Depois que Jesus esteve no deserto voltou à Galileia. E,
ensinava nos Templos e por todos era admirado (Lucas 4. 14-15).
Os Templos eram vinculados à religião
Hebraica onde se ensinavam o Antigo Testamento
das Escrituras sagradas, tal qual as Igrejas da época de hoje. Geralmente as
reuniões nesses Templos religiosos eram realizadas no sábado, e era permitido a palavra a
qualquer pessoa que se mostrasse capaz de ler e interpretar as Escrituras,
dentro do conservadorismo das tradições do Antigo Testamento.
E Jesus dirigiu-se a Nazaré sua terra de infância, e num
sábado visitou um Templo, e foi-lhe dado os escritos do profeta Isaías, e
abrindo o livro casualmente caiu na parte que se referia à vinda do Messias, e
leu:
“O Espirito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para dar as boas novas
aos excluídos; enviou-me a curar os decaídos de coração; a apregoar a liberdade
aos cativos; a dar vistas aos cegos; a por em liberdade os oprimidos; a
anunciar o tempo aceitável ao Senhor".
E encerrando a leitura. Então Jesus começou a esclarecer o
que havia lido: Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvidos... E ilustrou com comparações elucidativas a obra
missionária do Messias, tomando como essência de suas explanações as profecias, e fazendo junção à sua pessoa.
Os conservadores das tradições de Moisés ficaram irritados e partiram com ímpeto para cima de Jesus, e o seguraram com rigor, e o expulsaram do seu meio, e o
levaram até o cume de um monte que ficava nas proximidades da cidade, para
precipitarem o corpo de Jesus no despenhadeiro. E, Jesus passou no meio deles e
retirou-se.
Comentários: a religião Hebraica
era conservadora rigorosa das tradições de Moisés, e segundo o livro de Levítico 24. 10-23 no Antigo Testamento, era considerado "pena do pecado da blasfêmia", cuja a penalidade era morte por apedrejamento. Por isso não era aceito qualquer
interpretação de inovação que fosse elucidada com ideias mais atualizadas, e Jesus naquele discurso estava se considerando o Messias. E qualquer pessoa que fizesse alguma análise no sentido de renovação pagaria essa
atitude com a própria vida: era condenada à pena de morte por apedrejamento; ou,
mesmo com métodos que eram normais nessa época, que era o ato de precipitar uma pessoa de cima do pico de um monte à baixo, para que
esse indivíduo morresse ao se chocar de encontro às pedras pontiagudas.
Como Jesus conseguiu se desvencilhar de uma multidão embravecida e sair ileso?
Não nos esqueçamos de que Jesus estava revestido do Poder de
Deus (João 10. 17-18); e ainda não era chegado o seu momento: o da sua morte humana.
Nota: vários povos da antiguidade usavam essas práticas de precipitarem
pessoas de pontos mais altos de um monte abaixo. Exs: Os romanos precipitavam
crianças que nasciam com deficiência, pois segundo os romanos essas crianças não tinham capacidade para
servirem as legiões dos exércitos romanos. Os espartanos, na Grécia antiga, também
empregavam as precipitações de crianças deficientes, pelo mesmo motivo.
Lucas 4. 14- 30
VOZ
Q
CLAMA
Intensivo de
Difusão Espiritualidade
Evangélica – IDE
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