domingo, 6 de abril de 2014

ROMA SE CONVERTE AO CRISTIANISMO

           


        Transcorrer do século III. O Império Romano governado por Constantino liberou publicamente o cristianismo em todas as nações do Império, ano 312 d.C. A razão de sua conversão fora uma visão do símbolo da cruz no céu, durante a Batalha da Ponte Mílvia, em que venceu inimigos internos na disputa pelo Trono em Roma. 


          Nesse mesmo século de trabalhos renovadores na construção da boa nova do Cristo, a Igreja fica sob a orientação do Papa Dâmaso I, a partir dos anos 366 d. C., homem genial de idéias brilhantes, que se preocupando com a divulgação do cristianismo, convoca então o Pe. Jerônimo de Strídon, téologo e historiador, para estudar, organizar, e traduzir numa só linguagem todos os rolos e escritos do Velho Testamento das Escrituras, assim também como os Evangelhos dos Apóstolos, e as epístolas apostólicas. Esses rolos de escritos estavam dispersos em várias regiões do antigo Oriente nos idiomas: hebraico, aramaico e grego. 
       E, assim num esforço coletivo dos Pais da Igreja primitiva são selecionados os escritos, traduzidos, e compilados os livros sagrados das Escrituras em um só grande livro, recebendo o nome de Bíblia sagrada, em homenagem à cidade de Biblos - na antiga Fenícia, hoje Jubai - Líbano, região onde se produzia o melhor papiro nessa época, e que se tornou famosa nos primeiros séculos da história humana, pois dessa palavra Biblos derivou-se também o termo biblioteca. 
          Transcorrem os períodos e os governos sucedem-se no tempo e sobe ao poder público do Império Romano: O imperador Teodósio - ano 380 d. C., que desejando concentrar em Roma a matriz do cristianismo edita o Édito de Tessalônica anulando definitivamente as práticas politeístas (cultos a muitos deuses) e, estabelece o cristianismo como a religião do estado romano em todas as nações da jurisdição do Império.


        Muitos séculos depois desses trabalhos de crescimento da árvore do cristianismo repontam as heresias em ideologias; as cruzadas religiosas e monopólios de bens materiais que incitam lutas e batalhas; as inquisições da crença que promovem perseguições em Tribunais intitulados de Santo Ofício e que, ao invés de anunciar a vida eterna lançam ações repressivas e mortandade às pessoas que divergem fundamentos e princípios em crenças religiosas.
           
        MAIS DE DEZ SÉCULOS de tribulações pela sobrevivência nas idéias religiosas, até as reformas protestantes que também repontam com muitas lutas e perseguições, que aconteceram a partir do século XVI.
            
          Certamente que não se alcançará o raciocínio lógico destas lutas renovadoras da evolução social e que sensibilizam as lembranças humanas, ignorando-se o principio básico da vida e muito bem divulgado no Evangelho: a imortalidade da alma.
            Conscientizou Jesus: Não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma”...  (Mateus 10: 28)
           No mundo passareis por tribulações, mas tende bom ânimo eu venci, vós também vencereis... (João 16. 33)

           E confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus (Atos 14. 22)
       
            Jesus tinha onisciência que os seus ensinamentos morais iriam inflamar as intolerâncias religiosas do mundo antigo carregado de maldades, violências, pecados, transgressões, preconceitos, corrupções... Ele mesmo dá conhecimento destas coisas, quando esclarece: 


            “Não penseis que vim trazer paz ociosa à Terra. Não vim trazer esse tipo de paz; Mas, a ação da luta renovadora. Porque eu vim por em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra... E assim os oponentes do homem serão os seus próprios familiares (Mateus 10. 34 a 36)”.  


             A sociedade não tinha uma base de fé unificada em Deus, os povos eram pagãos e os governos materialistas; as crenças religiosas que eram responsáveis de esclarecer a consciência popular viviam se digladiando umas com as outras em lutas e ações repressivas pela imposição da força tirânica.
      E dessa forma a mensagem renovadora do Evangelho do Cristo iria levar séculos para solidificar na alma humana como a mensagem da paz, do amor universal, da fé e esperança na imortalidade, e que os primeiros trabalhadores de sua causa seriam trucidados vivos nos palcos e circos humanos, como de fato aconteceu: séculos de lutas, tribulações e derramamento de sangue para a sociedade começar a respeitar e reverenciar a moral salvadora de Jesus.
         
          Estas divergências e lutas que ocasionaram muitas provações coletivas no plano físico terrestre elas se tornam perfeitamente elucidadas à luz e justiça da REENCARNAÇÃO DAS ALMAS, no plano físico terrestre.
       Sem o princípio misericordioso da reencarnação da alma e seu trabalho progressivo de despertamento consciencial para o reino celestial, todas essas lutas, provações e tribulações seriam incompreensíveis e estariam subordinadas a um acaso cego e insensato.
      - “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá, se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos” (Apocalipse 13. 10)
                  Princípio de causa e efeito, ação e reação que rege as existências e interações dos seres inteligentes.
Comentários: A Igreja Católica começou ser organizada em Roma como instituição nos meados do século 3, e graças ao seu esforço coletivo que o Cristianismo foi se fortalecendo na alma popular, porque os homens poderosos: os Imperadores, os Príncipes, os Governantes, os Sacerdotes a muitos cultos politeístas, assim como muitos Doutores religiosos de vários seguimentos do Antigo Testamento das Escrituras fizeram de tudo para erradicar a memória de Jesus da consciência popular.
      No entanto, os pais da Igreja nos primeiros séculos da era cristã, ano 366 d. C;, liderados pelo Papa Dámaso, se preocupando com o futuro do cristianismo preservaram assim as ideias principais da mensagem de Jesus, idealizando, organizando um grande livro – a Bíblia Sagrada, livro esse que concentra a síntese da mensagem do Divino Mestre. Aqui vale ressaltar uma frase filosófica de Jesus: “Granjeai amigos com as riquezas da injustiça, para que, quando estas vos faltarem, vos recebam nos tabernáculos eternos” – Lucas 16. 9  

Sintetizando: muitas perseguições injustas os homens moveram na face da Terra em oposição à causa de Jesus, que em verdade é a causa do Criador. E, hoje sabemos com a revelação dos Espíritos imortais que Jesus é a Luz que ampara a alma humana na sua trajetória evolutiva superior para o plano celeste da imortalidade em Deus.

                                        Voz Q Clama
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sexta-feira, 4 de abril de 2014

O CRISTIANISMO É ANUNCIADO NA CAPITAL DO IMPÉRIO ROMANO

           

           Quando a evangelização alcançou os bairros de Roma, o imperador Nero autorizou perseguições cruciais à comunidade cristã a partir dos anos 55 (século 1), aonde chegou ao extremo de mandar atear fogo em seus arredores no ano 64, para culpar falsamente os simpatizantes do movimento cristão.


          Aqueles que aderiam aos sentimentos das idéias cristãs eram caçados cruelmente, e quando pegos pelas autoridades romanas eram queimados vivos nas praças públicas. 


          Muitos seguidores de Jesus foram levados aos circus que serviam de palco para distrair as pessoas, e ali eram submetidos a enfrentar leões famintos, sucumbindo esquartejados por essas feras em espetáculos dolorosos de insensibilidade e degradação humana - vide Há 2000 Anos, espírito Emmanuel psicografia Francisco Candido Xavier.
                             
         Os Cristãos não tinham direitos sociais e nem podiam se reunir para confessar publicamente suas crenças, pois eram punidos impiedosamente com sofrimentos atrozes até extinção do corpo carnal. 
          As perseguições aos cristãos foram movimentadas tanto pelos religiosos politeístas dominante na época, quanto por parte das autoridades do Império Romano. Só para reflexionar essas atrocidades: Assim como Jesus foi traído, julgado injustamente pelo Tribunal Politico e Religioso e condenado à morte humilhante na cruz... Os seguidores mais íntimos do Mestre também foram execrados na praças públicas:
                Estevão foi apedrejado barbaramente pelos seguidores intolerantes do Antigo Testamento das Escrituras sagradas;


          Pedro foi crucificado brutalmente de cabeça para baixo nos arredores de Roma, a mando do Império Romano;

    Paulo foi degolado com ferocidade nas catacumbas de Roma pelas tropas do Império Romano - vide obra Paulo e Estevão, espírito Emmanuel psicografia Fancisco Candido Xavier  

         E milhares e milhares de cristãos mortos cruelmente nos circus de Roma, à luz do dia, com autorização pública do Império Romano - vide obra Há 2000 Anos, espírito Emmanuel psicografia Fancisco Candido Xavier  
                 Três séculos de tribulações intensamente cruéis às pessoas que simplesmente buscavam seguir uma doutrina de amor e paz vivenciada por um Messias celestial, que tinha ensinado e vivenciado princípios cósmicos:
            O amor a Deus, Espírito Criador de todas as coisas;

            O amor ao próximo como a si mesmo;

          A imortalidade da alma para além da morte do corpo carnal;
                E as bem-aventuranças celestes aos que suportassem as provações e tribulações da luta terrena com fé, com esperança, e amor no coração.
           
        Uma das tribulações mais cruéis da história foi organizada pelo Imperador Diocleciano no ano 305 d.C., que autorizou as Legiões Romanas incendiar do oriente ao ocidente todos os núcleos de pequenas congregações cristãs, mandando assassinar barbaramente milhares e milhares de famílias que professavam a fé em Jesus Cristo.

             Meados do século IIIO Império Romano estava em decadência moral. As pessoas não suportavam mais tanta barbaridade. Porém o Evangelho crescia na alma popular, e assim as classes dominantes de Roma passaram a ver com bons olhos o heroísmo dos cristãos em suportarem as cruéis perseguições com tanto amor pelas promessas da imortalidade da alma, para além das provações aflitivas da existência humana.

Voz Q Clama
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quinta-feira, 3 de abril de 2014

ALVORECER DA ERA CRISTÃ

           


          As primeiras tribulações aos ideais da boa nova do Cristo foram encabeçadas pela autoridade política na representação de Herodes, governador da Judéia, que após receber a visita dos astrólogos que estavam na busca de localizar a região onde o menino Jesus havia nascido (Mateus 2. 1-8).
               E o rei Herodes temendo o seu futuro político, baixou um decreto e autorizou a mortandade de todas as crianças do sexo masculino com até dois anos de idade (Mateus 2. 16).

          Quando Jesus completou 30 anos começou a sofrer perseguições motivadas pelos príncipes e os políticos da época.

          Os religiosos dogmáticos (doutores extremistas da lei do Antigo Testamento), os príncipes do povo, os maiorais da sociedade que comandavam a elite social sentiram-se abalados em sua estrutura íntima pela moral que Jesus propagava e vivenciava diante das multidões.
         Lideranças sociais comandadas por Caifás, o sumo sacerdote religioso (vide Mateus 26. 57 a 68), resolveram então promover aflições aos ideais de Jesus, e essas perseguições foram intensas que culminou no desfecho da condenação e crucificação de Jesus, no Gólgota.

          Conforme o Evangelho: Jesus foi condenado à morte na cruz por acusação de sacerdotes religiosos fundamentalistas do Antigo Testamento das Escrituras (hoje chamamos antigo testamento bíblico), que eram representados pelos príncipes e anciões religiosos do povo, e que formavam um Conselho no Tribunal de Justiça, e que arquitetaram falsos testemunhos para a sua condenação (Mateus 26. 57 - 66). 
         E, também com anuência do poder político de competência do Império Romano no governo de Pilatos, autoridade máxima de César na Judeia, que simplesmente lavou as mãos diante das exigências impostas pelos Sacerdotes religiosos e Príncipes do povo, influenciando assim a massa popular que aplaudiu o ato condenatório, entregando Jesus aos soldados romanos a fim de executar a sua crucificação.
      Naquela época era fato normal o Império Romano sacrificar pessoas à morte por divergências políticas, sociais e religiosas (Mateus 27. 11 - 31). 

           Três cruzes se erguem no alto do monte, naquela sexta feira do ano 33 em que se consumou a ação da condenação de Jesus.
             Quem contemplasse a imagem do crucificado apenas pela visão carnal, abandonado pelos seus seguidores e amigos mais íntimos, e desprezado pelas lideranças que executavam a justiça social: “ Fariseus, Saduceus, Publicanos”; e também ignorado pelas autoridades políticas que simplesmente lavaram as mãos para um ato considerado humilhante, naquela época – a crucificação de Jesus como um malfeitor rebelde. Alguém certamente diria: “ali jaz um carpinteiro visionário derrotado".
            Porém, àqueles que tem olhos para ver e ouvidos para entender além dos sentidos puramente materiais, saberiam que no "martírio de Jesus fora descortinado uma luz imorredoura para todos os séculos da vida terrestre" vide (espírito Emmanuel - Há 2000 Anos - psicografia Francisco Candido Xavier).
          E que no plano oculto do invisível essa luz iria trabalhar ativamente iluminando a escuridão mental na qual vagavam as consciências humanas por longos séculos erradicando o paganismo bárbaro.
          Depois da morte física de Jesus as perseguições continuaram sendo destinadas aos Apóstolos,
         com a finalidade de desestruturar os seguidores do Mestre, e tudo isso instituído pelas autoridades civis e religiosas, onde o jovem Saulo foi um carrasco cruel até a sua conversão às portas da cidade de Damasco - Síria,
        quando em visão espiritual que é um fenômeno mediúnico de clarividência arrebatadora, vislumbra em êxtase,  o espírito de Jesus ressuscitado (Atos 9. 1 – 18).
           A partir dos anos 40 da era cristã (século 1), a boa nova tem um novo seguidor Saulo transformado em Paulo, que se imortalizou como o Apóstolo dos povos pagãos, e que juntamente com Lucas, um jovem médico de origem grega, divulgam o Evangelho em várias regiões da jurisdição do Império Romano, inclusive na própria Roma.

          Depois dos anos 50 (século 1), em Antióquia (província romana) é que os seguidores de Jesus foram realmente chamados de: “cristãos” (Atos 11. 26), por sugestão de Lucas, nascendo assim o termo cristianismo, antes eram designados como os “fiéis do caminho” (vide Atos dos Apóstolos 19. 9 e  Atos 9. 2)
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terça-feira, 1 de abril de 2014

JESUS CRISTO



Quem é Jesus Cristo?

O mártir da cruz?
Zombado pela elite social dos primeiros séculos da era cristã como o carpinteiro que morreu crucificado!
      Ou, o Sacerdote da espiritualidade universal do amor divino?
         Ou,o Mestre celestial que veio nos ensinar os princípios do conhecimento espiritual cósmico e divino? 
             Quem é essa personalidade excelsa que se sacrificou na história humana, dividindo o tempo dos conhecimentos e estudos dos povos humanos, em antes e depois do Cristo.

           E o que representa a sua moral conhecida como doutrina e anunciada como Evangelho e simplificada como a boa nova do reino de Deus.
     Nota: Segundo a revelação dos Espíritos superiores codificada por Allan Kardec: Jesus é o guia celeste da humanidade terrestre, o mais elevado Ser espiritual de modelo e perfeição pelo qual importa a Alma humana se conduzir nos seus ensinamentos edificantes a fim de alcançar a sua interação espiritual com Deus, o Criador da Natureza e do Universo -
 Pai Nosso que está nos Céus 
          Eis a síntese desta grande verdade: Jesus é o caminho, a verdade e a vida -
         o caminho seguro que conduz o espírito humano à vida imortal superior;
           a verdade maior que liberta a consciência humana das tentações inferiores e males tormentosos;
       e o despertar exuberante da vida eterna em felicidade, que integra a alma humana em múltiplos planos existenciais da criação cósmica, na  luz infinita e suprema de Deus.
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