segunda-feira, 1 de outubro de 2012

DESPERTAMENTO - Além do Plano Carnal






   Realiza-se intenso trabalho de regeneração do astral terrestre a fim de que o mesmo se eleve na hierarquia dos planos astrais habitados no Cosmo, e desenvolvem-se na dimensão extrafísica ações de assistência através do amparo moral do Cristo e suas potencias angélicas.
      Os ensinamentos de Jesus operam como uma fonte viva de despertamento espiritual que orienta moralmente a criatura de auto-erguer-se e buscar os esforços interiores de elevação da consciência para vencer os abismos perturbadores extensivos aos sofrimentos humanos..

   Em Jesus nós temos o modelo perfeito de como enquadrar a nossa existência dentro da orientação celeste que conduz com segurança e objetividade de despertar a racionalidade universal do Ser: “o estado divino de espiritualidade na consciência do ser”.

  Certamente muitos contraditores irão questionar: E se não pautarmos a nossa consciência nos padrões da moral do Cristo?
     Temos perfeitamente o livre-arbítrio de fazer de nossa consciência o que bem desejar. Agora uma coisa é certa, se não pudermos ajudar, que pelos menos não atrapalhemos destruindo as esperanças das pessoas de boa fé; porque a luz e vida, e é irradiação de Deus. E as trevas são escuridão do raciocínio, e levam aos abismos de sofrimentos expiatórios.
                          
        Se não temos ainda a consciência cristã saibamos que não podemos agir irracionalmente, tenhamos pelo menos uma crença no poder controlador da vida - Deus. Não fazer o mal já e um principio do bem. Um dia certamente despertaremos para a “Luz Divina”, e queira Jesus não haja arrependimento amargo pelo tempo gasto em energias conturbadas.
   Todos os grandes mestres religiosos e que difundiram a espiritualidade no passado das civilizações humanas estão também no elevado plano da consciência divina, sob a Luz da orientação do Cristo celeste.

    E agora para aqueles que desconhecem revelamos: Jesus é a consciência divina integrada aos objetivos do Pai Criador desde os primórdios da criação intergaláctica: “Glorifica-me ó Pai!... Com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse (nosso sistema planetário) João 17. 5 e tbm 17. 24”. 
     Jesus vem trabalhando com o Pai na expansão do Cosmos e dirigindo a evolução espiritual de outras humanidades que vivenciaram experiências no astral de Sirius, no astral de Beta e também de Capella, até a conclusão moral de suas regenerações, consultar noções sugestivas do Mestre Jesus - vide João 10. 16 -  "ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”.

   As humanidades que habitam nas diferentes moradas de mundos que compõem a grande Casa Universal são solidárias. E Jesus, o verbo encarnado, por sua capacidade mental multiplicou com o Pai essa elevada missão educadora de almas encarnadas no sistema planetário, exatamente no planeta Terra, que é um plano de muitas adversidades e provações: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também (João 5. 17)”. “Saí do Pai, e vim ao mundo, outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai (João 16. 28)”.

    O Criador ao facultar à criatura o livre-arbítrio tinha onisciência que ela estaria sujeita a uma série de desacertos que a faria sofrer na luta do aprimoramento intelectual e moral. Por isso o Plano Divino providencia revelações de ordem espiritual com a finalidade de orientar a consciência sofredora no fluxo contínuo das reencarnações purificadoras.
      Jesus por ser o espírito que vive o amor no mais elevado padrão de fraternidade, foi e é o Ser que Deus achou por bem representá-lo perante as criaturas terráqueas que são bastante imperfeitas.
  
      A encarnação do Cristo no seio de nossa humanidade já estava predeterminada pela Sabedoria Divina desde a fundação do orbe terrestre; "no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (João 1. 1 a 14) 
     Encarnou, portanto, no tempo certo para revelar a mensagem celeste do Pai, não somente no plano mental físico; mas sim à consciência do espírito imortal: "as palavras que eu vos digo são espírito e vida" - João 6. 63
  

    Salutar analisar a elevada renúncia de Jesus perante os religiosos e políticos de sua época, tendo sofrido um calvário injusto e não fugiu de seu drama por que tinha consciência do efeito moral de sua missão: que era irradiar o amor, a fraternidade, o perdão, a Luz da caridade moral e convocar consciências pervertidas nas trilhas do mal ao arrependimento de seus pecados (reflexo negativo do carma na consciência).
        Durante a sua missão não somente o acompanhavam consciências no físico, mas muito mais no extrafísico, ouvindo e aprendendo ensinamentos imortais de despertamento para a vida celestial, vide assistência fraternal ao gadareno que era influenciado sutilmente por entidades espirituais perturbadoras, confirmar relato no evangelho de Lucas, capitulo 8. 26 a 39.


    E nos momentos que antecede o sublime sacrifício, todos são reunidos diante do calvário para análise daquela prova de amor que o Divino Mestre ia exemplificar para toda humanidade, ali não somente estavam presentes consciências encarnadas, mas em quantidade superior, no extrafísico, a dimensão espiritual das comunidades terráqueas que vagavam em trevas, vide epístola 1 Pedro 4. 18 a 20 e 1 Pedro 4. 6  na Bíblia sagrada. Por isso que, muitos de nós outros, temos impressões sutis no inconsciente coletivo de sermos partícipes do drama do calvário.

   Jesus com uma palavra poderia ter confundido Pilatos e alterado a história do cristianismo, evitando assim o episódio de ser condenado como um malfeitor vulgar.
     Jesus poderia ter chamado o auxilio de suas potestades angélicas que o arrebatariam invisivelmente daquele cenário de provas, e escapado ileso sem sofrer a humilhação do calvário, vide Mateus 26. 47 a 56 - "Posso orar a meu Pai, e Ele me daria mais de doze legiões de anjos para resgatar-me deste calvário. Como, pois, se cumpririam as Escrituras? - Que anunciam, que assim convém que aconteça. Não o fez porque a fuga dos compromissos com o Pai Celeste, não estava na rota de sua programação existencial rica em exemplos edificantes para toda humanidade.

      O principio de sua moral era ensinar com atitudes saudáveis a espíritos pervertidos nos limos das reencarnações sofredoras: o caminho da ressurreição gloriosa para Luz Divina de suas consciências eternas. Consciências transmigradas de outros planos astrais com carma corrompido no curso das eras tiveram no desfecho final do Gólgota: o sentimento do arrependimento de suas delinquências, transgressões e pecados de vidas nas reencarnações planetárias e a força moral capaz para se espelharem convertendo-se, no curso da evolução, ao infinito bem.

Além do Plano Carnal  
Abrahão Ribeiro 

Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito





Um comentário:

  1. “Poderia agora orar a meu Pai, e Ele me daria mais de doze legiões de anjos para resgatar-me, deste calvário... Como, pois, se cumpririam as Escrituras? – Que anunciam que assim convém que aconteça” - Jesus, Evangelho de Mateus 26. 47 a 56.

    Vários profetas da antiguidade hebraica anunciaram para as gerações futuras os sofrimentos morais que o Cristo celeste passaria neste planeta para anunciar com palavras, atitudes e atos a mensagem de amor e regeneração que Deus o Criador destinaria para a nossa humanidade, a fim de que as almas humanas tivessem o subsídio moral para se espelharem nesses exemplos nobres; e, encontrassem o caminho seguro para resgatarem seus carmas evolutivos.

    Vejamos o que o profeta Isaias predisse há 7 séculos antes da passagem do Cristo

    Isaías 53, Bíblia sagrada

    Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?

    Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.

    Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

    Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.

    Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

    Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.

    Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
    Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão dos povos ele foi atingido.

    E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometesse injustiça, nem houve engano na sua boca.

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