domingo, 12 de janeiro de 2014

TEMPO E ESPAÇO DA REENCARNAÇÃO, CÉUS

       

                                                   

    Ser algum nasce por acaso e de modo privilegiado, ou mesmo desfavorecido da sorte. É a idade da preexistência que determina a realização de cada um no acondicionamento do destino rumo à perfeição celestial.
             Posição social, convicção religiosa, aquisição econômica, poder político, fator fama, berço pátrio, título acadêmico nada dessas projeções sociais representam superioridade intelectual e moral do Espírito nos caminhos da vida.
             Almas bem conscientes na escalada para os Céus preferem se ocultar nas vestes da simplicidade, a Justiça Divina não analisa as aparências exteriores e sim julga as atitudes e atos de cada um no contexto da humanidade.
        César, o Augusto Imperador Romano, era a figura mais respeitada, admirada e festejada nos meios políticos e sociais do ano 30 da era Cristã, e João nascera em berço simples, era camponês. No entanto, o Batista foi considerado por Cristo o mais nobre filho da Terra naquela época (Mateus 11. 7 a 11);
          Pilatos era Governador e Simão Pedro pescador; Napoleão Bonaparte era estadista e Francisco de Assis peregrino.
       E assim temos todo esse complexo da humanidade terrestre nas mais diversas fases de aprendizado, atravessando um estágio ainda primário de evolução a caminho de sua regeneração espiritual. 
      Nessa ascendência material e espiritual de iluminação, as vidas físicas são etapas determinadas pela lei de causa e efeito; o Ser é um projeto divino idealizado para integrar-se com o seu Criador, e submete-se às encarnações na Terra como missão: - crescer, aprimorar-se espiritualmente, evoluir para Deus; e vem com o seu mapa de provas em alguns pontos fundamentais orientado por sua preexistência espiritual.
         Compreenda-se que ninguém nasce programado para realizar o mal; e sim com a tarefa de educar e corrigir as tendências negativas recalcadas no seu passado espiritual. A escolha do meio do seu nascimento é planejada segundo a lei das afinidades e merecimentos; a faixa etária de vida fixada. 
            E após o seu breve aprendizado na Terra, depois da morte física, segue-se o juízo de foro íntimo na consciência do ser, que é a seleção dos valores morais acumulados. E tendo cumprido bem os propósitos divinos sobe na escalada dos Céus em direção à Vida superior que representa a integração com a Divindade.
             Caso contrário, a lei da evolução espiritual impulsiona o Ser para os reajustes necessários o recomeço das provas, cada vez com mais tarefas a cumprir – eis as expiações nos caminhos da existência.
      Qual a utilidade em conhecermos o princípio natural da reencarnação? - Ora, nos faz entender melhor as aparentes anormalidades do destino, para louvarmos a Sabedoria Providencial de Deus que colocou tudo certo nas engrenagens da vida e sabermos assim o que somos, de onde viemos, o que estamos fazendo na Terra e para onde iremos após o aniquilamento da máquina  física.
     Qual o intervalo e limite da reencarnação nos Mundos Materiais? - Sem constituir uma demarcação absoluta de tempo e espaço e, diante da necessidade que o espírito sente em desenvolver as forças interiores do ser imortal.
        O princípio da reencarnação funciona na Natureza dos Mundos que apresentam diferentes aspectos de vida material no edifício universal, mais ou menos assim, em suas linhas gerais com intermitências que podem durar dias ou, até milênios (questão 224 / Livro dos Espíritos / Allan Kardec):

     Almas de natureza primitiva, como os povos selvagens, reencarnam quase que imediatamente.
     Espíritos sofredores também imploram logo o mergulho do esquecimento em novas vestes físicas, sendo que nestas condições refletem-se no corpo somático os desacertos interiores da alma.
        Almas imperfeitas de diversas classes têm intervalos em seus renascimentos num espaço de dezenas de anos, de acordo com as necessidades de cada ser. 
    Seres conscientes no bem podem ter intervalos de séculos.
           E aqueles de natureza superior alcançam condições milenares no tempo e espaço de suas reencarnações. No entanto, para a conclusão de missões no seio das humanidades que objetivam o progresso intelectual e moral dos seres, os intervalos também podem ser menores para as entidades deste plano. 

       E os Espíritos Celestiais ou Divinos, os Anjos, estão livres do renascimento progressivo no decurso das existências dos mundos materiais. Transformam-se assim em mensageiros e ministros de Deus cujas ordens executam para a harmonia da vida; desempenham missões elevadíssimas no seio invisível da Natureza Universal; comandam e auxiliam a todos os Seres espirituais das ordens inferiores; consolam invisivelmente aos homens nas aflições, inspirando-os ao bem ou ao arrependimento das faltas.
       O tempo que dura o trabalho de perfeição angelical de um Ser?  -  Depende da força de vontade de cada um nos caminhos da vida, ensinou o Divino Mestre:  “O Reino dos Céus é conseguido por esforços e os que se esforçam se apoderam para sempre dele  (Mateus 11. 12)”
C É U S
Abrahão Ribeiro

Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
    Voz do Espírito




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