Alicerçado
nos princípios redentores do Evangelho do Cristo, cuja fonte inesgotável
encontramos a espada afiada de dois gumes apta para
discernir as divisões da alma e do espírito (Hebreus
4. 12), desdobremos as páginas das Escrituras onde irradia
essa fonte de espiritualidade superior para aqueles que buscam a verdade, sem o véu da letra morta. E comprovamos
assim que os ensinamentos dos Espíritos do Senhor
fundamentados eficazmente em um dos afiados gumes da espada abrem passagem para a crença
num universo
espiritual que preexiste ao universo material fruto da criação não
de um Criador unicamente terrestre; mas de Deus Espírito e Vida, que cria,
recria, move e sustenta todo Cosmo visível e invisível pela ação das causas
naturais. (Atos 17. 24-28 / Colossenses 1. 15- 17)
Na
busca incessante da verdade divina, primeiramente, urge nos despirmos de toda
materialidade a fim de que possamos penetrar a vida extrafísica com
discernimento e entendê-la no seu sentido todo espiritual (I Coríntios 2. 9 a
15 / Romanos 8. 14 a 16). Aliás, Cristo realçou: somente aqueles que tiverem ouvidos para ouvir – que
ouçam, isto é, - que entendam.
Estudar
as sagradas Escrituras e também se edificar na espiritualidade vivificante para
desmaterializar os seus símbolos, imagens, parábolas e revelações à
luz clarificadora da fé raciocinada. Pois para tudo há uma
explicação lógica que o Espírito de verdade
proporciona em nome do Cristo: “Ele vos ensinará todas as coisas (João 14. 26)”. No
entanto, para sermos merecedores de qualquer experiência extra-sensorial com os
Poderes Divinos que operam na Terra, em nome de Jesus, temos que nos
desvincular de velhos hábitos farisaicos: a comercialização da fé religiosa. Uma
coisa é ser religioso dogmático, e outra coisa completamente diferente é
vivenciar a moral do Evangelho com a consciência espiritualizada.
Quando
somos religiosos do ponto de vista dogmático e extremista, aliamos aos nossos
objetivos interesses pessoais como realização partidária do sectarismo, ficamos
obcecados em converter e fazer adeptos, cultivamos muita exaltação nos nossos
dogmas de fé, porque isso fortalece o nosso grupo e pensamos que abate as
crenças daqueles que achamos que são nossos adversários religiosos – a velha
concepção humana do egoísmo crônico o melhor é pra mim, o criador é meu Deus pessoal, o restante da humanidade que
se consuma num inferno para sempre.
Porém,
quando vivenciamos a moral do Evangelho em espírito e verdade, abraçamos a cruz dos testemunhos
diários da paciência, da fé, da compreensão e do amor. O
eu, dá a vazão para o reino interno do Cristo (Lucas 17. 20 a
21). Se recebemos de graça as revelações
- a unidade com o espírito divino (João 17. 22). Claro que, de graça como serviço voluntário devemos
trabalhar na obra de espiritualização e conscientização de toda humanidade,
isto porque Deus é Espírito (João
4. 24), e a maior forma de adoração e louvor ao Pai Celeste é em espírito, ou
seja: no templo vivo de nossa consciência. A humanidade passa a ser o tema
central de nossos trabalhos, e a escalada de união com a vontade divina em
servir por amor ao bem social (Mateus 5. 16) (Mt 5. 43 a 48) (Mt 6. 14 a 15).
Muitos sacerdotes, teólogos, rabinos,
religiosos fiéis do Antigo Testamento existiam na época da passagem messiânica
do Cristo, mas a nenhum deles o Divino Mestre convocou diretamente para fazer
parte do seu corpo de discípulos e seguidores.
O Senhor foi convocar pessoas simples da vida social, despida de preconceitos e sectarismos: os pescadores anônimos, os simples de espírito, e lhes revestiu de dons espirituais (Mateus. 11. 25 a 26) (Mt. Capítulo 10).
O Senhor foi convocar pessoas simples da vida social, despida de preconceitos e sectarismos: os pescadores anônimos, os simples de espírito, e lhes revestiu de dons espirituais (Mateus. 11. 25 a 26) (Mt. Capítulo 10).
O
engano atual de todos os que se dizem crentes fiéis das Escrituras dos Profetas
e Apóstolos, como a única fonte absoluta da palavra divina, sem enxergarem nas
suas entrelinhas a
promessa de Jesus que ainda tinha muita coisa a dizer (João 16. 12);
porém esta missão seria no porvir a função consoladora
do Espírito de verdade, que ouviria nas dimensões celestiais e revelaria
aos praticantes do Evangelho, no plano terrestre, toda a verdade das causas e
coisas (João 16. 13); relembrando, acrescentando e convencendo sempre a
humanidade (João 14. 16 e Jo. 16. 7 a 8); isto é, em todos os séculos em que Jesus for reconhecido como Mestre e Senhor e
à medida que os seus ensinamentos forem utilizados como norma de vida. Pois o
poder regenerador da sua palavra edificante é mesmo ontem, hoje e sempre (Hebreus
13. 8).
Outro engano crasso de muitos estudantes da
Bíblia é pensarem que seus ensinamentos são leis imutáveis da natureza. Afirmam
muitos obreiros de várias crenças - a Bíblia é autentica quando diz: “não consulte o mundo dos chamados mortos” Deuteronômio 18. 10 a 12.
Religiosos contendores! Ouçam e compreendam
também estas grandes verdades inseridas nos escritos da Bíblia: “Portanto guardareis o Sábado, porque santo
é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que
nele fizer alguma obra, essa alma será eliminada do meio do seu povo
(Êxodo 31. 14).” - Alguma religião
cristã evangélica segue essas tradições bárbaras do povo hebraico de sacrificar com a morte física as pessoas
pelo não cumprimento de guardar o Sábado?
A palavra sagrada da Bíblia também é
autêntica quando manda apedrejar até à
morte animais irracionais agressivos juntamente com o seu dono que não o
tenha guardado convenientemente (Êxodo 21. 28 a 29).
- Por acaso algum
sistema social jurídico da atualidade aprova semelhante absurdo?
Neste ponto da conversação lampeja a mente
estreita dos ortodoxos e eles enxergam:
Ah! Mas o Evangelho suplantou a lei moisaca. Exatamente isto, a graça e a verdade são revelações progressivas destinadas à iluminação das consciências humanas. Quando Cristo alertou: ouvistes que foi dito aos antepassados; porém, agora vos digo... Acrescenta-se também todo Pentateuco de Moisés e, conforme ao pé da letra de Deuteronômio 18. 10 a 12, o legislador Moisés quanto o profeta Elias jamais poderiam séculos depois regressar do mundo dos chamados mortos e se comunicarem visivelmente com Cristo, Pedro, João e Tiago durante a transfiguração de Jesus, no monte Tabor (Mateus 17. 1 a 13).
Ah! Mas o Evangelho suplantou a lei moisaca. Exatamente isto, a graça e a verdade são revelações progressivas destinadas à iluminação das consciências humanas. Quando Cristo alertou: ouvistes que foi dito aos antepassados; porém, agora vos digo... Acrescenta-se também todo Pentateuco de Moisés e, conforme ao pé da letra de Deuteronômio 18. 10 a 12, o legislador Moisés quanto o profeta Elias jamais poderiam séculos depois regressar do mundo dos chamados mortos e se comunicarem visivelmente com Cristo, Pedro, João e Tiago durante a transfiguração de Jesus, no monte Tabor (Mateus 17. 1 a 13).
Jesus, também, pela palavra do Antigo
Testamento, estaria terminantemente proibido de anunciar o seu Evangelho
regenerador aos tutelados de outra dimensão (João 10. 16); ou seja, os espíritos dos
chamados mortos,
os quais em outras gerações foram desobedientes a Deus durante o período
diluviano da história antiga (seres que viveram há 5000 anos antes da era
cristã), conforme registra o apóstolo Pedro em sua epístola - I Pedro 3.18 a 20. Pois para isto foi pregado o evangelho também aos mortos,
para que fossem julgados segundos os homens encarnados, e vivessem segundo Deus
em espírito – I Pedro 4. 6
Quantas coisas maravilhosas durante 3 anos de
vivência evangélica o Divino Mestre reservou às posteridades, ensinando que Deus não é senhor de Mortos (Lucas 20.
38); mas sim, da vida que é força ativa
em toda criação – pois diante das leis da criação divina a sobrevivência da
alma descortina-se após a morte física. Por isso esclarece o Cristo no
evangelho segundo o apóstolo João cap 5. vers 25 o trabalho contínuo de despertamento
espiritual: eis que a hora vem, e agora é
chegado este momento, em que os mortos ouvirão a voz do filho do homem e os que
a ouvirem – viverão.
E para demonstrar a grandiosa realidade da
vida imortal, a Providência Divina, no ápice da missão terrena de Jesus permite
em Jerusalém manifestações coletivas de criaturas virtuosas que já haviam
transpostos os portais dos túmulos, entrelaçando-se assim de vez o véu do
templo da natureza material e espiritual, e para servir também de testamento a
todos os credos nos tempos futuros, a sobrevivência e atividade do Ser
extrafísico além da existência material – o espiritual. O apóstolo Mateus na
sua linguagem simples descreveu esta ocorrência (Mt. 27. 51 a 53), naturalmente
desconhecendo a dimensão da qual aqueles seres procediam, empregou a palavra em
voga usada na época: corpos santificados que ressurgiam após o sono da morte.
Fenômeno inteiramente natural nas leis de
forças que regem os universos - material e espiritual, pois para Deus não há o
impossível, e os poderes divinos concede as aparições espirituais pela
condensação molecular do corpo de energia do espírito - o perispírito. E os
povos antigos por falta de terminologia própria das palavras muitas vezes
designavam as aparições tangíveis dos espíritos familiares pelo termo ressurreição (vide situação
ensinada por Jesus em Lucas 16. 19 a 31). Quando na dimensão do Cosmo
Espiritual, “o homem que fora rico”, solicita o regresso de um dos chamados
mortos ao convívio terrestre para exortar ao arrependimento moral os familiares
sobre a sobrevivência da alma e justiça da vida além-túmulo, recebeu a seguinte
resposta na dimensão extrafísica: “se os teus familiares não ouvem a Moisés e nem aos Profetas, como eles irão acreditar
ainda que algum dos mortos ressurja no plano terrestre para
lhes transmitir algum conselho! (Lucas
16. 31)”.
O engano de muitos religiosos da época
moderna é desconhecerem as revelações
progressivas do Consolador prometido, e nessa ignorância pensam que o homem
é apenas um conjunto biológico de células materiais sem nexo, não enxergam que
no interior de toda essa estrutura há uma inteligência pulsante, irradiação do
espírito imortal, e que é formado de essência extrafísica comandando todas as
células materiais por um revestimento de forças fluídicas compreendido pelo
apóstolo Paulo em seus desdobramentos como “corpo espiritual” (I Corintios. 15. 44).
Todos esses centros de forças do espírito têm
a sua matriz consciente na mente etérea, dividida: inconsciente, consciente e
superconsciente. Logo, quando vivemos sem equilíbrio geramos o mal e
desajustamos o nosso “corpo espiritual”, contraindo a dor que funciona como uma
bênção que nos reajusta o Ser. Por isso Cristo ao restituir a saúde do
paralítico de Betesda que há 38 anos sofria, lhe recomendou veemente: uma vida
sã isenta de vicissitudes e pecados para não cair em expiações mais graves
(João 5. 1 a 14).
Há tempo para plantar e tempo de colher. A criatura pode até abusar do livre-arbítrio,
mas a justiça da vida funciona de acordo com o sistema compensador de ação e
reação - a cada um segundo suas próprias obras.
Isto porque “Deus jamais endossa a
irresponsabilidade, e aquilo que a criatura semear isso também colherá - os que
na carne vivem em corrupção e degeneração, com certeza, refarão suas ações
negativas na própria carne (às vezes com reflexos até noutras
reencarnações); e os que elevam ao espírito as suas ações e
aspirações, do próprio espírito colherá a vida eterna (Gálatas 6. 7 a 9).”
O
espírito está pronto, mas a carne é fraca...
Na Bíblia sagrada encontram-se grandes verdades, preciosas revelações
divinas que é necessário ter olhos para ver e ouvidos para entender, e também
relaciona as fraquezas humanas. Por isso é que nela está contida esta
advertência: “Não
acrediteis em todo e qualquer espírito... mas
provai se os espíritos são realmente de Deus (I João 4. 1)”.
do livro: C É U S
autor: Abrahão
Ribeiro
Intensivo de
Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
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