quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

JESUS CURA O PARALÍTICO EM BETESDA E O ADVERTE SOBRE O CARMA DA REENCARNAÇÃO, CÉUS



                                                                                           
             O passado espiritual de existências transcorridas em outras gerações, só diz respeito à própria consciência que vivencia essas situações na reencarnação.

                Por isso é que, quando os Discípulos do Senhor lhe perguntaram se o "Cego de nascença" estava resgatando pecados de outras vidas, Jesus foi ético e se reservou de expor as minudencias da preexistência espiritual do Cego por ele curado (João 9. 2-4).

          Mas, diante do Paralitico de Betesda que sofria há 38 anos, e depois que recebe a cura pelas mãos de Jesus, o Mestre lhe faz severas advertências em particular para não continuar pecando a fim de não recair em sofrimentos maiores (João 5. 1-14)


              O acaso não acontece na Justiça da Vida que é orientada pela Divina Sabedoria, tudo tem uma razão justa de causa e efeito. E quando Cristo operava a regeneração do corpo e da Alma, sentenciava o juízo celeste: teus pecados te são perdoados”, então a Misericórdia Divina liberava aquela criatura que estava presa aos grilhões das expiações. 
            

              O Paralítico de Betesda (João 5. 1 a 14) é um exemplo real deste parecer, estava resgatando o seu carma - o princípio natural de ação e reação. E como a sua dor tinha um efeito demorado, pois há 38 anos sofria aquela inibição, e nada fizera naquela atual existência, fatalmente nascera assim. A causa, naturalmente, remontava um passado de vida que jazia escondido na preexistência daquela Alma sofredora. Depois de purificada por Jesus recebeu esta advertência: Não peques mais, para não te suceder coisas piores, isto é, expiação mais grave  (João 5. 14).

      A doutrina do Cristo é todo um código de comportamento ético-moral: Não faças a alguém o que não queres para ti...; Se, porém, não perdoardes aos homens as ofensas que os mesmos cometem contra vós, tampouco o vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados... Pai! Perdoai os nossos pecados  assim como perdoamos a quem nos tem ofendido
        Elucida com discernimento que a paz de qualquer criatura tem extrema relação com a boa convivência social, e sempre finaliza onde inicia a harmonia do seu próximo, porque em tudo isto está implícito "o amor a Deus de todo coração, de todo entendimento; e o amor ao próximo como a si mesmo". (Mateus 6.15 /  7.12 /  18. 33-35)

        E no decurso das relações dos povos existem ações maldosas que perturbam tanto a nossa paz íntima quanto o bem estar das pessoas. A essas faltas graves que violam os direitos e deveres dos seres racionais e lesam a consciência espiritual foi que Cristo considerou-as “pecado contra o espírito (Mateus 12. 31 a 32)”, que não teria perdão nem na existência presente e nem tampouco naquela que haveria de ocorrer em outro século, isto é, noutra geração - a analogia da reencarnação; porque causa no próprio ser infrator, espírito criado à imagem do seu Criador, desequilíbrio de efeito irreversível nos centros de força da alma.  

          E para que o ser espiritual não permaneça em uma situação eterna de sofrimentos indefiníveis na vida além, a Misericórdia Divina lhe concede no desdobrar dos séculos um novo nascimento no mundo carnal a fim de que a criatura possa trabalhar a sua própria reabilitação, reedificando a consciência ferida nos instrumentos desprezados outrora, vide ensinamento do apóstolo Paulo em Gálatas  6.  7 a 9 Bíblia sagrada:

     Porque tudo o que a criatura semear, isso também colherá... Quem semeia “o mal” na existência carnal, na própria carne ceifará a degeneração...

   E não desanimemos de realizar sempre o bem, porque a seu tempo ceifaremos “coisas boas”, se não houvermos desfalecido... 

     Sistemas, órgãos e tecidos do corpo carnal não é veículo de punição do Ser, e sim organismo vivo estruturado por milhares e milhares de células que são as “micro-vidas” utilizadas sabiamente pela Natureza no trabalho salutar de cura, harmonia e elevação da consciência espiritual para o plano superior celeste.

     O bem e o amor é a eterna nota para se alcançar a felicidade suprema, e quando o Espírito se desequilibra retrai-se em si próprio gerando o mal, que é necessário regenerá-lo nos ciclos das reencarnações.

        Há pessoas que parecem perseguidas por uma fatalidade, independente da maneira como procedem. Não lhes estará no destino o infortúnio?
               São, talvez, provas que lhes caiba sofrer e que elas escolheram. Porém, ainda aqui lançais à conta do destino o que as mais das vezes é apenas consequência de vossas próprias faltas. Esforça-te em ter pura a consciência em meio dos males que te afligem e já bastante consolado te sentirás. (Fatalidade/ questão 852 em O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)

C É U S 
Abrahão Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito





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