terça-feira, 24 de dezembro de 2013

OS APÓSTOLOS DE JESUS ACREDITAVAM NA REENCARNAÇÃO, CÉUS


                                              

E os discípulos de Jesus lhe perguntaram:

- Mestre, quem pecou, este ou seus Pais, para que nascesse cego?

          Jesus lhes respondeu:

Nem Ele pecou, nem seus Pais, mas assim se sucede para que através dele se realize as obras de Deus (João 9. 2 a  4)”

                 Quem faz essa pergunta diretamente para o caso de um cego de nascença:  se o mesmo nascera assim para resgatar pecados contraídos em existências passadas, conforme entendimento da reencarnação... É porque acreditava, ou, já ouvira falar desse ensinamento.

      Os Apóstolos de Jesus compreendiam a preexistência e predestinação do Ser, e tinham noções da Alma e do seu renascimento na existência material para o cumprir o livramento do passado espiritual no mesmo grupo familiar, conforme o ensinamento do Antigo Testamento – vide Êxodo 20. 5; e Números 14. 18; e segundo a esperança que o povo hebreu aguardava na ressurreição carnal, reencarnação na linguagem moderna, que os espíritos dos antepassados se submetem em futuras gerações, vide ensinamento do profeta Ezequiel 37. 1-14 "a visão de um vale de ossos secos". 
         E de acordo o apóstolo Paulo testificou séculos depois em Hebreus 11. 35 que, "As Mulheres receberam pela ressurreição os seus Mortos, uns foram torturados não aceitando o seu livramento, o resgate para alcançarem uma melhor ressurreição". 

        Por isso eles levantaram essa questão ao Orientador Celeste: a razão daquele defeito de nascença? - Se era o espírito de um antepassado que renascera no mesmo grupo consanguíneo a fim de sanar o seu carma familiar?

      Observamos que Jesus não censurou os Apóstolos por já acreditarem em reencarnação, assim também como se reservou de revelar os erros do passado preexistencial daquela criatura; demonstrando elevada sensibilidade diante dos problemas da existência com ética aliada ao bom senso, esclarecendo que aquela alma acima de qualquer provação humana, cumpria a obra da evolução espiritual para a glória de Deus.

      A Terra é considerada no Universo um educandário de Almas de nível primário, um Mundo de Provas e Purificações, vejamos esta observação do Senhor: A Terra é o estrado dos pés de Deus (Mateus 5. 34 a 35).  E nessa escola da vida há vários estágios de aprendizado e evolução:

    ...Provas a testemunhar, reparações a resgatar, regenerações a concluir, missões de progresso, de Ciência, de fraternidade, ou, de Iluminação.

         E nem todas as Almas que renascem na vida material em corpos deficientes estão resgatando pecados, acontece também que seres de grande inteligência, almejando apressar logo a razão e virtudes divinas e para fortalecerem-se contra as tendências inferiores do seu passado espiritual reencarnam com certos bloqueios físicos mais acentuados, geralmente essas criaturas são bem conformadas e felizes.
         Nesta ordem se relacionava aquela Alma que renascera obstruída da visão e que pela sua boa-vontade se tornara cooperadora indireta da obra salvadora do Cristo. Mas, que não estava expiando débitos cármicos de passado espiritual, e sim cursando uma provação benfeitora, fazendo do seu próprio corpo um testemunho vivo de paciência, resignação, humildade e fé, para que através daquela cura que o Médico Celeste iria operar: A glória Divina da regeneração humana se manifestasse.

    “Glorificai a Deus nos vossos corpos e nos vossos espíritos, os quais pertencem a Deus (1 Coríntios 6.  20).”

    Se os seres espirituais estivessem submetidos a apenas uma única existência material na Terra, e após essa existência a situação deles além-túmulo estivesse irrevogavelmente decretada sem oportunidades de crescimento moral e intelectual aos mesmos, não haveria sentido e nem Justiça na Criação as mais diferentes desigualdades morais e intelectuais dos seres ao longo da evolução humana.

       Ressurreição e reencarnação são estágios de vida que se complementam ao longo dos caminhos da eternidade objetivando o aperfeiçoamento interior do Ser. 

            É consciente lembrar que o Poder Divino é ilimitado em misericórdia facultando oportunidades de melhoramento aos espíritos que, àqueles que aceitam de boa-vontade os planos de reparações e resgates e que trabalham pela regeneração de si próprios, ao invés de expiações os mesmos se elevam às provações missionárias (Hebreus 12. 6 a 10).


 C É U S
Abrahão Ribeiro

Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito
       http://voz-doespirito.blogspot.com.br/

        Hebreus 11. 35 http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/12/antigo-testamento-biblico-e.html

                       Ezequiel 37. 1-14  http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/12/visao-da-reencarnacao-no-antigo.html





Nenhum comentário:

Postar um comentário