Em outra vertente dessas pesquisas vamos encontrar profissionais da saúde, como por exemplo os Drs. Morris Netherton, Edith Fiori, Denys Kelsey e muitos outros que vão acumulando evidências reencarnatórias através da regressão de memória no cotidiano dos seus consultórios médicos.

          Por qual método a Sabedoria de Deus faz com que o Ser volve a uma nova existência e vivencia um novo aprendizado, esquecendo totalmente as lembranças vivas das vidas passadas?  Essa bagagem que se chama subconsciência é onde ficam os arquivos de nossas vidas pregressas (o ser tem bastante acesso a essas informações até o período dos 12 anos). Mas muitas vezes não levamos a sério as conversas de nossas crianças e achamos que elas fantasiam as imagens de seus pensamentos. O ser ao sair da fase de infância entra na adolescência e já tem os seus órgãos bem desenvolvidos e completamente integrados aos centros de força da alma (chakras), e isso ocasiona um bloqueio das lembranças que se apagam gradativamente.
          Como é que ocorre esse esquecimento? O ser espiritual é conduzido na vida extrafisica (primeiramente) para os planos nos quais são elaborados os renascimentos na crosta planetária, onde ele é submetido pelos agentes da espiritualidade superior (anjos) que organizam essas missões no seio imaterial da natureza universal, em nome do Criador, a um trabalho progressivo de redução intermolecular nos centros de forças da alma, e em seguida entra na fase de esquecimento das lembranças registradas na memória espiritual, e aí então a forma perispiritual do ser é restringida tomando o formato de um recém-nascido, e só então o ser espiritual é transportado para os serviços de ligação magnética ao óvulo materno de sua futura matriz genitora, e assim dia a dia aquele minúsculo ser, agora acoplado ao ventre extrafísico de sua futura mamãe, vai semana a semana reintegrando-se aos fluidos carnais e seu futuro corpo físico se complementando em todos os seus órgãos, até que, depois de nove meses totalmente integrado nesse novo corpo, finalmente, abre os olhos para a luz de nova existência física. E assim se dá o fenômeno do nascimento do espírito no mundo das formas da matéria viva.
          Curiosidades de uma existência: A Ciência atesta que todas as células que compõem o corpo humano (órgãos, plasma sanguíneo, tecidos, cabelos, ossos, peles, sistema nervoso) toda estrutura física atômica é totalmente renovável num período de 5 anos, motivada pela alimentação, pelo oxigênio que respiramos no plano físico, e até pela água que ingerimos indispensáveis à sobrevivência. Assim sendo, caríssimos questionadores, uma pessoa que já viveu durante 60 anos, por exemplo: já não está constituída pelos átomos dos seus primeiros dias de infância. Ou seja, numa existência só, a pessoa já transmutou por vários elementos celulares que compõem os órgãos do corpo físico. Os novos hábitos que formamos em nossa mente, ao longo de nossa atual existência, também ajudam a estimular nos sentidos a fase de esquecimento temporário das lembranças pregressas. É admirável o PODER CRIADOR DA NATUREZA, OBRA DE DEUS. E aqui destacamos nesse processo de investigação da renovação das células: unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos, o trabalho realizado pelo eminente cientista Francis Bowem, da Universidade de Harvard, instituição de ensino superior mais antiga USA.

REENCARNAÇÃO

 argumentos chaves dos contraditores

Alegam os contraditores: O profeta Elias não morreu, porque foi arrebatado em seu corpo físico numa carruagem de fogo para o Céu.  Logo não poderia reencarnar, pois só reencarna quem morre no corpo carnal.
Refutação lógica: Que ensinamento mais pueril esse de que Elias não morreu fisicamente no corpo carnal, subindo assim ao Céu no mesmo corpo carnal de nascença!

O PROFETA ELIAS FOI ARREBATADO AO CÉU EM CORPO CARNAL; OU, EM CORPO ESPIRITUAL?


Segundo o historiador Flavio Josefo que existiu há 90 anos d.C; o LIVRO DE REIS fora escrito pelo profeta Jeremias que vivera há 600 a.C; que descreve os fatos relacionados ao profeta ELIAS que vivera há 900 anos a.C; OU SEJA, o profeta Jeremias está descrevendo uma história que transcorrera há 3 SÉCULOS mais ou menos anterior à sua época, e que era comentada oralmente através das  gerações.


A QUESTÃO É:
- ELIAS MORREU DE FATO NO CORPO CARNAL, TENDO O SEU CORPO DESINTEGRADO PELA LUZ / fogo QUE O ARREBATOU?

- OU, entrou no Céu de luz divina com O MESMO Corpo físico carnal composto de matéria orgânica terrestre?


SE ELE FOI ARREBATADO NUMA CARRUAGEM INCANDESCENTE de fogo, conforme narração da época - ERA UMA NAVE CELESTE?

OU ESSAS NARRAÇÕES ESTARIAM TRUNCADAS pelo fato da própria incapacidade humana em conhecer os relatos na íntegra?


VAMOS TENTAR DISCERNIR COM A PRÓPRIA LÓGICA DAS ESCRITURAS, primeiro: O hebraico é uma linguagem escassa de palavras, somente 12.000 palavras. Enquanto o português só verbos existem 40.000 verbos. Esse é mais um problema de numa época antiguíssima certas palavras terem sentidos ambíguos. Muitas coisas no Velho Testamento foram REPASSADOS ORALMENTE através das gerações, e toda Escritura foi traduzida séculos depois para o grego no ano 400 d.C pelo padre Jerônimo de Strídon.


VERDADE FUNDAMENTAL BÍBLICA: A CARNE E O SANGUE NÃO PODEM HERDAR O REINO DE DEUS, ou seja, segundo a própria Bíblia em corpo carnal não podemos entrar no reino celeste e divino (I Coríntios 15. 50)

E SE HÁ CORPO CARNAL, HÁ CORPO ESPIRITUAL (I Cor 15. 44), logo Elias para adentrar no plano celeste e divino teve que desprender-se definitivamente dos fluidos do seu corpo físico carnal, e esse desprendimento integral, conseqüentemente produz o falecimento dos órgãos carnais, ou seja, a morte física no corpo carnal humano. E, em corpo espiritual o profeta Elias pôde adentrar as dimensões de vidas extrafisicas nos planos imateriais.


VERDADE BÁSICA DA EXISTÊNCIA DO HOMEM: O homem é um SER em 3 dimensões: CORPO, ALMA e ESPÍRITO (I Tessalonicenses 5. 23); ou seja: energia, consciência e vida; ou como ensina a doutrina dos Espíritos: CORPO CARNAL, PERISPÍRITO, e ESPÍRITO.

CORPO CARNAL: matéria orgânica terrestre; PERISPÍRITO: corpo energético astral, o mesmo que corpo espiritual, formado de fluidos eletromagnéticos do astral onde ser habita; ESPIRITO: essência cósmica, foco divino do Criador na criatura.


A MORTE FÍSICA é a separação da alma/espírito do corpo físico carnal, ou seja, o ser passa para a dimensão espiritual que é a vida extrafísica em espírito. Se a criatura ficar nas dimensões paralelas ao globo terrestre é necessário condensar a sua veste espiritual, que é o perispírito e terá a aparência humana normal (tal qual narração de Jesus na parábola de Lázaro e do Rico, que após a morte carnal tornam a se reencontrar no Além, vide Lucas 16. 19 a 31). POREM se o Ser subir os planos cósmicos em direção ao infinito celeste, nesse caso até o perispírito é desintegrado; e o Ser consciência livre só pode fazer esses acessos interdimensionais somente em espírito; ou seja, em mente... pensamento, energia divina.


 RELATOS AMBÍGUOS DO ARREBAMENTO DE ELIAS


Depois da morte do rei Salomão surgiram conflitos religiosos internos entre as tribos do povo hebreu (CISMA), ocasionando divisões políticas: Reino de Judá, com a capital em Jerusalém; Reino de Israel que ficou sendo governado por Jereboão, com a capital em Samaria, e que aliou-se aos fenícios outrora inimigos mortais do povo israelita. E no decorrer das sucessões e reinados implantou-se o paganismo como religião oficial em Israel, tendo em Jezebel mulher do rei Acabe, o elo principal dessa usurpação.

O profeta Elias contraíra perigosos inimigos por causa das execuções (MORTES) que ordenara motivada pelas divergências religiosas, primeiramente aos profetas de Baal responsáveis pela propagação dos rituais pagãos em Israel (I Reis 18. 17 a 25) e, em seguida à cavalaria israelita, que era uma corporação militar que prestava segurança aos sacerdotes de Baal.

O profeta Elias era um líder comunitário, e como tal exercia muita influencia sobre o povo, arrebanhando os seus seguidores que executavam as suas ordenações rigidamente I Reis 18. 17. Para diversos opositores Elias incentivara a degolação a fio de espada I Reis 18. 40, e a outros a maldição da morte através da fogueira II Reis 1. 9 a 14.

E por várias vezes Elias fora ameaçado de morte nas regiões de Betel e depois em Jericó... Século IX antes do Cristo, em toda aquela região carente de trabalho, estudo e desenvolvimento tecnológico; ou o jovem ia para as fronteiras prestar serviço militar; ou laborar arduamente na lavoura; ou ser escravo nos Palácios Imperiais; ou, se vincular aos serviços religiosos; por isso existia em abundancia: PROFETAS, FILHOS DE PROFETAS, e PROFETAS DE BAAL (“divindade” dos povos fenícios)... Somente profetas de Baal eram 450. Entretanto Elias se considerara o único profeta legítimo do povo judeu (I Reis 18. 22). Pois havia muitas disputas e contendas para se manter como um fiel profeta das revelações israelitas. E com tantas ameaças religiosas Eliseu até intercedera respondendo aos filhos de profetas (entidade religiosa que formava profetas): “Calai-vos!..”, como quem diz assim: fiquem quietos!..., conforme está registrado em II Reis capítulo 2 versículo 3 a 5.

Compreenda-se nesses relatos que se este arrebatamento fosse de ordem celestial e uma ação idealizada pelos Poderes Superiores Divinos, JAMAIS outras pessoas da mesma época, como os filhos de profetas (II Reis 2. 5) saberiam dessa ato que estava sendo planejada no plano invisível de Deus. E se há vazamento de informações nessa ação do rapto de Elias conforme apreendemos em II Reis 2. 5 ...  Pois a palavra arrebatar tem esse sentido também de raptar. E o profeta Elias já se mostrava bastante preocupado com esse desfecho, que era as ameaças de sua morte: I Reis 19. 10 e 19. 14

NA ÉPOCA ERA MUITO COMUM MATAR ADVERSÁRIOS RELIGIOSOS EM FOGUEIRAS queimando e destruindo as cinzas do inimigo, e depois as jogando no ar à beira de rios e encostas. E o fogo era produzido por fricção de duas pedras sobre a madeira ressecada no sol. Pois naqueles tempos não era conhecida a tecnologia de acender o fogo com fósforos, isqueiros etc... E com isto os povos primitivos maravilhavam-se que o fogo procedia do céu, tal qual os relâmpagos que riscavam na atmosfera terrestre.
                         
O profeta Elias, homem físico, provavelmente fora executado pelos Cavaleiros de Israel, corporação militar daquele reinado nessa época em conflito religioso com a Judéia, e que estava a serviço de Baal, e em perseguição rigorosa de Elias, tipo esquadrão da morte, guerreiros que andavam naqueles vales e desertos em CARRUAGEM puxada por FOGOSOS CAVALOS, vejam só o relato de Eliseu logo após o arrebatamento/rapto de Elias dando essas provas. O que vendo Eliseu, clamou: Meu Pai, meu pai, CARROS DE ISRAEL E SEUS CAVALEIROS!!! (II Reis 2. 12) E depois conclui o relato bíblico: NUNCA MAIS ELIAS FOI VISTO, claro Eliseu presenciou o fato e ocultava-o em segredos temendo também a sua integridade física.

O ARREBATAMENTO EM ESPÍRITO DE ELIAS, APÓS SUA MORTE FÍSICA

Resumindo: Elias homem físico teve seu corpo carnal decomposto pela morte física como todos os homens fisicamente morrem na existência material. Deus estabeleceu no inicio da vida física material: Tu és pó e pó te tornarás... (Gênesis 3. 19); Porque aos homens está ordenado morrerem... Vindo depois o juízo... (Hebreus 9. 27); O Corpo volta ao pó e espírito retorna a Deus (Eclesiastes 12. 7)

ELIAS NÃO PODERIA SER SUPERIOR A JESUS CRISTO, POIS ATÉ MESMO JESUS, NO GETSAMANI, SENTIU AS AGONIAS DA MORTE COMO QUALQUER SER HUMANO, E MORREU CRUCIFICADO NO GÓLGOTA.  

O fato da Teologia e Sacerdócio religioso dissimularem e quererem negar a morte humana de Elias... Não passa de uma ARTIMANHA da ignorância humana que utilizou nos séculos as várias “reformas e traduções religiosas – os “FALSOS DOUTORES, FALSOS MESTRES, e FALSOS PROFETAS – os Pais DA MENTIRA”... E quiseram MANIPULAR as evidências da imortalidade da alma e reencarnação desse espírito comprovadas na própria Bíblia sagrada. Pois Elias morre fisicamente como todos os seres humanos morrem e sua alma é que arrebatada para o cosmo espiritual, onde se prepara para novas etapas de aprendizagem e retornando séculos depois, e renascendo assim na vida material na época de Jesus na personagem do Batista.

ELIAS DEIXOU A EXISTÊNCIA MATERIAL E SUBIU AOS PLANOS EXTRAFÍSICOS DA VIDA CELESTE EM CORPO ESPIRITUAL através de um redemoinho II Reis 2.11 Redemoinho é derivado de vento e vento em hebreu sintetiza as coisas espirituais - João 3. 8      
Naturalmente foi para as dimensões paradisíacas do plano espiritual onde a Alma continua crescendo para vida celeste.

O resgate do cadáver pode até permanecer em mistérios como na atualidade às vezes não é possível fazer autópsia de alguns corpos físicos falecidos, ex: deputado Ulysses Guimarães, alpinista Bernardo Collares, e diversos passageiros mortos no acidente aéreo do vôo 447 da Air France, no oceano Atlantico. Apesar de termos mais tecnologia do que na época primitiva.

Claro que, o arrebatamento de Elias ao Céu em corpo carnal, corporificou-se nos relatos das crendices religiosas como uma figura de linguagem bem expressiva...
Assim como a imagem do papai Noel representa para muitas pessoas, na atualidade, aquele velhinho bondoso de barbas brancas saindo do pólo norte na sua carruagem e entrando nas casas pelas chaminés!

E ASSIM como os doutores da Lei espalharam FALSOS BOATOS de que Jesus NÃO ressuscitou, pois foram os Apóstolos que roubaram corpo de Jesus. DA MESMA maneira os doutores bíblicos alardeiam com mentiras que Elias não morreu no corpo humano, para dificultar o entendimento da reencarnação.


FATOS ESPÍRITAS NO ARREBATAMENTO DO PROFETA ELIAS:

          De conformidade com o período em que sucedeu o ato do arrebatamento do profeta Elias para os planos da vida celestial, reinava em Judá, berço pátrio de Elias, o rei Josafá por volta dos anos 850 antes do Cristo (2 Reis 1. 17).
          E, 10 ANOS depois do arrebatamento espiritual do Profeta Elias para o Céu, foi enviada uma carta escrita de próprio punho pelo profeta Elias para o sucessor de Josafá, nessa época Jeorão (2  Reis 8. 16), criticando a corrupção moral de seu governo e vaticinando flagelos que cairiam sobre o povo (2 Crônicas 21. 12).

Curiosidades bíblicas:

         Como Elias escreveu essa carta, 10 ANOS DEPOIS do seu arrebatamento para a dimensão celeste? SE o mesmo já não mais pertencia ao plano físico carnal ?!
       
        Provavelmente utilizou a psicografia através da mediunidade de Eliseu, o seu auxiliar direto, vide na Bíblia depois do arrebatamento de Elias essas evidenciais em 2 Reis 2. 15: “O ESPÍRITO DE ELIAS REPOUSA SOBRE ELISEU”.




A ESPADA
 AFIADA 


Alegam os contraditores da reencarnação, apoiados na Bíblia: “E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” (Hebreus 9: 27)

E realçam os contraditores: A palavra de Deus é bem clara: “morrerem uma vez...” Portanto, qualquer que disser que o homem deve morrer várias vezes para a evolução do espírito, está contrariando diretamente a palavra de Deus.

Refutação lógica: “dois pesos uma só medida? Ou, nenhuma medida?!” Apoiados nesse trecho bíblico “aos homens está ordenado morrerem uma vez” os contraditores são claros em admitir a morte natural para todo gênero humano; porém quando é para negaram a reencarnação bíblica são enfáticos em afirmarem que Elias não morreu no corpo humano; e sim que foi ao céu de luz com o mesmo corpo da matéria orgânica terrestre.


Leitores bíblicos compreendam: A Bíblia é a palavra fértil em sentidos antagônicos. Caso contrário, não seria mais penetrante que espada alguma de dois gumes (Hebreus 4. 12); isto é, cortante dos dois lados e só encontraríamos nela a verdade unilateral de religiosos radicais, como se a vida fosse criada apenas para o modo de pensar dessas pessoas intransigentes em assuntos religiosos. Ela não seria, portanto, um livro universal. O tolo, o sábio, o fanático, o racional, o radical, o filósofo, todos enfim encontram consolo e orientações para os seus questionamentos. Por isso que muitos ensinamentos nas Escrituras são vivos e eficazes. Convém selecionar o que é melhor para cada um.

Num mesmo livro da Bíblia, por exemplo, o livro de Hebreus encontramos a passagem que os opositores radicais negam a reencarnação por falta de raciocínio lógico, vide Hebreus 9: 27  E, mais adiante também no livro de Hebreus 11. 35 vemos o ensinamento racional da reencarnação: “AS MULHERES RECEBENDO pela ressurreição os seus mortos; alguns se torturaram não aceitando o seu livramento para alcançarem uma superior ressurreição”. Como é que esta ressurreição necessita de MULHERES para concebê-la? E que faculta o livramento para se alcançar uma SUPERIOR ressurreição? Mas, a ressurreição para a vida imortal celeste não é em corpo espiritual, incorruptível de acordo I Coríntios 15. 44 – 50 ?

Mulher recebendo a ressurreição, ou seja, concebendo a ressurreição carnal = reencarnação física;
Mulher = templo que dá a luz aos seres na vida física;
Mortos = almas dos antepassados;
Alguns mortos (espíritos desencarnados) se torturam além- túmulo porque se angustiam com as provas e provações que não foram devidamente cumpridas na existência terrestre (vide revelação ao profeta  Ezequiel 37. 1 -14);
Livramento = superação do carma (pecados);
Superior Ressurreição = ressurreição para a vida no plano divino celestial

Paulo ao escrever o versículo 27 inserido no capitulo 9 da epístola aos Hebreus: - POR ACASO ESTAVA DECRETANDO LEIS IMUTAVEIS E INDERROGAVEIS DA NATUREZA?
Pois a própria palavra que é considerada pelos extremistas religiosos como sendo de Deus ensinou no Antigo Testamento há mais de 10 séculos antes do Cristo: “aquele que quebrantasse a lei das Escrituras instituídas por Moisés deveria ser condenado sem misericórdia à pena de morte por apedrejamento, somente com a palavra de duas testemunhas” vide HEBREUS 10. 28
 (Por acaso algum sistema religioso nas nações civilizadas pratica semelhante absurdo de pena de morte do Velho Testamento, só por discordar de leis bíblicas, conferir Deuteronômio 17. 1 – 12)

A partir do Novo Testamento de Jesus NINGUÉM mais deveria seguir esses princípios cruéis”

Logo nota-se que, através dos séculos “a SUPOSTA palavra de Deus na Bíblia” está sofrendo CONTRÁRIAS modificações morais na sua essência confrontando-se o Velho Testamento das Escrituras com o Novo Testamento da Boa Nova de Jesus, e isso ocorre de acordo a EVOLUÇÃO intelectual dos povos. 

Obs: divergências que os leitores inflexíveis da Bíblia causaram no cristianismo originando diversas Igrejas:       


Ministérios Batistas: Betel; Nacional; Renovada; Moriá; Missionária; Shalon; Maranata; Fundamentalista. (Há Batistas que não creem no desenvolvimento dos dons espirituais)

Igreja Luterana; Igreja Presbiteriana; Igreja Quadrangular; Igreja Mundial; Igreja Internacional; Igreja Universal.

Entre os Pentecostais criaram-se os Ministérios: Promessa; Missionária; Deus é Amor; Deus é Santo; Luz e Vida; Unida do Brasil, Vitória em Cristo.

Entre os Católicos; Apostólica de Roma; Anglicana; Ortodoxa.

Outras denominações religiosas extremamente apegadas ao Antigo Testamento: Adventistas da Promessa; Do Sétimo Dia; Testemunhas de Jeová.

TODAS ESSAS IGREJAS DIVERGEM EM DOGMAS E NÃO SE CONFRATERNIZAM NA REGRA UNIVERSAL CRISTÃ: “Amai-vos uns aos outros”; “Aquele que entre vós quiser ser o primeiro então que seja o servo de todos”.

CRENTES SISTEMÁTICOS! Entendam:

 A palavra autêntica de Deus, nas Escrituras, é a PALAVRA de JESUS, que orientou: “As palavras que vos digo são espírito e vida”. E concluiu nas suas promessas: “AINDA TENHO MUITO QUE VOS DIZER... Porém, o Consolador – o Espírito de Verdade que o Pai enviará em meu nome é quem vos esclarecerá em todas as coisas”. (João 16. 12) (João 14. 16- 17) (João 14.  26)  

Cada apóstolo de Jesus deu a contribuição participativa na obra de difusão universal da boa nova de acordo a sua capacidade intelectual. OS APÓSTOLOS NÃO ERAM INFALÍVEIS; e sim pessoas humanas sujeitas às fraquezas e necessidades da vida carnal. E tinham dúvidas e desacertos na interação evangélica (II Coríntios 12. 7 – 9) (Gálatas 2. 11 – 17) (Lucas 24. 13 - 35) (Mateus 16.  21 -27).

Esclarecimentos com discernimento:

O homem morre de fato uma vez e, após a sua morte corporal, abre-se o foro intimo de sua consciência espiritual no plano extrafísico para a aferição de valores imortais que é o mesmo que Juízo. E depois dessa mutação natural a criatura não é mais um ser humano carnal e sim alma, ou espirito. O ser tem uma individualidade própria e, no tempo e espaço das gerações sucessivas o espírito é que retorna e submete-se aos renascimentos, ou reencarnações no plano físico para crescer interiormente, ou seja, evoluir no aspecto intelectual e moral.

AQUELE QUE NÃO NASCER DE NOVO NÃO PODERÁ ALCANÇAR O REINO DE DEUS. Necessário vos é nascer de novo por meio da Água que é a força viva da matéria terrestre e do Espirito a essência divina do Criador, na criatura. A união biofísica do espírito à matéria (água) é que constitui a estrutura corporal, pois a consciência espiritual é a mesma mais aperfeiçoada, no tempo e espaço.

A NATUREZA NÃO DÁ SALTOS.

Como se explica diante da imperfectível sabedoria e justiça de Deus a EVOLUÇÃO do homem das cavernas para o homem atual? Somente através da lei natural da reencarnação poderemos compreender a magnitude da grandeza das leis da Criação de Deus, que cria, corrige, educa e aprimora o ser espiritual para o infinito celestial.

Princípio causal que atesta a reencarnação como uma lei natural: a Alma é imortal? Ou a vida acaba com a morte física? Qual o princípio de causa e efeito que organiza os ascendentes morais, intelectuais e mesmo físicos das criaturas? Pois a Ciência atesta que o homem atual é mais evoluído que o homem das cavernas. Sem a REENCARNAÇÃO teríamos que admitir o CAOS do ACASO na Criação dos seres nas leis da Natureza, princípio esse que seria incompatível com a Onipotência, Sabedoria e Justiça imparcial de Deus, ser absoluto e perfeito em todos os sentidos.
 Por qual motivo justo e causa racional que Deus concederia mais inteligência às criaturas da atualidade em relação àquelas que viveram nas cavernas como homens primitivos carentes de instrução intelectual, progresso tecnológico e desenvolvimento humano?

PENSEM NISTO: é louvável quando os Homens colocam no frontispício de sua Constituição Cível o termo que rege a soberania de Deus em suas leis sociais. Tal qual a frase que está escrita no cabeçalho da Constituição Federal do Brasil: “Em nome de Deus promulgamos estas Leis”.

NOS GOVERNOS TEOCRATAS DOS POVOS ANTIGOS, TAL QUAL DOS POVOS SEGUIDORES DA RELIGIAO HEBRAICA QUE ORIGINOU AS ESCRITURAS DO ANTIGO TESTAMENTO BÍBLICO, AS LEIS SOCIAIS TINHAM CUNHO MORAL RELIGIOSO E ERAM INSTITUIDAS EM NOME DE DEUS.

Deus é tão infinitamente Amoroso e Sábio que deixa o homem escrever a sua história como se fosse parte integrante. Por isso Jesus reafirmou aos Fariseus esse principio escrito na lei humana.

E respondeu-lhes Jesus: “Não está escrito na vossa lei: “SOIS DEUSES” (João 10. 34)  Vide também Salmo 82. 6 “vós sois deuses...”


Nota: O Salmo se referia aos Sacerdotes que faziam a função de Juízes no Synedrion de Jerusalém e que eram considerados “deuses” por representarem a Divindade quando analisavam, julgavam e prescreviam normas religiosas para o povo. Os povos relacionados no Antigo Testamento bíblico tinham sua forma de governo pelo regime TEOCRACIA. (do grego) Teo = Deus + Kratos = Governo


do livro: REENCARNAÇÃO, NA BÍBLIA
autor: Abrahão Ribeiro
  http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/10/reencarnacao-existe-sim-na-biblia.html

Intensivo de Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
Estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia