sábado, 21 de dezembro de 2013

JOÃO BATISTA, ELIAS REENCARNADO, ESTAVA SOB O EFEITO NATURAL QUE OBSCURECEM AS LEMBRANÇAS DAS VIDAS PASSADAS, CÉUS



                                              

     “Eis que eu envio diante da tua face o meu mensageiro, que preparará diante de ti o teu caminho (Mateus 11. 7 a 10)”

                 As grandes missões que impulsionam a evolução moral e intelectual da humanidade são programadas no tempo e espaço da hierarquia superior celeste, isto é, na dimensão imaterial dos Anjos. E Jesus consolida a preexistência, predestinação e reencarnação elucidando trechos das Escrituras sagradas do Antigo Testamento capítulo 3, quando há 4 séculos passados a C., fora intuído através do profeta Malaquias os acontecimentos espirituais do porvir que renovariam as paisagens religiosas do planeta na época do Messias, - o Cristo divino; e também a preparação dessa obra precedida por um mensageiro espiritual de grande vocação: o espírito de Elias redivivo nos fluidos carnais do mundo terrestre na personalidade de precursor da boa nova do Senhor.

        “Não temos, é certo, durante a vida corporal, lembrança exata do que fomos e do que fizemos em anteriores existências; mas temos de tudo isso a intuição, sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado espiritual. E a nossa consciência, que é o desejo que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, nos concita à resistência àqueles pendores. (Da volta do Espírito à vida corporal/ Questões esquecimento do passado 392 a 399; O Livro dos Espíritos  –  Allan Kardec)”  

       Apesar da missão de João Batista ser considerada pelo próprio Cristo, maior que a dos profetas do Antigo Testamento (Mateus 11. 9), conforme elucidou Jesus: "dos nascidos de mulher não  apareceu ninguém maior que João."  Isto se dava em virtude de que ele (o Batista), era o renascimento de um espírito elevada intelectualidade e evolução e que estava no limiar da natureza angelical, sofrendo a reencarnação normal na Terra que vigora dentro das leis naturais dos Mundos materiais inferiores.

          Quando os sacerdotes e levitas perguntaram a João: quem és tu?
      E confessou João, respondendo: eu não sou o Cristo.
E questionaram-lhe os sacerdotes: és tu Elias? Ele respondeu: Não sou.
Então, és tu profeta? E respondeu: Não.

     Assim, João Batista não tinha total lembrança da sua preexistência espiritual, submetera-se pela Providência Divina ao véu do esquecimento temporário que envolve os espíritos que reencarnam no planeta Terra. Mas o Espírito lhe revelara através da vocação que aflora naturalmente do subconsciente preexistencial, e Ele compreendera as orientações da sua predestinação deliberadas muito antes daquela missão, e nos lampejos dessa intuição,
           Ele ligava fatos da sua vida pregressa àquela revelação profética de Isaías e Malaquias: Eu sou a voz do que clama no deserto, como disse o profeta Isaías (João 1. 22 a 23 e Mateus 11. 10). Era uma referência à existência decorrida anteriormente, isto é, há 9 séculos passados (I Reis 17. 1 a 7), quando vivera como Elias por muitos anos refugiado no deserto da Judéia clamando contra os desvios religiosos dos seus compatriotas e sendo sustentado pelos curvos, tribos nômades que sobreviviam nas encostas do vale Jordão.

            E naquela atual existência, ele João Batista era 6 meses mais velho que Jesus; e nessa revelação sentiu a preexistência do seu Espírito antes mesmo daquele renascimento como João Batista, compreendendo também a hierarquia espiritual do Cristo que era muito superior à sua, eis um testemunho deste fato. João Batista testificou de Cristo, dizendo: Este é aquele do qual eu havia anunciado: "O que vem depois de mim é muito antes de mim, porque já existia antes de mim.  (João 1. 15 a 34).

        Como Jesus existia antes de João Batista?

    Se o Batista filho de Zacarias era mais velho que Jesus de Nazaré filho de Maria (vide Lucas 1. 24-26).  

    Lógico que nesta passagem João se refere à preexistência espiritual, pois a do Cristo é muitíssimo anterior à do profeta Elias.  

         Na verdade, a preexistência do Senhor Jesus como espírito imortal (João 8. 56 a 58)  remonta aos fundamentos e expansão do Cosmo nos planos da eternidade. Verbo divino que presidiu a origem, a gênese material e espiritual de nosso sistema planetário (Colossenses 1. 15 a 16), sendo eleito pelo Senhor da Vida e do Universo para guiar a humanidade terrestre à perfeição plena na ordem dos Céus (Mateus 28. 18) (João 8. 12  e  17. 4 a 20).


      Concluindo, entre a palavra de João desconhecendo aos questionadores o principio causal, se ele era realmente Elias? Ou se era profeta? E que ele não tinha nem mesmo consciência intuitiva que era muito mais que um profeta. E a palavra imorredoura de Jesus que afirmou categoricamente aos povos que João era o Elias que havia de vir, conforme o anúncio do profeta Malaquias, vide cap 4 vers 5 e, em Mateus cap. 11 vers 12 e também em Mateus 17. 12 a 13.  


      Qual a palavra que tem mais autoridade moral para confirmar essa grande verdade? – da reencarnação de Elias em João Batista.

         A palavra de João Batista? Ou a palavra do Cristo de Deus?

        João Batista estava sob o efeito natural que se submetem os seres na programação existencial e que obscurecem as lembranças de vidas pregressas. Enquanto Jesus, espírito puríssimo na ordem celeste estava revestido dos poderes que prevalecem sobre a matéria e também diante do espírito.

C É U S  
Abrahão Ribeiro

Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito




Nenhum comentário:

Postar um comentário