BEM-AVENTURADOS OS PACIFICADORES

Todos os povos antigos em suas crenças religiosas guardavam as tradições que Deus estava à frente de seus Exércitos presidindo os movimentos da guerra, assim é que os povos vencidos eram submetidos à escravização pelos vencedores e convertidos com mortificação aos costumes religiosos dos vitoriosos. Encontramos muitas dessas narrações no Velho Testamento bíblico, e na história geral da antiguidade dos povos humanos.

Jesus revelou novas ideias sobre Deus, o Criador. Ensinando através de sua mensagem que o seu Reino é uma realização constante de fraternidade com as pessoas, e de interação de paz até mesmo com os inimigos (Mateus 5. 44).

    Com Jesus aprende-se que Deus é o Pai Nosso que está nos Céus e que o seu reinado é obra de luz no bem entre todos os seres da Criação universal (Mateus 5. 16).

A guerra que os filhos desse reinado devem realizar, na Terra, é o combate da renovação pela paz individual e coletiva; a batalha incessante da criatura sobre si mesma para vencer os inimigos internos destruidores da paz espiritual, como sejam as tentações do mundo carnal: ambição, maldade, orgulho, egoísmo, vícios, vinganças, corrupções morais e violências; máculas essas nocivas que constituem os pecados (carmas) da alma e que acarretam sofrimentos à existência espiritual do ser; e, que bloqueiam as conquistas das virtudes celestiais. E essa luta não seria travada num sossego isolado e parasitário; e sim, numa ação constante e renovadora na paz e no amor entre todos os seres pensantes.

    Todo movimento pela paz começa dentro de si mesmo, na transformação dos sentimentos agressivos pela brandura nos pensamentos.

Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus, guarda íntima relação com os bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra pacificada no bem.

Com Jesus, armemo-nos: 

Da flama do amor e da paz;

Do capacete da fé e esperança;

Da espada do bem e da Justiça;

Da armadura dos bons sentimentos;

Do farol da sabedoria e dos dons perfeitos;

Do pensamento virtuoso e positivo no belo;

Da energia e da perseverança em coisas boas;

E calçado no ideal da caminhada sublime para o Reino de Deus.

                               relato bíblico

                                    Mateus 5. 9

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