domingo, 3 de abril de 2011

REENCARNAÇÃO, Jesus revela

                                           O mistério da vida revelado

Abrirei em parábolas a minha boca, e publicarei mistérios ocultos desde a fundação do mundo...   (Mateus 13.  35)”

Jesus, o sublime mensageiro da verdade eterna, desceu das dimensões superiores do cosmo celeste às sombras da Terra para iluminar os caminhos humanos dentro das causas divinas que regem a vida no concerto cósmico. Da manjedoura ao calvário, o Divino Mestre ensinou e vivenciou princípios que elevam o Ser ao convívio direto com o Pai Celestial, jamais endossou dogmas das organizações religiosas que escravizam as criaturas em tradições do culto externo, desfazendo idolatrias que cultuam a Divindade na figuração material localizada das produções, esculturas e dogmas propriamente humanos (João 4.  20-21).
Jesus, então, demonstra que Deus é espírito, verdade e vida que sustenta toda criação universal. E como Espírito, somente em espírito importa ser reverenciado de verdade (João 4. 23-24), ou seja: no templo vivo de nossa consciência; nas entranhas do nosso coração e em todos os momentos de nossa existência... Somente assim poderemos estar habilitados para unir-nos definitivamente ao universo supremo da vida eterna em Deus.  Mas até alcançarmos a excelência da pureza ou, santificação do espírito para contemplarmos a Deus no seu todo universal (João 17. 22-23), seremos submetidos pela Providência Celeste ao crescimento educativo através de diversas existências físicas em mundos materiais - Hebreus 12. 6-10.
Perante Jesus – divino educador da alma humana, um determinado doutor em teologia chamado Nicodemos que tinha anseios de saber os mistérios da vida celestial que se desdobra no Universo, ouviu naquela noite solene a confirmação real sobre os nascimentos sucessivos do Ser por meio dos elementos da natureza Água e Espírito a fim de ter a condição necessária de poder entrar nas dimensões puras do Reino Celeste e Divino (João 3. 1 a 12)
A perplexidade daquele doutor em: “como isso seria possível?!
Mereceu com sensatez a advertência construtiva do Cristo: “Tu és mestre em Israel e ignoras estes princípios?
Isto porque, na verdade, Nicodemos além de doutor em religião ministrava altas funções sacerdotais na corte eclesiástica de Jerusalém (fato este que lhe dava o título de príncipe entre os judeus) e no seio da crença farisaica era comum acreditar-se também na imortalidade da alma.
 O Divino Mestre Jesus estava apenas chamando a atenção de outro mestre - o israelita, para que ele tomasse conhecimento dos ensinamentos que eram compreendidos por diversos mentores de várias religiões da antiguidade (vedismo, bramanismo, hinduismo, budismo, esoterismo, essênios e cabalas) e que constavam no livro sagrado da maioria das civilizações primitivas: hebreus, egípcios, caldeus, persas, gregos, chineses, hindus... “Vidas passadas, preexistência do ser, transmigração da alma, reencarnação, sintetizando o nascer de novo... Já eram ensinamentos ministrados por vários mestres da espiritualidade antes da era cristâ”.   A palingênese (termo grego – palin: de novo e gênesis: nascimento), isto é, o ser (espírito) passar pela série de renascimentos possíveis através da matéria orgânica (água), até alcançar a perfeição espiritual para poder ingressar no plano de consciência celeste mais elevado – o reino divino.
Nicodemos estava pasmo: como o homem poderia voltar e renascer outra vez? 
Jesus esclarece as suas dúvidas: Não é o homem que renasce e sim o Ser, através da matéria e do espírito. Haja visto o termo Água nos tempos da antiguidade designar o elemento básico da natureza material. Logo, o homem com a sua morte corporal deixa de existir fisicamente, mas a sua consciência espiritual permanece e em forma de energia sobrevive no plano extrafísico. E assim, no espaço e tempo da evolução humana a alma ou espírito é que renasce na existência física em outras gerações para um novo aprendizado. Jesus, então cientifica um novo nascimento como uma lei natural de aperfeiçoamento moral e intelectual necessária a todos que almejam o ingresso definitivo no mais alto estado de consciência cósmica – o reino celeste, quando define: Aquele que não nascer de novo...  E, necessário é que renasças novamente para entrardes no Reino Divino.
Ainda hoje, como ontem, diversos doutores em teologia, sacerdotes de variados credos, pastores de almas, todos são eloqüentes em querer negar o princípio natural de justiça divina – a reencarnação; e pontificam de suas cátedras: “ou alma vai para o céu, ou toma direto o caminho sem retorno e para sempre do inferno”.  Muitos louvam a sabedoria divina e se perdem em idéias infantis quando querem elucidar os problemas da dor, do destino e da evolução colocando o Ser sob o efeito inconseqüente do acaso. Outros pregam que Deus é amor, luz e justiça com equidade; mas sem entenderem as causas supremas como Deus age na natureza, interpretam tudo sistematicamente pelos dogmas do mal.
Por mais inteligente que o homem seja, ele detém conhecimentos restritos e limitados em relação às Leis físicas e espirituais que movimentam a existência na Terra. E o que representa o nosso planeta no todo universal? Semelhantemente a uma gota d’água diante da imensidão dos oceanos; por isso em se tratando de coisas exclusivamente terrestre muitos têm dificuldades em compreender, como é que acreditarão se assunto verte para o infinito da sabedoria celestial? - Como admitir a imortalidade da alma sem o elo das existências sucessivas no plano material como meta de crescimento para Deus!  Com a natureza aprendemos lições simples e inteligentes de continuidade plena da vida, o germe da semente morre e logo renasce em bela planta.
E assim como o vento assopra fluidificando a oxigenação ambiental (nesta comparação em João 3. 8 Jesus revela que para o espírito não há limites de tempo  e espaço, pois é um ser imaterial que pode submeter-se aos renascimentos sucessivos na matéria orgânica até mesmo em outros planos astrais da infinita criação divina). Assim o espírito também se renova para a vida eterna e, com a permissão da Providência Divina se move no extrafísico, e em forma de energia é acoplado no ventre sagrado da Mulher para a geração da vida física e evolução da espécie humana que se funde através de células extraídas do sêmen masculino + óvulo feminino e que tem toda a sua estrutura molecular constituída em substâncias líquidas transmutadas em um seio simples de água, ou seja: a matéria-prima no plano terrestre que forma o organismo físico dos Seres vivos. A Ciência comprova, atualmente, o feto sendo formado no útero em uma bolsa d’água.         
Ao longo dos séculos, interesses materiais diversos têm procurado desviar o sentido moral de alguns dos ensinamentos que Cristo legou através do seu Evangelho aos povos terrestres. Criou-se o sacerdócio organizado em convenções puramente humana, incapaz de discernir a essência universal das palavras do Divino Mestre que tem como objetivo principal libertar, consolar, esclarecer, fraternizar e iluminar a criatura integrando-a na paternidade divina do Criador Celestial, que utiliza o sistema natural da reencarnação, ou renascimentos sucessivos no plano material para: criar, corrigir, educar e aperfeiçoar a consciência espiritual e interior do ser.
A vida não é obra fortuita do acaso, e sim organização de princípios naturais preestabelecidos por Deus – o Criador, desde a fundação do Universo.  E as criaturas não surgem espontaneamente no tempo, porque são idealizadas como seres, dotadas de inteligência... Criadas progressivamente através de nascimentos sucessivos na natureza universal da criação material e espiritual de Deus, até a perfeição plena. 

Obras para estudo:
Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
Livro CÉUS, autor Abrahão Ribeiro

Intensivo de Difusão Espiritualidade

estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia

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