Considerações racionais - afirmam as Filosofias: Deus é a Alma do Universo. O próprio Jesus concluiu a presença de Deus nas causas da Criação: O Planeta Terra, ele comparou ao extrado dos pés de Deus, e o Céu, o Trono da sua Glória (Mateus 5. 34-35)
Com muita sugestão os espíritos superiores domiciliados nos planos extrafísicos da criação celeste, através da revelação, consolidam: O Universo é a materialização de forças, que naturalmente converge para um potencial infinito de energias sob a direção de uma poderosa mente criadora – a Mente de Deus.
De todos os questionamentos sociais o que mais ecoa na consciência da criatura humana é a existência de um Ente Supremo Criador, no qual a sua superioridade ultrapassaria em todos os sentidos a inteligência e sentimentos do homem, e se pudéssemos fazer uma pergunta face a face ao Cristo celeste, talvez que, no rol dessas interrogações estariam: O que é a Vida? Acaso, ou causa idealizada? E o que é Deus?
Na área científica existe uma matéria chamada astrofísica, que é o estudo da constituição física e química dos astros com base em radiações eletromagnéticas. Talvez que um tratado desta natureza seja bem mais fácil compreender, logicamente com o auxílio de um bom professor. Porém, descrever Deus na linguagem e conhecimentos humanos é algo que transcende os limites do entendimento de um simples mortal... É o infinito imaterial – aquilo que não se pode pesar e nem medir, mas que se concebe através do coração. É o infinito invisível – aquilo que não tem palavras para se narrar porque não se percebe, no entanto, se dá para sentir com a lógica da razão.
Enquanto de um lado a Religião chega até mesmo a humanizar a Divindade; de outro, a Ciência perdida no caos das suposições da matéria parece ignorar o Divino Poder sustentador da Natureza cósmica. É sonho de todos nós vermos a Ciência e Religião caminhando de braços dados como duas irmãs a serviço do Criador.
No alvorecer do terceiro milênio são os próprios cientistas que não param de questionar a existência de Deus. Argumentos como estes: Porque nós existimos? Porque o Universo existe ao invés do nada? Há um propósito oculto nas leis que regem a criação do Universo? Muitos acreditam que sim. Qual a força sobre-humana que agregou a matéria no espaço e executou no tempo o movimento responsável pela imensa explosão que formou os astros? O que teria existido um dia antes do chamado “Big Bang?” Os cientistas são até modestos em responder que é impossível saber. Pois bem, os mistérios, da criação, insondáveis para a mente humana, fazem germinar idéias do “Divino Poder Criador” que sobrevivem, e crescem dia a dia, bem mais atualizadas racionalmente.
E aqui pedimos licença para referenciar as experiências de cosmonautas, de físicos, e de gênios da Ciência: Por que se questiona tanto a existência de Deus quando se chega às fronteiras do conhecimento humano? Quem não ouviu falar que Neil Armstrong (primeiro astronauta a pisar na Lua) depois que voltou da esfera lunar se converteu à religião e se transformou em Pastor de Igreja nos EUA. Outro caso, o livro que alcançou record de venda na sua publicação: “A Mente de Deus” edição 1992, autoria de Paul Davies, físico e matemático inglês, que relata a história da Ciência à luz da Filosofia para concluir: que tudo no Cosmo revela intenção, e consciência. E como acreditam alguns cientistas que as leis naturais são engenhosas e criativas, facilitando o desenvolvimento de riqueza e de diversidade da natureza. Portanto a vida sugere algo mais profundo que simplesmente combinações físico-químicas da matéria – a consciência. Um ateu pode aceitar essas leis como um fato casual; mas, para quem se aprofundou em Ciência, é interessante raciocinar e concluir que se existe intenção na criação do Universo, e tudo que demonstra intenção, por conseguinte, revela inteligência. E se há propósito oculto, existe Providência na Criação, desta forma sugestionaríamos a Mente de Deus. E finaliza com muita sabedoria o físico da Universidade de Cambridge que se tornou teólogo John Polkinghorne: precisamos da pesquisa científica e também da visão religiosa para compreender o admirável mundo em que vivemos.
Assim, constituindo principio elementar de que pelos seus efeitos é que se julga de uma causa, mesmo quando ela se conserve oculta, isto é: invisível. Outro princípio igualmente básico e que de tão verdadeiro passou a axioma é o de que os efeitos inteligentes são gerados naturalmente por causas inteligentes.
- Se perguntássemos qual o construtor de certo engenho tecnológico dos tempos modernos, por exemplo: “a televisão”. E alguém nos respondesse desta maneira: ela é uma invenção de si mesma e surgiu pelo efeito espontâneo do acaso. Acredito que iríamos achar que essa pessoa estaria zombando de nossa percepção em aceitar essa resposta fútil. Quando se contempla uma obra prima de arte, ou da indústria, compreendemos que ela é fruto, lógico, projetado pela mente de um homem de gênio, porque só uma grande inteligência poderia concebê-la. Reconhece-se, no entanto, que ela obra de um homem, por se verificar que não está acima da capacidade dos seres humanos; mas, a ninguém virá à idéia de que essa obra surgiu de um cérebro ignorante, nem mesmo ainda que é trabalho de um irracional, ou um produto do acaso.
Em toda parte se reconhece a presença do homem pelas suas obras. A existência dos homens pré-históricos não se provaria unicamente por meio dos fósseis, provou-se também a sua passagem com muita certeza nos terrenos daquela época, de objetos trabalhados por aqueles homens: um fragmento de vaso, uma pedra talhada, uma arma, um tijolo bastarão para lhe atestar a existência. Pela grosseria ou perfeição daquele trabalho, reconhecer-se-á o grau de inteligência ou adiantamento dos povos que o executaram.
Pois bem! Lançando o olhar em torno de si sobre as obras da Natureza, notando-se a providencia, a sabedoria, a harmonia que presidem a essas obras reconhece o observador que todas ultrapassam os limites da mais portentosa inteligência humana. Ora, desde que o homem não as pode produzir é que elas são produtos de uma inteligência superior à razão humana, a menos que se sustente que existe efeito sem causa.
No entanto, a incredulidade espalha dardos negativos, e muitos ao invés de compreenderem as causas, se comprazem em relacionar dúvidas esquecendo o conjunto da harmonia da Criação.
- As obras da Natureza demonstram forças materiais que atuam mecanicamente sob ação de leis físico-químicas e até mesmo espirituais; as moléculas dos corpos se agregam e desagregam sob o efeito desses princípios. As plantas nascem, brotam, crescem e se multiplicam sempre da mesma maneira, cada uma na sua espécie por influência dessas mesmas leis. Cada indivíduo se assemelha à sua linhagem, a sua hereditariedade. O crescimento, a floração, a frutificação, a coloração não se acham subordinados apenas às leis físicas tais como o calor, a eletricidade, a luz, a umidade. Hoje sabemos que o “genoma” do corpo humano revela um verdadeiro sistema de inteligência que governa todo organismo celular. Os astros se formam pela atração molecular e se movem perpetuamente em suas órbitas por efeito das leis da gravitação.
- Será que essa regularidade mecânica, no emprego dessas forças naturais, já por si mesma, não acusa a ação de um efeito gerado por agentes inteligentes, ocultamente? E, se isso é verdade, essas forças são reações que hão de ter uma causa inteligente e ninguém pretende que elas constituam parte da Divindade. Elas são materiais e mecânicas, também isso é verdade; mas são postas em ação, distribuídas e apropriadas às necessidades de cada coisa por uma inteligência que certamente não é a dos seres humanos. A aplicação útil dessas forças nos revela um efeito lógico de uma inteligência oculta.
Vamos ao seguinte exemplo: Um boieng de última geração singra o espaço terrestre, a sua aerodinâmica ultramoderna permite um vôo seguro, potentes turbinas e asas firmes projetam o pesado objeto pelo ar, um ótimo sistema de eletricidade faculta a oxigenação do ambiente interno dando conforto aos viajantes, computadores sensíveis a bordo mantêm as informações com as bases necessárias ao vôo eficiente e proporcionando uma boa aterrissagem para os seus passageiros. - Será que alguém vai afirmar, por acaso: que o sistema de computação de bordo é a causa elementar que projetou o invento daquela aeronave? – Desconhecendo assim a inteligência do homem que através de estudos desenvolveu a tecnologia da máquina!?
E quem pode contradizer que o nosso mundo – a Terra, também não viaja pelo espaço cósmico como uma imensa nave, dentro de um sistema planetário, que obedece às Leis da mecânica celeste. O sol seria o centro piloto, e os satélites funcionariam como pontos de apoio para equilibrar os movimentos de rotação e translação dos astros.
Há forças naturais que operam fisicamente com precisão. Não pode haver falhas na engenharia sideral. Basta analisar para compreender as camadas químicas superpostas na superfície que protegem os ecossistemas da biosfera terrestre, da radiação ultravioleta solar. Somente um ignorante pode imaginar que isso tudo é casual, sem que haja uma causa maior inteligente que deu o primeiro impulso, que a governe, e oriente ocultamente com sabedoria e perfeição.
Os fatos evidentes que ocorrem com o mecanismo do Universo - Deus não se mostra, mas se revela pelas Leis da Criação Universal. A existência de Deus é, pois, uma realidade comprovada não só pela revelação, como também pela evidência material das causas que agem na natureza.
Bibliografia: A Gênese – Allan Kardec
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Intensivo de Difusão Espiritualidade
coordenação: Abrahão Ribeiro
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