domingo, 27 de março de 2011

REENCARNAÇÃO, a ressurreição carnal



Na verdade, de acordo os ensinamentos contidos nas Escrituras sagradas há dois princípios diferentes de ressurreição: 1) ressurreição na carne, 2) ressurreição espiritual.
1) ressurreição carnal: re-en-car-na-ção; renascimento do Ser (espírito) na vida material, em outra época, com outro corpo carnal.
a - Para reparar faltas cometidas na preexistência espiritual (Êxodo 20. 5) (Ezequiel 37. 1 a 14) (João 5. 5 a 14/   e 5. 29);
b - Para aperfeiçoar qualidades e enriquecer conhecimentos intelectuais e morais do Ser (João 3. 1 a 12) (João 9. 1 a 4) (João 17. 12) (Hebreus 11. 35);
c - Para desempenhar qualquer missão de ciência, de progresso, de fraternidade, ou de iluminação (Mateus 11: 1 a 15) (Lucas 1. 13 a 17) (João 15. 16) (Romanos 8. 28 a 30) (Isaías 49. 1 a 2) (Jeremias 1. 5).
2) ressurreição espiritual do Ser após as cinzas do túmulo, onde o Espírito se desfaz das fibras carnais, e em estado de energia psíquica, revestido de forças etéreas, imutáveis, e de natureza angelical faz sua ascensão para a vida suprema do Reino dos Céus - a perfeição divinizada do Ser (Mateus 22. 23 a 33/,  e  27. 50 a 53) (Mateus 16. 28) (Marcos 12. 18 a 27)  (I Coríntios 15. 1 a 58).
O Espírito troca de formas aqui e ali para cumprir a lei da evolução espiritual, e como é lei da natureza cósmica a reencarnação se cumpre em todos os Mundos materiais habitados para a glória da vida universal.
A Natureza, laboratório invisível da criação cósmica de Deus é obra de harmonia em todos os seus reinos. Nada pára na vida, pois tudo tem o hálito divino do Criador que insufla energia na sua profundidade primitiva, o trabalho de crescimento dos Seres inteligentes para vida imortal é contínuo e incessante. A própria matéria evolve e fica mais radiante com o passar dos milênios, orientou-nos o Amigo Celeste (em João 5. 25): vem a hora e agora é chegado este momento; ou seja, é uma ação constante, ininterrupta,  em que os que fazem o bem encontram novos planos de vida gloriosa nas dimensões celestiais do universo da criação de Deus (Lucas 9. 27). E aqueles renitentes no mal ressurgem diante da vida física, em Mundos inferiores, para serem sentenciados a educar suas faltas (João 5. 29) - a cada um de acordo com as suas próprias obras; palavras que resumem integralmente a ordem e Justiça universal da vida em todos os mundos habitados.
Se ainda não consegues desferir o vôo do pensamento às idealizações divinas da criação sem fim, é porque ainda tens a mente bastante materializada. Ore ao Senhor da Vida te ilumine a razão. Não basta crê cegamente! É necessário fazer da própria consciência um templo vivo de irradiação do Espírito de Nosso Pai Celestial – o Espírito santificado.
A revelação do Evangelho, a Boa Nova de Deus aos homens, não terminou com a ascensão do Senhor Jesus aos Céus do Cosmo Espiritual. Este movimento de regeneração prossegue aos confins do mundo terrestre, convocando todos os espíritos humanos ao concerto espiritual com o seu Criador e Pai Celeste.
Não estamos no planeta Terra órfãos da verdade espiritual. Pois temos a promessa da assistência consoladora do Espírito e verdade. Que escuta as instruções nas dimensões celestiais (João 16. 13), e as revela no plano físico, àqueles que são chamados segundo os propósitos divinos para trabalharem pela evolução material e espiritual da humanidade, a fim de que o bem e o amor se instalem logo entre as criaturas elevando a existência terrestre à categoria dos Mundos Regenerados.
Na Manjedoura temos o alvorecer deste grande movimento. Sob a figura de imagens, símbolos, parábolas, enigmas (Mateus 13. 34 a 35), foi revelado ao homem o mistério da vida.  E o próprio Cristo afirmou que ainda tinha muita coisa a esclarecer à humanidade; mas como os povos não estavam naquele momento à altura de compreender certos ensinamentos espirituais mais profundos (João 16. 12 a 13).  Na verdade, com o progresso do conhecimento material e espiritual da humanidade terrestre estava reservado para os tempos futuros a presença para sempre do Consolador: Espírito de Verdade que procede de Deus - o Pai dos Espíritos (João 14.  16 a 17/  e 15. 26) (Atos 2. 17 a 21) (Hebreus 12. 9) (João 4. 23 a 24) (João 17. 17 a 23) (I Coríntios 6. 17 a 20).
Essa inteligência e força espiritual viria restabelecer as coisas no seu devido tempo, corrigir as interpretações equivocadas, divulgar novos ensinamentos espirituais e dar a assistência invisível e real  (João 14. 26).    
Ouçam os que têm ouvidos para compreender: Deus usa as vozes dos Espíritos de verdade para reviver o Cristianismo, falando sem figuras e nem alegorias, dando maior compreensão da grandeza da vida, trazendo finalmente a Consolação Celestial a todas as Almas da Terra, atribuindo causa justa e fim útil a todas as coisas e causas.

Evangelho do Cristo, Doutrina do Espírito e Verdade

“Não creiais a todo Espírito, mas provai os Espíritos se são de Deus  (I João 4. 1)”           
                                                
           Os seres espirituais não ficam para sempre na ordem imperfeita, uns em linha reta ascendem para Deus. Outros se demoram em complicados resgates expiatórios. Mas a todos são concedidas oportunidades de se melhorarem passando pelos diferentes graus da hierarquia espiritual. Esta melhora se efetua por meio da REENCARNAÇÃO, que é imposta a uns como missão, a outros como expiação.  A labuta da vida material é uma prova que lhes cumprem sofrer até que hajam completado absoluta perfeição intelectual e moral, e só assim o Espírito desmaterializa caracteres inferiores da sua personalidade e resplandece para a dimensão celestial onde participa da natureza superior dos Anjos.
          
          O corpo é uma veste, o espírito o seu dono, uma existência física significa um aprendizado, e a morte funciona como a contagem de valores para mudança de dimensão. Somos consciências espirituais vivenciando experiências humanas na busca da razão angelical dos seres celestiais (princípios da revelação dos Espíritos).

Obras para estudo:
Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
Livro CÉUS, autor Abrahão Ribeiro – abhceus@gmail.com

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estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia

sábado, 26 de março de 2011

REENCARNAÇÃO, a Alma é quem a sofre


“E, COMO AOS HOMENS ESTÁ ORDENADO MORREREM UMA VEZ, VINDO DEPOIS DISSO O JUIZO”.   Paulo - apóstolo (HEBREUS 9.  27)

Desde que a humanidade estruturou a palavra falada, para cada coisa empregou-se um termo segundo a sua compreensão, assim é que a expressão Homem é usada no mundo das formas materiais para designar fisicamente a criatura humana. Já no plano EXTRAFÍSICO do COSMO espiritual, quando o ser está desenfaixado das células carnais, ele é simplesmente reconhecido como - ESPÍRITO. Aquele que tiver ouvidos para ouvir, que entenda:
HOMEM (do latin Homine) qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva material – o ser humano. (*)  Novo Dicionário Aurélio
ESPÍRITO (do latin  Spiritu)   a parte imaterial e indestrutível do ser humano  -  a ALMA.  (*)
MORRER (do latin morrere)  perder a vida material – falecer. (*) 
JUÍZO (do latin judiciu)  julgamento, conceito, foro ou tribunal, estabelecer uma relação entre dois ou mais termos. (*)
              A afirmativa do apóstolo Paulo está judiciosamente correta.  O homem morre de fato e, uma vez após a sua morte física, no tempo e espaço naturalmente abre-se o FORO ÍNTIMO de sua consciência espiritual e segue-se o JUIZO, que é a aferição dos valores morais e intelectuais das existências para a vida eterna em Deus, da qual JESUS É O DIVINO ORIENTADOR para todas as criaturas que evoluem no plano material terrestre II Coríntios 5. 1 a 11). “O corpo humano volta ao pó”; isto é, a compor os elementos químicos do ambiente da terra; “e o espírito retorna a Deus que o deu” (Eclesiastes 12. 7); ou seja, regressa à força divina mantenedora da vida extrafísica no Cosmo.

Logo, para que possamos compreender os mecanismos da vida, o CORPO FISICO é apenas uma vestimenta para o SER ESPIRITUAL se manifestar no plano da vida física terrestre. E segundo estes princípios a criatura humana apresenta o aspecto intrínseco da natureza ESPIRITUAL e MATERIAL, assim definido: ESPIRITO a estrutura intelectual, a essência imaterial, etérea, imortal e invisível aos olhos físicos conectado na existência planetária ao CORPO ANIMAL, que é formado de matéria orgânica. PORTANTO, QUEM MORRE DE FATO NA EXISTENCIA TERRESTRE QUANDO LHE CESSA A VIDA ORGANICA É O HOMEM FÍSICO. Mas, o seu ESPIRITO permanece e em FORMA DE ENERGIA SOBREVIVE com a sua mente etérea que guarda todos os registros vivenciados nos planos astrais, e se HÁ CORPO ANIMAL HÁ TAMBEM CORPO ESPIRITUAL (I COR 15. 44). E assim, no espaço e tempo da evolução humana esse ESPIRITO É QUEM PODE SOFRER OS RENASCIMENTOS, ou REENCARNAÇOES no plano da vida física, em outras gerações, para atender o princípio natural de aperfeiçoamento do Ser consciencial, por isso é que a Escritura sagrada testifica: que o ESPIRITO RETORNA, ou seja, REGRESSA para o seio imaterial da criação infinita de DEUS, isto é, de onde ele procedera anteriormente antes de encarnar na Terra (Ecl 12. 7). 

Se, ao invés de: AOS HOMENS ESTÁ ORDENADO MORREREM UMA VEZ (HB 9. 27), o Apóstolo Paulo tivesse escrito: AOS ESPIRITOS ESTÂ ORDENADO NASCEREM, NA CARNE, UMA ÚNICA VEZ.  Então aí poderíamos acreditar numa criação estática subordinada ao acaso e totalmente injusta, em virtude das desiguais provações sociais.

Felizmente, a Bíblia é tão rica em conhecimentos que nos apresenta um modelo real de reencarnação do Ser na vida material. Quando a palavra divina testifica pelo próprio Cristo q esclarece a pergunta dos discípulos: por que dizem os escribas que Elias virá primeiro? Isso porque nos bastidores do judaísmo anunciava-se o retorno do espírito de Elias para restabelecer novas revelações, e COMPLEMENTA JESUS: ELIAS JÁ VEIO E NÃO O CONHECERAM. E o Evangelho esclarece este raciocínio: ENTÃO ENTENDERAM OS DISCIPULOS QUE JESUS LHES FALARA DE JOAO BATISTA (Mateus 17. 10 a 13). A mesma força intelectual invisível do Ser (espírito) que animara o profeta há 9 séculos passados (Malaquias 3. 1 e 4. 5), retorna à labuta material terrestre em outra geração, e renasce na existência humana como filho de Zacarias e Isabel (Lucas 1. 5 a 17).  E em virtude das paisagens do meio ambiente já serem outras, naturalmente o espírito se submetera aos impositivos sociais humanos e às leis de hereditariedade biológica para cumprir desta forma, o ciclo normal de crescimento interno para o reino divino que se desdobra nos planos astrais.

Ser algum, e quando falamos aqui em SER referimo-nos ao princípio imortal indestrutível – o ESPIRITO. E NÃO AO PERECIVEL CORPO CARNAL, MORTAL HUMANO, jamais conseguiu, ou conseguirá, em uma única etapa de existência a perfeição plena para subir ao céu da vida divina e contemplar a DEUS NO SEU TODO UNIVERSAL – bem-aventurados os puros de coração pq verão a Deus...( Mt 5. 8). Na verdade, conforme o ensinamento do Cristo é necessário ao Ser passar pela SÉRIE DE NOVOS NASCIMENTOS através dos elementos da natureza cósmica: AGUA E ESPIRITO, isto é, AGUA: principio básico da matéria física; ESPIRITO: força energética divina individualizada na criatura. Pois através dos renascimentos que ocorrem por meio da Água e Espírito, ou seja, MATÉRIA e VIDA, ação esta que se desdobram nos planos físicos dos MUNDOS: primários, níveis-médios, superiores onde ser consciencial cresce interiormente os degraus da Vida desenvolvendo a sua essência para o reino divino, que é um estado de espírito, com a finalidade de poder alcançar a eterna excelência da unidade da glória divina com o PAI (João 17. 22 a 23), e que promove ao SER a passagem definitiva aos planos celestes e divinos (João  3. 1 a  13).

Extraído do livro CÉUS, autor ABRAHÃO RIBEIRO
Email: abhceus@gmail.com
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estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia

sexta-feira, 25 de março de 2011

REENCARNAÇÃO, nos diversos mundos

          Deus é a luz eterna da criação infinita! E está sempre criando e recriando para a glória da vida universal. E povoou de habitações os diferentes Astros espalhados na imensidão das galáxias que servem de educandários à evolução celestial das suas criaturas. Periodicamente, através das longas eras, os espíritos são transmigrados na dimensão extrafísica do universo espiritual em numerosas colônias para cumprirem os seus estágios evolutivos através das reencarnações na vida material que ocorrem nos Mundos Físicos, eis umas das razões do aumento populacional da humanidade terrestre.
          Todas as Almas, sem exceção alguma, partem do mesmo ponto inicial na sua origem primária. São criadas simples e sem conhecimentos, e nessa labuta desabrocha a luz do raciocínio e da moral. O ser espiritual, em geral, tem as suas primeiras encarnações no seio da natureza primitiva dos mundos inferiores, depois se sucedem experiências semicivilizadas, e o Ser cresce em inteligência, em espiritualidade, evolvendo na fase humana onde tem que cumprir os demais ciclos da evolução espiritual através das existências físicas nas diversas ordens de mundos habitados rumo à perfeição celestial em amor e sabedoria. Assim espiritualizam-se as humanidades rumo à perfeição angélica e os mundos elevam-se na hierarquia dos céus.
          Eis como ocorre a escalada do seres espirituais diante dos Mundos na imensidão dos Céus:
PRIMITIVOS: vida totalmente animalizada, onde o Ser surge como consciência, a nossa Terra ainda possui remanescentes desse ciclo, povos selvagens no seio das matas ensaiam os primeiros passos de humanização.
PROVAS/PURIFICAÇÕES: vida material, o Ser é submetido ao uso do livre arbítrio para o seu crescimento intelectual e moral. É o atual ciclo terrestre.
FLUÍDICOS: dimensões de vidas extrafísicas nos espaços siderais para o Ser evoluir na forma espiritual, os Astros servem de ponto de referência magnética para o desdobrar dessas dimensões espirituais.
REGENERAÇÃO: vida material, o Ser se regenera do mal e das aflições. Próximo ciclo de evolução terrestre.
SUPERIORES: elevação espiritual, o Ser galga as últimas transformações de natureza superior para a vida celestial. O planeta Júpiter nos apresenta um modelo singular destes planos siderais.
PLANOS CELESTIAIS OU DIVINOS: o Ser transmuta-se em luz plena no seio imaterial da Divindade Suprema do Universo, é a natureza superior de Espírito Puro (anjos, arcanjos e serafins), a vida feliz e eterna do espírito santificado na glória infinita do Pai.
          Qual o intervalo e limite da reencarnação nos Mundos Materiais? - Sem constituir uma demarcação absoluta de tempo e espaço e, diante da necessidade que o espírito sente em desenvolver as forças interiores do ser imortal. O princípio da reencarnação funciona na natureza dos mundos que apresentam diferentes aspectos de vida material no edifício universal, mais ou menos assim, em suas linhas gerais com intermitências que podem durar dias ou, até milênios (questão 224 / Livro dos Espíritos / Allan Kardec):
Almas de natureza primitiva, como os selvagens, reencarnam quase que imediatamente.
Espíritos sofredores também imploram logo o mergulho do esquecimento em novas vestes físicas, sendo que nestas condições refletem-se no corpo somático os desacertos interiores da alma.
Almas imperfeitas de diversas classes têm intervalos em seus renascimentos num espaço de dezenas de anos, de acordo com as necessidades de cada ser. 
Seres conscientes no bem podem ter intervalos de séculos.
E Aqueles de natureza superior alcançam condições milenares no tempo e espaço de suas reencarnações. No entanto, para a conclusão de missões no seio das humanidades que objetivam o progresso intelectual e moral dos seres, os intervalos também podem ser menores para as entidades deste plano.
E os Espíritos Celestiais ou Divinos, os Anjos, estão livres do renascimento progressivo no decurso das existências dos mundos materiais. Transformam-se assim em mensageiros e ministros de Deus cujas ordens executam para a harmonia da vida; desempenham missões elevadíssimas no seio invisível da Natureza Universal; comandam e auxiliam a todos os Seres espirituais das ordens inferiores; consolam invisivelmente aos homens nas aflições, inspirando-os ao bem ou ao arrependimento das faltas.
          O tempo que dura o trabalho de perfeição angelical de um Ser?  -  Depende da força de vontade de cada um nos caminhos da vida, ensinou o Divino Mestre:  “O Reino dos Céus é conseguido por esforços e os que se esforçam se apoderam para sempre dele.  (Mateus 11. 12)”
Obras de referência:


Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida  
Pe Antonio Pereira de Figueiredo
Livro CÉUS, autor Abrahão Ribeiro, email:abhceus@gmail.com
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REENCARNAÇÃO, os hebreus acreditavam


           O apóstolo Paulo, visionário dos mistérios espirituais, fixando ensinamentos sobre a grandeza da vida imortal nos planos divinos da criação de Deus e, discernindo a dualidade da natureza do ser humano onde participa primeiramente com o seu corpo terrestre que é composto de carne e sangue como seja, matéria orgânica, e que retrata a imagem do celestial com outro corpo etéreo, invisível e de essência espiritual, afirma: que a carne e o sangue não podem herdar o reino divino (I Coríntios 15, 35 a 50).

 As Mulheres receberam pela ressurreição os seus Mortos, uns foram torturados não aceitando o seu livramento, o resgate para alcançarem uma melhor ressurreição...    Paulo (Hebreus 11, 35 a 40)
        Ressurreição (do latin ressurrectione) Ato ou efeito de ressurgir; vida nova; renovação (Novo Dicionário Aurélio).

        Caso o apóstolo Paulo em a carta aos Hebreus capítulo 11 versículos 35 a 40, estivesse se referindo à ressurreição do Ser para a vida extrafísica nos reinos da natureza celeste, não incluiria a Mulher neste fenômeno orgânico. Pois na transformação transcendental do plano material terrestre para o reino espiritual celeste, a criatura entra da posse gloriosa pela vontade Divina com um corpo imaterial, incorruptível, imutável e despido dos fluidos carnais, segundo o próprio Apóstolo diferencia em I Coríntios capítulo 15 versículo 35 a 50. 

         E na descrição em Hebreus 11. 35, compreendida pelo apóstolo dos gentios esclarecendo que: alguns dos mortos se torturaram, observa-se o reflexo da ansiedade dos espíritos no plano astral quando estão em preparação que antecede o renascimento em nova existência na Terra, que tem como prioridade a ascensão espiritual, sendo necessária a reconciliação com os desafetos da caminhada evolutiva. Sensação indescritível de arrependimento na intimidade do ser, pressentida na visão espírita do profeta Ezequiel à dimensão extrafísica do além, onde as almas lamentam os erros cometidos na vida humana. (Ezequiel 37. 1 - 14)

Analisemos que Paulo na sua epístola aos Hebreus menciona primeiramente uma ressurreição de Mortos por meio de Mulheres ligadas aos mesmos, e que muitas dessas criaturas, os espíritos familiares ficaram angustiados relutando cumprir essa ação na qual havia um objetivo edificante: o resgate de alguma coisa. Propósito este que eleva a Alma a considerar-se digna para alcançar uma outra ressurreição por sua vez superior àquela ressurreição concebida através das Mulheres. Na verdade, no reviver extrafísico do Ser para os planos imateriais do cosmo celestial não há elo físico de matrimônio e procriação, em virtude do Espírito perder a identidade sexual, e segundo o próprio Cristo: participa da natureza dos Anjos (Mateus 22. 23 a 32).

                                E por que a Mulher, então?

A Mulher é a forma geradora pela qual o Ser (espírito) entra no mundo físico, e segundo a Natureza a Mulher tem a sagrada missão de conceber a luz da vida carnal. E os povos Hebreus há muitos séculos antes do Cristo, já acreditavam que os seus mortos, ou seja, os espíritos dos antepassados poderiam retornar à vida material no mesmo tronco familiar, pois Moisés lhes ensinara através da aliança em Êxodo 20.5 e 34.6-7 e Números 14.18: que Deus cobraria irresponsabilidades dos Pais versus Filhos a partir da terceira ou quarta geração daqueles que desrespeitam as causas da vida. 


   Essa iniqüidade era relativa pelos abusos da poligamia dos povos primitivos, e Deus estava condenando essa falta e valorizando a formação da família. Na primeira e segunda geração dos Pais seguem-se os Filhos e Netos, geralmente convivem na mesma época. Entretanto, permanecendo a ingratidão e desafeto familiar além-túmulo era crença comum dos hebreus à iniciação das Escrituras sagradas do antigo testamento, que o Ser (espírito) retornava pelos laços consangüíneos renascendo na vida material num intervalo de até terceira ou quarta geração, nas vestes físicas de um bisneto ou tataraneto para refazer as tarefas morais interrompidas.


  A fim de anular interpretações arbitrárias no tempo, pois algumas ramificações do mosaísmo estavam desvirtuando os ensinamentos supondo que Deus era implacável e injusto, e que inocentes resgatavam as injustiças de outrem, ou seja, a conseqüência do mal tinha um efeito cego e cascata, visto que gerações sucessivamente: primeira, segunda, terceira e até a quarta descendência ficavam sujeitas na íntegra a responderem por iniqüidades de um antepassado faltoso.

 E para comprovar que a responsabilidade é pessoal de cada Ser nos caminhos da vida, clareando a razão e demonstrando que a cobrança não altera o endereço e que os protagonistas do erro é que irão purificar as energias, foi que Deus revelou séculos depois ao profeta Ezequiel, ver no seu livro 18. 1 a 32: “A Alma que pecar, essa mesma morrerá, ou seja, sofrerá os resultados da ação e reação... O Filho não levará a maldade do Pai, nem o Pai levará a maldade do Filho...” Isto é, o efeito do mal não prescreve além-túmulo.
 Assim, é o próprio Ser (espírito), e não outra personalidade qualquer que sofre, purifica as suas próprias faltas diante da vida, em várias etapas das existências físicas se for necessário, reajustando-se perante a sua própria consciência culpada na terceira ou quarta descendência do grupo familiar que se comprometeu.

 Deus, espírito supremo da vida, corrige as suas criaturas educando-as. As aflições, as provações e vicissitudes padecidas no mundo material são reflexos das nossas imperfeições, reparações de faltas cometidas na presente ou em passadas existências.  Aqueles que retardam a sua evolução espiritual por falta do exercício do trabalho, da fraternidade, da prática do amor e da fé, ressurgem desta forma para o aprendizado na vida material onde são submetidos no tempo e espaço das gerações a passarem por novas provações, mas o objetivo é sublime: é alcançar a perfeição espiritual - o livramento, para serem capacitados da ressurreição de natureza superior a desdobrar-se nos planos divinos do reino celeste.  - Paulo (Hebreus 11. 35 a 40 e capítulo 12. 4  a 14)

         Reflexão: Louvemos a sabedoria secular das Escrituras Sagradas que revelam à humanidade visões diversas da ressurreição. Ressurreição na existência carnal, reencarnação na linguagem moderna, onde o ser imortal (espírito) alcança novos níveis de consciência através de renascimentos nos fluidos orgânicos da matéria para evoluir, concluindo o aperfeiçoamento divino. Ezequiel 37. 1/14 (um dos maiores profetas do antigo testamento), descreve para as gerações os mortos retornando em corpos materiais revestidos de ossos, peles, compostos de nervo e carne... E que esse ressurgimento de mortos (antepassados) do povo israelita era de imediato: na vossa terra, no meio ambiente que já vivestes, assim diz o Senhor: disse isto, e o fiz (Ez 37. 14).
          A palavra de Deus imutável não está fantasiando ficção, e sim, revelando princípios estabelecidos na Natureza.
          Seis séculos depois, novos progressos na mentalidade dos povos se ampliam, e ai aparece o apóstolo Paulo revelando às gerações futuras a ressurreição espiritual como elo de vida contínua (I Cor 15. 1/55). Processo natural que transcorre com o espírito ao desencarnar do organismo carnal pela morte material, e o ser espiritual desperto eleva-se aos planos imateriais da vida superior celeste (Hebreus 11. 35).
          Se há corpo animal (carnal), há também corpo espiritual...   E assim como trouxemos (tempo passado) o corpo carnal, assim também traremos (tempo futuro) o corpo celestial (espiritual). Mas, como ressurgirão os mortos? Primeiro, esclarece Paulo, é necessário sofrer o fenômeno da morte para haver ressurreição, e ai ele compara esse fenômeno com aquele que ocorre a um simples grão de semente que morre para nascer em bela árvore. A criatura humana morre desvinculando-se da existência carnal, ressurgindo o espírito no plano imaterial da eternidade.

          E finaliza o apóstolo o seu entendimento sobre essa ressurreição: a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus (I Cor 15. 50). Claro: carne e sangue é matéria orgânica terrestre. E o reino de Deus é de natureza Spiritu, é imaterial, somente se entra nesse reino imaterial das dimensões celestiais com o corpo espiritual, incorruptível, imutável... Corpo revestido de essências divinas.

          A carne fica aqui sepultada na vida terrestre. E o espírito volta ao seio da vida imaterial no reino dos céus da infinita criação de Deus, com esse corpo espiritual (Eclesiastes 12. 6 a 7)

           Sabe por que Paulo analisa assim, essas verdades? Por que Paulo tinha o dom de experiências extras corporais movidas pelo Espírito, vide II Coríntios 12. 1 a 2 (tal qual o profeta Ezequiel que também era capacitado, ver Ez 37. 1 e vários Profetas e Apóstolos).

          E assim os iniciados em arrebatamento, projeção mental, desdobramento espiritual, viagem astral, saída consciente do espírito, do corpo físico. Compreendem as noções que se relacionam ao corpo espiritual. 

            Só se consegue falar o sabor de um fruto quando se prova esse fruto.
         “E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas, profetizarão; os vossos velhos terão sonhos; os vossos jovens terão visões...  profeta Joel 2. 28”

Obs: A Bíblia consultada é da tradução de: João Ferreira de Almeida, Sociedade Bíblica do Brasil; e Pe. Antonio Pereira de Figueiredo  


Abrahão Ribeiro, autor do livro: CÉUS, email:abhceus@gmail.com

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Estudos da REENCARNAÇÃO nas Escrituras sagradas da Bíblia

quarta-feira, 23 de março de 2011

REENCARNAÇÃO, na visão do profeta Ezequiel



“Profetiza ao Espírito, ó Filho do Homem, e diz ao Espírito: assim diz o Senhor Deus, vem dos quatro ventos, e assopra sobre estes MORTOS para que vivam... E vos farei sair do além-túmulo e vos trarei à existência terrestre... E porei em vós o meu Espírito e vivereis, e vos porei na vossa terra, e sabereis que eu sou o Senhor (Ezequiel  37. 1 a 14)”.          século VI antes do Cristo


O principio dos diversos ciclos existenciais do Espírito nos fluidos carnais do mundo terrestre para cumprir a perfeição intelectual e moral - a reencarnação, fazia parte dos ensinamentos e crenças do povo hebreu sob o nome de ressurreição na carne, isto é, a volta do Ser (Espírito) às atividades da vida material em outras gerações, conforme o mandado divino ao Profeta Ezequiel que fora arrebatado em espírito (projeção mental) e contemplara na erraticidade (*) o vale dos mortos – sheol na linguagem hebraica.

(*) Seres que trespassaram há muito tempo os seus restos mortais além-túmulo, e que estavam sem esperanças na eternidade porque haviam fracassado em suas provações humanas, e em situação de sofrimentos indefiníveis consideravam-se apartados do contexto celestial (tal qual aquele homem rico que após a sua morte física a sua alma clamava arrependido do seu estado penoso no além, vide ensinamento de Jesus em Lucas 16. 19 a 31).

E recebendo um novo chamado de Deus através dos quatro ventos que são os elementos da natureza cósmica, segundo os sábios da Antigüidade, assim representados pelas forças: água, ar, terra e fogo. 
água = substancia essencial à vida animal
ar =  oxigênio, atmosfera
terra = elemento químico estrutural dos corpos
fogo = energia, vida, espírito 

A fim de revestirem-se novamente em outras gerações das fibras carnais, ossos, nervos sangüíneos... E habitarem a Terra seguindo o ciclo natural da evolução espiritual para trabalharem a reabilitação futura (Ezequiel 37. 6 -9).

           Partindo desta revelação, os hebreus acreditavam que até os Profetas do Senhor poderiam reviver na existência material, em outra época, com outro corpo carnal para desempenhar qualquer missão instrutiva, ver Mateus 16. 13 a 16 onde descreve Cristo preocupado com a opinião pública, pois muitos o tinham como sendo o renascimento de Jeremias (profeta que vivera há mais de 5 séculos passados), ou outro qualquer dos antigos profetas do Antigo Testamento vide Lucas 9. 18 a 22 (período bíblico decorrido 10 séculos anterior a era cristã).

           Vejamos esta outra passagem: O rei Herodes estava apreensivo com a prisão de João Batista, e temia uma reação popular, pois era comentário geral: que João era a ressurreição de um dos profetas do passado hebraico, ou seja, antiguidade antes da era cristã que compreende 1000 anos a.C., por isso ele o Batista era possuidor de grande personalidade e estava realizando muitos fenômenos (Mateus 14. 1 a 5) (Lucas 9. 7 a 9).

          Assim também, nos tempos apostólicos, os judeus descendentes dos hebreus chamavam de ressurreição na carne, ou ressuscitar na carne, do verbo ressurgir derivado do latin resurgere (*). Ressurreição na carne: o espírito retornar do além pelas vias do renascimento na vida material em futuras gerações, o que nos tempos modernos se diz reencarnar ou, simplesmente reencarnação.

          (*) Obs: latin, idioma indo-europeu do grupo itálico falado em todo Império Romano, cuja existência esta documentada desde século VII antes da era cristã. O Império Romano escravizou todo oriente médio por longos séculos.

          A revelação de Deus ao profeta Ezequiel, quando em visão espiritual contempla o desdobrar do submundo invisível, onde Almas desencarnadas lamentam os erros de suas encarnações humanas no seio israelita e são chamadas pelo Poder Divino para novas reencarnações terrenas, é a compreensão racional dos ensinamentos estabelecidos nas seguintes passagens bíblicas:

          1) Divina misericórdia que tem poderes para sancionar a regeneração dos erros das criaturas em seus grupos consangüíneos a partir da terceira ou, quarta gerações futuras, vide Êxodo 20. 5 e Números 14. 18. 

          2) Justiça com equidade, isto é, não há desvio de cobrança na contabilidade divina: a própria Alma que errar essa mesma sofrerá as conseqüências de causa e efeito Ezequiel 18. 1 a 32, retornando em novas provações num prazo a partir da terceira ou quarta gerações sucessivas. 

          3) E conforme o apóstolo Paulo esclareceu séculos mais tarde os princípios da ressurreição, vide livro de Hebreus 11. 35: que as mulheres hebréias concebiam a ressurreição via carne, ou seja, a reencarnação nos fluidos da vida humana para a passagem de ligação às almas dos seus antepassados (aqueles que regressavam do plano metafísico dos mortos onde muitos sem esperanças sofriam, vide livro do profeta Ezequiel cap 37).

          Eis a razão da tortura moral ou angustia psicológica das almas confirmada nessa passagem hebraica 11. 35, até cumprir o livramento para alcançarem uma nova etapa de progresso no curso incessante do aperfeiçoamento à ressurreição plena e divina da vida superior celeste.

           As orientações bíblicas: Ezequiel 37. 1-14 e Hebreus 11. 35 são melhores compreendidas com as narrações espíritas. As almas no plano extrafísico amparadas pelos agentes da Providencia Divina, vivendo o período que antecede a sua volta ao plano físico carnal para um novo nascimento que lhes faculta meios de nova aprendizagem a fim de evoluir intelectual e moral, é ciente que algumas entram em estado momentâneo de abatimento psicológico e relutam com as provações a serem submetidas, porque analisam toda a sua história preexistencial após adentrar os clichês mentais da subconsciência espiritual, onde vêem os erros que devem corrigir para crescerem interiormente. Tudo isso é algo que beneficia a ascensão do ser para o macro plano de Deus da vida eterna e venturosa nos mundos divinos.

       Por isso é que Paulo analisa na carta aos hebreus 11. 35: As Mulheres conceberam pela ressurreição os seus mortos (antepassados), uns foram torturados (isto é, muitos, vários, indefinida essa quantidade). Apesar de ser o livramento para se alcançar uma melhor ressurreição.

Obras para estudo:
Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
Livro: CÉUS: Autor: Abrahão Ribeiro

 

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REENCARNAÇÃO, elos de ação e reação

A cada um segundo as suas próprias obras, conscientizou Jesus
           O acaso não acontece na Justiça da Vida que é orientada pela Divina Sabedoria, tudo tem uma razão justa de causa e efeito. E quando Cristo operava a regeneração do corpo e da Alma, sentenciava o juízo celeste: teus pecados te são perdoados”, então a Misericórdia Divina liberava aquela criatura que estava presa aos grilhões das expiações. 
          O Paralítico de Betesda (João 5. 1 a 14) é um exemplo real deste parecer, estava resgatando o seu carma - o princípio natural de ação e reação. E como a sua dor tinha um efeito demorado, pois há 38 anos sofria aquela inibição, e nada fizera naquela atual existência, fatalmente nascera assim. A causa, naturalmente, remontava um passado de vida que jazia escondido na preexistência daquela Alma sofredora. Depois de purificada por Jesus recebeu esta advertência: Não peques mais, para não te suceder coisas piores, isto é, expiação mais grave  (João 5. 14).
          A doutrina do Cristo é todo um código de comportamento ético-moral: “Não faças a alguém o que não queres para ti...; Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas tampouco o vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados...Elucida com discernimento que a paz de qualquer criatura tem extrema relação com a boa convivência social, e sempre finaliza onde inicia a harmonia do seu próximo.               (* Mateus 6.15 /  7.12 /  18. 34-35)
          E no decurso das relações dos povos existem ações maldosas que perturbam tanto a nossa paz íntima quanto o bem estar das pessoas. A essas faltas graves que violam os direitos e deveres dos seres racionais e lesam a consciência espiritual foi que Cristo considerou-as “pecado contra o espírito (Mateus 12. 31 a 32)”, que não teria perdão nem na existência presente e nem tampouco naquela que haveria de ocorrer em outro século, isto é, noutra geração - a analogia da reencarnação; porque causa no próprio ser infrator, espírito criado à imagem do seu Criador, desequilíbrios de efeitos irreversíveis nos centros de força da alma.  
          E para que o ser espiritual não permaneça em uma situação eterna de sofrimentos indefiníveis na vida além, a Misericórdia Divina lhe concede no desdobrar dos séculos um novo nascimento no mundo carnal a fim de que a criatura possa trabalhar a sua própria reabilitação, reedificando a consciência ferida nos instrumentos desprezados outrora.  (vide ensinamento do apóstolo Paulo em Gálatas  6.  7 a 9:  porque tudo o que a criatura semear, isso também colherá... Quem semeia “o mal” na existência carnal, na própria carne ceifará a degeneração... E não desanimemos de realizar sempre o bem, porque a seu tempo ceifaremos “coisas boas”, se não houvermos desfalecido...)
          Sistemas, órgãos e tecidos do corpo carnal não é veículo de punição do Ser, e sim organismo vivo estruturado por milhares e milhares de células que são as “micro-vidas” utilizadas sabiamente pela Natureza no trabalho salutar de cura, harmonia e elevação da consciência espiritual para o plano superior celeste.

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Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
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terça-feira, 22 de março de 2011

REENCARNAÇÃO, entendimento dos Apóstolos

 “E os discípulos de Jesus lhe perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus Pais, para que nascesse cego? Jesus lhes respondeu: Nem Ele pecou, nem seus Pais, mas assim se sucede para que através dele se realize as obras de Deus (João 9. 2 a  4)”
          Os Apóstolos de Jesus compreendiam a preexistência e predestinação do Ser, e tinham noções da Alma e do seu renascimento na existência material para expiações do passado espiritual no mesmo grupo familiar, conforme o ensinamento do antigo testamento – vide Êxodo 20. 5; e Números 14. 18; e segundo a esperança que o povo hebreu aguardava na ressurreição carnal (reencarnação) dos espíritos dos antepassados em futuras gerações - vide Ezequiel 37. 1 a 14; e de acordo o apóstolo Paulo testificou séculos depois em Hebreus 11. 35 a 40.  Por isso eles levantaram essa questão ao Orientador Celeste: a razão daquele defeito de nascença? - Se era o espírito de um antepassado que renascera no mesmo grupo consangüíneo a fim de sanar o seu carma familiar?
          Observamos que Jesus não censurou os apóstolos por acreditarem em reencarnação, assim também como se reservou de vasculhar os erros do passado preexistencial daquela criatura; demonstrando elevada sensibilidade diante dos problemas da existência com ética aliada ao bom senso, esclarecendo que aquela alma acima de qualquer provação humana, cumpria a obra divina da evolução espiritual.
          A Terra é considerada no Universo um educandário de Almas de nível primário, um Mundo de Provas e Purificações, vejamos esta observação do Senhor: A Terra é o estrado dos pés de Deus (Mateus 5. 34 a 35).  E nessa escola da vida há vários estágios de aprendizado e evolução: Provas a testemunhar Reparações a resgatar, Missões de Progresso, de Ciência, de Fraternidade, ou de Iluminação.
          E nem todas as Almas que renascem na vida material em corpos deficientes estão resgatando pecados, acontece também que seres de grande inteligência, almejando apressar logo a razão e virtudes divinas e para fortalecerem-se contra as tendências inferiores reencarnam com certos bloqueios físicos mais acentuados, geralmente essas criaturas são bem conformadas e felizes. Nesta ordem se relacionava aquela Alma que renascera obstruída da visão e que pela sua boa-vontade se tornara cooperadora indireta da obra salvadora do Cristo, mas que não estava expiando débitos cármicos de passado espiritual, e sim cursando uma provação benfeitora, fazendo do seu próprio corpo um testemunho vivo de paciência, resignação, humildade e fé, para que através daquela cura que o Médico Celeste iria operar: A glória Divina da regeneração humana se manifestasse. - “Glorificai a Deus nos vossos corpos e nos vossos espíritos, os quais pertencem a Deus (I Coríntios 6.  20).”
          Se os seres espirituais estivessem submetidos a apenas uma única existência material, e após essa existência a situação deles além-túmulo estivesse irrevogavelmente decretada sem oportunidades de crescimento moral e intelectual aos mesmos, não haveria sentido e nem justiça na criação uns nascerem cegos, outros estropiados, e muitos com as mais diversas desordens físicas e mentais.
          Ressurreição e reencarnação são estágios de vida que se complementam ao longo dos caminhos da eternidade objetivando o aperfeiçoamento interior do Ser. 
          É consciente lembrar que o Poder Divino é ilimitado em misericórdia facultando oportunidades de melhoramento aos espíritos que, àqueles que aceitam de boa-vontade os planos de reparações e resgates e que trabalham pela regeneração de si próprios, ao invés de expiações os mesmos se elevam às provações missionárias.
(Hebreus 12. 6 a 10).

                           Os Hebreus e a reencarnação
“As Mulheres receberem pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição (epístola do apóstolo Paulo aos Hebreus 11. 35)”
Obs: A Mulher nas Escrituras simboliza o templo da vida carnal;
Os seus mortos significam: as almas dos antepassados;
A ressurreição quer dizer a Alma voltar a uma nova existência, que pode ser física ou espiritual;
e o recebimento por meio das Mulheres significa a ressurreição via carnal no mesmo grupo consangüíneo (assim os hebreus ensinavam através das gerações), e que expressa fisicamente a reencarnação
Uma melhor ressurreição representa a ascensão do ser para o plano espiritual
O livramento: é a libertação do ser dos sofrimentos do astral inferior;
Nota: As mulheres recebendo a ressurreição, ou seja: concebendo a reencarnação...
É totalmente diferente daquela outra ressurreição espiritual que é anunciada pelo apóstolo Paulo em I Corintios cap15, onde ele afirma claramente: semeia-se corpo animal, ressurgirá corpo espiritual; e se há corpo animal, há também corpo espiritual.
E complementa o Apóstolo: que a carne e o sangue não podem herdar o reino divino; ou seja, a criatura (ser inteligente) não entra na glória imaterial do plano divino com o corpo carnal, e sim, apenas na essência celeste do corpo espiritual

Obras para estudo:
Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
Livro: CÉUS: Autor: Abrahão Ribeiro

 

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