domingo, 20 de outubro de 2013

REFLEXÕES DA VIDA, CÉUS




-      O que é a vida? O que é a morte?

 - Há continuísmo da vida, após a morte corporal?

 - Existe vida física, ou espiritual para além das dimensões terrestres?


 - Ou, estaríamos sós num Universo composto por milhares e milhares de astros onde muitos são mais portentosos que o planeta Terra?

- Há felicidade completamente perene do ser? Onde? Quando? E qual a razão do sofrimento físico e moral humano?

- Se Deus é realmente perfectível em todas as coisas... Então poderíamos entender a equidade da Justiça Divina?
-  E por que as desigualdades morais e intelectuais dos seres humanos?

 - O inferno é físico, ou espiritual? Seria para sempre, ou apenas temporário? E como justificar um inferno eterno a seres que tiveram curta existência física?

- Qual o sentido da ressurreição? Vida nova?

- E o conceito da reencarnação? Nova existência?  Nascer de novo?

- Por que a obscuridade nas religiões? E a agonia nas Igrejas?

- E a insensibilidade nas Ciências? E a indiferença nas Filosofias?



          Agradeço os anos em que estudo as Escrituras Sagradas da Bíblia, pois nesses estudos aprendi o discernimento da espiritualidade e analisar as causas da vida, do ser, do destino, da evolução que sempre me arrebatavam, desde a minha adolescência.


          Quando colocava questionamentos iguais aos descritos acima nos círculos das comunidades cristãs, muitos ficavam apreensivos na busca de encontrar uma resposta lógica e, às vezes levavam dias consultando as páginas das Escrituras, outros contra-argumentavam as minhas interrogações: ah! tá querendo saber muitas coisas? 
     
      Ainda há um grupo de entendimento ortodoxo, que admite a condenação do inferno eterno para aqueles que não estão arrolados na comunidade cristã. E como justificar um inferno espiritual para sempre, se o próprio Jesus ministrou e vivenciou o perdão incondicional aos adversários de sua causa?

 Você sabia o significado da palavra Inferno? Essa palavra tem sua origem do latim: infernum, que significa – “as profundezas” mundo inferior. Foi introduzida na Bíblia para dar a ideia de aflições profundas na alma de caráter assustador, mas todo esse estado de coisas é produção particular da própria pessoa, ao mesmo tempo é a figura de linguagem que quer dizer confusão, perturbação, são forças fluídicas originadas pela mente humana em desequilíbrio emocional intenso. Outras palavras que refletem o mesmo sentido: abismo, hades, trevas.
    Os submundos espirituais "mundo inferior, ou como seja: inferno até existem no contexto cósmico para educar almas rebeldes à ordem e à paz universal; porém as criaturas, delinquentes da lei divina, não ficam para sempre aprisionadas nessas regiões. Segundo a Bíblia: O próprio Jesus é quem tem o controle das chaves do inferno - Apocalipse 1. 18 e, foi em espírito nessa dimensão e pregou aos espíritos que estavam ali aprisionados, no tempo e espaço da evolução - 1 Pedro 3. 18, 19, 20 - para que fossem julgados pelas suas ações humanas, mas vivessem para Deus em espírito - 1 Pedro 4. 6  - Em outras palavras a vida no planeta Terra, nos tempos em que demarcava a barbaria dos povos humanos, era considerado na hierarquia dos Mundos habitados - um mundo inferior, mundo de provas e expiações (por isso o inferno se configura aqui mesmo na Terra). Hoje, a nossa humanidade está caminho de novos tempos: a regeneração planetária.   

       
         Que tomem conhecimento os ortodoxos: Jesus fez questão de realçar que estava iniciando a hora (novos tempos) em que os mortos ouviriam a sua voz, e os que a ouvissem viveriam - João 5. 25; e ainda pregou a sua boa nova aos mortos na vida além, assim também como aos espíritos aprisionados em erros pessoais de gerações passadas (I Pedro 4. 6) (I Pedro 3. 18).


          Um certo dia, fui convidado a participar de convenção estadual de evangelização, onde muitos oradores explanaram acreditando na imortalidade da Alma, outros contradiziam realçando que as Almas (espíritos) ficavam em estado de sono indefinido até a ressurreição dos mortos, e que somente despertariam quando ocorresse a segunda volta do Cristo ao planeta Terra.
   
          Senti que os meus questionamentos também faziam parte da coletividade cristã e que carecíamos de uma estrutura doutrinária consoladora para elucidar problemas básicos da fé: as questões da imortalidade da Alma/Espírito.
     
          Compreendi a necessidade íntima de estudar as Escrituras para ter o discernimento com racionalidade, lembrei-me da advertência de Jesus: "entra no teu quarto e em sigilo busca o Pai; Pedi e dar-se-vos-á". “Porque Deus dará a iluminação do espírito divino àqueles que o buscar com fé (vide Lucas 11. 9 -13)”
 
        Foi aí que deparei com uma promessa maravilhosa do Cristo, que me enlevou a um êxtase espiritual: o advento do Espírito de verdade, que viria esclarecer “todas as coisas”, aos que têm fome e sede de conhecimentos (João 14. 16-26 e 16. 12-13). 
           
            Assim como eu deve haver muitos que aspiram ao conhecimento, o discernimento com razão. É orientação de Jesus: não ocultar a luz, mas fixá-la sob o velador para que clareie a todos - Mateus 5. 15.  E conhecer de fato a realidade sem véus, sem superstições, sem figuras emblemáticas, sem misticismos, sem crendices, sem achismos para expressar conscientemente a liberdade, a esperança, a fé raciocinada conforme vivenciou o “divino mestre Jesus”.
 
       Que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes (apóstolo Paulo - Filipenses 1. 9-10).
C É U S 
Abrahão Ribeiro
      Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
     Voz do Espírito
http://voz-doespirito.blogspot.com.br/

    



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