terça-feira, 28 de janeiro de 2014

PLANETA TERRA, MUNDO DE PROVAÇÕES, CÉUS

        
                                                                  


     A Terra, conseguintemente, oferece um dos tipos de mundos provações, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, servir de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos têm aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, em sua bondade, faz que a própria provação redunde em proveito do progresso do Espírito (capítulo III, item 15, Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec)


       Existência material, o Ser já com o raciocínio bem desenvolvido e com uso do livre arbítrio é submetido às Provas para o seu crescimento intelectual e moral. E se ele fere a lei do amor e do bem - eis o mal; podendo vir a sobrecarregar a sua missão de compromissos regeneradores. Assim a lei da evolução espiritual o impulsiona para os reajustes necessários, - assim surgem as expiações nos caminhos da vida. Atualmente, a Terra configura neste estágio de evolução cósmica. Não obstante, ainda existirem muitos grupos de Almas primitivas nos seios das matas ensaiando os seus primeiros passos de humanização.
 
        Nos Mundos Provas e Purificações, que equivale ao período primário, o Ser já domina os elementos da matéria; porem sofre a influência da mesma para nascer, crescer e até mesmo morrer. Tem bloqueio temporário na sua consciência e esquecimento do seu passado espiritual. A criatura sempre está em luta consigo mesma e sujeita às vicissitudes e tribulações que lhe confere maturidade espiritual.

    Ordenou o Criador no princípio: Crescei para a vida. E repetimos: crescei em inteligência, em amor, em sabedoria, em virtude, em moral...  O progresso é lei natural e é destinado a tudo e a todos.  A própria matéria atinge com o passar das eras novas fontes de energia e calor. Há milhões de anos passados a Terra era um imenso oceano de gases e energia bem condensada. No entanto, a finalidade da vida estava atuante e existia seres que evoluíam nessas paisagens sufocantes: os dinossauros. Operou-se uma ação radioativa na face do planeta e surgiram novos aspectos de vida melhorada.
                
       O Criador dá a vida, o material, as oportunidades, a assistência invisível...  Para que nós mesmos possamos através das existências físicas edificar a nossa própria perfeição final. O Ser, parte praticamente do ponto zero no intelecto, e terá que crescer em inteligência, em fraternidade, em sabedoria, subindo o infinito universal da vida espiritual. Assim é, que, todas as Almas, são criadas no princípio, simples e sem conhecimentos, entrando no decurso das existências dos Mundos Primitivos que representam as primeiras encarnações e estágios de consciência da Alma. E ai terá que passar para o ciclo das Provações a fim de adquirir níveis de consciência espiritual, isto é, desenvolver a inteligência no aspecto intelectual e moral, espiritualizar-se em amor e sabedoria. As duas forças que conduzem o Ser à perfeição espiritual segundo à imagem e semelhança divina dos seres angelicais.

       As provas no plano material para o crescimento celeste do Ser, representam os cursos de aulas de aperfeiçoamentos da personalidade, a porta de acesso aos planos superiores da vida eterna. Muitos atingem os objetivos esperados e partem para novas conquistas espirituais; Outros se mantêm refratários ao bem, às leis naturais e perdem preciosas oportunidades de elevação; E muitos outros, se desvirtuam completamente da racionalidade contraindo pesados reajustes no tempo e espaço de suas existências imortalistas.
                                                                     
       Deus concede a prova da saúde, ou da coragem, para o Ser trabalhar e ajudar o progresso material e espiritual terrestre;

       Deus concede a prova da riqueza, ou do conhecimento, para o Ser desenvolver novos aspectos de melhoramento social;

        Deus concede a prova da inteligência, ou do poder, para o Ser ajudar a evolução dos irmãos da retaguarda;

         Deus concede a prova da ciência, ou das artes, para o Ser criar benefícios e tornar a vida mais saudável;

         Deus concede a prova da beleza, ou a força do carisma, para o Ser realizar a integração social, irradiando simpatia e confraternização com os semelhantes;

          Deus concede a prova da pobreza, ou desprendimento, para o Ser adquirir a humildade e a confiança;

       Deus concede a prova da enfermidade para o Ser desenvolver a fé e a paciência;

    Deus concede a prova da inibição física, ou até mesmo intelectual, para o Ser desenvolver interiormente a harmonia do belo;

     Deus concede a prova da adversidade para o Ser cultivar a compreensão, praticar o perdão e crescer em fraternidade;

      Deus concede a prova da paternidade, e ou maternidade para a criatura crescer como Ser...

     Deus concede a prova da morte física para o Ser espiritual renovar-se para a eternidade...

      E se o Ser supera todas as perspectivas de aprendizado dando lições de amor e dignidade à vida, as suas provas crescem aos olhos de todos beneficiando a muitos com o exemplo edificante, elevando a criatura à categoria de missionário do bem e da verdade. Foi o que levou o Cristo a bendizer a boa-vontade do Cego de nascença, esclarecendo que o mesmo se fazia reflexo da obra da evolução e vontade divina  (João 9.  3).

          A vida se encadeia na mais perfeita harmonia. Os olhos que contemplam as belezas do mundo exterior, não podem chegar à Alma e criticar as funções internas do estômago na elaboração de resíduo orgânico. Se todos os homens fossem industriais, quem trabalharia a terra para garantir a alimentação imprescindível à subsistência?  Se não existissem enfermos, a ciência médica estaria na estaca zero, em matéria de pesquisa e conhecimento do corpo humano.

     E como Professores conscientes não endossam a irresponsabilidade do aluno repetente. As Leis da Vida distribuem a cada um segundo as suas próprias obras. E aqueles que não completam as suas provas no plano físico, a elas podem retornar, em outras vidas materiais, na Terra; ou em outros orbes primários espalhados na imensidão do Cosmo e em condições mais complexas. Eis as purificações do Ser, na busca da sua perfeição, com vistas à vida perene do espírito nos planos celestiais do universo espiritual.
                                                                   
Aqueles que abusam dos valores da saúde, ou da coragem, para humilhar e ferir; recomeçarão suas provas frágeis e amargurados pela aflição.

Aqueles que abusam dos benefícios da riqueza, ou do conhecimento, para fins exclusivamente egoísticos; recomeçarão suas provas no abandono e carentes de tudo.

Aqueles que abusam da inteligência, ou do poder, para fins separatistas; recomeçarão suas provas nos últimos degraus da subalternidade, e num ambiente completamente contrário a fim de que aprendam a valorizar a simplicidade das coisas.

Aqueles que abusam das ciências, ou das artes, para fins perniciosos e imorais, alastrando o mal em mentes frágeis; recomeçarão suas provas com inibições intelectuais bem reprimidas. 

Aqueles que usam da beleza, ou da força do carisma, para seduzir, exibindo-se ou isolando-se no orgulho; recomeçarão suas provas sentindo na pele os reveses da forma física.

Aqueles que não aproveitam a pobreza para se desprenderem da matéria, crescendo interiormente, perdem preciosas oportunidades de elevação, tendo que recomeçar provas mal acabadas.

Aqueles que se revoltam na enfermidade amaldiçoando o tempo recomeçarão suas provas ainda com os centros de força da alma recalcados de amarguras.

Aqueles que não abençoam a adversidade se desligando do mal, recomeçarão suas provas ainda no jugo da desesperação.

Aqueles que fogem das obrigações da paternidade, e ou maternidade, abandonando, rejeitando, ou sufocando os rebentos da carne: reiniciarão suas provas na mendicância da vida.

Aqueles que não desenvolveram na intimidade da consciência as faculdades criadoras da Alma – a fé, o amor, a iluminação para atravessarem as provas purificadoras da vida, sofrerão desgostos com o tempo perdido.

O excesso é o desgaste de tudo, o abuso é desperdício das forças aviltando o Ser espiritual.  Excluindo as Almas do Bem já lapidadas na esteira do tempo, e que reencarnam na Terra para as missões puramente humanitárias. Muitos de nós outros, trazemos em nossa própria personalidade, o lado negativo de sombras do passado inferior, sendo mister que lavemos nossa Alma para a brancura lirial no mar da experiência física quantas vezes forem necessárias. Não estamos jogados na luta material ao sabor das ondas da tentação. Pois temos na oração a tomada de ligação com o plano divino, de onde recebemos as chuvas da renovação espiritual para vencermos as provas e provações e sairmos vitoriosos da labuta física dos mundos primários, subindo a escalada dos Céus rumo à perfeição divina.  

                                                                           
“Porque o Senhor corrige o que ama, e prova a qualquer que recebe por filho.

 Se suportardes a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?  

 Mas, se estamos sem disciplina, somos então bastardos; e não filhos.

 Além do que tivemos nossos pais humanos e que nos corrigem quando erramos, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais a Deus – o Pai dos Espíritos, para vivermos como seres imortais? A fim de que sejamos educados e dignos de participar da sua santidade!”.

Paulo (Hebreus 12. 1 a 11)



   do livro: C É U S
   autor: Abrahão Ribeiro


Intensivo de Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E





sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

MUNDOS PRIMITIVOS, CÉUS




Alvorecer da humanização dos espíritos



    Existência totalmente animalizada, humanidade primitiva, selvagem (idade da pedra), destinados às primeiras encarnações da Alma - a essência imortal da vida, que terá de desenvolver-se através da luta material a fim de adquirir níveis de consciência espiritual.  


   A ciência terrestre acanhada em suas observações físicas a respeito do Universo da Criação Divina, ainda não assimilou no livro da existência o sopro imortalista em todos os aspectos da vida na natureza cósmica. Nada se perde, pois tudo se transmuta no complexo da evolução. Analisemos a co-criação do homem tirando profundas ilações com a matéria inerte, que é utilizada para as suas invenções individuais.
         O homem constrói mecanismos diversos, mas a máquina projetada só realmente funciona com a corrente elétrica, que por sua vez se encontra em grande quantidade na usina de força, e que é haurida nos recursos da natureza. A energia elétrica seria a alma funcional de toda aparelhagem e tecnologia humana.


    Naturalmente, a planta que nutre o meio ambiente de oxigênio fornecendo ainda à vida humana frutos gostosos e recursos outros de auxilio a sua organização, não é apenas um condensamento de forças inativas. Pois existe a seiva da vida interiormente na substancia da raiz interligando caule e folhas, e que é imperceptível aos olhos físicos; mas que sobrevive a qualquer ação e desgaste da própria matéria.

    Os animais que se movimentam e que no concerto da vida humana são preciosos auxiliares e muitas vezes parecem entender o mundo dos humanos, e no final de suas existências servem silenciosamente suas fibras e carnes para alimentação, vestes e consumo. Não são apenas um amontoado de células que se desenvolvem sem nexo. Por trás daquela massa biológica existe a alma vital extrafísica, sobrevivente ao aniquilamento do corpo e que é reaproveitada no curso da evolução em novas formas de vida pelos poderes divinos da natureza.


     Tudo que tem vida hauriu sua Alma vital na Natureza Universal, que por sua vez está centrada em Leis Divinas que obedecem à soberana vontade do Criador Celestial de todas as coisas, através de fluidos insondáveis à percepção humana. 


     E todas as formas de vida que se desenvolveram e ainda evoluem na crosta terrestre, foram previamente previstas e elaboradas pela Inteligência Divina. O homem não criou a massa atômica da matéria. Na verdade, tomou conhecimento com seus estudos através da Natureza, a copiar as diversas associações químicas de elementos e fluidos formados por Deus para a evolução e grandeza da vida. 



      Os elementos vitais do princípio, e que depois se transmutaram para uma fase de vida material mais melhorada: a das Almas viventes, e que por sua vez cresceram seguindo a escalada evolutiva para adquirirem o raciocínio, aportam no ciclo primitivo num sistema de vida sub-humano, bem próximo da animalidade irracional sem cultura intelectual; pequeno na inteligência e carente de valores morais. Porém, não são criações surgidas a esmo; e sim, seres em desenvolvimento da inteligência. Inúmeros degraus de existência se intercalam na formação dos seres desde a fase primitiva até à conclusão superior de sua perfeição e, dificilmente identifica-se nos espíritos já glorificados na luz divina, o que foram esses seres no ciclo da vida inferior; do mesmo modo pelo qual no homem adulto não se reconhece o embrião dos primeiros dias de gestação. 
           
     O panorama da vida material transforma-se gradativamente com o passar das eras. Pois as forças da matéria evoluem e as paisagens se modificam, a Natureza é o laboratório invisível da criação de Deus. E a Providência Divina trabalha ocultamente no seio dessa natureza operando o progresso e a ordem das causas. Os seres que vivem os primeiros estágios de vida nos mundos primitivos, não estão abandonados ao acaso total da ignorância, e o Criador lhes destina as luzes do aperfeiçoamento moral e intelectual através do tempo. Na verdade assemelham-se a crianças na fase do jardim de infância, carentes de crescimento e maturidade, pois os povos possuem no espaço e tempo suas idades evolutivas para formação espiritual de consciência cósmica.
       As Almas da fase primata do período paleolítico mudaram de roupagem através das eras se revestindo em: povos selvagens; povos bárbaros; povos degenerados; povos semicivilizados e finalmente povos civilizados; e num porvir glorioso...  se revestirá de corpos mais radiantes e sutis.  Nos milênios do porvir o homem terá perfil e caráter angelical.
  

      O orbe terrestre há muitos milhares de anos passados viveu a sua fase de Mundo Primitivo no concerto cósmico, quando os povos primatas campeavam livremente pela crosta planetária. E todos os mundos materiais que giram no infinito, e que hoje já alcançaram o ciclo superior de perfeição moral e intelectual; um dia, na aurora dos tempos de suas formações siderais, quando suas humanidades estavam sendo criadas, também passaram nas fases inferiores da existência.
                                                                               
      É lei da natureza que o progresso é destinado a tudo e a todos. Diz as Escrituras Sagradas: crescei e multiplicai-vos. Se os povos terrestres, no princípio, apenas se multiplicassem sem a luz da ciência; do conhecimento; da evolução; e da ascendência do espiritual sobre o material, - o Mundo todo estaria na mesma idade da pedra e seria um vasto império tribal. A força animal sobrepujando os valores intelectuais. Logo, vemos no verbo crescer a ideia filogenética de desenvolver-se, evoluir espiritualmente para o Céu da Vida, que quer dizer: inteligência, conhecimento, razão, amor. 


     Os primeiros povos da Terra carentes de conhecimento, da moral, da indústria, e que passaram na história humana de forma bem próximo da animalidade instintiva tiveram a sua razão justa de ser no carreiro da evolução.
        Nós que nascemos na atualidade com idéias modernas e que atravessamos uma existência desenvolvida em tecnologia, não somos privilegiados da Providência, apenas trazemos conosco as experiências adquiridas através das eras.


     As humanidades no Cosmo de Deus são solidárias. E o auxílio para os povos primitivos terrestres vem dos Céus. Rezam as tradições bíblicas: “que numerosas legiões de Espíritos decaídos de um paraíso celestial foram alojadas por ordem da Providência Celeste, na crosta extrafísica das dimensões inferiores da Terra (astral expiatório), e ficaram reservados para acerto dos tempos finais dos ciclos evolucionais terrestres (II Pedro 2. 4  e Epístola de Judas 1.  6)”.  
                                                         
     As raças adâmicas; isto é, seres de grande inteligência; mas desobedientes à moral, à fraternidade, ao bem e que foram banidos de Capella, orbe planetário da constelação celeste do Cocheiro, mundo que no espaço e tempo cósmico havia alcançado a categoria de Regeneração.
      
     Esses seres espirituais foram transmigrados pelas dimensões extrafísicas do Universo e ambientados fluidicamente em uma nova morada planetária: a crosta espiritual do mundo terrestre primitivo; isso há milhares de anos antes da era cristã.


    E no curso dos séculos que se desdobram, esses anjos decaídos” dos Céus, ficaram reclusos em cadeias magnéticas no plano astral para sofreram as encarnações na vida material terrestre em meio aos povos tribais descendentes dos primatas, a afim de que com o auxilio que prestariam renascendo num mundo inferior, onde a civilização terrestre estava na fase da pedra, ajudando desta forma no progresso dos valores intelectuais da inteligência dessa nova humanidade em formação, e também com essa ação purgativa se redimissem do tempo mal aplicado no mundo de Capella.


       E no desdobrar das eras inicia-se um novo ciclo de evolução para a Terra primitiva. A história está fértil de relatos das lutas, sofrimentos, trabalhos, aprendizados que a nossa humanidade despendeu da época remota até o momento atual. A evolução é trabalho dos séculos incontáveis; e assim, as raças adâmicas com muita labuta edificaram nas eras do astral terrestre a base das grandes civilizações antigas, espelhando também o modelo das sociedades do futuro a começar pela Atlântida, a região sumida do mundo antigo e de onde emigraram para outros continentes em que as terras das Américas guardam também seus vestígios no México e também no Peru. Mas a maioria dessas legiões de espíritos degredados estabeleceu-se em regiões da Ásia e África, submetendo-se assim ao círculo das sucessivas reencarnações purificadoras para compor os seguintes povos: a civilização do Egito; o povo Hebreu; o grupo dos Árias que originou as castas da Índia, e de onde saiu a ramificação para a família indo-européia - Escola Grega e Império Romano.



     As condições de vida social do orbe Capella no tempo em que sucedeu a transmigração astral eram superiores ao panorama terrestre atual. E os seres transmudados desse plano guardavam na sua intuição vaga lembrança da situação pregressa, tecendo um poema sagrado dessas recordações da vida extraterrena.
                                                                       
        Os egípcios cultuavam a morte como se fosse a porta de acesso para o regresso à pátria sideral no infinito. E tanto lhe martirizavam o estágio terrestre primitivo que criaram a metempsicose, crendo que a alma humana poderia encarnar no corpo de um irracional por ação punitiva da Natureza Celeste. Na verdade, o Ser não regride na sua consciência espiritual, a alma que já adquiriu a razão humana não poderá voltar a habitar num corpo de um animal. Pode sim, ocorrer uma estagnação por displicência do Ser em rejeitar os valores de aprendizado, contraindo reajustes no tempo ao invés de caminhar para o alto – para Deus. Mas a lei do progresso traz o efeito educativo da reencarnação, funcionando o aguilhão da labuta para acordar criaturas distraídas à margem da caminhada para a eternidade.  Assim, Seres que desfrutam do ciclo da civilização numa determinada existência, e que são responsáveis de levar a vanguarda do progresso aos povos incultos, e que ao invés da educação subjugam com desmandos; com autoritarismo e opressão resultando na anulação do livre-arbítrio das massas consideradas ignorantes. Esses Seres, por sua vez, experimentarão os reveses da forma física em outras gerações reencarnando no seio desses povos rudes tal como ocorreu na Terra; ou, em outros orbes materiais de natureza inferior a fim de que aprendam os nobilíssimos princípios da fraternidade universal.               
                                                
     Os espíritos exilados às margens do rio Ganges e que formaram as organizações hindus há mais 6000 anos antes do Cristo, guardavam igualmente suas lembranças cultivando as lendas de um mundo oculto no qual batizaram de Lemúria. Esse povo, grande em inteligência, porém fraco na moral, e no seu egoísmo desmedido consideravam-se uma raça superior na Terra surgindo com isso o separatismo das castas sociais elegendo-se em falsos conceitos de aristocracia, criaram sistemas anti-fraternais de repulsa aos povos nativos que eram tidos como lixos da sociedade. Entre os arianos, aqueles que não tinham afinidades às idéias religiosas, e que se revoltaram da situação de degredo correram os continentes em busca de emoções; de terras desconhecidas. E no escoar de séculos e migrações sucessivas através de planícies agrestes partem para novas aventuras descobrindo bosques e encostas em regiões que no porvir seriam conhecidas como o vasto continente europeu, onde lançam as bases das futuras civilizações da Grécia e consequentemente do Império Romano.    

         Cristo, o verbo divino da evolução planetária terrena, recebeu os espíritos degredados de Capella antes de penetrarem nas vibrações da matéria densa, dividindo-os por afinidades psicológicas e lhes designando as suas provas e provações que se desdobrariam na Crosta selvagem do planeta Terra. Assim, dentre eles, os que possuíam na alma características de crença na unidade criadora e divina diante das forças da natureza, formaram a nação hebraica, apesar de serem povos extremamente orgulhosos e se julgarem os eleitos exclusivos da Divindade. Mas a confiança das lideranças religiosas daquelas tribos na existência de um Criador Celeste era bastante convicta, que sofreram provações para se firmarem no concerto terrestre o exemplo de fé inabalável nos caminhos da luta material. E através desses povos, a Providência Divina enviou alguns emissários celestiais para despertar a humanidade, principiando por Moisés que se fez portador da primeira revelação divina; depois se sucederam os profetas descortinando os horizontes da vida espiritual.

       Nessa plêiade de emissários do bem e da verdade, faz parte Crisna e Buda para os povos hindus; Sócrates e Platão para os gregos e romanos; Fo-Hi, Lao-Tsé e Confúcio também são legítimos mensageiros da sabedoria divina diante das civilizações da China. E mais tarde, quando a humanidade se fazia merecedora de maiores esclarecimentos espirituais, o próprio Cristo, mentor celeste da humanidade terrena, escolhe a linhagem do povo hebreu para se manifestar no plano físico. Revelando assim a todas as almas que evoluem na crosta e camadas extrafísicas do planeta: a luz do Evangelho redentor, a maior mensagem de amor e fraternidade que integra o Ser nos céus da vida cósmica.
                   
      Entre os Hebreus, as tradições do paraíso perdido nos horizontes celestiais passaram de gerações a gerações até que ficassem arquivadas nas páginas sagradas das Escrituras. E só para concluir, lembramos que a Bíblia menciona nas suas entrelinhas que: “os Filhos de Deus, isto é, originários de outra constelação celeste do Cosmo, cruzaram suas raças com as formosas Filhas dos Homens, ou seja, os descendentes dos povos primitivos da Terra, gerando assim os desbravadores da antiguidade dos povos terrestres (Gênesis 6.1 a 4)”                                                   

   “Considerando a Terra por termo de comparação, pode-se fazer ideia do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do nosso orbe. Nos mais atrasados, são de certo modo rudimentares os seres que os habitam. Revestem a forma humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de benevolência, nem as noções do justo e do injusto. A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus, entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou menos desenvolvida, de um Ser Supremo. Esse instinto basta para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a ascensão a uma vida mais completa, porquanto eles não são seres degradados, mas crianças que estão a crescer. (Capítulo III, item 8 / Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec)”
    C É U S
        Abrahão Ribeiro

 Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito

        consultar as seguintes obras:

Bíblia Sagrada – edição João Ferreira de Almeida

A Gênese – Allan Kardec

A Caminho da Luz –  psicografia Francisco Candido Xavier, espírito Emmanuel

Universo e Vida - psicografia Hernani T Santanna, espírito Áureo

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

CÉUS







Hierarquia de Mundos Habitados  –  Reino dos Céus


Planos astrais e as dimensões espirituais


Diversidade de “moradas dos seres espirituais” em múltiplas expressões de energias físicas e extrafísicas na Criação Universal de Deus


A função do planeta Terra no contexto celeste



   do livro: C É U S
             autor: Abrahão Ribeiro


Intensivo de Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E



domingo, 19 de janeiro de 2014

RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO, CÉUS

                    
                                                     

Na verdade, de acordo os ensinamentos contidos nas Escrituras sagradas, há dois princípios diferentes de ressurreição: 1) ressurreição carnal, 2) ressurreição espiritual.

1) ressurreição carnal - reencarnação; renascimento do Ser (espírito) na vida material, em outra época, com outro corpo carnal.

a - Para reparar faltas cometidas na sua preexistência espiritual (Êxodo 20. 5) (Ezequiel 37. 1 a 14) (João 5. 5 a 14/   e 5. 29);

b - Para aperfeiçoar qualidades e enriquecer conhecimentos (João 3. 1 a 12) (João 9. 1 a 4) (João 17. 12) (Hebreus 11. 35);

c - Para desempenhar qualquer missão de ciência, de progresso, de fraternidade, ou de iluminação (Mateus 11: 1 a 15) (Lucas 1. 13 a 17) (João 15. 16) (Romanos 8. 28 a 30) (Isaías 49. 1 a 2) (Jeremias 1. 5).


2) ressurreição espiritual do Ser após as cinzas do túmulo, onde o Espírito se desfaz das fibras carnais, e em estado de energia psíquica, revestido de forças etéreas, imutáveis, e de natureza angelical faz sua ascensão para a vida suprema do Reino dos Céus - a perfeição divinizada do Ser (Mateus 22. 23 a 33/,  e  27. 50 a 53) (Mateus 16. 28) (Marcos 12. 18 a 27)  (I Coríntios 15. 1 a 58).

O Espírito troca de formas aqui e ali para cumprir a lei da evolução espiritual, e como é lei da natureza cósmica a reencarnação se cumpre em todos os Mundos materiais habitados para a glória da vida universal.

A Natureza, laboratório invisível da criação cósmica de Deus é obra de harmonia em todos os seus reinos. Nada pára na vida, pois tudo tem o hálito divino do Criador que insufla energia na sua profundidade primitiva, o trabalho de crescimento dos Seres inteligentes para vida imortal é contínuo e incessante. A própria matéria evolve e fica mais radiante com o passar dos milênios, orientou-nos o Amigo Celeste (em João 5. 25): vem a hora e agora é chegado este momento; ou seja, é uma ação constante, ininterrupta,  em que os que fazem o bem encontram novos planos de vida gloriosa nas dimensões celestiais do universo da criação de Deus (Lucas 9. 27). E aqueles renitentes no mal ressurgem diante da vida física, em Mundos inferiores, para serem sentenciados a educar suas faltas (João 5. 29) - a cada um de acordo com as suas próprias obras; palavras que resumem integralmente a ordem e justiça universal da vida em todos os mundos habitados.

Se ainda não consegues desferir o vôo do pensamento às idealizações divinas da criação sem fim, é porque ainda tens a mente bastante materializada. Ore ao Senhor da Vida te ilumine a razão. Não basta crê cegamente! É necessário fazer da própria consciência um templo vivo de irradiação do Espírito de Nosso Pai Celestial – o Espírito santificado.

A revelação do Cristianismo não terminou com a ascensão do Senhor Jesus aos Céus do Cosmo Espiritual. Este movimento de regeneração prossegue aos confins do mundo terrestre, convocando todos os espíritos humanos ao concerto espiritual com o seu Criador e Pai.

Não estamos no planeta Terra órfãos da verdade espiritual. Pois temos a promessa da assistência consoladora do santo Espírito. Que escuta as instruções nas dimensões celestiais (João 16. 13), e as revela no plano físico, àqueles que são chamados segundo os propósitos divinos para trabalharem pela evolução material e espiritual da humanidade, a fim de que o bem e o amor se instalem logo entre as criaturas elevando a existência terrestre à categoria dos Mundos Regenerados.

Na Manjedoura temos o alvorecer deste grande movimento. Sob a figura de imagens, símbolos, parábolas, enigmas (Mateus 13. 34 a 35), foi revelado ao homem o mistério da vida.  E o próprio Cristo afirmou que ainda tinha muita coisa a esclarecer à humanidade cristã; mas como os povos não estavam naquele momento à altura de compreender certos ensinamentos espirituais mais profundos (João 16. 12 a 13).  Na verdade, com o progresso do conhecimento material e espiritual da humanidade terrestre estava reservado para os tempos futuros a presença para sempre do Consolador: Espírito de Verdade que procede de Deus - o Pai dos Espíritos (João 14.  16 a 17/  e 15. 26) (Atos 2. 17 a 21) (Hebreus 12. 9) (João 4. 23 a 24) (João 17. 17 a 23) (I Coríntios 6. 17 a 20).

Essa inteligência e força espiritual viria restabelecer as coisas no seu devido tempo, corrigir as interpretações equivocadas, divulgar novos ensinamentos espirituais e dar a assistência invisível e real  (João 14. 26).  
 
Ouçam os que têm ouvidos para compreender: Deus usa as vozes dos Espíritos de verdade para reviver o Cristianismo, falando sem figuras e nem alegorias, dando maior compreensão da grandeza da vida, trazendo finalmente a Consolação Celestial a todas as Almas da Terra, atribuindo causa justa e fim útil a todas as coisas e causas.


Evangelho do Cristo, Doutrina do Espírito e Verdade


“Não creiais em todo Espírito, mas provai os Espíritos se são de Deus  (I João 4. 1)”           

                                                
           Os seres espirituais não ficam para sempre na ordem imperfeita, uns em linha reta ascendem para Deus. Outros se demoram em complicados resgates expiatórios. Mas a todos são concedidas oportunidades de se melhorarem passando pelos diferentes graus da hierarquia espiritual. Esta melhora se efetua por meio da REENCARNAÇÃO, que é imposta a uns como missão, a outros como expiação.  A labuta da vida material é uma prova que lhes cumprem sofrer até que hajam completado absoluta perfeição moral e intelectual, e só assim o Espírito desmaterializa caracteres da sua personalidade e resplandece para a dimensão celestial onde participa da natureza dos Anjos.
          
           O corpo é uma veste, o espírito o seu dono, uma existência física significa um aprendizado, e a morte funciona como a contagem de valores para mudança de vibração. Somos consciências espirituais vivenciando experiências humanas em busca da razão angelical dos seres celestiais  (princípios da revelação dos Espíritos).


   do livro: C É U S
   autor: Abrahão Ribeiro


Intensivo de Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E





quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

DIFERENTES ENCARNAÇÕES NOS PLANOS ASTRAIS, CÉUS



                                                                       
   "Pela fé compreendemos que os Mundos pela palavra de Deus foram criados...  (Hebreus 11. 3 Bíblia sagrada)"

     O planeta Terra, no Cosmos, apenas abriga uma parcela das criaturas de Deus. 
             Deus é a luz eterna da criação infinita! E está sempre criando e recriando para a glória da vida universal. E povoou de habitações os diferentes Astros espalhados na imensidão das galáxias que servem de educandários à evolução celestial das suas criaturas.
              Periodicamente, através das longas eras, os espíritos são transmigrados na dimensão extrafísica do universo espiritual em numerosas colônias para cumprirem os seus estágios evolutivos através das reencarnações na vida material que podem ocorrer nos diferentes Mundos Físicos, eis umas das razões do aumento populacional da humanidade terrestre.
       Todas as Almas, sem exceção alguma, partem do mesmo ponto inicial na sua origem primária. São criadas simples e sem conhecimentos, e nessa labuta desabrocha a luz do raciocínio e da moral. O ser espiritual, em geral, tem as suas primeiras encarnações no seio da natureza primitiva dos mundos inferiores, depois se sucedem experiências semicivilizadas, e o Ser cresce em inteligência, em espiritualidade, evolvendo na fase humana onde tem que cumprir os demais ciclos da evolução espiritual através das existências físicas nas diversas ordens de Mundos habitados rumo à perfeição celestial em amor e sabedoria.
      Assim espiritualizam-se as humanidades rumo à perfeição angélica e os Mundos elevam-se na hierarquia dos Céus.
                                                               
       Eis como ocorre a escalada do seres espirituais diante dos Mundos na imensidão dos Céus:

        PRIMITIVOS: vida totalmente animalizada, onde o Ser surge como consciência, a nossa Terra ainda possui remanescentes desse ciclo, povos selvagens no seio das matas ensaiam os primeiros passos de humanização.
    
      PROVAS/PURIFICAÇÕES: vida material, o Ser é submetido ao uso do livre arbítrio para o seu crescimento intelectual e moral. É o atual ciclo terrestre.

      FLUÍDICOS: dimensões de vidas extrafísicas nos espaços siderais para o Ser evoluir na forma espiritual, os Astros servem de ponto de referência magnética para o desdobrar dessas dimensões espirituais.

      REGENERAÇÃO: vida material, o Ser se regenera do mal e das aflições que sobrecarregam a existência espiritual. Próximo ciclo de evolução terrestre.

      SUPERIORES: elevação espiritual, o Ser galga as últimas transformações de natureza superior para a vida celestial. O planeta Júpiter nos apresenta um modelo singular destes planos siderais de vida inteligente.

         PLANOS CELESTIAIS OU DIVINOS: o Ser transmuta-se em luz plena no seio da Divindade Suprema do Universo, é a natureza superior de Espírito Puro (anjos, serafins e arcanjos), a vida feliz e eterna do espírito santificado na glória infinita do Pai Celeste.
                                                                 
    “As nossas diversas existências materiais se verificam todas na Terra”?

     Não; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição. (* Questão 172)
     O estado físico e moral dos seres vivos é perpetuamente o mesmo em cada mundo? (* Questão 185)

         Não, os mundos também estão sujeitos à lei do progresso. Todos começaram do mesmo princípio inicial, e a própria Terra sofrerá idêntica transformação. Tornar-se-á um paraíso, quando os homens houverem se tornados bons.

      É assim que as raças, que hoje povoam a Terra, desaparecerão um dia, substituídas por seres cada vez mais perfeitos, pois que essas novas raças transformadas sucederão às atuais, como estas sucederam a outras ainda mais grosseiras. (* da pluralidade das existências / O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)”.
   

C É U S  
Abrahão Ribeiro

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