A cada um segundo as suas próprias
obras, conscientizou Jesus
O acaso não acontece na Justiça da
Vida que é orientada pela Divina Sabedoria, tudo tem uma razão justa de causa e
efeito. E quando Cristo operava a regeneração do corpo e da Alma, sentenciava
o juízo celeste: “teus pecados te são perdoados”, então a Misericórdia Divina
liberava aquela criatura que estava presa aos grilhões das expiações.
O Paralítico de Betesda (João 5. 1
a 14) é um exemplo real deste parecer, estava resgatando o seu carma - o
princípio natural de ação e reação. E como a sua dor tinha um efeito demorado, pois há 38 anos
sofria aquela inibição, e nada fizera naquela atual existência, fatalmente nascera
assim.
A causa, naturalmente, remontava um passado de vida que jazia escondido na
preexistência daquela Alma sofredora. Depois de purificada por Jesus recebeu
esta advertência: Não peques mais, para não te
suceder coisas piores, isto é, expiação mais grave (João 5. 14).
A doutrina do Cristo é todo um código
de comportamento ético-moral: “Não faças
a alguém o que não queres para ti...; Se, porém, não perdoardes aos homens as
suas ofensas tampouco o vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados...” Elucida com discernimento que a
paz de qualquer criatura tem extrema relação com a boa convivência social, e sempre
finaliza onde inicia a harmonia do seu próximo. (* Mateus 6.15 /
7.12 / 18. 34-35)
E no decurso das relações dos povos
existem ações maldosas que perturbam tanto a nossa paz íntima quanto o bem
estar das pessoas. A essas faltas graves que violam os direitos e deveres dos
seres racionais e lesam a consciência espiritual foi que Cristo considerou-as “pecado contra o espírito (Mateus 12. 31 a
32)”, que não teria perdão nem na existência presente e nem tampouco
naquela que haveria de ocorrer em outro século, isto é, noutra geração - a analogia da
reencarnação;
porque causa no próprio ser infrator, espírito criado à imagem do seu Criador,
desequilíbrios de efeitos irreversíveis nos centros de força da alma.
E para que o ser espiritual não
permaneça em uma situação eterna de sofrimentos indefiníveis na vida além, a
Misericórdia Divina lhe concede no desdobrar dos séculos um novo nascimento no
mundo carnal a fim de que a criatura possa trabalhar a sua própria reabilitação,
reedificando a consciência ferida nos instrumentos desprezados outrora. (vide ensinamento do apóstolo Paulo em
Gálatas 6. 7 a 9:
porque tudo o que a criatura
semear, isso também colherá... Quem semeia “o mal”
na existência carnal, na própria carne ceifará a degeneração... E não desanimemos de realizar sempre o bem, porque a seu
tempo ceifaremos “coisas boas”, se não houvermos desfalecido...)
Sistemas, órgãos e tecidos do corpo
carnal não é veículo de punição do Ser, e sim organismo vivo estruturado por
milhares e milhares de células que são as “micro-vidas”
utilizadas sabiamente pela Natureza no trabalho salutar de cura, harmonia e
elevação da consciência espiritual para o plano superior celeste.
Obras para estudo:
Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e
Antonio Figueiredo;
Livro: CÉUS: Autor: Abrahão Ribeiro
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