E os discípulos de Jesus lhe perguntaram:
- Mestre, quem pecou, este ou seus Pais, para que nascesse
cego?
Jesus lhes respondeu:
Nem Ele pecou, nem
seus Pais, mas assim se sucede para que através dele se realize as obras de
Deus (João 9. 2 a 4)”
Quem faz essa pergunta diretamente
para o caso de um cego de nascença: se o mesmo nascera assim para resgatar
pecados contraídos em existências passadas, conforme entendimento da reencarnação... É porque
acreditava, ou, já ouvira falar desse ensinamento.
Os
Apóstolos de Jesus compreendiam a preexistência e predestinação do Ser, e tinham noções da Alma e do seu renascimento na existência material
para o cumprir o livramento do passado espiritual no mesmo grupo familiar,
conforme o ensinamento do Antigo Testamento – vide Êxodo 20. 5; e Números 14.
18; e segundo a esperança que o povo hebreu aguardava na ressurreição carnal, reencarnação na linguagem moderna, que os espíritos dos
antepassados se submetem em futuras gerações, vide ensinamento do profeta Ezequiel 37. 1-14 "a visão de um vale de ossos secos".
E de acordo o apóstolo Paulo testificou séculos depois em Hebreus 11. 35 que, "As Mulheres receberam pela ressurreição os seus Mortos, uns foram torturados não aceitando o seu livramento, o resgate para alcançarem uma melhor ressurreição".
E de acordo o apóstolo Paulo testificou séculos depois em Hebreus 11. 35 que, "As Mulheres receberam pela ressurreição os seus Mortos, uns foram torturados não aceitando o seu livramento, o resgate para alcançarem uma melhor ressurreição".
Por isso eles levantaram essa questão ao
Orientador Celeste: a
razão daquele defeito de nascença? - Se era o espírito de
um antepassado que renascera no mesmo
grupo consanguíneo a fim de sanar o seu carma familiar?
Observamos
que Jesus não censurou os Apóstolos por já acreditarem em reencarnação, assim também como se reservou de revelar os erros do
passado preexistencial daquela criatura; demonstrando elevada sensibilidade
diante dos problemas da existência com ética aliada ao bom senso, esclarecendo
que aquela alma acima de qualquer provação humana, cumpria a obra da evolução
espiritual para a glória de Deus.
A
Terra é considerada no Universo um educandário de Almas de nível primário, um
Mundo de Provas e Purificações, vejamos esta observação do Senhor: A
Terra é o estrado dos pés de Deus (Mateus
5. 34 a 35). E nessa escola da vida há
vários estágios de aprendizado e evolução:
...Provas
a testemunhar, reparações a resgatar, regenerações a concluir, missões de progresso, de Ciência, de fraternidade, ou, de Iluminação.
E
nem todas as Almas que renascem na
vida material em corpos deficientes
estão resgatando pecados, acontece também que seres de grande inteligência,
almejando apressar logo a razão e virtudes divinas e para fortalecerem-se
contra as tendências inferiores do seu passado espiritual reencarnam com certos bloqueios físicos mais acentuados, geralmente
essas criaturas são bem conformadas e felizes.
Nesta ordem se relacionava aquela Alma que renascera obstruída da visão e que pela sua boa-vontade se tornara cooperadora indireta da obra salvadora do Cristo. Mas, que não estava expiando débitos cármicos de passado espiritual, e sim cursando uma provação benfeitora, fazendo do seu próprio corpo um testemunho vivo de paciência, resignação, humildade e fé, para que através daquela cura que o Médico Celeste iria operar: A glória Divina da regeneração humana se manifestasse.
Nesta ordem se relacionava aquela Alma que renascera obstruída da visão e que pela sua boa-vontade se tornara cooperadora indireta da obra salvadora do Cristo. Mas, que não estava expiando débitos cármicos de passado espiritual, e sim cursando uma provação benfeitora, fazendo do seu próprio corpo um testemunho vivo de paciência, resignação, humildade e fé, para que através daquela cura que o Médico Celeste iria operar: A glória Divina da regeneração humana se manifestasse.
“Glorificai a Deus nos vossos corpos e
nos vossos espíritos, os quais pertencem a Deus (1 Coríntios 6. 20).”
Se
os seres espirituais estivessem submetidos a apenas uma única existência material na Terra, e
após essa existência a situação deles além-túmulo estivesse irrevogavelmente
decretada sem oportunidades de crescimento moral e intelectual aos mesmos, não
haveria sentido e nem Justiça na Criação as mais diferentes desigualdades morais e intelectuais dos seres ao longo da evolução humana.
Ressurreição
e reencarnação são estágios de vida que se complementam ao longo dos caminhos
da eternidade objetivando o aperfeiçoamento interior do Ser.
É consciente lembrar que o Poder Divino
é ilimitado em misericórdia facultando oportunidades de melhoramento aos
espíritos que, àqueles que aceitam de boa-vontade os planos de reparações e
resgates e que trabalham pela regeneração de si próprios, ao invés de expiações
os mesmos se elevam às provações missionárias
(Hebreus 12. 6 a 10).
C É U S
Abrahão Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
http://voz-doespirito.blogspot.com.br/
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