“Eis que eu envio diante da tua face o meu mensageiro,
que preparará diante de ti o teu caminho (Mateus 11. 7 a 10)”
As grandes missões que
impulsionam a evolução moral e intelectual da humanidade são programadas no
tempo e espaço da hierarquia superior celeste, isto é, na dimensão imaterial
dos Anjos. E Jesus consolida a preexistência, predestinação e reencarnação
elucidando trechos das Escrituras sagradas do Antigo Testamento capítulo 3,
quando há 4 séculos passados a C., fora intuído através do profeta Malaquias os
acontecimentos espirituais do porvir que renovariam as paisagens religiosas do
planeta na época do Messias, - o Cristo divino; e também a preparação dessa
obra precedida por um mensageiro espiritual de grande vocação: o espírito de
Elias redivivo nos fluidos carnais do mundo terrestre na personalidade de
precursor da boa nova do Senhor.
“Não
temos, é certo, durante a vida corporal, lembrança exata do que fomos e do que
fizemos em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as
nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado espiritual. E a
nossa consciência, que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas
faltas já cometidas, nos concita à resistência àqueles pendores. (Da volta do
Espírito à vida corporal/ Questões esquecimento do passado 392 a 399; O Livro
dos Espíritos – Allan Kardec)”
Apesar
da missão de João Batista ser considerada pelo próprio Cristo, maior que a dos
profetas do Antigo Testamento (Mateus 11. 9), conforme elucidou Jesus: "dos nascidos de mulher não apareceu ninguém maior que João." Isto se
dava em virtude de que ele (o Batista), era o renascimento de um espírito elevada
intelectualidade e evolução e que estava no limiar da natureza angelical,
sofrendo a reencarnação normal na Terra que vigora dentro das leis naturais dos
Mundos materiais inferiores.
Quando os sacerdotes e levitas
perguntaram a João: quem és tu?
E confessou João, respondendo: eu não sou o Cristo.
E questionaram-lhe os sacerdotes: és tu Elias? Ele respondeu: Não sou.
Então,
és tu profeta? E
respondeu: Não.
Assim,
João Batista não tinha total lembrança da sua preexistência espiritual, submetera-se pela Providência Divina ao
véu do esquecimento temporário que
envolve os espíritos que reencarnam no planeta Terra. Mas o Espírito lhe
revelara através da vocação que aflora naturalmente do subconsciente
preexistencial, e Ele compreendera as orientações da sua predestinação deliberadas muito
antes daquela missão, e nos lampejos dessa intuição,
Ele ligava fatos da sua vida pregressa àquela revelação profética de Isaías e Malaquias: Eu sou a voz do que clama no deserto, como disse o profeta Isaías (João 1. 22 a 23 e Mateus 11. 10). Era uma referência à existência decorrida anteriormente, isto é, há 9 séculos passados (I Reis 17. 1 a 7), quando vivera como Elias por muitos anos refugiado no deserto da Judéia clamando contra os desvios religiosos dos seus compatriotas e sendo sustentado pelos curvos, tribos nômades que sobreviviam nas encostas do vale Jordão.
Ele ligava fatos da sua vida pregressa àquela revelação profética de Isaías e Malaquias: Eu sou a voz do que clama no deserto, como disse o profeta Isaías (João 1. 22 a 23 e Mateus 11. 10). Era uma referência à existência decorrida anteriormente, isto é, há 9 séculos passados (I Reis 17. 1 a 7), quando vivera como Elias por muitos anos refugiado no deserto da Judéia clamando contra os desvios religiosos dos seus compatriotas e sendo sustentado pelos curvos, tribos nômades que sobreviviam nas encostas do vale Jordão.
E
naquela atual existência, ele João Batista era 6 meses mais velho que Jesus; e
nessa revelação sentiu a preexistência do seu Espírito antes mesmo daquele
renascimento como João
Batista,
compreendendo também a hierarquia espiritual do Cristo que era muito superior à
sua, eis um testemunho deste fato. João Batista testificou de Cristo, dizendo:
Este é aquele do qual eu havia anunciado: "O que vem depois de mim é muito antes de mim,
porque já existia antes de mim.
(João 1. 15 a 34).
Como
Jesus existia antes de João Batista?
Se
o Batista filho de Zacarias era mais velho que Jesus de Nazaré filho de Maria (vide Lucas 1.
24-26).
Lógico
que nesta passagem João se refere à preexistência espiritual, pois a do Cristo
é muitíssimo anterior à do profeta Elias.
Na
verdade, a preexistência do Senhor Jesus como espírito imortal (João 8. 56 a
58) remonta aos fundamentos e expansão
do Cosmo nos planos da eternidade. Verbo divino que presidiu a origem, a gênese
material e espiritual de nosso sistema planetário (Colossenses 1. 15 a 16),
sendo eleito pelo Senhor da Vida e do Universo para guiar a humanidade
terrestre à perfeição plena na ordem dos Céus (Mateus 28. 18) (João 8. 12 e 17.
4 a 20).
Concluindo,
entre a palavra de João desconhecendo aos questionadores o principio causal, se
ele era realmente Elias? Ou se era profeta? E que ele não tinha nem mesmo
consciência intuitiva que era muito mais que um profeta. E a palavra imorredoura de Jesus que afirmou categoricamente aos povos
que João era o Elias que havia de vir, conforme o anúncio do profeta
Malaquias, vide cap 4 vers 5 e, em Mateus
cap. 11 vers 12 e também em Mateus 17. 12 a 13.
Qual
a palavra que tem mais autoridade moral para
confirmar essa grande verdade? – da reencarnação de Elias em João Batista.
A palavra de João
Batista? Ou
a palavra do Cristo de Deus?
João
Batista estava sob o efeito natural que se submetem os seres na programação
existencial e que obscurecem as lembranças de vidas pregressas. Enquanto Jesus,
espírito puríssimo na ordem celeste estava revestido dos poderes que prevalecem
sobre a matéria e também diante do espírito.
C É U S
Abrahão Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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