segunda-feira, 31 de março de 2014

PACIÊNCIA




                 Inúmeros líderes de Igrejas da atualidade de variados entendimentos bíblicos teológicos, idealizam que as suas Igrejas,  em particular, é que serão arrebatadas fisicamente do ambiente terrestre nos transes das grandes tribulações humanas que sobrevêm nos finais de ciclos provacionais para desfrutar diretamente, sem nenhum esforço coletivo, as bodas do Cordeiro no reino celestial. Eximindo-se assim numa atitude de exaltação sem exemplificar perante os demais irmãos de humanidade aquilo que Jesus mais fez questão de ensinar e vivenciar na sua jornada terrestre: A PACIÊNCIA E RESIGNAÇÃO NAS LUTAS E TRIBULAÇÕES DA VIDA HUMANA.
          
             No transcorrer dos XX séculos em que árvore do cristianismo abriga sob a sua sombra benéfica as almas humanas, ensinando sob figuras de linguagem os mistérios da imortalidade para além do plano físico terrestre.
               E essa árvore para chegar frondosa aos nossos atuais dias sofreu ao longo dos séculos os embates da má vontade humana, em forma de tribulações cruciais às suas primeiras sementes, mutilações na formação dos seus primitivos ramos, destruição e queimadas nos seus galhos iniciais.
           
           Muitos líderes atuais das Igrejas modernas desconhecem, ou fingem desconhecer -
        - os martírios e tribulações pelos quais passaram os trabalhadores da boa nova dos primeiros séculos de cristianismo, ignorando assim sem racionalizar com retidão, a labuta do crescimento da árvore cristã para chegar aos nossos atuais dias.
            Utilizando uma figura de linguagem bem simples: aderem ao movimento cristão que leva a bagagem de XX séculos de biografias das sociedades terrestres, e sem reflexionar o joio que “as trevas da ignorância” da alma humana semeou (distante do bem) em rejeição à pureza, e aos princípios da vivência salutar cristã.
           
           Aqui abrimos um parágrafo de reflexão para ajudar irmãos de embrionário discernimento que se julgam inclusos (sem nenhum esforço pessoal e coletivo) em arrebatamentos em corpo físico direto para o reino celestial, descaracterizando a mensagem viva da cruz: 
  -  do trabalho nobre; 
 -  da perseverança no bem; 
           -  da luta interior pelo aperfeiçoamento moral; 
        -  da humildade e simplicidade nas coisas espirituais; 
                  E COM JESUS "o jugo é leve e o fardo é suave", e aquele que quiser ser o maior no Reino Celeste, então que seja o servo de todos; (Mateus 11. 28-30)
              - Quem a si mesmo se exaltar, será rebaixado (Mateus 23.12);  
              -  E  OS ÚLTIMOS é que realmente serão os primeiros no reino Celestial que se desdobra na vida infinita do espírito imortal.


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sábado, 29 de março de 2014

JESUS, A LUZ DO MUNDO


  SÃO passados XX séculos 
                      E novamente a humanidade revive a páscoa, e que essa confraternização seja um momento de renovar as energias psicofísicas, de sairmos dos stresse da luta diária, de viajar para rever paisagens alegres, de nos reunir com familiares e amigos, de organizar a culinária festiva para celebrar com comidas deliciosas: peixes, tortas, e ovos de chocolates.
            Entretanto, aproveitemos também um pouco para reflexionar esse episódio que se sagrou na história dos povos humanos como a paixão do Cristo, onde se deve examinar a narrativa do calvário que culminou com
    a crucificação de Jesus no alto de um monte chamado: Gólgota.
                A história humana relata vários mártires que, para sobrelevar as suas idéias na consideração social tiveram também seus calvários. Porém, não se conhece ninguém com tanto idealismo nos seus princípios, quanto a personalidade do Cristo vivenciou em sua mais elevada expressão consciencial de provações para avivar um conceito moral de ensinamentos que se denomina Evangelho, que significa: Boa Nova, e que viria renovar a alma coletiva de todas as consciências humanas,

            convocando-as à iluminação interior para enfrentar com destemor a sua regeneração no solo do planeta Terra "mundo de provas e expiações", no contexto cósmico. 
             No século em que Cristo encarnou na crosta terrestre, o Império Romano era a principal potência militar, e assim dominava várias nações subjugando-as aos domínios da escravização brutal.
               Roma era o centro econômico do mundo antigo e a sua religião predominante era politeísta - cultos pagãos. Os romanos se consideravam uma raça superior perante os demais povos das civilizações remotas.      
            

                 No oriente, palco onde nasceria a estrela de Belém anunciada por Profetas, astrólogos e videntes, os povos sofriam conflitos religiosos e políticos impostos pelo Império Romano.

           E apesar do monoteísmo ser a religião oficial na Judéia, os lideres religiosos Fariseus, Escribas, Saduceus e Publicanos
          que professavam o Pentateuco de Moisés propagados no Antigo Testamento das Escrituras seguiam as normas religiosas, e também aguardavam a vinda de um Messias que os libertassem do jugo de sofrimentos impostos pelos inimigos da Nação; e o maior inimigo para os povos no oriente médio, nessa época, era a escravização imposta pelo autoritarismo do Império Romano.
             As normas sociais rígidas do Antigo Testamento das Escrituras Sagradas do "olho por olho", "do dente por dente" da vingança aos inimigos", "da condenação à morte por apedrejamento", Jesus na sua Boa Nova Celestial, as considerou inadequadas para a vivência dos novos tempos que estavam se iniciando à luz de sua mensagem fraternal de amor, fé, perdão, esperança, imortalidade da Alma para a vida celestial, conforme seu discurso no Sermão do Monte, vide Mateus 5. 21; 5. 27; 5. 38; 5. 43 e várias outras passagens do Evangelho.

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sexta-feira, 28 de março de 2014

CÉUS, LIVRO







Caro leitor:


              Que Deus descortine em tua consciência os horizontes do conhecimento espiritual, e te revele a grandeza da Vida nos Céus.

       “Ajuntai para vós tesouros nos Céus, onde nem a traça e ferrugem correm, e ladrões não assaltam e nem roubam”
                         Jesus (Lucas 12. 33) (Mateus 6. 20)


do livro: C É U S ISBN 978-907235-0-9
Autor: Abrahão Ribeiro

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    Voz do Espírito
http://voz-doespirito.blogspot.com.br/






domingo, 23 de março de 2014

AMOR DIVINO, CÉUS




O amor é energia divina que sustenta a vida,

Irradiando no Universo envolvendo os Mundos;

Como Lei de justiça evolutiva,

Na criação de Deus se eterniza.


É por esta visão sublime que se vê:
A natureza plena de beleza!


O Céu a melodiar em silêncio

Reverenciando a presença do Onipotente.

As estrelas a acenarem imensamente
Refletindo a vida que vibra infinitamente;


As nuvens a passarem devagarinho

Sussurrando a esperança de mansinho.

O homem, no planeta Terra, através da Providência...
                              É o rei da criação!


Sê grato a Deus que lhe deu de graça a existência;
No berço do lar que lhe moldura o coração;

Ao homem cabe zelar pelo patrimônio da evolução.  

Os pássaros a cantarolar a alegria de viver;
As árvores a embalar suas folhas,
Na ventania que refaz a atmosfera.


As flores anônimas, desolados campos embelezando;


A chuva regando a biosfera

Nossa subsistência organizando,

Os mares no fulgor das ondas a beijar as praias,
Equilibrando a gravitação de nossa moradia.


No cantar do galo a aurora clarear;
No coaxar do sapo a anunciar a chuva;
No mugir do boi que serve a carne para alimentação;
E no latir do cão - que te guarda, meu irmão!

No desdobrar dos rios que viu nascer cidades;
Na via pública que leva em direção;
Na escola que forma o cidadão;

E no trabalho que proporciona o ganha pão.

Todo dever é lição de amor!
O ideal que nos alimenta para a vida eterna.
Cede assim a esse louvor,
Abençoando a Natureza que te espera.

É por isto que Jesus Cristo,

Em sua passagem sublime:


Exemplificou o “amai-vos uns aos outros”

   -   Para a felicidade de todos.

 do livro: C É U S
 autor: Abrahão Ribeiro


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quinta-feira, 20 de março de 2014

APRIMORAMENTO INTELECTUAL E MORAL, CÉUS

       


           A situação intelectual e moral da humanidade terrena está de acordo com a destinação e a natureza dos que habitam este mundo. Pois se não fôssemos almas necessitadas de aperfeiçoamento moral, não estaríamos num plano de provações diversificadas quanto a natureza terrestre nos proporciona - A vida escreve certo apesar das linhas tortuosas das ações humanas. E também não somos seres que surgiram espontaneamente num efeito casual.
As criações de seres dotados de inteligência povoam, portanto, inúmeros planos astrais no infinito universal. A Terra nesse conjunto apenas representa um degrau de categoria primária, daqueles que se localizam no sopé da escalada, compreenda-se este ensinamento do Cristo: a Terra é o estrado dos pés de Deus.  –  Mateus 5. 35. Conseguintemente, é um educandário de variedade multiforme onde as criaturas têm que educar as suas próprias inferioridades, árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades da inteligência e do coração. É assim que Deus, em sua bondade, faz que da provação individual ou mesmo coletiva, de um modo geral, resulte em proveito do progresso espiritual dos seres (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo III item 15  – Allan Kardec).

            Assim, no cenário da existência terrestre, abre-se perspectiva de oferecer aos seres diversas fases de aprendizado ou provas, com a finalidade das criaturas alcançarem a perfeição para o plano divino. Nesta grandeza, o que representaria 100 anos de provações no mundo terrestre em comparando-se com a glória da vida eterna? Sem o elo da reencarnação isto é, das vidas sucessivas que o ser espiritual atravessa nos mundos materiais com o objetivo de conseguir o aperfeiçoamento intelectual e moral, jamais compreenderíamos a Justiça Divina que governa os Céus, com sabedoria e equidade.

           Como entender os contrastes da personalidade: O amor e o ódio? O bem e o mal? O saber e a ignorância? O instinto selvagem e a espiritualidade angelical? O pecado e a santidade? O vício e a virtude? A aflição e a serenidade? A felicidade e o desgosto?

            As diferenças no caráter têm raízes profundas na preexistência espiritual.  As qualidades inatas que os seres trazem consigo, constituem a prova de que já viveram antes e realizaram certo progresso. Mas, também os numerosos maus hábitos a que se mostram propensos demonstram o índice de grande imperfeição moral que terão que expurgar por meio das provações (Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec).

            Os maiores obstáculos ao progresso moral são o orgulho e o egoísmo.

Pois o egoísmo não respeita os direitos alheios, promovendo a desordem; e o orgulho é a arrogância da vaidade na suposição de que o bem próprio ultrapassa o bem dos outros. Quando a criatura vencer essas chagas de animalidade ela terá dado um passo importante na sua evolução espiritual.

          O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente. Mas, nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo. Dá-se então que os mais adiantados auxiliam o progresso dos outros, por meio do contacto social (questão 779 – O Livro dos Espíritos).

          O Progresso completo constitui o objetivo. Enquanto não se lhes haja desenvolvido o senso moral, pode mesmo acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e a inteligência são duas forças que só com tempo chegam a equilibrar-se (questão 780). O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
         
          No entanto a condição de vida no planeta Terra não permanecerá indefinidamente como um mundo de provas e expiações.
Irradia na eternidade um magnífico porvir para esta humanidade: o desenvolvimento de espiritualidade dos povos terrestres.

         E assim como o homem viveu seu período primitivista há milhares de anos, depois a fase social conhecida como barbarismo, passando também pelo período de trevas da idade média, com certeza, alcançará nos milênios do futuro elevado estágio de evolução moral. Avançar para a perfeição, esta é a lei...  Neste impulso progride a humanidade e o mundo terrestre ascende na hierarquia celeste – capítulo XI,  A Gênese - obra de Allan Kardec;  e  A Caminho da Luz – Emmanuel/ Francisco Candido Xavier.

         Se providenciamos limpeza em nossa residência para que ela não fique insalubre, do mesmo modo o Criador, através dos agentes naturais, providencia nos ciclos de provas individuais e coletivas a higienização da alma humana para que ela fique limpa de suas máculas e obtenha o passaporte aos planos de vida sublimada do infinito.

         São do apóstolo Paulo as exortações na qual devemos perseverar em meio às provações: oh! Criatura, não despreze a correção do Senhor, e não desanimes quando por Deus fores educado. Porque o Senhor corrige o que ama, e prova a qualquer que recebe por filho. Se suportardes a correção, Deus vos trata como filhos... No entanto, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além do que tivemos nossos pais humanos e eles nos corrigem quando erramos e nós os respeitamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos Espíritos para vivermos eternamente? (Hebreus 12. 5 a 10).

          E para que a humanidade busque a sua salvação moral com mudança de comportamento, o Criador lhe concedeu um modelo a fim de que ela possa se espelhar nos seus ensinamentos e exemplos de vida, conforme nos descreve Religião dos Espíritos, obra do ilustre Francisco Candido Xavier.

         Jesus não é somente o Mestre nazareno restrito a uma comunidade isolada no tempo.
E sim o educador divino da alma humana, que a vem amparando na dimensão espiritual e conduzindo-a através das eras nesse trabalho de aprimoramento intelectual e moral, que elevará a sociedade humana na hierarquia das sociedades celestiais do Cosmo. É mister que os povos humanos sejam conscienciosamente evangelizados para despertarem a consciência de espiritualidade divina.

         Nobilíssimo é o desejo da criatura em alcançar melhores condições de vida no campo material; porém ela não deve esquecer de voltar a sua atenção para dentro de si mesma, pois representa a principal figura de toda essa organização social. Sabemos que são importantes as conquistas intelectuais da humanidade, assim como é de vital necessidade que as morais tenham também o seu espaço de burilamento.

         Pessoas intelectualmente desenvolvidas deveriam compreender o reflexo de ação e reação entre o bem e o mal, e lógico optar pelo melhor. Para isso basta que a virtude brote no coração do ser humano, e ainda uma vez mais é a Doutrina dos Espíritos que esclarece: fora da caridade não há salvação! Pois a caridade é o embrião do amor, referimo-nos aqui à caridade moral, vejamos este principio de caridade cristã: 
 Quando o terráqueo compreender que o seu próximo é seu irmão, filho do mesmo Pai Criador, e que é necessário dentro de qualquer relacionamento não fazer aos outros aquilo que não se quer pra si mesmo. Ele descobrirá enfim o caminho da paz. Se não gostamos dos espinhos do sofrimento, então distribuamos as flores da esperança. O mal que se suscita para as pessoas reflete-se, no porvir, em forma de expiação para aqueles que o cultivam no seu íntimo. Esta é a orientação espírita: só alcançaremos a felicidade, trabalhando pela felicidade das pessoas. Se somos irmãos em humanidade, não podemos admitir que sejamos felizes infelicitando os semelhantes. Pois todos desfrutam do mesmo sol criador e têm direitos e deveres para conviverem fraternalmente.

          Em uma sociedade conscienciosamente evangelizada a regra básica será: proceder com os outros como queremos que os outros procedam para conosco (Mateus 7. 12). Neste caso a inteligência deve ser usada como instrumento para edificar o progresso humano e não para destruí-lo.
É moral cristã que as pessoas inteligentes usem a sua inteligência para o bem de todos, e não para esmagar os mais fracos. E por mais inteligente que o homem terrestre seja, ele possui conhecimentos restritos e limitados em relação à própria existência terrena. E o que representa o nosso planeta em relação ao conjunto do Universo? – uma simples gota d’àgua diante da imensidão dos oceanos. Isso é mais um motivo de usarmos o nosso intelecto para o bem, a fim de que possamos crescer em outros planos da criação universal. 

         E assim como Deus concedeu meios para que os seres humanos desenvolvessem seu intelectualismo em Ciência e Tecnologia vencendo o caos do primitivismo, do mesmo modo providenciou também os recursos da fé e da razão para que a criatura conheça as Leis da Criação Universal e alcance o equilíbrio da moral, despertando enfim a essência divina dentro de si mesmo. Este é mais um ensinamento do Cristo: O reino divino não vem com aparências exteriores, porque está dentro de vós mesmos. (consultar Lucas 17. 20 - 21).
      
        E o Consolador, o Espírito de Verdade, vos esclarecerá a verdade em todas as coisas...  E convencerá o mundo do pecado, da justiça e do Juízo Divino...  João 14. 16-17; 14. 26; 15. 26;  16. 13  e  I João 4. 1
     
        Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral da criatura em todos os Mundos da Criação de Deus. “Religião dos Espíritos, Emmanuel / Francisco Candido Xavier”
      
        Importa nos conscientizar no conhecimento da espiritualidade para vivenciar os ensinamentos do Cristo em espírito, e estarmos à sua direita nos novos tempos que se desdobrarão à evolução do mundo terrestre.
         
        
       Trabalhemos uma nova era para esta humanidade.

       O bem, o amor, e a verdade é mister que seja patrimônio comum de todos.


   do livro: C É U S
   autor: Abrahão Ribeiro


Intensivo de Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E