quinta-feira, 31 de outubro de 2013

RESSURREIÇÃO, CÉUS




 Alvorece o terceiro milênio, e a criatura terrestre ainda debate-se com o mistério além-túmulo sentindo na alma os mesmos receios do homem das cavernas – o temor da morte... 
     Fenômeno inteiramente natural e que ainda significa para a maioria absoluta da humanidade: a força invencível que ceifa as existências orgânicas dos seres levando-os ao caos completo do nada. Se a ignorância da sobrevivência é fruto da falta de conhecimentos é passível de entendimento; mas se esta ignorância usa a capa da fé religiosa para ensinar que o homem morre e a sua alma aporta no nada, na inexistência, - aí é cegueira espiritual.

            
Modernos Saduceus! Que apenas pregam em seus púlpitos que Cristo ressuscitou do seio da morte e, no entanto, continuam cegos para visualizar toda a grandeza da luz espiritual que o Senhor Jesus irradiou neste ato superior de imortalidade em Deus. 

Ressurreição significa: vida connua infinita! 
    Vida é trabalho, júbilo, e criação na eternidade. E como imaginar no nada milhares e milhares de criaturas que atravessaram os portais do além desde os primórdios da vida material humana?

É com muita sabedoria que adverte-nos o Evangelho: Porque, se os mortos não ressuscitam...  também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou é falsa a nossa pregação e inútil a nossa fé”  (I Coríntios 15. 14 a 17)”. 

Analisemos a seguinte conjugação verbal: eu ressuscito, tu ressuscitas, ele ressuscita, nós ressuscitamos, vós ressuscitais e eles ressuscitam –presente do indicativo, que afirma um fato real ativo. 
     Na sua epístola o apóstolo não empregou a dúvida: os mortos talvez ressuscitem. Àqueles que descreem em uma imortalidade plena Paulo até chamou-os de: insensatos! (I Coríntios 15. 35 a 37), demonstrando com coisas simples que acontecem no seio da natureza o reflexo da continuidade da vida, e que grande exemplo – o das sementes, que morrem e ressurgem em belas plantas!

Entretanto, os duvidosos questionam: como será isso? E respondemos: a mesma Providência Natural de Deus que, invisivelmente nos criou no ventre maternal, é quem sustenta as almas nos planos extrafísicos da vida. Porém há uma ordem sequencial a seguir: a morte física não trás efeito idêntico a todas as pessoas, porque ela é a porta que se abre para nova vida nas dimensões imortais do espírito e, apenas ajuíza a cada um segundo suas próprias obras: 
    – os que fizeram o bem ressurgem em vida plenamente feliz. 
     E os que passaram o tempo realizando o mal, também ressurgem na vida futura sofrendo as reações de suas consciências espirituais desajustadas e necessitadas de reabilitação - vide ensinamento do Cristo em "João 5. 29: os que fizeram o mal para ressurreição da condenação". E, em "Lucas 16. 19 a 31 que descreve a situação aflitiva de remorso expiatório no Além, de certo homem que abusara dos recursos da riqueza na existência carnal".

Estudemos para melhor discernir a etimologia da palavra ressurreição (do latin ressurrectione). Ato ou efeito de ressurgir, ou ressuscitar, vida nova, renovação (Novo Dicionário Aurélio).


Deus criou a vida com suas leis e princípios naturais, e o sacerdócio religioso incapaz de apreender os mecanismos estabelecidos para a harmonia da criação universal inventou o misticismo miraculoso. Ortodoxos, Teólogos, e diversas correntes de crenças que estudam as Escrituras sagradas, apegadas ao convencionalismo dogmático veem na ressurreição uma derrogação das leis naturais: os mortos ressuscitando somente no que eles visionam como “fim do mundo” ou, “final dos tempos terrestres” e se reintegrando aos seus corpos materiais de outrora arrebatados dos túmulos quais fantasmas nos filmes de terror e, submetidos a um tribunal para o juízo eterno com as seguintes alternativas - inferno para sempre ou, paraíso contemplativo.

E diante dessa imagem religiosa que o sacerdócio humano discrimina, qual o critério de justiça que avaliará o homem da idade da pedra que existiu há mais de 50.000 anos passados? (conforme comprova a Ciência através dos fósseis).

E por qual razão não fora outorgado aos povos primitivos conhecimentos tecnológicos que o homem moderno utiliza para o seu bem estar social e desenvolvimento humano? Seríamos nós, na atualidade, as criaturas privilegiadas perante as leis da vida nascendo na geração presente. – E por qual motivo?  Se Deus é equidade perfeita!

Qual será o peso do juízo que julgará a alma que já encarna em um corpo portando deficiência mental de nascença? Estará isento do processo rigoroso de juízo pós-túmulo transmutando-se diretamente para o paraíso celestial – neste caso qual o mérito?  Pois ele vivera uma vida mais ou menos na dependência de outrem e, 80 anos de provações na existência humana lhe proporcionará a conquista eterna ao paraíso de descanso. Ou, aumentará o amargor de seus suplícios sendo esquecido para sempre nas chamas das provações apregoadas pelos dogmas religiosos – e aí qual o demérito? – pois o essa pessoa recebera provações diferenciada para o labor da existência física.
     E qual a intensidade da alegria que flui da Divina Providência em gerar crianças que sofrem os estigmas da dor que lhes martirizam o corpo tenro desde os primeiros anos, muitas vezes mortificando a existência inteira, para depois “num juízo final”, degredar essas almas em uma condenação eterna – tudo isso será simplesmente um acaso, ou, uma predestinação idealizada pela preexistência espiritual das criaturas?
     Analisemos sob a ótica da razão o princípio natural de ressurreição que tomamos como primícias de modelo para o nosso Ser: E como se explica essa ressurreição – a do Cristo, em face de sua preexistência espiritual?

E o que significa preexistência espiritual?

Simplesmente o fato do Espírito existir antes de sua encarnação (nascimento) na vida material humana. Pois conforme o próprio Mestre Jesus ensinou, que muito antes do patriarca Abraão ter existido fisicamente (João 8. 56 a 58); Ele, o Cristo, já existia nas dimensões extrafísicas e imortais do universo celestial (registros da história humana datam a existência de Abraão para 2000 anos antes do início da era cristã).



Voltemos mais além no tempo, muito antes mesmo da fundação do planeta Terra no Cosmo (João 17. 5 e 17. 24), o Senhor Jesus tinha existência individual própria como divino Espírito integrado ao seio invisível da criação universal de Deus (Colossenses 1. 15-16).  Logo, como admitir que a sua essência espiritual intrínseca tenha interrompido a sua existência sob o aguilhão do nada, após a morte corporal?  Ou, entrado no caos da inconsciência no seio da terra durante 72 horas? 

Compreenda-se o real motivo pelo qual durante as agonias do calvário e no momento do seu trespasse físico Jesus entrega o seu Ser aos cuidados do Pai Criador (Lucas 23. 46), para nos ensinar a vigilância necessária que devemos ter neste momento supremo – a passagem para o outro lado da vida, e também como reflexão espiritual exemplar de como morrer com a consciência voltada para Deus – autor e consumador da vida.
    Evidente que, se estivesse nos planos divinos Jesus teria reaparecido imediatamente após a paralisação vital. Não o fez, em virtude do necessário fortalecimento moral da imortalidade na consciência popular no tempo e espaço da evolução humana. As horas transcorridas após a crucificação envolveu-se todo um trabalho que serviu para desenvolvimento da mensagem evangélica: embalsamento do corpo, sepultamento, e escolta severa por ordem das autoridades religiosas de Jerusalém para resguardar o cadáver de um possível roubo dos discípulos e simpatizantes do Divino Mestre (Mateus  27. 57 a 66).

Claro que, se o Mestre ressurgisse de imediato após o seu desenlace material, ficaria no desdobrar da evolução dos povos terrestres o questionamento na consciência daqueles que ainda duvidam da imortalidade: será que realmente Jesus sofreu a prova da morte física, ou, o mistério da ressurreição foi apenas um engodo para fortalecer a fé dos que professam o cristianismo?
                   
     Assim, segundo a descrição do Evangelho: Jesus no Gólgota é condenado a morrer em uma cruz, vítima do fanatismo religioso que dominava os cultores intransigentes do Velho Testamento das escrituras de Moisés e dos Profetas, e também omissão e irresponsabilidade do Império Romano que executava o poder público - Mateus 26. 57-68; Marcos 14. 53-65; Lucas 22. 63-71 e João 18. 12-24
     Ao expirar na cruz Jesus rende o Espírito aos cuidados do Pai Eterno e entra no seio imaterial do cosmo divino, dimensão onde preexistia antes de sua encarnação terrena. E após os 3 (três) dias corridos ressurge aos seus seguidores, isto é: reaparece de forma visível, sensível e até mesmo tangível atestando a continuidade plena da vida do ser espiritual após a morte física.
     Cristo ressurge com um corpo extrafísico, etéreo, formado de energia celeste e que configura a aparência real se tornando visível e palpável - isto "porque a carne e o sangue não podem herdar o Reino Divino"  (I Coríntios 15. 44 – 50). 

Como admitir que a essência espiritual possa ficar inativa milhares de anos enquanto a força da matéria evolve a cada ciclo milenar?  E conforme afirma a físico-química: “até os átomos são imortais, com exceção de pequena quantidade que se decompõe em reações nucleares”.

Quando Jesus clamou: eu sou a ressurreição e a vida, quem me segue não andará em trevas e nem tampouco morrerá, mas terá a luz da vida plena. O Senhor estava convocando a todos para o concerto celestial da verdadeira vida – a vida superior em Deus. Não com a finalidade das criaturas ficarem em estado absoluto de repouso contemplativo, e sim para uma integração perfeita com a Divindade através da unidade do espírito santificado: “Pai!... dei-lhes a glória que a mim me destes, para que todos sejam um – como nós somos um (João 17. 21- 22)”.

 Cristo, por autorização do Pai Eterno, estava chamando os Espíritos humanos para serem operários da obra divina, que se desenvolve tanto nas vias terrestres quanto nas dimensões celestiais. A seara é grande; mas, os trabalhadores do bem são poucos... Inaugurava-se um novo estado de espírito para a consciência humana: a razão do reino divino.
     Jesus não veio, portanto, derrogar as leis que regulamentam a natureza cósmica, por isso tudo se realiza de maneira natural no seio invisível e oculto da vida. Semeia-se primeiramente o corpo material para que possa ressurgir com toda glória o corpo espiritual (I Cor 15. 44).
     Reflexionemos o mistério da vida nos planos da natureza: material e espiritual, pois nem todos dormiremos (inconscientemente), mas todos seremos transformados (pelo aguilhão da renovação através da morte) I Cor. 15. 51. Nenhum Ser inteligente se extingui no vazio total. O aperfeiçoamento da Alma prossegue como meta de ascensão para Deus.
     A vida renova, purifica e eleva sem cessar nos planos celestiais. Trespassar o ser pensante da esfera carnal para a dimensão espiritual não significa ausentar-se da existência sem finalidades essenciais, nem tampouco entrar no caos da inconsciência total. Nesse mesmo princípio analisamos os que abrem os olhos para a vida humana estão apenas renascendo no plano material denso; são os transferidos da vida espiritual para o reingresso na existência material.
    Morrer e renascer são campos de seqüência que faculta ao ser o “status de espírito puro” para alcançar a vida eterna no Reino Divino que rege os céus; que aqui ou além, o ser é fruto das suas próprias obras, e que as Leis Divinas são eternas organizações de justiça e ordem, equilibro e evolução.
      


Ressurreição de natureza espiritual para a vida superior celeste há em todos tempos de atividade planetária... Quando o ser consciencial daqueles que cumpriram corretamente na Terra os desígnios do Pai Celestial, se desvencilha de todos os fluidos físicos pela ação da morte corporal. No entanto, muitas almas são chamadas às bênçãos da vida material humana, porém poucas são consideradas aptas para transformarem-se e tragar definitivamente o aguilhão da labuta carnal assumindo de vez a sua semelhança com o divino, realizando assim sua ascensão transcendente aos planos imateriais do Reino Divino do Espírito (Lucas 9.  27).
   Afirmou o Cristo: Deus trabalha até hoje...  Vem a hora e agora é chegado este momento... (João 5. 25)  Tudo na natureza é movimento, é ação, é vida... E o Criador obra ininterruptamente no seio invisível da natureza através de seus agentes.
    Ressurreição de natureza material também existe em todos os tempos de atividade terrestre, concebida por meio das Mulheres na sua sagrada função de dar a luz. Deus permite que os seres inteligentes cresçam interiormente na razão e perfeição, e os Espíritos dos chamados mortos têm oportunidades de ressurgirem de novo no aprendizado físico em outras gerações através do templo sagrado da Mulher, em alguns casos na mesma descendência familiar. Muitos se angustiam na dimensão extrafísica do invisível ao tomarem consciência da gravidade dos seus erros perante a justiça suprema de Deus, e relutam cumprirem as reparações que os tornará merecedores de alcançar a ressurreição de natureza superior a desdobrar-se nos planos divinos do espírito imortal.
    Aqueles que tiverem olhos para ver e ouvidos para entender que compreendam, a Bíblia registra estes ensinamentos em Hebreus 11. 35: “As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos (as almas dos antepassados); alguns (desses mortos) foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma superior ressurreição”.
    Ressurreição deixa assim de ser um efeito sobrenatural do porvir indeterminado, para se enquadrar dentro da real causa das leis da natureza que regem a vida universal, e que tem em Deus atributo de origem infinita e incessante, nada se perde na obra porque todas as substâncias se transformam na evolução através do fenômeno morte – a mudança natural das formas.

Muda o botão ressurge a flor,

Morre a semente ressurge a planta,

Morre a lagarta ressurge a borboleta,

Morre o animal ressurge a alma vivente,

Morre o homem ressurge o espírito,

Morre o anjo e ressurge o divino...
        Em Deus existimos, nos movemos e temos a nossa razão ativa de sobreviver, depois que a vida principia é um eterno transmudar do ser.
        Grandiosos regozijos do Ser para além das fronteiras dos túmulos é reservado às criaturas conscientes do bem e da verdade, é necessário entesourarmos os valores imperecíveis que nem a traça e nem a ferrugem corroem – a espiritualidade divina no âmago da nossa consciência, e assim podermos ingressar no extrafísico com a certeza de estarmos seguros e amparados na luz e amor do Criador da Vida.
   Concluindo, merece louvor o esforço bendito do Cristo em fixar ensinamentos de teor imortal a religiosos arraigados ao materialismo opressor: “raça de incrédulos! Deus – o Criador, não é Deus de Mortos... Mas dos vivos! Porque para Deus TODOS vivem  (Lucas  20.  38)” Quer seja da Terra encarnado num corpo humano, quer seja no Além nas dimensões imortais do espírito. Porque com Jesus são chegados os tempos em que os mortos podem ouvir a voz do Cristo de Deus, e os que a ouvirem viverão para sempre (João 5. 25).



         Porque o Evangelho foi pregado também aos mortos (na existência Além-túmulo), para que fossem julgados conforme os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito (I Pedro 4. 6) 

         Na verdade, o evangelho foi anunciado até aos espíritos em prisão na vida extrafísica do astral; os quais em outros tempos foram rebeldes à longanimidade divina (I Pedro 3. 19 – 20)”. A saber: Almas humanas do período diluviano e que estavam presas aos círculos da reencarnações regeneradoras do plano terráqueo.
       Com Jesus só há  motivos benéficos em se vivenciar a lei de amor, solidariedade, perdão, e crescimento espiritual para Deus. “Porque o Filho do homem não veio para destruir as Almas dos homens, mas para salvá-las (Lucas 9. 55 - 56). Pois há mais alegria dos Anjos no Céu pelo arrependimento de um só pecador, do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimentos (Lucas 15. 7 – 10).  A graça não é, portanto, restrita, discriminatória. Deus não cobra pedágios da Alma. “De graça recebestes de graça dai (Mateus 10. 8)”. O Poder da graça de Deus é em abundancia ilimitada alcançando vários planos mentais das existências sucessivas tanto na Terra, quanto no Além. 

        conscientizou Jesus: eu sou a ressurreição e a vida quem crê em mim, ainda que esteja morto – viverá. E todo que vive e crê em mim jamais morrerá (João 11. 26)
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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CÉUS



Vida extrafísica    cosmo espiritual

  

 

Imortalidade da Alma

 

  

Interação com os seres espirituais

 

  

Transfigurações e materializações luminosas




do livro: C É U S
autor: Abrahão Ribeiro


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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O V N I

                   
Onipotente
   Vida
      Natureza

         Intergaláctica
A poderosa força de causa natural gerando a irradiação da energia cósmica que expandiu a matéria pelo éter universal, representa a assistência da inteligência e vontade do Criador Celestial diante dos espaços infinitos determinando o “fiat lux”, a luz do princípio. 

Deus, o Criador, deu vida e inteligência ao espírito, irradiou uma luz imensurável, elaborou a matéria primitiva, estruturou os astros agrupando-os em constelações e grandezas intergalácticas e edificou assim o Universo que é trabalho da eternidade. 

As nebulosas sucedem-se no tempo e espaço, algumas estão nascendo, outras em plena maturidade, e muitas passam pela metamorfose da desmaterialização.

                      
A criação corresponde: luz, fluidos, matéria, astros, criaturas, seres, coisas e causas naturais e sobrenaturais que formam a estrutura do Universo e abrange vários planos dimensionais da matéria e do espírito.

   O Criador dos Céus habita em toda casa universal pelas causas invisíveis da natureza espiritual. E as muitas moradas integram os inúmeros sistemas planetários e suas infinitas esferas extrafísicas que circulam no espaço sideral, formando assim os mundos materiais, imateriais e as múltiplas dimensões de planos astrais que oferecem aos seres inteligentes habitações e estágios de aprendizagem à evolução celestial dos mesmos.  

Um sistema sideral não é simplesmente uma reunião de planetas ao redor de um sol bailando sem finalidades no infinito, e sim um sistema de vida cósmica em múltiplas dimensões de graus de evolução espiritual, e cada turbilhão de astros a deslocar-se no espaço infinito carrega a sua ordem de habitats nas mais diversas fases de progresso. À medida que a humanidade de um orbe se espiritualiza, evolve, esse mundo sobe na hierarquia dos céus. O progresso é lei da criação divina. Cresce o espírito em conhecimento e amor e melhora as energias materiais de suas reencarnações.
  

O Criador trabalha a evolução dos planos da criação através das leis físicas e princípios espirituais, pois um fluido etéreo inteligente que preenche os espaços e interage no Universo é o veiculo de atuação de Deus em a Natureza (vide a Gênese/ Allan Kardec)

Deus – Natureza – Vida

  Planos da Criação: material e imaterial. Matéria abrange: fluidos, substancias e os reinos (planos) - mineral, vegetal, animal e hominal. E o Imaterial dimensiona: espiritual, angelical e reino divino.

 O Universo da Criação de Deus é ordenado por várias hierarquias. 

    Eis a hierarquia dos mundos, isto é, o nível/padrão das moradas astrais no conjunto universal da Criação Divina: primitivos, provações, ciclos médio, superiores e planos celestiais ou divinos.

Mundos materiais, considerado o plano exterior do Universo;

Cosmo espiritual = dimensões astrais extrafísicas, o plano central da vida no Universo;

Mundos primitivos = primeiros estágios de consciência da Alma, infância intelectual.

Mundos provações = crescimento intelectual e moral, ciclo primário do Espírito para a vida superior.

Mundos de nível médio = regeneração completa do mal e das aflições, ciclo de transição e evolução espiritual para o plano celeste.

Mundos superiores  =  elevação do bem, do belo, da ciência e da justiça, espiritualidade completa da consciência – universalização do ser

Planos celestiais ou divinos  =  integração em amor, saber e de consciência cósmica da criatura com o seu Criador Celeste, perfeição intelectual e moral do ser, existência imaterial de luz (a vida eterna), a imutabilidade –  o reino divino do Espírito.
  
           “Pela fé compreendemos que os mundos (astros e seres) pelo poder de Deus foram criados; de maneira que aquilo se contempla no infinito têm uma finalidade real de existir...  –  Paulo/ apóstolo (Hebreus 11.  3)”

Incalculáveis eras geológicas... Sob a luz de Deus, espírito criador do Universo, concentrou-se a potestade de gênios celestiais da espiritualidade (da qual Jesus é um dos membros divinos) no plano etéreo da região conhecida pela a astronomia terrena como braço de Órion da Via Láctea e, de acordo as Leis da natureza espiritual se condensa a nebulosa solar no espaço e tempo imensuráveis à ciência humana, criando-se assim em nossa galáxia as bases de nosso sistema planetário.
     Quando a vida irradiou no planeta Terra o Universo já estava edificado em múltiplos planos celestiais como corpo estrutural da criação de Deus.

  
Jesus Cristo é a personificação plena do Verbo Criador que orientou a origem, a gênese física e extrafísica do plano terráqueo, sendo eleito pelo Senhor da Vida e do Universo para guiar a humanidade terráquea à perfeição superior na ordem dos Céus (vide: A Caminho da Luz, O Consolador, obras de Francisco Candido Xavier; Evolução em dois Mundos, Francisco C. Xavier parceria com Waldo Vieira, edição FEB; Universo e Vida Hernani T. Santanna, espírito Áureo, Os Quatro Evangelhos JB Roustaing edição FEB).

Antes da formação de nosso sistema sideral, o Universo já existia e ainda continua em expansão pela vontade do Todo-Poderoso - porque Deus é a luz eterna da criação infinita. Mundos incontáveis já haviam se sucedidos, evoluídos e completados a perfeição celeste em outros domínios do infinito (A Gênese, Allan Kardec).

Assim, quando a Terra saiu do caos do principio já existiam seres espirituais em todos os graus de evolução, e nessa hierarquia celestial estavam aqueles santificados na razão e glória divinas.
  Quando DEUS, o Pai Celeste, elabora a formação de um Mundo entrega a administração sidérea e espiritual desse orbe aos seus filhos maiores no Cosmo que são chamados na espiritualidade: guias de humanidades, logos planetários, messias celestiais, verbos divinos.

   Ouça os que têm ouvidos, isto é, compreenda-se a essência dos ensinamentos: Jesus consolidou que Deus é Espírito, porque é um Ser de natureza imaterial. É Pai, porque é o Criador de tudo que existe no Universo e, está nos Céus, porque a sua criação abrange todo Cosmo.
   Pense nesta verdade humana: a Ciência também esclarece que o planeta Terra é um corpo celeste, não é único porque existem milhares e milhares de astros e, muitos mais portentosos que a Terra, que é o habitat dos seres humanos...

      Reflexione esta grande verdade de Jesus: Na Casa do Pai há muitas moradas...     (João 14. 2)
C É U S 
Abrahão Ribeiro
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