De Moisés
a Jesus são passados 12 séculos.
Transcorrem-se
os séculos no desenrolar da evolução humana. O Império Romano na figura
de César dominava o mundo, reinava Augusto...
A Segunda
grande revelação, a revelação do amor de Deus aos homens começa
com um anúncio de um Anjo.
O
espírito Gabriel, mensageiro celestial, recebe autorização divina e se comunica
pela clarividência com uma jovem de costumes puros chamada Maria, dizendo-lhe: que
ela iria conceber no seu ventre um sublime Ser, aquele que fora anunciado pelos
Profetas, esperado ansiosamente como o Salvador das almas – a
mais alta representação espiritual para a humanidade terrestre se modelar.
No dia do
nascimento de Jesus a natureza divina está em festa em plena crosta terrestre.
Espíritos celestiais se dirigem aos campos e cantam a boa nova aos pastores
atônitos! E a glória desses seres superiores resplandece na forma de estrela
para guiar os Reis Magos, astrólogos da época e também estudiosos das
profecias, à presença e adoração do recém-nascido no seio livre da natureza.
Na simplicidade da
manjedoura a humanidade começava a receber um grande exemplo de vida: a humildade.
Até então os filhos da Terra eram considerados nobres nas suas origens pelo berço de ouro que lhes vira nascer.
Até então os filhos da Terra eram considerados nobres nas suas origens pelo berço de ouro que lhes vira nascer.
Jesus cresce então
fisicamente revelando muita lucidez e sabedoria precoce, de maneira que, aos 12
anos de idade ensina ética moral de vida aos velhos conservadores das
Escrituras, causando assim admiração e assombro a muitos doutores em Jerusalém.
Enfim!
Era chegado o tempo áureo... E aos 30 anos Jesus reflete publicamente
suas pregações morais e curas divinas nas ruas, praças, residências familiares
e no santuário pleno da natureza, como que beneficiando a sua divina
assistência pelos recantos do mundo e chamando todos os espíritos humanos para
a edificação celestial, o concerto espiritual com Deus. Cumpria-se assim o que
estava anunciado pelo profeta Isaías: “O
povo que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e aos que estavam
assentados na região da sombra da morte a luz raiou.”
A
doutrina moral de Jesus se reveste de profunda espiritualidade, ensinando que é
chegado o momento de reverenciar a Deus espírito celeste, na filiação
e força de nosso espírito. E instrui a fé viva nessa fonte originária da vida,
Pai criador de todo Universo; e resume toda a lei de Moisés e os livros dos
Profetas em apenas dois grandes mandamentos: “Amar a Deus sobre todas
as coisas, de todo coração, de toda alma, de todo pensamento". E
a segunda regra de viver é a continuação da primeira: "amar ao próximo
como a si mesmo". A união com a Divindade somente é possível
se estivermos em paz na consciência com a humanidade (João 4. 1 a 26) (Mt
22.. 34 a 40) (Mt 6.12 a 15)”.
Bem-aventurados
os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados
os que choram, porque eles serão consolados na luz divina;
Bem-aventurados
os mansos, porque eles herdarão a Terra no porvir;
Bem-aventurados
os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados na fonte divina;
Bem-aventurados
os misericordiosos, porque eles alcançarão a misericórdia celestial;
Bem-aventurados
os puros de coração, porque eles verão a glória de Deus;
Bem-aventurados
os que trabalham pela paz e progresso da humanidade, porque eles serão chamados
filhos de Deus...
Ensina a
Nicodemos a lei do renascimento do Ser através das forças naturais Água e
Espírito para alcançar a razão do reino divino, que nos tempos antigos
significava: água – natureza material orgânica; espírito – foco
imaterial e imortal da vida inteligente.
Esclarece os seguintes ascendentes da preexistência do ser: o que é nascido da carne é carne, que representa a vida instintiva animal e o predomínio da consciência primitiva. E o é que nascido do espírito é espírito, que integra a natureza celestial, os valores morais e intelectuais da inteligência – a consciência do espírito santificado - são como o vento assoprando nos ciclos da criação universal. E confirma a realidade destas verdades revelando que a personalidade João Batista já alcançara o nível de intelecto espiritual superior; e que numa época distante, há 9 séculos passados, esse mesmo Ser, ou seja, espírito; vivera um outro aprendizado terrestre: – fora o então conhecido profeta Elias.
Esclarece os seguintes ascendentes da preexistência do ser: o que é nascido da carne é carne, que representa a vida instintiva animal e o predomínio da consciência primitiva. E o é que nascido do espírito é espírito, que integra a natureza celestial, os valores morais e intelectuais da inteligência – a consciência do espírito santificado - são como o vento assoprando nos ciclos da criação universal. E confirma a realidade destas verdades revelando que a personalidade João Batista já alcançara o nível de intelecto espiritual superior; e que numa época distante, há 9 séculos passados, esse mesmo Ser, ou seja, espírito; vivera um outro aprendizado terrestre: – fora o então conhecido profeta Elias.
E como
rezavam as Escrituras sagradas que Elias estava predestinado pela Providência
Celeste para outra missão terrestre exatamente na época da Boa Nova de
regeneração do Cristo, como precursor deste movimento. Volta este iluminado
espírito aos fluidos carnais renascendo na existência material com o nome de João
- o Batista; e assim justifica-se o filho de Zacarias e Isabel já ser fadado à
vocação divina desde o primeiro momento de sua gestação no ventre materno
(Malaquias 4. 5)(Lucas 1. 13 a 19)(Mateus 11. 14)
E para
comprovar toda verdade da vida imortal, após meses do assassinato de João
Batista por autorização de Herodes (governador da Judéia). Jesus na companhia
de Pedro, João e Tiago se dirigem ao monte Tabor nos arredores de Jerusalém a
fim de buscarem forças através da oração, e no decorrer desta meditação Cristo
transfigura-se e resplandece em luz divina; o seu rosto irradia como um sol
nascente; as suas vestes iluminam-se com fulgor, e neste momento lhes aparecem
com muita glória dois ilustres Seres do além, que descem das esferas superiores
da vida espiritual e se materializam fluidicamente. Quando encarnados no plano
material aqueles espíritos desempenharam elevadas missões para o progresso
moral e intelectual da humanidade, respectivamente foram: Moisés simbolizando a
justiça e Elias representando os profetas do Senhor. (Mateus 17. 1 a 13)
Moisés e Elias, ressurgidos
na forma espiritual e na presença do Cristo transfigurado demonstravam a força
da vida gloriosa. Identifica-se a perfeita relação entre os dois planos de
vida: material e espiritual. Não há derrogação das leis naturais,
há a apenas conhecimento de causa, tudo se assenta no poder imensurável de Deus
e na grandeza da vida universal.
Para não
ofuscar a compreensão popular, mesmo porque nem todos estavam à altura de
assimilar verdades mais profundas. Jesus diante do povo tece comentários sobre
a vida futura e os destinos da alma em forma de parábolas; fala das muitas
moradas da Casa do Pai Celeste, e afirma que ainda tinha muitos ensinamentos a
revelar aos homens; prometendo a descida à Terra, por ordem de Deus, de outro
Consolador - O Espírito de verdade, poder e inteligência espiritual
que viria no futuro reafirmar todas as coisas, esclarecer os pontos mal
interpretados da sua mensagem e instruir para sempre a humanidade cristã,
amparando-lhe a vencer as provas e provações da vida material.
Finalmente,
no grande dia do calvário, entre ladrões confessos Cristo dá o maior exemplo de
fraternidade a toda humanidade: silêncio para os caluniadores e perdão para os
verdugos...
E após
render o espírito a Deus, unifica-se de alto a baixo em todo orbe terrestre a
força da natureza material e imaterial, visível e invisível. E ao Espírito é
concedido pelos poderes divinos testificar a sobrevivência além-túmulo,
rompendo-se assim o véu do templo das proibições com o invisível.
Os
apóstolos se reúnem em Jerusalém no dia de pentecostes para evocar as
lembranças do Divino Mestre, que há meses havia se elevado aos céus do cosmo espiritual
em meio a fluidos resplandecentes.
Multiplica-se
para a consciência humana o período da graça e da verdade para beneficiar novas
revelações espirituais da vida. E o próprio
Cristo sofre a transmutação da morte física, e após três dias em espírito
ressurge triunfante na luz glória divina, liderando um grupo de seres
espirituais, que como Ele, também já haviam passado pelos portais dos túmulos
vazios, e se transcomunicam a diversas pessoas por vários dias em toda
Jerusalém (Mateus 27. 50 a 53).
De
repente, uma força vibrando igualmente o som de um vento impetuoso moveu o
ambiente onde se encontravam, e chamas de luz dos Espíritos puros se repartem
entre eles com fulgor que todos incorporam individualmente (Atos 2. 1 a 13).
Daí por diante os seguidores do Cristo ficam revestidos do poder espiritual e
propagam a Boa Nova de edificação do reino divino a todos os povos politeístas.
E como o
Evangelho penetrava nas classes sociais oprimidas como a fonte de esperança e
vida, pois igualava perante o Criador: escravos, plebeus, senhores, guerreiros,
sacerdotes, príncipes e governantes - Às leis de trabalho,
solidariedade, humildade e fraternidade. E os poderosos da época não
podendo sufocar os ensinamentos salvadores do Cristo, investem contra as
lideranças apostólicas em perseguições gratuitas.
Paulo,
até então um dos combatentes cruéis dos princípios evangélicos recebe a visita
espiritual de Jesus às portas da cidade de Damasco, e se converte ao
cristianismo para difundir a mensagem do Cristo na dimensão universalista aos
demais povos terrestres.
As idéias
de fraternidade da Boa Nova do Cristo chegam na metade do século I (um) a
Roma centro econômico do mundo antigo e capital do paganismo.
E com muita
perseverança os primeiros cristãos sedimentam a fé viva e imortal do espírito
na consciência dos povos com suor, lágrimas e sacrifícios da própria vida.
Assim, o cristianismo triunfando das massas é reconhecido como religião do
estado romano no ano 380 d. C; pelo Edito de Tessalônica.
E ao invés dos povos se
fraternizarem em nome daquele que ensinara, vivera só o amor e o perdão. As
lideranças religiosas que se diziam legítimas representantes da orientação
espiritual, na disputa do poder sobre as comunidades inventam as chamadas
guerras santas, as cruzadas, a inquisição... Exterminando e devastando milhares
de lares inocentes.
O
amadurecimento psicológico das sociedades ocidentais já era notável, a Ciência
havia trabalhado novas idéias na física e química; mas o espírito humano ainda
estava carente de informações sobre a vida espiritual, sobre o Universo, e
sobre Deus.
Súplicas
dos Espíritos do Senhor que tutelam a existência planetária
sobem ao coração do Cristo; prepara-se então para se fazer ouvir diante da
humanidade os ensinamentos do Espírito de verdade – o Consolador
prometido por Jesus, a fim de reavivar a fé, ampliar os conceitos do
Evangelho e relembrar que Deus não é Senhor da Morte; e sim da vida - que é
energia imortal em todos os seres.
E de onde julgávamos o nada, o espírito divino é derramado sobre a matéria; e as manifestações do invisível outra vez ressoam dos Céus com sons de luz e cânticos dos Anjos que se associam convidando todos os povos para o divino concerto da "Terceira Revelação de Deus - a revelação da verdade consoladora".
E de onde julgávamos o nada, o espírito divino é derramado sobre a matéria; e as manifestações do invisível outra vez ressoam dos Céus com sons de luz e cânticos dos Anjos que se associam convidando todos os povos para o divino concerto da "Terceira Revelação de Deus - a revelação da verdade consoladora".
C É U S
Abrahão Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito
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