terça-feira, 19 de abril de 2016

REENCARNAÇÃO: JESUS CONSCIENTIZA





       Não te deslumbres de ter dito: necessário vos é nascer de novo...   (João  3. 7)

Jesus está revelando uma lei natural e por isso mesmo divina porque rege a existência dos seres humanos ou, apenas criando figuras de linguagem que endossam a propagação de castas, rituais, e preconceitos nas diversas comunidades de fé cristã?
     Caso Jesus esteja endossando a propagação dos rituais e divisões de pontos de vistas nas comunidades religiosas com a instituição do batismo das águas, sacramento este que o sacerdócio romano a partir do século V (depois do Cristo), interpretou como sendo o novo nascimento ensinado pelo Divino Mestre e que estabelece o passaporte para o reino divino; ou, mesmo uma interpretação abstrata pela mudança de atitude às conversões em crenças e Igrejas que surgiram depois da reforma protestante, a partir do século XVI. 
   Assim sendo qual a Igreja cristã que teria a real condição de promover aos seus fiéis o batismo primoroso para conceder o passaporte definitivo para o plano divino?
     Então por que Deus concederia o livre arbítrio? E permitiria que a maior parte 99,99% da humanidade envereda desconhecendo a fórmula ritualista que a faria feliz para sempre no Reino de Deus? Em contrapartida deixando à mercê do acaso para lançar essa mesma quantidade no sofrimento infindável do inferno?
     Você Sabia? Que inferno eterno foi um dogma propagado nas Igrejas cristãs durante a reforma protestante para intimidar as heresias!?
     Assim, então, estes dogmas estão sendo promulgados tarde demais à vida social terrestre, em virtude dos povos humanos existirem há milhares de anos antes da passagem do Cristo na Terra. E, por conseguinte, multidões de milhares e milhares de almas estariam privadas dessa graça divina e sem condições de entrarem definitivamente no reino de Deus.
     Tudo, simplesmente, pelo fato de não terem sido batizadas religiosamente. E com isso o Criador estaria discriminando a sua própria criação e subjugando as criaturas ao caos do acaso desumano, em virtude do próprio sacerdócio que organiza as Igrejas, ser uma instituição humana, e como tudo que é humano não tem a perfeição absoluta. E ao longo dos séculos – do V ao XIX,  as comunidades religiosas passaram a maior parte do tempo lutando entre si (até mesmo de forma sangrenta) pela soberania e projeção econômica, esquecendo os princípios fundamentais do Evangelho: amor incondicional, perdão aos adversários, compreensão com todos, trabalhar pelo bem da humanidade e conscientização para integrar-se à imortalidade plena.
     Logo, se Jesus está revelando uma lei da natureza, é que ela existe desde os primórdios da vida universal e não estaria vinculada a nenhuma falível administração humana, por isso é que o Mestre não fundou seitas religiosas; e sim, vivenciou princípios morais legados em uma salutar Doutrina com base na fraternidade universal, demonstrando que Deus é Pai Celestial e a integração com o seu reino são de natureza integral do espírito (João 4. 23 a 24). E conforme analisa o Evangelho afirmando que Cristo publicou os mistérios ocultos desde a fundação do mundo (Mateus 13. 34-35), isto é, sancionou ao conhecimento dos povos da Terra princípios da Criação que estruturam a vida dos seres inteligentes no complexo da evolução para a eternidade...
 E onde os seres humanos independentemente de raça, cor e religião, todos sem exceção alguma, estariam sim, sob o influxo de causas e princípios naturais... 
     A ordem da vida contínua e sucessiva que rege com justiça e equidade a própria engrenagem da vida.
     E desta forma, determinar à criatura, a necessidade de renascer de novo através da água e do espírito, isto é, uma síntese dos quatros elementos primitivos, que eram divulgados pelos sábios da antiguidade: água, ar, terra e fogo e como eram compreendidos por diversas religiões orientais há séculos antes da era cristã.
    Água e ar (atmosfera) possuem praticamente o mesmo composto básico da matéria prima que é substancial à interação química da essência da vida animal no elemento terra, resumo final da matéria orgânica; fogo é energia, energia é luz, luz é vida, a representação objetiva do espírito imortal. 
    Esta é a simplificação para o conhecimento humano das causas que agem ocultamente com sabedoria e imparcialidade no seio invisível da Criação de Deus e que movimenta o ciclo dos nascimentos sucessivos dos seres espirituais por meio dos elementos essenciais que conjugam a natureza água e espírito, ou seja, matéria e vida. 
   Portanto, é o mesmo princípio da reencarnação do espírito nos fluidos orgânicos da carne. Ensinamento dos tempos modernos que prioriza a ordem natural necessária das diversas existências físicas no plano material,
     e que proporciona à consciência espiritual (foco imortal inteligente do ser) o mecanismo de crescimento interior para a vida superior celeste – o estado divino de espírito na consciência do ser. 

Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
     Voz do espírito






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