“Todo
ser humano tem direito à vida, à moradia, ao trabalho, à educação e é livre
para expressar a sua crença religiosa”
Engana-se
quem pensa que o código prescrito acima tem manifestado a base de
relacionamento social de toda humanidade durante a extensão de sua jornada
milenar. Pois esta declaração é recente, e constitui o marco inicial dos
Direitos Humanos quando foi promulgada pela Organização das Nações Unidas, após
a segunda guerra mundial.
As
leis sociais se modificam ao longo da evolução dos povos humanos, o que se acha
correto numa determinada era, noutra já é ultrapassado. Neste contexto se
enquadram os costumes ético-morais, o uso da linguagem articulada, e as idéias
religiosas.
Moisés,
almejando uma sociedade mais civilizada para os hebreus, editou normas que se
encontram grafadas nos cinco primeiros livros que iniciam as páginas da Bíblia,
exemplos:
- Os filhos viciosos e
desobedientes aos seus pais devem ser apedrejados até a morte (Deuteronômio 21. 18 a 21).
-
Mas, se o animal que dantes era agressivo atacando a alguém com violência, e o
seu dono foi conhecedor disso e não o guardou, o animal será apedrejado até à
morte, e também o seu dono morrerá com ele (Êxodo 21. 28/29);
- Quem trabalhar no sábado será condenado à morte (Êxodo 35. 2). -
Então toda congregação, fora do arraial, apedrejou
até à morte o homem que juntara lenha no sábado (Números 15. 36);
Cristo chegou treze séculos depois e considerou essas regras impróprias para a sociedade de então. “Ouvistes o que foi dito aos antigos: olho por olho, dente por dente... Amarás o teu amigo e aborrecerás o teu inimigo. Eu porém vos digo, completou o Senhor: amai até mesmo os vossos inimigos, e fazei o bem aos que vos queiram mal, para que vos torneis filho de vosso Pai que está nos Céus.”
Na
verdade, de todo o Pentateuco somente os dez mandamentos revelados pela
Providência Divina no monte Sinai a Moisés, e sintetizados por Cristo no “amor a Deus sobre todas as coisas, e no amor ao próximo
como a si mesmo”, constituem reflexo
das leis imutáveis que regulam a criação universal, por isso mesmo são de
ordens celestes e continuam atualizados até o dia de hoje. Se quisermos ter consciência se um ensinamento no Antigo Testamento
bíblico depende do sentimento de
amor a Deus e, amor ao próximo; então o coloquemos frente a frente à razão destes
dois mandamentos entrelaçados e saberemos discernir com Jesus, se esse ensinamento é
realmente divino; ou, norma religiosa humana.
Assim,
existem leis sociais e princípios religiosos que são coisas dos humanos; e que se aperfeiçoam à medida que a humanidade progride intelectualmente. E existem também as leis e princípios espirituais
estabelecidos pelo Criador Celestial de
todas as coisas e que regulamentam a existência no Cosmo - portanto, leis
imutáveis da natureza universal.
Dentro
destes princípios da Criação, vige a evolução da matéria e do espírito:
“nascer, morrer e renascer de forma diferente nos diversos globos siderais até a perfeição intelectual e moral máxima para que a
consciência espiritual integre naturalmente a coletividade do Reino Celestial”. Pois num todo dentro
do Universo só existe a vida, e a vida exuberante nas naturezas: material e espiritual.
Na
natureza material que engloba os mundos materiais figura o nosso planeta que
serve como uma das bases essenciais de educandários na forma humana para os
espíritos que alcançaram a razão humana. A casuística do dogma que se ouve em muitas
crenças, como sendo: “a morte do espírito e a sua consequência final de
precipitação no inferno espiritual”; na lógica da espiritualidade vivificante,
significa: a criatura desprezar os
princípios que norteiam a sua evolução para o Criador, contraindo com isso
pesados reajustes no tempo e espaço de sua existência imortalista.
Mas
as grandes verdades levam séculos para se fixarem na alma popular.
Os
Profetas foram porta-vozes de grandes revelações para que os povos do oriente
tomassem novas posturas religiosas, e todos foram trucidados às portas de
Jerusalém.
Até mesmo os ensinamentos salvadores que o Cristo de Deus trouxe afim de que a humanidade terrena participasse do concerto celestial, somente após longos séculos de luta e sofrimento, é que foram pouco a pouco crescendo e reformando os costumes bárbaros das crenças primitivas. Por isso o Evangelho de Jesus representa para toda a humanidade: as Boas Notícias de princípios espirituais que o Pai Celestial destina à sua criação no plano terrestre.
Até mesmo os ensinamentos salvadores que o Cristo de Deus trouxe afim de que a humanidade terrena participasse do concerto celestial, somente após longos séculos de luta e sofrimento, é que foram pouco a pouco crescendo e reformando os costumes bárbaros das crenças primitivas. Por isso o Evangelho de Jesus representa para toda a humanidade: as Boas Notícias de princípios espirituais que o Pai Celestial destina à sua criação no plano terrestre.
A
verdadeira existência, radiante de felicidade, não se encontra nos planos
limitados da vida material terrestre...
e sim nas dimensões superiores e infinitas do universo espiritual.
e sim nas dimensões superiores e infinitas do universo espiritual.
A
Terra, na sua imensa trajetória celeste que obedece às leis físicas e
espirituais da vida, representa para todos os Seres que alcançaram a escala da
razão:
-
Uma casa de aprendizado para os que desenvolvem atividades edificantes em favor
da própria renovação;
-
Ou, um hospital para os que corrigem desajustes vinculados à viciações
passadas;
-
Ou, uma prisão e expiação dolorosa para os que resgatam débitos relacionados
com males praticados em existências anteriores;
-
Ou, até mesmo uma escola de bênçãos para os que compreendem que a vida não é
força de um acaso biológico e nem a existência humana simples jornada de
recreio. (Destinação da Terra – Causas das misérias humanas / Evangelho Segundo
o Espiritismo – Allan Kardec)
Compreensível, pois, que nos
preparemos usando todos os valores no bem para o nosso crescimento espiritual para o Reino dos Céus.
Repetimos: a existência material
humana não representa a plenitude da vida universal, mas é necessária ao
progresso imortal do espírito.
do
livro: C É U S
autor:
Abrahão Ribeiro
Intensivo de
Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
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