Todas as
coisas que há nos Céus e na Terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam potestades foram criadas unicamente por Deus...
Paulo (Colossenses 1. 16)
Século VI
antes do Cristo. O profeta Ezequiel (capítulo 1 vers 1 a 28),
considerado um dos cinco maiores reveladores do Antigo Testamento bíblico,
encontrava-se às margens do rio Quebar juntamente com muitos compatriotas que
foram levados cativos pelo Império Babilônico. E estando admirando os ventos
que sopravam fortes na direção norte, repentinamente as percepções anímicas do
profeta se abrem e ele então tem as visões da criação de Deus no plano
extrafísico...
Para
compreendermos esta revelação temos que conhecer as diferentes ordens e graus
de perfeição que os seres inteligentes espirituais alcançaram na
caminhada para Deus - a soberana luz da vida nos Universos físico e
espiritual.
E para que tenhamos a visão de discernir os espíritos, ou seja, conhecê-los segundo o conhecimento apostólico (I Coríntios 12. 10), convém enquadrá-los na escala dos valores morais e intelectuais, a saber: Espíritos primitivos, Espíritos imperfeitos, bons Espíritos, Espíritos superiores, Espíritos celestiais ou divinos, e ou Espírito santo.
Espíritos primitivos - representam os primeiros degraus de subida nos valores da inteligência, o ser está ensaiando os passos de humanização. O nosso mundo, na sua idade da pedra, viveu esta fase de criação e ainda abriga muitas comunidades dessas almas simples no seio de regiões virgens.
Espíritos
imperfeitos - nesta ordem convivem grande parte dos espíritos humanos, tal
a condição evolutiva de nosso planeta na escala universal ainda como um mundo
primário. Predominância da matéria, tendências negativas, ódio,
orgulho, egoísmo, inveja, ignorância, maldade, sensualidade e todas as paixões
de natureza inferior. Neste grau de afinidades psíquicas relacionam-se também
aqueles seres que desenvolveram preciosas faculdades de inteligência, mas que
ainda são obstinados, obsessivos, antiéticos, pseudo-sábios, sistemáticos,
possessivos, maliciosos e maldosos... E que na Antiguidade eram chamados de demônios. Assim também como os viciados e imorais que eram qualificados na linguagem
evangélica como espíritos imundos. (*) Mateus 12. 43 –
45; Lucas 8. 26 – 39 e Efésios 6. 12)
Os seres
espirituais imperfeitos não ficam para sempre nesta
ordem. Isso seria negar a providência e sabedoria de Deus que possui ilimitados recursos
de correção e educação às suas criaturas distantes da verdade e bem eternos
(Hebreus 12. 6 a 10), os meios de melhoramento moral e intelectual a todos são
concedidos através do renascimento (reencarnação) do Ser na força da matéria dos Mundos de
nível primário que funciona segundo a lei de causa e efeito – a cada um segundo
as suas próprias obras.
Bons
espíritos - desejo do bem; suas qualidades para o bem estão em relação
com o grau de adiantamento que hajam alcançado, uns têm a ciência, outros a
sabedoria e a bondade, estudam e trabalham almejando com o tempo elevarem-se em
espiritualidade superior.
Espíritos
superiores - compreendem Deus, têm noções do infinito e gozam da
felicidade e das bem-aventuranças espirituais; suas qualidades e poderes para o
bem geral estão em relação com o grau de perfeição que hajam alcançado na
escala da vida, tendo realizado grandes conquistas possuem a ciência, a
sabedoria e a bondade; com o tempo sofrem renascimentos de natureza superior que lhes abrem
perspectivas de união com o divino. Pela afinidade psíquica que estes espíritos
se assemelham à alma humana a Providência Divina, através do Espírito de
verdade, os utiliza para ajudar despertar o progresso espiritual no planeta
Terra.
Espíritos celestiais ou divinos - superioridade moral e intelectual absoluta: do amor, do bem, do belo, da ciência e das artes divinas. Os Espíritos que já alcançaram este grau de evolução cósmica se desmaterializaram completamente, tendo realizado a soma de perfeição que os integra à consciência do Espírito santificado, vivem a eternidade no seio imaterial de Deus - o Pai Criador, executando os desígnios da sua Providência para a harmonização da vida em todos os planos da criação universal. Gozam da suprema felicidade e não sofrem bloqueios de espaço e tempo, pois conhecem a estrutura da matéria e dos fluidos espirituais. Não possuem mais características humanas, pois no aspecto resplandecem de intensa luminosidade espiritual (Mateus 28. 2 a 3/ e A Gênese obra de Allan Kardec cap. 11. 36); e são designados segundo o Poder de integração que exercem perante Deus: anjos, serafins, arcanjos (Lucas 1. 19). Comandam e auxiliam o progresso intelectual e moral de todos os demais seres inteligentes das ordens inferiores.
A unidade dos Espíritos puros forma o corpo consciencial do Espírito Santo, (*) órgão direto de Deus que trabalha sob a direção celeste do Senhor Jesus pela evolução material e espiritual da humanidade terrena (João 1. 48 - 51); (*) vide Espírito da Verdade, cap. 8, André Luiz/ Francisco Candido Xavier.
Espíritos celestiais ou divinos - superioridade moral e intelectual absoluta: do amor, do bem, do belo, da ciência e das artes divinas. Os Espíritos que já alcançaram este grau de evolução cósmica se desmaterializaram completamente, tendo realizado a soma de perfeição que os integra à consciência do Espírito santificado, vivem a eternidade no seio imaterial de Deus - o Pai Criador, executando os desígnios da sua Providência para a harmonização da vida em todos os planos da criação universal. Gozam da suprema felicidade e não sofrem bloqueios de espaço e tempo, pois conhecem a estrutura da matéria e dos fluidos espirituais. Não possuem mais características humanas, pois no aspecto resplandecem de intensa luminosidade espiritual (Mateus 28. 2 a 3/ e A Gênese obra de Allan Kardec cap. 11. 36); e são designados segundo o Poder de integração que exercem perante Deus: anjos, serafins, arcanjos (Lucas 1. 19). Comandam e auxiliam o progresso intelectual e moral de todos os demais seres inteligentes das ordens inferiores.
A unidade dos Espíritos puros forma o corpo consciencial do Espírito Santo, (*) órgão direto de Deus que trabalha sob a direção celeste do Senhor Jesus pela evolução material e espiritual da humanidade terrena (João 1. 48 - 51); (*) vide Espírito da Verdade, cap. 8, André Luiz/ Francisco Candido Xavier.
Espírito
Santo: Espírito divino que movimenta a vida em toda criação
universal; força do todo universal nas partes mínimas da criação; estado
superior de espiritualidade dos espíritos integrados na obra de Deus e
que guiam as criaturas nos mais diversos planos da existência universal ao
progresso intelectual e moral (referências sobre os “espíritos divinos”,
Apocalipse 4. 1-5 e 5. 6 e I João 4. 1).
Um anjo
atendendo ao chamado do Pai Celeste é um mensageiro da ordem divina. Uma Potestade de Anjos, em nome de Deus, desempenhando funções de progresso intelectual
e moral dos seres inteligentes, irradia a unidade e poder do Espírito
Santo. "Não sabeis vós que sois templo de Deus, e que o Espírito
de Deus habita em vós?" - I Coríntios 3. 16
Aba, Pai! O mesmo Espírito testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus (Romanos 8. 14-16).
A razão
do Reino Divino, acima de tudo representa para todos os filhos de Deus um estado
de espírito que entrelaça a criatura com o seu Criador, pois Deus é quem
gera os espíritos – é o Pai dos Espíritos, vide Hebreus 12. 9-10. E abençoando
a unidade divina do Espírito, exclamou o Senhor Jesus ao Pai Criador: "Pai!
Dei-lhes a glória que a mim me deste, para que todos sejam Um, como nós somos
Um" (João 17. 17 a 23).
Os os Mundos físicos e espirituais são regidos por leis naturais preestabelecidas
pelo Criador desde toda eternidade. Na ordem das causas humanas o nosso sistema
planetário data de aproximadamente bilhões de anos; mas na ordem das causas
divinas mundos incontáveis sucederam-se antes do nosso em outros domínios do
infinito.
Assim, quando a Terra saiu do caos do princípio já existiam seres espirituais viventes nos mais diversos graus de evolução. E reportando-se à sua preexistência celestial antes da fundação do planeta terrestre diante do Cosmo, desta maneira exorou Jesus ao Criador Celeste: Pai!..., santifica-me com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse (João 17. 4 a 5).
Assim, quando a Terra saiu do caos do princípio já existiam seres espirituais viventes nos mais diversos graus de evolução. E reportando-se à sua preexistência celestial antes da fundação do planeta terrestre diante do Cosmo, desta maneira exorou Jesus ao Criador Celeste: Pai!..., santifica-me com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse (João 17. 4 a 5).
A
via-láctea, viveiro e fonte de milhares de planos astrais é uma projeção da
mente de Deus, e somente um detalhe da sua imensa obra (Hebreus 11. 3).
Múltiplas
galáxias existem no Cosmo...
Dizemos que os Espíritos são
imateriais, porque, pela sua essência, diferem de tudo o que conhecemos sob o
nome de matéria. (* Questão 82)
Que
definição se pode dar dos Espíritos? * Questão 76
Pode
dizer-se que os Espíritos são os Seres Inteligentes da criação. Povoam o
Universo, fora do mundo material.
A criação
dos Espíritos é permanente, ou só se deu na origem dos tempos?
* Questão 80
É permanente. Quer dizer: Deus jamais deixou de criar.
São
iguais os Espíritos, ou há entre eles qualquer hierarquia? *
Questão 97
São de
diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.
“Deus
criou todos os Espíritos simples e sem saber. A cada um deu determinada missão,
com o fim de esclarecê-los e os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo
conhecimento da verdade e para aproximá-los de si. Nesta perfeição é que eles
encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes
impõem é que os Espíritos realmente adquirem o conhecimento. Uns, aceitam
submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi determinada.
Outros só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem,
permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade. (* Questão
115/ O Livro dos Espíritos / Allan Kardec)
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
Reflexões: D E U S
ResponderExcluirAchamo-nos então, constantemente, na presença da Divindade, nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está fiscalizado ininterruptamente pela Mente do Criador, havendo, pois razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos de nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.
Deus que criou o Universo e tudo que nele há, sendo Senhor do Céu e da Terra. Não habita em templos feitos por mãos de homens. E nem tampouco é servido por mãos humanas, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração, e todas as coisas. Porque Nele vivemos, e nos movemos, e existimos (Atos dos Apóstolos 17. 24 a 28)
O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor a sua alma e como dirigido o corpo. Nesse universo orgânico, que é composto por milhares e milhares de células vitais, o corpo representa uma criação cujo senhor seria a consciência espiritual, que comanda todos os sentidos e emoções do ser. Os membros desse corpo, os diferentes órgãos que o compõem, os músculos, os nervos, as articulações são outras inumeráveis individualidades microscópicas, localizadas em pontos especiais do referido corpo físico. Há sensações diversas em muitos lugares simultaneamente? A consciência espiritual as sente todas, distingue, analisa, assina a cada uma a causa determinante e o ponto em que se produziu, tudo por meio do sistema nervoso central.
Análogo fenômeno ocorre entre Deus e a Criação. Deus está em toda parte, na Natureza cósmica, como a alma humana está interativamente em toda parte, no corpo carnal. Todos os elementos da criação se acham em relação constante, e imperceptivelmente, com o Criador, como todas as células do corpo humano se acham inconscientemente em contacto imediato com a consciência espiritual - alma.
Um membro se agita: a consciência sente. Uma criatura sofre: Deus percebe. Todos os membros estão em movimento, os diferentes órgãos estão a vibrar, a consciência ressente todas as manifestações, as distingue e localiza. As diversas criações, as diferentes criaturas se agitam, pensam, agem diversamente: o Criador sabe o que se passa e assina a cada um o que lhe diz respeito, através de fluidos eletromagnéticos imperceptíveis à mentalidade humana.
Daí se pode igualmente deduzir a solidariedade da matéria e da inteligência, a solidariedade entre si de todos os seres de um mundo, e os diferentes seres de todos os mundos e, por fim, de todas as criações com o Criador (cap 11. Item 20 as 27 / A Gênese / Allan Kardec)
Bibliografia: A Gênese – Allan Kardec
voz
q
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Intensivo de Difusão Espiritualidade Evangélica
coordenação: Abrahão Ribeiro