Lemos os profetas do Antigo Testamento e
queremos decifrar a linguagem congelada no tempo transferindo este enfoque para
as nossas aflições atuais; desconhecendo que as tribulações fazem parte de um
plano de provações que a Providência Divina permite para evoluir espíritos
humanos retardatários à perfeição, por isso profetizou Cristo: “no mundo passareis por tribulações... porém
tende bom ânimo...” e o apóstolo Paulo complementa: “Porque o Senhor
corrige o que ama... Se suportardes a correção Deus vos trata como filhos,
porque que filho há a quem o pai não corrija?... Nossos pais humanos nos
corrigem e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos eternamente? (Hebreus 12. 4 a 10)”
O
espírito está pronto, mas a carne é
fraca... Os Apóstolos conviveram
diretamente com o Divino Mestre e até após a ressurreição triunfante do Senhor
muitos deles ignoravam a verdadeira causa do Evangelho (Lucas 24. 13 a 32).
Muitos esperavam que Cristo fosse um líder revolucionário que restabeleceria a
ordem social política e religiosa daqueles povos. Até Simão Pedro, considerado
no Evangelho a rocha viva da fé, foi repreendido por Jesus quando tentava se
interpor aos objetivos divinos do calvário (Mt 16. 21 a 24) e vacilar a ponto de
negar a fé por três vezes. E um daqueles que comia do pão com o Senhor, não
suportando a ambição e ilusão dos interesses materiais atraiçoa o próprio
Mestre por 30 moedas de prata.
O apostolo Paulo, apesar das revelações e
desdobramento em espírito à terceira dimensão celestial, reconhecia as
fraquezas e lutas interiores consigo mesmo para sublimar as tendências
inferiores da carne (II Coríntios 12. 7)
Jesus teve uma vida humana
irrepreensível, pura, imaculada... Mas
mesmo assim rejeitou o qualificativo de bom
achando que não era justo em se comparando à bondade, justiça e perfeição
infinita que verte incessantemente de Deus (Lucas 18. 18 a 19).
Da manjedoura ao gólgota o Senhor traçou um
plano divino de redenção, regeneração e iluminação à consciência humana. Não é
somente a expressão de suas palavras que têm o sabor da vida eterna; mas também
a força dos seus exemplos edificantes que permanecem como modelo de perfeição
varando as eras terrestres.
Nobre de origem celeste, no Céu possuindo as
estrelas como trono, e na Terra não tendo uma pedra onde repousar a cabeça. Poderia ter
escolhido um berço de ouro para entrar no mundo das formas físicas. Neste caso,
como o seu exemplo de humildade iria renovar para o bem, conceitos humanos
milenares que massacravam as classes sociais oprimidas? Dispunha de recursos perante a Providência
para ter uma infância tranqüila, isenta de tumultos e desfrutar do convívio dos
melhores mestres da Grécia - que representava o berço da cultura antiga; mas
não vacilou em enfrentar a perseguição gratuita dos soldados de Herodes que o
procuravam incessantemente para matá-lo, abraçando ainda criança o serviço rude
de carpinteiro, e com isso demonstrando a todos os povos que o trabalho digno é
a melhor escola de educação.
Pelo seu porte elegante, palavra fácil, super
inteligência e invulgar personalidade poderia ter escolhido a nobreza imperial
para conviver; mas preferiu a companhia da classe desvalida dos pobres e
pequeninos na vida social.
Poderia fazer como todos os religiosos
extremistas fazem: viver sossegadamente em contemplação e repouso.
Mas preferiu enfrentar o caminho árduo dos testemunhos abraçando a cruz reservada aos piores malfeitores da época, e realizando através da doação de sua própria vida o sacrifício de saber morrer pelo bem de todos.
Mas preferiu enfrentar o caminho árduo dos testemunhos abraçando a cruz reservada aos piores malfeitores da época, e realizando através da doação de sua própria vida o sacrifício de saber morrer pelo bem de todos.
Ninguém disse o que ele disse, conforme fez e
o viveu. Por isso é que Jesus Cristo para todos os povos
humanos de todos os séculos terrestres é o caminho, a verdade e a vida – a completa personificação divina do Ser. Quem seguir por
essa estrada não andará nas trevas, e nem tampouco jamais morrerá, mas
alcançará com toda certeza a luz e a glória da vida suprema em Deus.
A Bíblia não encerra a palavra absoluta de
Deus como analisa o radicalismo de seitas
religiosas,
porém é realmente sagrada, porque narra em consecutivos intervalos de séculos sucessivos (2000 anos antes da era cristã a 100 depois do Cristo), fatos históricos de povos humanos primitivos e os seus anseios de integração com as forças celestes da vida. E quando o radicalismo de seita analisa que após os últimos registros do Evangelho por volta dos anos 100 d.C., a Divina Providência se ausentou completamente do desdobrar da evolução planetária deixando a humanidade ao sabor do acaso, menospreza assim a mensagem eterna da palavra de Jesus, descrendo na sua sabedora divina que proclamou: “estarei convosco todos os dias durante a consumação dos séculos nos milênios do porvir”. Ignorando que o Espírito de verdade – o Consolador prometido, é quem está credenciado a continuar o trabalho progressivo de novas revelações, esclarecimentos e consolações aos seguidores da boa nova do espírito em todos os tempos terrestres de realização cristã.
porém é realmente sagrada, porque narra em consecutivos intervalos de séculos sucessivos (2000 anos antes da era cristã a 100 depois do Cristo), fatos históricos de povos humanos primitivos e os seus anseios de integração com as forças celestes da vida. E quando o radicalismo de seita analisa que após os últimos registros do Evangelho por volta dos anos 100 d.C., a Divina Providência se ausentou completamente do desdobrar da evolução planetária deixando a humanidade ao sabor do acaso, menospreza assim a mensagem eterna da palavra de Jesus, descrendo na sua sabedora divina que proclamou: “estarei convosco todos os dias durante a consumação dos séculos nos milênios do porvir”. Ignorando que o Espírito de verdade – o Consolador prometido, é quem está credenciado a continuar o trabalho progressivo de novas revelações, esclarecimentos e consolações aos seguidores da boa nova do espírito em todos os tempos terrestres de realização cristã.
A fé só
é realmente divina, quando ela pode encarar todas as dúvidas e elucidá-las com
a razão em todos os tempos humanos. “Allan
Kardec”
Fé e racionalidade para que a
criatura não fique nesse caos de interrogações milenares em relação à
vida. Antes de tudo é bom lembrar que a
humanidade não nasceu sabendo, assim é com relação às coisas de natureza
material tanto quanto às questões de ordem espiritual, pois toda essa
tecnologia que hoje beneficia o bem estar da sociedade moderna é resultado do
trabalho de progresso intelectual dos seres no tempo e espaço das gerações
sucessivas. E assim como a Providência Divina naturalmente concedeu o
desenvolvimento da Ciência com definições e responsabilidades na sua área de
atuação, exemplos:
Física que estuda as
propriedades dos corpos, seus fenômenos e leis que os regem;
Química que estuda as
transformações substanciais da matéria, os princípios que regulam essas ações;
Biologia que estuda os seres
vivos e suas relações no meio ambiente;
Medicina que estuda a cura das
enfermidades; e várias outras ciências que descortinam as luzes do conhecimento
humano para o melhor.
Na mesma equidade que rege a
evolução da vida social dos seres, Deus concedeu também um sistema
de revelação que esclarece os fundamentos essenciais da existência espiritual.
Como grande é a bondade suprema
do Pai Eterno! Então o Consolador está na sua função ativa de consolar,
esclarecer e iluminar os homens sobre seus destinos na vida material terrestre.
Os
Espíritos do Senhor, que são virtudes dos Céus, qual imenso
exército se movimenta no plano extrafísico e abre o livro da natureza
anunciando os fundamentos da vida no Universo, reafirmando tudo aquilo que o
Senhor Jesus prometera.
Esclareceu Jesus à mulher
samaritana: Deus é Espírito, verdade e vida; e é chegado o tempo de adorá-lo
somente em espírito. (João 4. 23 a 24)
Confirma o Consolador: Deus é um ser imaterial, e suprema
inteligência criadora e sustentadora do Cosmo. E a forma mais perfeita do nosso
culto ao Pai Celestial é no templo vivo de nossa consciência – sentido-o...,
amando-o de verdade na intimidade de nosso ser... e esforçando-nos em realizar boas ações
diante dos homens como forma de edificação e glorificação à vida. (Mateus
5. 16)
Anuncia Jesus para as gerações:
há muitas moradas na casa do Pai, e que o planeta terrestre exerce a função de
estrado diante da criação celeste (João 14. 2)(Mt 5. 34 a 35).
Consolida
o Consolador: O Espírito Celestial do Pai está presente em todo Universo,
que é formado por muitos Mundos que correspondem às diferentes moradas que
servem de educandários à evolução dos seres espirituais. A Terra neste contexto
desempenha o habitat das almas necessitadas de provas e purificações, é como se
fora uma escola de nível primário.
Determina Jesus ao sacerdote: Não te
impressiones de ter revelado: necessário vos é nascer de novo através dos
elementos: água e espírito. E se vos falar de coisas terrestres e não crestes!
Como crereis se vos falar das coisas celestiais? (João 3. 1 a 12).
Cientifica
o Consolador: as nossas existências materiais não se verificam todas no
habitat terrestre, vivemo-las nos diferentes Mundos (planos astrais) como fase
de aprendizado até alcançarmos a perfeição plena que nos integre ao plano
celeste dos Espíritos puros. As leis naturais que regem cada mundo são
diferenciadas nas suas expressões físicas evolutivas, e água na atividade física
terrena desempenha a substância básica da matéria prima, assim como o espírito
é essência de natureza cósmica.
Descortina-se a visão do infinito
e, Jesus – é o celeste diretor, no plano astral, da evolução material e
espiritual da humanidade terrestre,
que veio fundar as bases do reino divino na alma e coração humanos. E fora o missionário da verdade que vivera integralmente até à morte o que ensinara, pois o mundo antigo perdia-se em labirintos de densas trevas religiosas:
que veio fundar as bases do reino divino na alma e coração humanos. E fora o missionário da verdade que vivera integralmente até à morte o que ensinara, pois o mundo antigo perdia-se em labirintos de densas trevas religiosas:
ateísmo crasso;
ou paganismo bárbaro;
politeísmo desmedido;
ou até mesmo o monoteísmo egocêntrico.
Guerras, perseguições,
escravismos, crueldades, vinganças, barbarismos, assassinatos em massas com o
fim de distrair platéias eram costumes religiosos dos povos primitivos que
exigiam mudanças profundas em toda a sua estrutura social. Jesus então vivencia
a mais pura moral divina: de amor, fé, humildade, esperança, de trabalho, de
imortalidade e cidadania celeste que elevará alma terrena ao seio de Deus.
“É por isso que Allan Kardec,
desejando indicar-nos o guia real da ascensão humana, formulou a questão 625,
em o Livro dos Espíritos”, indagando qual o Espírito mais perfeito que Deus
concedeu ao mundo para servir de modelo aos homens, e os mensageiros divinos
responderam, na síntese inolvidável da codificação Espírita: “J E S U S” – como a dizer-nos que só JESUS é bastante
grande e bastante puro para ser integralmente seguido na Terra, como sendo o
nosso Mestre e Senhor. (Religião dos
Espíritos / Chico Xavier)”
A todos que têm fome e sede de
saber as causas da existência, reafirmamos: a ética dos ensinos Espíritas é a
mais elevada expressão, atualmente, da revelação consoladora do Espírito de
verdade, apesar da zombaria gratuita da maioria das religiões que se proclamam
cristãs.
Mas, só nos resta compreender e
perdoar os detratores porque da mesma forma em tempos passados e durante vários
séculos, qualquer pessoa que apenas simpatizasse com os ideais de um humilde carpinteiro
nazareno que morreu na cruz por ensinar grandes verdades divinas:
- O amor a Deus sobre todas as
coisas, e o amor ao próximo como a si mesmo, os elos principais de integração
com a divindade;
- A fé e a oração - forças renovadoras
da alma;
- O perdão fraterno - uma chave de
abertura à misericórdia divina;
- A humildade - forma de elevação
aos planos celestes;
- A virtude - o passaporte para a
felicidade eterna;
- E a vida imortal do espírito para
além das fronteiras dos túmulos.
Essa pessoa seria discriminada,
vilipendiada em seus direitos sociais e entregue às feras para ser esquartejada
até à morte e, muitos outros seguidores do evangelho no transcorrer dos séculos
foram queimados vivos nas praças públicas, em nome de Deus. Tudo isso
simplesmente por ordem daqueles que se diziam os legítimos representantes
oficiais da religião.
“A espiritualidade cristã através dos Espíritos
do Senhor, voz
que revive atualmente a grandiosa e sublime tarefa de consolar as almas. Não
basta definir-lhe os caracteres de Consolador prometido por Jesus, e sim a
excelência de desdobrar uma missão ativa de conscientização espiritual para
erradicar o materialismo da religião e o negativismo da ciência, auxiliando a
reforma moral do homem dentro das leis divinas que regem o Cosmo, a fim de
integrar o planeta terrestre no templo augusto de Deus”. Por isso não há elo mais autêntico de
espiritualidade do que demonstrar estes princípios na própria - Bíblia sagrada, o mais reconhecido livro da
antiguidade que comprova os princípios espiritualistas, e é nela que se
encontram duas revelações de ordem divinas.
E a Doutrina
dos Espíritos
representa por ordem do próprio Cristo, a terceira fase complementar destes
ensinamentos: a consolação celestial a todos que amam e buscam a Deus-Espírito,
em espírito e verdade.
(Evangelho
Segundo Espiritismo/Allan Kardec; No Mundo Maior e Missionários da Luz
/Francisco Candido Xavier).
do livro: C É U S
autor: Abrahão
Ribeiro
Intensivo de
Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
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