domingo, 23 de dezembro de 2012

Discernindo o véu da REENCARNAÇÃO - Além do Plano Carnal




  “Olhos para perceber, sentir, e ouvidos para compreender”
     A reencarnação é atuação permanente sem cessar da Justiça e Sabedoria da Providência Divina, e que rege a evolução intelectual e moral dos seres espirituais para o plano eterno e perfeito do reino de Deus, que é um estado interior de aprimoramento dos sentidos da vida do espírito, criado à imagem e semelhança do Criador.
   Todos os seres espirituais partem praticamente do zero no intelecto e tendem alcançar o infinito celestial.
    A maior prova da reencarnação se manifesta nas diferenças de caracteres da personalidade humana. Não somos iguais no intelecto, no saber, no moral, nas tendências instintivas, nas provações. Apesar de estarmos revestidos da mesma matéria orgânica terrestre, e ser engrandecedor saber conciliar essas diferenças com entendimento fraternal cristão. Há o que se chama na espiritualidade celeste: "ascendência espiritual evolutiva para definir com justiça e equidade as causas das provações - vide Missionários da Luz, André Luiz, psicografia Francisco Candido Xavier".

     Não vemos Deus com os olhos do corpo carnal, mas sentimos pelo pensamento a sua infinita grandeza nas obras da Natureza. 
   Quanto à reencarnação! Não se tem as lembranças vivas do passado espiritual na memória física da existência atual para não ocasionar compressões na consciência espiritual; mas se percebe os seus efeitos educadores nos reflexos das multiplicidades de provações intelectuais e morais dos seres humanos.
     Todas as ansiedades são focos imagens no inconsciente do ser, do sutil pulsar das existências sucessivas no plano carnal, até o ser espiritual alcançar a sua elevação espiritual para o plano celeste.
        A Reencarnação foi ensinada através dos tempos de diferentes modos: metempsicose, transmigração das almas, preexistência espiritual, vidas passadas, palingênese, nascimentos sucessivos e, finalmente - reencarnação.
     O modo mais simplificado é aquele revelado pelo Divino Mestre Jesus: “aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” Não te maravilhes: “necessário vos é nascer de novo”. Através da água (matéria orgânica) e do espírito (essência divina). 
        É uma necessidade natural passar pelos diferentes renascimentos nos planos material e espiritual para se despertar esse estado imaterial de unidade e interação com Deus. 

    As inibições intelectuais e morais, e entre esses estados d’alma incluem-se as enfermidades crônicas, que condensam provas físicas de que já vivemos outrora, na Terra, em diferentes reencarnações e aprendizados.
          Deus não deixa nenhuma de suas criaturas indefinidamente perecendo em abismos infernais, definiu Jesus: "melhor é, a criatura entrar na vida sofrendo deficiência, do que com todo o seu corpo inteiro ser lançada no fogo eterno (Mateus 18. 8, 9)"
         Se as bocas se calarem de proclamar as grandezas da Vida instituídas por Deus, “o Criador” - as próprias pedras clamarão.

     Senti em espírito na projeção mental várias revelações íntimas referentes à imortalidade da alma humana, à preexistência espiritual, às vidas sucessivas nas reencarnações dos seres espirituais no plano físico terrestre e, interação da vida que se desdobra em muitas dimensões extrafísicas do infinito cósmico.
        Jamais se deve colocar a luz debaixo da mesa e, simplesmente, ocultar as verdades dos ensinamentos bloqueando os tesouros do conhecimento celeste que Jesus descortina à nossa visão espiritual. 

      Esclareceu Jesus: “ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e ou ressuscitarei no último dia - João 6. 44.”  

    Para entendermos a grandeza desse ensinamento cristão – do renascer da alma nos fluidos orgânicos da matéria (água), apreendendo a plenitude da vida celestial revelado na Boa Nova no encontro particular do Mestre com Nicodemos (vide evangelho de João 3. 1 a 12), é necessário que a criatura busque a compreensão íntima, com imparcialidade e perfeição, da equidade da Justiça Divina que rege a programação dos seres criados à luz e sabedoria do Criador. 
Além do Plano Carnal 
Abrahão Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito


7 comentários:

  1. REENCARNAÇÃO, Jesus universaliza


    “Na verdade, na verdade te afirmo: que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não renascer por meio da Água e do Espírito, não pode entrar no Reino dos Céus. Necessário vos é nascer de novo. - Jesus (João 3. 1 a 12)”

    Confirma a Biologia: que sem o componente Água não haveria vida material ativa na Terra; dois terços de Água constitui a estrutura terrestre; e desempenha variadas funções nos sistemas vivos; representando no corpo humano 95% na fase infantil e no período adulto 75% dos órgãos, tecidos, células e fluido sangüíneo, até os elementos químicos e suas reações estão na água dissolvidos.

    A Água segundo as Escrituras sagradas:

    Em especial para a aliança hebraica estabelecida no Antigo Testamento através de seu grande legislador Moisés, a substância Água era considerada o princípio primitivo da natureza material, o elemento formador dos reinos animal e vegetal; por isso toda a Ciência antiga, assim também como os Profetas acreditavam e ensinavam que a Água era a fonte geradora absoluta da vida na Terra, lê-se em (Gênesis 1. 2): a Terra era sem forma e vazia, tudo era caos, mas o Espírito de Deus movia a face das Águas... E a criação da vida animal, primeiramente, surgiu nas Águas (Gênesis 1. 20). Ou seja, a luz e inteligência do Divino Espírito Criador trabalhando os elementos primordiais da matéria orgânica nas moléculas das águas, e organizando a estrutura do mundo terrestre para nele germinar o crescimento da vida física. Portanto, segundo as Escrituras sagradas, a Água representa a força natural da matéria viva, assim como o Espírito identifica a natureza inteligente do ser. Eis o que afirma a Ciência: a vida no planeta Terra começou no seio dos mares.

    A matéria Água segundo os ensinamentos de mestres da antiguidade:

    Os egípcios que escravizaram o povo hebreu (ancestrais dos judeus) por 4 séculos antes de Moisés. Já ensinavam por volta dos anos 1.600 a 1.200 antes do Cristo, que a Água era a substancia responsável pela vida orgânica, rezam os papiros egípcios: No inicio era Água, massa liquida primordial, em cujas infinitas profundezas flutuavam confusos os germens de todas as coisas.
    Os gregos que também tiveram a sua participação na cultura judaica-cristã, pois foram colonizadores da Judéia por longos séculos antes do Cristo; e os Evangelhos foram, primeiramente, escritos na linguagem grega. E vários filósofos gregos que inspiraram os Pais da Igreja primitiva, concluem que a Água é a matéria prima do Cosmo: O Oceano é o progenitor dos deuses... (Homero; Ilíada). E no começo existia somente a Água que se endureceu, formando a Terra... (Damascio). Jura aos deuses pela Água, a essência de todas as coisas, progenitora das gerações (Aristóteles)
    Por isso Jesus foi claríssimo com Nicodemos chamando a sua atenção: Como ele doutor em religião no reinado de Israel desconhecia ensinamentos de outros mestres da antiguidade? A palingênese, ciclo dos nascimentos sucessivos do espírito na matéria orgânica – água. É racional que o Divino Mestre estava se referindo a alguma coisa concreta que já era do conhecimento de crenças de vários povos antigos: a reencarnação.


    Bíblia sagrada, edições: João Ferreira de Almeida;
    Pe Antonio Pereira de Figueiredo
    do livro CÉUS, autor Abrahão Ribeiro

    Estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia



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  2. continuação...
    REENCARNAÇÃO, Jesus universaliza


    O Apóstolo João, o mesmo que relatou o encontro secreto de Nicodemos com Jesus, para testificar esta verdade sobre a natureza da substância Água reafirma em (I João 5. 8): Três são os elementos da vida material na Terra: o Espírito, a Água e o Sangue.

    Isto é, o espírito que é a inteligência etérea;

    A água que significa o elemento material orgânico;

    E o sangue o potencial energético, fluido vital das células, também fórmula aquosa.

    E o mesmo Apóstolo (em I João 5. 6), querendo comprovar que Cristo em espírito e verdade sofrera a encarnação real no plano físico terrestre, nos diz: “Este é aquele que veio por água e sangue”... Ou seja, pelo poder do espírito, e também por meio da força da matéria viva: água e sangue.

    Assim de acordo os ensinamentos espiritualistas de diversos povos da antiguidade: hebreus, egípcios, gregos, chineses e hindus. O Evangelho do Cristo confirma o principio universal dos renascimentos sucessivos da criatura na existência material através das forças naturais elementares: Água que representa a matéria prima que contém as substâncias químicas que formam os organismos físicos dos seres vivos. E do Espírito que significa: ânimo, vida - o foco imortal do Criador na criatura. Pois através desta ação e reação a consciência espiritual cresce interiormente em amor e sabedoria alcançando a perfeição celestial da razão divina, passando por vários planos conscienciais de evolução: reino animal, reino hominal, reino espiritual, reino angelical e finalmente, o reino divino do espírito.

    Intensivo de Difusão Espiritualidade - IDE

    Estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia



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  3. REENCARNAÇÃO, o nascer de novo

    O mistério da vida revelado

    “Abrirei em parábolas a minha boca, e publicarei mistérios ocultos desde a fundação do mundo... (Mateus 13. 35)”

    Jesus, o sublime mensageiro da verdade eterna, desceu das dimensões superiores do cosmo celeste às sombras da Terra para iluminar os caminhos humanos dentro das causas divinas que regem a vida no concerto cósmico. Da manjedoura ao calvário, o Divino Mestre ensinou e vivenciou princípios que elevam o Ser ao convívio direto com o Pai Celestial, jamais endossou dogmas das organizações religiosas que escravizam as criaturas em tradições do culto externo, desfazendo idolatrias que cultuam a Divindade na figuração material localizada das produções, esculturas e dogmas propriamente humanos (João 4. 20-21).

    Jesus, então, demonstra que Deus é espírito, verdade e vida que sustenta toda criação universal. E como Espírito, somente em espírito importa ser reverenciado de verdade (João 4. 23-24), ou seja: no templo vivo de nossa consciência; nas entranhas do nosso coração e em todos os momentos de nossa existência... Somente assim poderemos estar habilitados para unir-nos definitivamente ao universo supremo da vida eterna em Deus. Mas até alcançarmos a excelência da pureza ou, santificação do espírito para contemplarmos a Deus no seu todo universal (João 17. 22-23), seremos submetidos pela Providência Celeste ao crescimento educativo através de diversas existências físicas em mundos materiais - Hebreus 12. 6-10.

    Perante Jesus – divino educador da alma humana, um determinado doutor em teologia chamado Nicodemos que tinha anseios de saber os mistérios da vida celestial que se desdobra no Universo, ouviu naquela noite solene a confirmação real sobre os nascimentos sucessivos do Ser por meio dos elementos da natureza Água e Espírito a fim de ter a condição necessária de poder entrar nas dimensões puras do Reino Celeste e Divino (João 3. 1 a 12).

    A perplexidade daquele doutor em: “como isso seria possível?!”
    Mereceu com sensatez a advertência construtiva do Cristo: “Tu és mestre em Israel e ignoras estes princípios?”
    Isto porque, na verdade, Nicodemos além de doutor em religião ministrava altas funções sacerdotais na corte eclesiástica de Jerusalém (fato este que lhe dava o título de príncipe entre os judeus) e no seio da crença farisaica era comum acreditar-se também na imortalidade da alma.

    O Divino Mestre Jesus estava apenas chamando a atenção de outro mestre - o israelita, para que ele tomasse conhecimento dos ensinamentos que JÁ eram compreendidos por diversos mentores de várias religiões da antiguidade (vedismo, bramanismo, hinduismo, budismo, esoterismo, essênios e cabalas) e que constavam no livro sagrado da maioria das civilizações primitivas: hebreus, egípcios, caldeus, persas, gregos, chineses, hindus... “Vidas passadas, preexistência do ser, transmigração da alma, reencarnação, sintetizando o nascer de novo... Já eram ensinamentos ministrados por vários mestres da espiritualidade antes da era cristâ”. A palingênese (termo grego – palin: de novo e gênesis: nascimento), isto é, o ser (espírito) passar pela série de renascimentos possíveis através da matéria orgânica (água), até alcançar a perfeição espiritual para poder ingressar no plano de consciência celeste mais elevado – o reino divino.

    do livro CÉUS, Abrahão Ribeiro
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  4. continuação...

    O mistério da vida revelado

    Nicodemos estava pasmo: como o homem poderia voltar e renascer outra vez?

    Jesus esclarece as suas dúvidas: Não é o homem que renasce e sim o Ser, através da matéria e do espírito. Haja visto o termo Água nos tempos da antiguidade designar o elemento básico da natureza material. Logo, o homem com a sua morte corporal deixa de existir fisicamente, mas a sua consciência espiritual permanece e em forma de energia sobrevive no plano extrafísico. E assim, no espaço e tempo da evolução humana a alma ou espírito é que renasce na existência física em outras gerações para um novo aprendizado. Jesus, então cientifica um novo nascimento como uma lei natural de aperfeiçoamento moral e intelectual necessária a todos que almejam o ingresso definitivo no mais alto estado de consciência cósmica – o reino celeste, quando define: Aquele que não nascer de novo... E, necessário é que renasças novamente para entrardes no Reino Divino.

    Ainda hoje, como ontem, diversos doutores em teologia, sacerdotes de variados credos, pastores de almas, todos são eloqüentes em querer negar o princípio natural de justiça divina – a reencarnação; e pontificam de suas cátedras: “ou alma vai para o céu, ou toma direto o caminho sem retorno e para sempre do inferno”. Muitos louvam a sabedoria divina e se perdem em idéias infantis quando querem elucidar os problemas da dor, do destino e da evolução colocando o Ser sob o efeito inconseqüente do acaso. Outros pregam que Deus é amor, luz e justiça com equidade; mas sem entenderem as causas supremas como Deus age na natureza, interpretam tudo sistematicamente pelos dogmas do mal.

    Por mais inteligente que o homem seja, ele detém conhecimentos restritos e limitados em relação às Leis físicas e espirituais que movimentam a existência na Terra. E o que representa o nosso planeta no todo universal? Semelhantemente a uma gota d’água diante da imensidão dos oceanos; por isso em se tratando de coisas exclusivamente terrestre muitos têm dificuldades em compreender, como é que acreditarão se assunto verte para o infinito da sabedoria celestial? - Como admitir a imortalidade da alma sem o elo das existências sucessivas no plano material como meta de crescimento para Deus! Com a natureza aprendemos lições simples e inteligentes de continuidade plena da vida, o germe da semente morre e logo renasce em bela planta.

    E assim como o vento assopra fluidificando a oxigenação ambiental (nesta comparação em João 3. 8 Jesus revela que para o espírito não há limites de tempo e espaço, pois é um ser imaterial que pode submeter-se aos renascimentos sucessivos na matéria orgânica até mesmo em outros planos astrais da infinita criação divina). Assim o espírito também se renova para a vida eterna e, com a permissão da Providência Divina se move no extrafísico, e em forma de energia é acoplado no ventre sagrado da Mulher para a geração da vida física e evolução da espécie humana que se funde através de células extraídas do sêmen masculino + óvulo feminino e que tem toda a sua estrutura molecular constituída em substâncias líquidas transmutadas em um seio simples de água, ou seja: a matéria-prima no plano terrestre que forma o organismo físico dos Seres vivos. A Ciência comprova, atualmente, o feto sendo formado no útero em uma bolsa d’água.


    do livro: CÉUS, Abrahão Ribeiro
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  5. O mistério da vida revelado

    Ao longo dos séculos, interesses materiais diversos têm procurado desviar o sentido moral de alguns dos ensinamentos que Cristo legou através do seu Evangelho aos povos terrestres. Criou-se o sacerdócio organizado em convenções puramente humana, incapaz de discernir a essência universal das palavras do Divino Mestre que tem como objetivo principal libertar, consolar, esclarecer, fraternizar e iluminar a criatura integrando-a na paternidade divina do Criador Celestial, que utiliza o sistema natural da reencarnação, ou renascimentos sucessivos no plano material para: criar, corrigir, educar e aperfeiçoar a consciência espiritual e interior do ser.

    A vida não é obra fortuita do acaso, e sim organização de princípios naturais preestabelecidos por Deus – o Criador, desde a fundação do Universo. E as criaturas não surgem espontaneamente no tempo, porque são idealizadas como seres, dotadas de inteligência... Criadas progressivamente através de nascimentos sucessivos na natureza universal da criação material e espiritual de Deus, até a perfeição plena.


    Livro CÉUS, autor Abrahão Ribeiro
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  6. Ascendentes espirituais da reencarnação

    O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito;
    O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem e nem para onde vai; assim são todos os nascidos do Espírito – Jesus (João 3. 5 a 8) ”.


    O Evangelho do Cristo, em espírito e verdade, nos revela nas citações em referência a preexistência do Ser e a sua dupla natureza como matéria e espírito. Herdamos de nossos Pais terrestres apenas os caracteres fisiológicos hereditários; logo, o que procede da carne é apenas fruto da própria carne. O Homem não cria o Espírito – a vida, apenas gera o corpo carnal. A Alma tem sua origem na essência vital do Pai da Criação universal. Portanto, o Espírito vem de Deus.

    A vida na Natureza é constituída de planos: plano carnal, plano espiritual, plano angelical e plano divino. O Reino de Deus é um estado de espírito, ou seja, é de natureza espiritual e não vem com aparências exteriores. E a alma para fazer o seu crescimento para o Reino de Deus inicia a sua caminhada no plano carnal, nascendo primeiramente na vida material. A criatura não surge espontaneamente do acaso, o próprio Jesus para vir ao mundo físico teve que nascer na vida carnal, constituir-se filho do homem, originário da humanidade porque caso contrário seria um alienígena na Terra. Quando o ser morre para a vida carnal, nasce no plano espiritual para adentrar o reino celestial. Por isso a dualidade: o que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito.

    Ciclo da carne e ciclo do espírito, os ascendentes da preexistência...

    Quando no estado primitivo o ser trabalha somente as necessidades da vida instintiva animal, originando-se da carne o predomínio das paixões inferiores, a vida do ser é bastante animalizada e circunscrita em determinado globo. Já no ciclo do Espírito, o Ser atinge níveis de consciência espiritual superior em inteligência e supremacia dos valores morais que o integra à natureza celeste em imagem e semelhança angelical. O ser passa a ser como o vento que assopra em todas as direções do espaço, e os nascimentos sucessivos que objetivam o crescimento consciencial da alma para o reino divino passam a ocorrer nas diferentes ordens de mundos habitados do infinito, que funcionam como educandários da alma.


    Obras para estudo:
    Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
    CÉUS: Abrahão Ribeiro

    http://vozqclamabr.blogspot.com/
    Intensivo de Difusão Espiritualidade - IDE

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  7. Ascendentes espirituais da reencarnação

    O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem e nem para onde vai; assim são todos os nascidos do Espírito – Jesus (João 3. 5 a 8) ”.


    Se a Alma fosse criada no momento da formação e desenvolvimento do embrião como pensam muitos Teólogos, e vivesse apenas uma experiência física (80 anos) mais ou menos, e após a sua breve passagem pela vida material caso não consiga elevar-se à Glória dos Céus, fosse condenada à eternidade sem fim a permanecer nas prisões de fogo inextinguível como imaginam muitas seitas religiosas. E que dizer dessas criaturas que passam para a vida de além túmulo em tenra idade? Jovens ainda, muitas vezes mal saídas do berço. Com a idéia da Alma criada no momento da concepção, aparentemente, essas Crianças e ou Jovens, nada fizeram para receberem um castigo eterno; ou, serem transmudadas, de imediato, definitivamente aos planos sublimados da vida celestial.

    E por qual mistério a população do Planeta a cada dia aumenta mais? E o Criador, na sua Onisciência, já estaria conhecendo que a maioria absoluta em números muitíssimos elevados estariam fadados a uma vida material de aflições, e após a curta vivência no plano físico seriam encarceradas eternamente nas chamas do inferno idealizado pelos dogmas das crendices religiosas; ou, então pereceriam para sempre num vazio total do materialismo.

    Por que, na Terra, uns são mais bem dotados que outros? Uns nascem fortes, outros saudáveis, inteligentes e muitos em ambientes confortáveis! Outros, já de natureza nascem frágeis, amargurados, e inúmeros em desconforto e no meio dos vícios – por quê?
    São perguntas que calam fundo a nossa consciência para que possamos discernir melhor a Sabedoria e Amor do Criador.

    Felizmente, a vida não é obra fatal do acaso e nem tampouco um caos total da razão; e sim, trabalho de evolução natural que distribui com equidade os valores humanos. – Reafirmamos: O Senhor da Vida e do Universo não está criando Almas para a condenação, e nem agindo com privilégios dentro de sua consciência sem limites. A reencarnação é o elo que completa com sabedoria e justiça a cada um segundo as suas próprias necessidades evolutivas, isto porque a existência material é apenas uma extensão da dimensão espiritual e que serve de preparação para libertar a alma para a vida eterna nos domínios infinitos do Universo da criação de Deus.

    Quanto maior a evolução espiritual mais necessidade de desprendimento material almeja o ser a fim de realizar a conquista íntima da ventura celestial. Os seres espirituais que são chamados segundo o propósito divino, é porque já foram conhecidos em anteriores existências, justificados na luta redentora da vida material para estarem aptos a integrarem-se à natureza divina do Cristo nas dimensões do cosmo celestial.

    A predestinação é efeito lógico da preexistência da alma, que tem sua causa soberana na reencarnação do ser espiritual.
    E a reencarnação se confirma através de um novo nascimento, no qual o ser espiritual submete-se no tempo e espaço das gerações sucessivas, e que ressurge em nova existência material para aperfeiçoar o ego consciencial em amor e sabedoria, estado divino de espírito que integrará a criatura com o seu Criador, nos planos celestiais da vida superior.

    Obs: ressurge; do verbo ressurgir, que quer dizer ressuscitar, variação da ressurreição, voltar em nova existência carnal para aperfeiçoar-se intelectual e moral.

    Obras para estudo:
    Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Figueiredo;
    CÉUS: Abrahão Ribeiro

    http://vozqclamabr.blogspot.com/
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