quarta-feira, 27 de novembro de 2013

INTERAÇÃO COLETIVA DE SERES ESPIRITUAIS - CÉUS



sobrevivência além-túmulo      
 
Nas Boas Notícias que o Pai Celestial destina à sua criação no plano terrestre através do Evangelho do Cristo, a mensagem da vida triunfante, comprovamos o seguinte no livro do apóstolo Mateus:

“O véu do templo da natureza se rasgou em dois de alto a baixo; tremeu a terra e fenderam-se as pedras; e muitas criaturas de bem que já haviam partido da existência material terrena pelos portais dos túmulos – ressurgem, manifestando-se a várias pessoas na cidade de Jerusalém” - Mateus cap. 27 vers 51 a 53 

Nota: "véu do templo" figura de linguagem para definir que os intercâmbios com os espíritos desencarnados de antepassados são possíveis nos novos tempos da mensagem de Jesus.
                    

Nenhuma mensagem religiosa se reveste de tanta espiritualidade quanto os exemplos que o Evangelho nos proporciona: o despertar dos homens para a vida plena do espírito.
       Ensino de Jesus: Deus não é Senhor da morte, e sim da vida – que é eterna (Mateus 22. 23 a 33); e que não basta ser imortal, é necessário estar eternizado com Deus.

E sendo Jesus o legítimo representante da Divindade Cósmica para todos os filhos da Terra; a sua biografia, da manjedoura ao Gólgota foi um poema de beleza e louvor ao Criador da Vida. Se a humanidade daquela época desconhecia estas verdades, o mesmo não acontecia com a Natureza que dava o seu brado de alarme no momento supremo do calvário, convulsionando forças com os fenômenos físicos: tremor de terra, seguido de forte tempestade... 
      E eis que neste instante, desfaz-se de alto a baixo as camadas de energia que separam os dois planos de existência: material e espiritual; e as Almas virtuosas ressurgem das dimensões extrafísicas do éter celestial, apresentando-se aos contemporâneos com seus corpos espirituais plenamente identificados nos traços e caracteres da época em que viveram no plano carnal e, juntamente com o Cristo redivivo após o domingo da páscoa, e cantam por vários dias o hino da ressurreição vitoriosa, testificando assim a todas as crenças do porvir - a sobrevivência do Ser para além das fronteiras dos túmulos.

O apóstolo Mateus (27. 51 a 53), na sua linguagem simples descreveu esta ocorrência, naturalmente desconhecendo o plano astral do qual aqueles seres espirituais retornavam e também o desenrolar das suas manifestações etéreas, empregou termos comum em uso na época: corpos que dormiam nos túmulos; ou seja, passados para a vida além através do fenômeno morte e, que ressurgiam em suas essências santificadas.

E como muitas catacumbas ficavam cravadas nas pedras, tais as circunstâncias da cidade de Jerusalém cercada de rochas por todos os lados. E com o rompimento dessas rochas pelo efeito daquele tremor de terra, muitas tumbas foram abertas e o apóstolo relacionava as múltiplas aparições dos espíritos desencarnados a este fato, realçando: que após a alvorada da ressurreição do Senhor, todos se manifestam visivelmente chamando a atenção daqueles povos para a realidade divina da vida imortal do espírito.

Fenômeno inteiramente natural nas leis de forças que regem os universos: material e espiritual. Pois a Providência Divina permite a interação visível, sensível ou a até mesmo palpável dos seres espirituais pela condensação molecular do corpo de energia do espírito – o perispírito. Comprovando assim a sobrevivência do ser espiritual após o término da vida material.
                                                                   

Ocupam os Espíritos uma região determinada e circunscrita no espaço?    * Questão  87

          Estão por toda parte. Povoam os espaços infinitos. Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-se e sobre vós atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. Nem todos, porém, vão a todas as partes, por isso que há regiões interditas aos menos adiantados.

Que prova podemos ter da individualidade da alma depois da morte?    * Questão 152

Não tendes essa prova nas comunicações que recebeis? Se não fosseis cegos, veríeis; se não fosseis surdos, ouviríeis; pois que muito amiúde uma voz vos fala, reveladora da existência de um ser que está fora de vós.  (*  O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)


autor: Abrahão Ribeiro

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