ESTUDOS E REFLEXÕES:
REENCARNAÇÃO, Jesus conscientiza
REENCARNAÇÃO, Jesus universaliza
REENCARNAÇÃO,
Jesus comprova
REENCARNAÇÃO DE ELIAS, o testamento pessoal do Cristo confirmado
no Evangelho
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo princípio da Natureza
Cósmica
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo aspectos racionais
religiosos
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo aspectos racionais lógicos
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo aspectos da Justiça
REENCARNAÇÃO, lei espiritual de ação e reação - a cada um segundo as suas próprias obras,
conscientizou Jesus
REENCARNAÇÃO,
as vidas passadas - compreensão dos
apóstolos sobre a preexistência
REENCARNAÇÃO, ascendentes espirituais
REENCARNAÇÃO, a Alma é quem a sofre. Morre o corpo
animal do homem. Porém, a sua consciência espiritual é imortal
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo
REENCARNAÇÃO, no Antigo Testamento das Escrituras
REENCARNAÇÃO, na visão do profeta Ezequiel
REENCARNAÇÃO, nos diversos mundos habitados
REENCARNAÇÃO, a ressurreição
carnal
REENCARNAÇÃO, aspectos científicos
REENCARNAÇÃO, argumentos chaves dos contraditores
vide: http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/10/reencarnacao-existe-sim-na-biblia.html
REENCARNAÇÃO, aspectos científicos
REENCARNAÇÃO, argumentos chaves dos contraditores
vide: http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/10/reencarnacao-existe-sim-na-biblia.html
A reencarnação expressa com perfeição as Leis de
sabedoria, justiça, equidade e poder de Deus na criação cósmica.
REENCARNAÇÃO, Jesus conscientiza
“ Não
te maravilhes de ter dito: necessário vos é nascer de novo... (João
3. 7) ”
Jesus
está revelando uma lei natural e por isso mesmo divina porque rege a existência
dos seres humanos ou, apenas criando
figuras de linguagem que endossam a propagação de castas e preconceitos nas diversas
comunidades de fé cristã?
Caso
Jesus esteja endossando a propagação das divisões nas comunidades religiosas
com a instituição do batismo das águas, sacramento este que o sacerdócio romano
a partir do século V (depois do Cristo), interpretou como sendo o novo
nascimento ensinado pelo Divino Mestre e que estabelece o passaporte para o
reino divino; ou, mesmo uma interpretação abstrata pela mudança de atitude às
conversões em crenças e Igrejas que surgiram depois da reforma protestante, a
partir do século XVI. Assim sendo qual a
Igreja cristã que teria a real condição de promover aos seus fiéis o batismo
primoroso para conceder o passaporte definitivo para o plano divino?
Então
por que Deus concederia o livre arbítrio? E permitiria que a maior parte 99,99%
da humanidade envereda desconhecendo a fórmula que a faria feliz para sempre no
Reino de Deus? Em contrapartida deixando à mercê do acaso para lançar essa
mesma quantidade no sofrimento eterno do inferno?
Você
Sabia? Que o inferno eterno é um dogma propagado nas Igrejas cristãs durante a
reforma protestante para intimidar as heresias.
Assim,
então, estes dogmas estão sendo promulgados tarde demais à vida social
terrestre, em virtude dos povos humanos existirem há dezenas de milhares de
anos antes da passagem do Cristo. E, por conseguinte, milhares e milhares de
almas estariam privadas dessa graça divina e sem condições de entrarem
definitivamente no reino de Deus. Tudo, simplesmente, pelo fato de não terem
sido batizadas religiosamente. E com
isso o Criador estaria discriminando a sua própria criação e subjugando as
criaturas ao caos do acaso desumano, em virtude do próprio sacerdócio que
organiza as Igrejas, ser uma instituição humana, e como tudo que é humano não
tem a perfeição absoluta. E ao longo dos séculos – do V ao XIX as comunidades
religiosas passaram a maior parte do tempo lutando entre si (até mesmo forma de
sangrenta) pela soberania e projeção econômica, esquecendo os princípios
fundamentais do Evangelho: amor incondicional, perdão aos adversários,
compreensão com todos, trabalhar pelo bem da humanidade e conscientização para
integrar-se à imortalidade plena.
Logo, se Jesus está revelando uma lei da
natureza, é que ela existe desde os primórdios da vida universal e
não estaria vinculada a nenhuma falível administração humana, por isso é que o Mestre não fundou seitas
religiosas; e sim, vivenciou princípios morais legados em uma salutar Doutrina
com base na fraternidade universal, demonstrando que Deus é Pai Celestial e a
integração com o seu reino são de natureza integral do espírito (João 4. 23 a
24). E conforme analisa o Evangelho afirmando que Cristo publicou os mistérios ocultos desde a fundação do mundo (Mateus
13. 34-35), isto é, sancionou ao conhecimento dos povos da Terra princípios
da Criação que estruturam a vida dos seres no complexo da evolução para a
eternidade, onde os seres humanos
independentemente de raça, cor e religião, todos sem exceção alguma, estariam
sim, sob o influxo de causas e princípios naturais – a ordem da vida
contínua e sucessiva que rege com justiça e equidade a própria engrenagem da
vida.
E
desta forma, determinar à criatura, a necessidade de renascer de novo através
da água
e do espírito, isto é, uma
síntese dos quatros elementos primitivos: água,
ar, terra e fogo como eram
compreendidos por diversas religiões orientais há séculos antes da era cristã.
Água e ar (atmosfera) possuem
praticamente o mesmo composto básico da matéria prima que é substancial à
interação química da essência da vida animal no elemento terra, resumo final da
matéria orgânica; fogo é energia, energia é luz, luz é vida, a representação
objetiva do espírito.
Esta
é a simplificação para o conhecimento popular das causas que agem ocultamente
com sabedoria e imparcialidade no seio da Criação de Deus e que movimenta o
ciclo dos nascimentos sucessivos dos seres espirituais por meio dos elementos
essenciais que conjugam a natureza – água e espírito, ou seja, matéria e vida. Portanto, é o mesmo princípio da reencarnação do espírito
nos fluidos orgânicos da carne. Ensinamento dos tempos modernos que prioriza a
ordem natural necessária das diversas existências físicas no plano material, e
que proporciona à consciência espiritual (foco imortal inteligente do ser) o
mecanismo de crescimento interno para a vida superior celeste – o estado divino
de espírito na consciência do ser.
Jesus quando ensinou o principio natural dos
renascimentos sucessivos da alma no plano material, isto é, a reencarnação como
uma lei da natureza para se alcançar o estado de purificação consciencial para
ingressar no Reino de Deus, utilizou termos universais como era conhecido no
meio da cultura grega: palingênese - palin = novo; gênese = nascimento.
O grego foi o idioma que o apóstolo João empregou
para escrever o Evangelho que cita essa passagem de Jesus com Nicodemus.
O Termo Agua: principio básico e vital no qual está
estruturada toda vida animal no planeta Terra
Afirma a gênese bíblica: “A terra era sem forma e vazia... Mas, o espirito de Deus se movia
sobre a face das Águas” (Gen 1. 2)
Cientifica a Ciência: a vida na Terra começou no
seio dos oceanos, que é formado de moléculas de água.
ESPÍRITO E ÁGUA é o princípio vital de toda origem
natural da existência humana
Nascer da água e do espírito significava, assim, na
época de Jesus renascer biológica e fisicamente da matéria e do espirito.
Segundo o
Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa
Alma (do latin anima) =
princípio espiritual imortal do homem concebido e separável do corpo material.
Espírito (do latin spiritu) = a
parte imaterial do ser humano; alma.
Jesus universaliza
o testamento pessoal do Cristo confirmado
no Evangelho
Algumas reflexões respeitáveis para discernimos o
raciocínio lógico de causa e efeito que rege a programação da Vida:
- Crês em Deus? Ser Supremo que reina sobre toda a Natureza cósmica: material e imaterial, visível e invisível?
- Acreditas que no interior do ser humano exista uma essência indivisível, que denominamos de alma ou espírito, e comanda todos os sentidos e sentimentos, e que sobrevive para além do falecimento dos órgãos físicos?
Ou, admites que a Vida seja apenas um impulso acidental de forças geradoras, destituídas de racionalidade e organização?
- As leis da Natureza instituídas pelo Criador da Vida, que regem a existência dos seres, são perfeitas? Expressam Justiça com equidade? Revelam Sabedoria equilibrada com Amor? São Inteligentes e extremamente progressistas?
Ou, toda essa providência inexiste, e tudo é apenas um mero jogo fortuito de energias do acaso? No qual os seres nascem, crescem, se desenvolvem tal qual um fruto que brota num caule de uma planta qualquer, e depois morrem sem nenhuma ascendência de causa inteligente que tenha programado racionalmente a existência desses seres?
REENCARNAÇÃO
Jesus universaliza
“Na verdade, na verdade te
afirmo: que aquele que não nascer de
novo não pode ver o Reino de Deus. Aquele que não renascer por meio da Água
e do Espírito, não pode entrar no Reino dos Céus. Necessário vos é nascer de novo -
Jesus (João 3. 1 a 12)”
Confirma
a Biologia: sem o componente Água não haveria vida material ativa na Terra;
dois terços de Água constitui a estrutura terrestre; e desempenha variadas
funções nos sistemas vivos; representando no corpo humano 95% na fase infantil
e no período adulto 75% dos órgãos, tecidos, células e fluido sangüíneo, até os
elementos químicos e suas reações estão na água dissolvidos.
A Água segundo as Escrituras sagradas:
Em especial para a aliança hebraica
estabelecida no Antigo Testamento através de seu grande legislador Moisés, a
substância Água era considerada o princípio primitivo da natureza material, o
elemento formador dos reinos animal e vegetal; por isso toda a Ciência antiga,
assim também como os Profetas acreditavam e ensinavam que a Água era a fonte
geradora absoluta da vida na Terra, lê-se em (Gênesis 1. 2): a Terra era sem forma e vazia, tudo era
caos, mas o Espírito de Deus movia a face das Águas... E a criação da vida
animal, primeiramente, surgiu nas Águas (Gênesis 1. 20). Ou seja, a luz e
inteligência do Divino Espírito Criador trabalhando os elementos primordiais da
matéria orgânica nas moléculas das águas, e organizando a estrutura do mundo
terrestre para nele germinar o crescimento da vida física. Portanto, segundo as
Escrituras sagradas, a Água representa a força natural da matéria viva, assim como o Espírito identifica a natureza inteligente
do ser. Eis o que afirma a Ciência: a existência material no planeta Terra
começou no seio dos mares.
A
matéria Água segundo os ensinamentos de mestres da antiguidade:
Os egípcios que escravizaram o povo
hebreu (ancestrais dos judeus) por 4 séculos antes de Moisés. Já ensinavam por
volta dos anos 1.600 a 1.200 antes do Cristo, que a Água era a substancia
responsável pela vida orgânica, rezam os papiros egípcios: No inicio era Água, massa liquida primordial, em cujas infinitas
profundezas flutuavam confusos os germens de todas as coisas.
Os gregos que também tiveram a sua
participação na cultura judaica-cristã, pois foram colonizadores da Judéia por
longos séculos antes do Cristo; e os Evangelhos foram, primeiramente, escritos
na linguagem grega. E vários filósofos gregos que inspiraram os Pais da Igreja
primitiva, concluem que a Água é a matéria prima do Cosmo: O Oceano é o progenitor dos deuses... (Homero; Ilíada). E no começo
existia somente a Água que se endureceu, formando a Terra... (Damascio). Jura
aos deuses pela Água, a essência de todas as coisas, progenitora das gerações
(Aristóteles)
Por isso Jesus foi claríssimo com Nicodemos
chamando a sua atenção: Como ele doutor
em religião no reinado de Israel desconhecia ensinamentos de outros mestres da
antiguidade? A palingênese, ciclo dos nascimentos sucessivos do espírito na
matéria orgânica – água. É racional que o Divino Mestre estava se referindo a
alguma coisa concreta que já era do conhecimento de crenças de vários povos
antigos: a reencarnação.
O Apóstolo João, o mesmo que relatou
o encontro secreto de Nicodemos com Jesus, para testificar esta verdade sobre a
natureza da substância Água reafirma em (I João 5. 8): Três são os elementos da vida
material na Terra: o Espírito, a Água e o Sangue.
Isto é, o espírito que é a inteligência etérea;
A água que significa o elemento material orgânico;
E o sangue o potencial energético, fluido vital das células, também
fórmula aquosa.
E o mesmo Apóstolo (em I João 5.
6), querendo comprovar que Cristo em espírito e verdade sofrera a encarnação
real no plano físico terrestre, nos diz: “Este
é aquele que veio por água e sangue”... Ou seja, pelo poder do espírito, e
também por meio da força da matéria viva: água
e sangue.
Assim de acordo os ensinamentos
espiritualistas de diversos povos da antiguidade: hebreus, egípcios, gregos,
chineses e hindus. O Evangelho do Cristo confirma o principio universal dos
renascimentos sucessivos da criatura na existência material através das forças
naturais elementares: Água que representa a matéria prima que contém as
substâncias químicas que formam os organismos físicos dos seres vivos. E do Espírito que significa: ânimo, vida - o
foco imortal do Criador na criatura. Pois através desta ação e reação a
consciência espiritual cresce interiormente em amor e sabedoria alcançando a
perfeição celestial da razão divina, passando por vários planos conscienciais
de evolução: reino animal, reino hominal, reino espiritual, reino angelical e finalmente,
o reino divino do espírito.
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo
“Abrirei em
parábolas a minha boca, e publicarei mistérios ocultos desde a fundação do
mundo... (Mateus 13. 35)”
Jesus, o
sublime mensageiro da verdade eterna, desceu das dimensões superiores do cosmo
celeste às sombras da Terra para iluminar os caminhos humanos dentro das causas
divinas que regem a vida no concerto cósmico. Da manjedoura ao calvário, o
Divino Mestre ensinou e vivenciou princípios que elevam o Ser ao convívio
direto com o Pai Celestial, jamais endossou dogmas das organizações religiosas
que escravizam as criaturas em tradições do culto externo, desfazendo
idolatrias que cultuam a Divindade na figuração material localizada das
produções, esculturas e dogmas propriamente humanos (João 4. 20-21).
Jesus,
então, demonstra que Deus é espírito, verdade e vida que sustenta toda criação
universal. E como Espírito, somente em espírito importa ser reverenciado de
verdade (João 4. 23-24), ou seja: no templo vivo de nossa consciência; nas
entranhas do nosso coração e em todos os momentos de nossa existência...
Somente assim poderemos estar habilitados para unir-nos definitivamente ao
universo supremo da vida eterna em Deus.
Mas até alcançarmos a excelência da pureza ou, santificação do espírito
para contemplarmos a Deus no seu todo universal (João 17. 22-23), seremos
submetidos pela Providência Celeste ao crescimento educativo através de
diversas existências físicas em mundos materiais - Hebreus 12. 6-10.
Perante
Jesus – divino educador da alma humana, um determinado doutor em teologia
chamado Nicodemos que tinha anseios de saber os mistérios da vida celestial que
se desdobra no Universo, ouviu naquela noite solene a confirmação real sobre os
nascimentos sucessivos do Ser por meio dos elementos da natureza Água e Espírito a fim de ter a
condição necessária de poder entrar nas dimensões puras do Reino Celeste e
Divino (João 3. 1 a 12).
A
perplexidade daquele doutor em: “como
isso seria possível?!”
Mereceu
com sensatez a advertência construtiva do Cristo: “Tu és mestre em Israel e ignoras estes princípios?”
Isto
porque, na verdade, Nicodemos além de doutor em religião ministrava altas
funções sacerdotais na corte eclesiástica de Jerusalém (fato este que lhe dava
o título de príncipe entre os judeus) e no seio da crença farisaica era comum
acreditar-se também na imortalidade da alma.
O Divino
Mestre Jesus estava apenas chamando a atenção de outro mestre - o israelita,
para que ele tomasse conhecimento dos ensinamentos que JÁ eram compreendidos
por diversos mentores de várias religiões da antiguidade (vedismo, bramanismo,
hinduísmo, budismo, esoterismo, essênios e cabalas) e que constavam no livro
sagrado da maioria das civilizações primitivas: hebreus, egípcios, caldeus,
persas, gregos, chineses, hindus... “Vidas passadas, preexistência do ser,
transmigração da alma, palingênese, ressurreição na carne, reencarnação, sintetizando o nascer de novo... Já eram
ensinamentos ministrados por vários mestres da espiritualidade antes da era
cristâ”. A palingênese (termo grego – palin: de novo e gênesis: nascimento),
isto é, o ser (espírito) passar pela série de renascimentos possíveis através
da matéria orgânica (água), até alcançar a perfeição espiritual para poder
ingressar no plano de consciência celeste mais elevado – o reino divino.
Nicodemos
estava pasmo: como o homem poderia voltar
e renascer outra vez?
Jesus
esclarece as suas dúvidas: Não é o homem que renasce e sim o Ser, através da
matéria e do espírito. Haja visto o termo Água
nos tempos da antiguidade designar o elemento básico da natureza material.
Logo, o homem com a sua morte corporal deixa de existir fisicamente, mas a sua
consciência espiritual permanece e em forma de energia sobrevive no plano
extrafísico. E assim, no espaço e tempo da evolução humana a alma ou espírito é que renasce na existência física em outras gerações para
um novo aprendizado. Jesus, então cientifica um novo nascimento como uma lei
natural de aperfeiçoamento moral e intelectual necessária a todos que almejam o
ingresso definitivo no mais alto estado de consciência cósmica – o reino
celeste, quando define: Aquele que não
nascer de novo... E, necessário é que
renasças novamente para entrardes no Reino Divino.
Ainda
hoje, como ontem, diversos doutores em teologia, sacerdotes de variados credos,
pastores de almas, todos são eloqüentes em querer negar o princípio natural de
justiça divina – a reencarnação; e pontificam de suas cátedras: “ou alma vai
para o céu, ou toma direto o caminho sem retorno e para sempre do
inferno”. Muitos louvam a sabedoria
divina e se perdem em idéias infantis quando querem elucidar os problemas da
dor, do destino e da evolução colocando o Ser sob o efeito inconseqüente do
acaso. Outros pregam que Deus é amor, luz e justiça com equidade; mas sem
entenderem as causas supremas como Deus age na natureza, interpretam tudo
sistematicamente pelos dogmas do mal.
Por mais
inteligente que o homem seja, ele detém conhecimentos restritos e limitados em
relação às Leis físicas e espirituais que movimentam a existência na Terra. E o
que representa o nosso planeta no todo universal? Semelhantemente a uma gota
d’água diante da imensidão dos oceanos; por isso em se tratando de coisas
exclusivamente terrestre muitos têm dificuldades em compreender, como é que
acreditarão se assunto verte para o infinito da sabedoria celestial? - Como admitir a imortalidade da alma sem o
elo das existências sucessivas no plano material como meta de crescimento para
Deus! Com a natureza aprendemos
lições simples e inteligentes de continuidade plena da vida, o germe da semente
morre e logo renasce em bela planta.
E assim
como o vento assopra fluidificando a oxigenação ambiental (nesta comparação em
João 3. 8 Jesus revela que para o espírito não há limites de tempo e espaço, pois é um ser imaterial que pode
submeter-se aos renascimentos sucessivos na matéria orgânica até mesmo em
outros planos astrais da infinita criação divina). Assim o espírito também se renova para a vida eterna e, com a permissão da
Providência Divina se move no extrafísico, e em forma de energia é acoplado no
ventre sagrado da Mulher para a geração da vida física e evolução da espécie
humana que se funde através de células extraídas do sêmen masculino + óvulo feminino e que tem toda a sua
estrutura molecular constituída em substâncias líquidas transmutadas em um seio
simples de água, ou seja: a matéria-prima no plano terrestre que forma o organismo
físico dos Seres vivos. A Ciência comprova, atualmente, o feto sendo formado no
útero em uma bolsa d’água.
Ao longo
dos séculos, interesses materiais diversos têm procurado desviar o sentido
moral de alguns dos ensinamentos que Cristo legou através do seu Evangelho aos
povos terrestres. Criou-se o sacerdócio organizado em convenções puramente
humana, incapaz de discernir a essência universal das palavras do Divino Mestre
que tem como objetivo principal libertar, consolar, esclarecer, fraternizar e
iluminar a criatura integrando-a na paternidade divina do Criador Celestial,
que utiliza o sistema natural da reencarnação, ou renascimentos sucessivos no
plano material para: criar, corrigir, educar e aperfeiçoar a consciência
espiritual e interior do ser.
A vida
não é obra fortuita do acaso, e sim organização de princípios naturais
preestabelecidos por Deus – o Criador, desde a fundação do Universo. E as criaturas não surgem espontaneamente no
tempo, porque são idealizadas como seres, dotadas de inteligência... Criadas
progressivamente através de nascimentos sucessivos na natureza universal da
criação material e espiritual de Deus, até a perfeição plena.
REENCARNAÇÃO, Jesus comprova
Quando os sacerdotes e
levitas perguntaram a João: quem és tu?
E confessou João,
respondendo: eu não sou o Cristo.
E questionaram-lhe os
sacerdotes: és tu Elias? Ele respondeu: Não sou.
Então, és tu profeta? E
respondeu: Não.
Apesar da missão do Batista ser considerada pelo próprio Cristo, maior
que a dos profetas do Antigo Testamento (Mateus 11. 9). Isto se dava em virtude
de que ele (o Batista), era o renascimento de um espírito de grande
inteligência e evolução e que estava no limiar da natureza angelical, sofrendo
a reencarnação normal na Terra que vigora dentro das leis naturais que regem os
Mundos materiais inferiores. Lembremo-nos assim que João Batista, como seja:
Elias reencarnado, ainda não havia alcançado a plenitude para integrar-se
plenamente à grandeza da vida celestial, não podia ser avaliado como MENOR no
reino dos Céus (Mateus 11.11), era
uma alma vinculada aos compromissos regeneradores da existência terrestre. Por
isso o esquecimento das lembranças das reencarnações passadas em sua
personalidade era mais que evidente.
Assim ele não tinha total lembrança da sua preexistência espiritual, submetera-se pela Providência Divina ao véu
do esquecimento temporário que envolve naturalmente os espíritos que reencarnam
na Terra. Mas o Espírito lhe revelara através da vocação que aflora
naturalmente do subconsciente preexistencial, e Ele compreendera as orientações
da sua predestinação deliberadas muito
antes daquela missão, e nos lampejos dessa intuição, Ele ligava fatos da sua
vida pregressa àquela revelação profética de Isaías e Malaquias: Eu sou a voz do que clama no deserto, como
disse o profeta Isaías (João 1. 22 a 23 e Mateus 11. 10). Era uma referência
à existência decorrida anteriormente, isto é, há 9 séculos passados (I Reis 17.
1 a 7), quando vivera como Elias por muitos anos refugiado no deserto da Judéia
clamando contra os desvios religiosos dos seus compatriotas e sendo sustentado
pelos curvos, tribos nômades que sobreviviam nas encostas do vale Jordão.
E naquela atual existência, ele João Batista era 6 meses mais velho que
Jesus; e nessa revelação sentiu a preexistência do seu Espírito antes mesmo
daquele renascimento como João Batista,
compreendendo também a hierarquia espiritual do Cristo que era muito superior à
sua, eis um testemunho deste fato. João
Batista testificou de Cristo, dizendo: Este é aquele do qual eu havia
anunciado: O que vem depois de mim é muito antes de mim, porque já existia
antes de mim. (João 1. 15 a 34).
Como Jesus existia antes de João Batista?
Se o Batista filho de Zacarias era mais velho que Jesus de Nazaré filho
de Maria (vide Lucas 1. 24-26).
Lógico que nesta passagem
João se refere à preexistência do espírito, pois a do Cristo é muitíssimo
anterior à do profeta Elias.
Na verdade, a preexistência do Senhor Jesus como espírito imortal (João
8. 56 a 58) remonta aos fundamentos e
expansão do Cosmo nos planos da eternidade. Verbo divino que presidiu a origem,
a gênese material e espiritual de nosso sistema planetário (Colossenses 1. 15 a
16), sendo eleito pelo Senhor da Vida e do Universo para guiar a humanidade
terrestre à perfeição plena na ordem dos Céus (Mateus 28. 18) (João 8. 12 e 17.
4 a 20).
Concluindo, entre a palavra de João desconhecendo aos questionadores o
principio causal, se ele era realmente Elias? Ou se era profeta? E que ele não
tinha nem mesmo consciência intuitiva que era muito mais que um profeta. E a palavra imorredoura de Jesus que
afirmou categoricamente aos povos que João era o Elias predestinado pelo
profeta Malaquias, vide cap 4 vers 5 e,
em Mateus cap. 11 vers 12 e também em Mateus 17. 12 a 13. –
Qual a palavra que tem mais
autoridade moral para confirmar essa grande verdade? A de João Batista? Ou a do
Cristo de Deus?
João Batista estava sob o efeito natural que se submetem os seres na
programação existencial e que obscurecem as lembranças de vidas pregressas. Enquanto
Jesus, espírito puríssimo na ordem celeste estava revestido dos poderes que
prevalecem sobre a matéria e também diante do espírito.
REENCARNAÇÃO DE ELIAS
o testamento pessoal do Cristo confirmado
no Evangelho
“E se quereis acreditar (nas
profecias), este é Elias (o profeta) que estava para retornar... reafirmou
Jesus referindo-se a João Batista (Mateus 11, 7 a 15).
Mas, digo-vos que Elias já
veio e não o reconheceram... Então os
discípulos compreenderam que João Batista era o Elias (anunciado pelo profeta
Malaquias, há 400 anos antes da era cristã)
(Mateus 17. 1 a 13)
Esta é a revelação do
próprio Cristo, que tinha pleno conhecimento da preexistência daquele Ser
quando numa época anterior, em outra geração, há 9 séculos passados vivera no
plano físico aquela experiência de Profeta
com o nome de Elias. E apesar de
ser grande diante da vida em valores morais; iluminado já desde o ventre
materno conforme narração em Lucas 1. 15; e em relação à humanidade de sua
época, século I da era cristã, ser classificado por Jesus mais que um simples
profeta. E muito embora possuidor de toda essa grandeza espiritual: não estava à altura de ser considerado o
menor no Reino dos Céus (Mateus 11. 1
a 13). Faltou-lhe, portanto, quando vivera aquela missão em tempos passados
ter completado a perfeição relativa para ingressar na hierarquia espiritual
celeste e participar com perfeição da Natureza dos Anjos. Pois naquele tempo em que fora Elias cometera
uma falta grave que afetara o carma coletivo de muitas criaturas
contemporâneas: concordara com a violência exterminando por degolação vários
adversários considerados falsos religiosos (I Reis 18. 17 a 40).
Conseqüentemente este fato fora determinante na predestinação dos ascendentes
do seu renascimento em uma época futura, tendo que passar pelas tribulações que
infligira ao próximo – ser também provado por divergências culturais e
religiosas (Mateus 14. 1 a 12). Conscientizou
Jesus no Apocalipse 13. 10, o principio causal de ação e reação que rege a
existência dos seres espirituais: “Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro
irá; se alguém matar à espada; necessário é que à espada seja morto. Aqui está
a paciência e a fé dos santos”.
Embora se queira defender a
verdade absoluta, isso não justifica as perseguições e violências em nome da
crença. Em Jesus nós temos o paradigma do respeito que se deve a todas as
culturas religiosas, pois quando fora instigado pelos seus seguidores para que
mandasse descer fogo celeste para consumir os adversários, tal qual fez o
profeta Elias em existência anterior, os repreendeu esclarecendo que a
finalidade evangélica não era de destruição às almas humanas, e sim para
resgatá-las do mal, encaminhando-as para o seio espiritual do Pai celeste (vide
Lucas 9. 51-56).
Assim, as reencarnações
diversas ocorridas em intervalos seculares nos Mundos materiais, aprimoram o
Ser, a mente intelectual do Espírito que crescendo dentro de si mesmo
desenvolve a razão angélica: o Espírito Divino, onde homem deve
participar desta natureza com o seu Criador. Afirmou o Divino Mestre: O Reino Divino está dentro de vós mesmos
(Lucas 17. 20 a 21); Vós sois o templo
divino (I Coríntios 3. 16); E vós
sois deuses (João 10. 34 a 35). Este
é o princípio de Cristo ter definido Deus como sendo o nosso Pai Celestial.
Matéria
viva: células concentradas de energias criadoras. E quando o espírito, pelo
renascimento, sofre o choque vibratório do esquecimento temporário nas faixas da
vida física, forças magnéticas poderosas descortinam na estrutura íntima da
alma. Isso é que faz progredir a razão, o intelecto, o Ser... Evolve a matéria e aperfeiçoa-se
intelectualmente o espírito.
Os seres que viveram os primeiros estágios de uma humanidade primata e
selvagem não extinguiram a essência da vida – a Alma num caos total. Apenas através das gerações cada vez mais
aperfeiçoadas, essas almas são revestidas naturalmente de novas formas
materiais pela força da vida; desenvolvendo o raciocínio, a consciência
intelectual e moral.
“Eis
que envio diante da tua face o meu mensageiro, que preparará diante de ti o teu
caminho (Mateus 11. 7 a 10)”
As grandes missões que
impulsionam a evolução moral e intelectual da humanidade são programadas no
tempo e espaço da hierarquia superior celeste, isto é, na dimensão imaterial
dos Anjos. E Jesus consolida a preexistência e predestinação elucidando trechos
das Escrituras sagradas do livro de Malaquias capítulo 3, quando há 4 séculos
passados a C., fora intuído através do profeta os acontecimentos espirituais do
porvir que renovariam as paisagens religiosas do planeta na época do Messias, -
o Cristo divino; e também a preparação dessa obra precedida por um mensageiro
espiritual de grande porte: o espírito de Elias redivivo nos fluidos carnais do
mundo terrestre na personalidade de precursor da boa nova do Senhor.
“princípio da Natureza Cósmica”
- Crês em Deus? Ser Supremo que reina sobre toda a Natureza cósmica: material e imaterial, visível e invisível?
- Acreditas que no interior do ser humano exista uma essência indivisível, que denominamos de alma ou espírito, e comanda todos os sentidos e sentimentos, e que sobrevive para além do falecimento dos órgãos físicos?
Ou, admites que a Vida seja apenas um impulso acidental de forças geradoras, destituídas de racionalidade e organização?
- As leis da Natureza instituídas pelo Criador da Vida, que regem a existência dos seres, são perfeitas? Expressam Justiça com equidade? Revelam Sabedoria equilibrada com Amor? São Inteligentes e extremamente progressistas?
Ou, toda essa providência inexiste, e tudo é apenas um mero jogo fortuito de energias do acaso? No qual os seres nascem, crescem, se desenvolvem tal qual um fruto que brota num caule de uma planta qualquer, e depois morrem sem nenhuma ascendência de causa inteligente que tenha programado racionalmente a existência desses seres?
- Como
entender as causas das desigualdades intelectuais e morais dos seres humanos,
durante o transcorrer das eras terrestres?
- Como entender os contrastes individuais da
personalidade: O amor e o ódio? O bem e o mal? O saber e a ignorância? O
instinto selvagem e a espiritualidade angelical? O pecado e a santidade? O
vício e a virtude? A saúde e a enfermidade desde o berço?
- Qual a
causa lógica da origem dessa fase que designou a existência de povos
embrutecidos no conhecimento? E, em virtude do seu pouco desenvolvimento
racional, viviam em extrema ignorância intelectual. A Ciência comprova as suas
existências primitivas no período paleolítico, analisadas na pré-história
terrestre e denominadas como: “povos das cavernas”.
- Para
onde foram, após a morte física, aquelas almas que encarnaram naqueles corpos e
que vivenciaram a fase das cavernas? Qual a destinação, que finalidade alcançou
suas consciências, após aquela experiência primitivamente rude? Sucumbiram no
caos da inconsciência total? Ou,
continuaram progredindo em novas etapas de programação existencial?
- Sem a
compreensão racional da reencarnação teríamos que admitir a força cega do acaso
dirigindo os destinos dos povos. A civilização
moderna, que se beneficia de altos valores tecnológicos e leis civis cada vez
mais humanizadas do que as civilizações primitivas estariam
desfrutando de privilégios na ordem da Criação? Principio que seria inaceitável com a mais
leve noção de Justiça perfectível em Deus. Tudo,
enfim, teria se desenvolvido sem nenhuma Providencia organizadora que
orientasse os seus destinos?
- No
entanto, sob a lei natural da reencarnação,
como seja das vidas sucessivas, esses povos selvagens revestidos de matéria
física e que vivenciaram experiências em eras remotas, acima de qualquer
definição - são seres; almas que estão sendo criadas com um objetivo divino: o desenvolvimento da inteligência no aspecto intelectual e moral. Existiram povos das cavernas? Sim; porque essas almas eram pouco desenvolvidas
e nasciam nos meios ambientais propícios aos seus adiantamentos, até
desabrochar em suas consciências os princípios da civilização. Na verdade, todos nós, coletivamente, é que habitamos
nesses corpos das eras das cavernas, em corpos selvagens, em corpos do
período da barbárie, em corpos dos tempos medievais, em corpos da era
colonial...
Hoje,
na atualidade, novamente, nossas almas foram submetidas pela Providência do
Criador à lei natural do renascimento/reencarnação para reviver outras
experiências mais civilizadas com o
objetivo superior de alcançar a espiritualidade angelical nos sentidos
intelectual, moral e aperfeiçoamento para o plano divino.
E qual
a razão de ainda existirem na Terra almas selvagens, e semi-civilizadas? Existem pelo fato de que DEUS, o
Criador, jamais deixou de criar e recriar seres.
- Sob
a luz educadora da reencarnação da alma,
no cenário da existência terrestre, abre-se perspectiva grandiosa de oferecer
aos seres diversas fases de aprendizado ou provas, com a finalidade das
criaturas alcançarem a perfeição, que os dirige com justiça, sabedoria e amor
para o plano divino. Nesta grandeza, o que representaria 100 anos de provas no
mundo terrestre em se comparando com a glória da vida eterna? Sem o elo da
reencarnação isto é, das vidas sucessivas que o ser espiritual atravessa nos
mundos materiais com o objetivo de conseguir o aperfeiçoamento mental para a
Vida celestial, jamais compreenderíamos a Justiça Divina que governa os Céus,
com sabedoria e onipotência.
Nestes raciocínios lógicos estudamos a
reencarnação sob os aspectos da filosofia, da ciência, da justiça, da religião,
e da revelação à luz e racionalidade dos ensinamentos da Bíblia sagrada.
“aspectos racionais religiosos”
Jesus pediu aos seus seguidores ação e cordialidade nas tarefas de
difusão dos seus ensinamentos: o que vos
digo ao anoitecer, anunciai ao amanhecer; e o que escutais aos ouvidos,
divulgai publicamente. (Mateus 10. 27)
Evangelho significa Boa Nova,
a boa nova: do amor, da paz, da justiça, da fraternidade, da verdade, das
consolações espirituais que vertem do Plano Divino à mente humana. E ninguém
alcança o sentido dessas revelações desconsiderando os questionamentos básicos
da vida: as causas das provações da
existência material, das desigualdades intelectuais e morais dos seres humanos,
da conscientização do que somos, por que nascemos, por que vivemos, por que
sofremos e por que morremos, e qual o destino final de nossa alma, ou, espírito
para além das dimensões da existência física terrestre? E um dos
questionamentos que mais interrogam a mente humana é se já vivemos na
existência física humana em tempos passados, ou seja: em outras reencarnações
até mesmo para racionalizar com coerência os transtornos morais, os sofrimentos
físicos, as provações involuntárias que os seres humanos passam na existência
terrestre; ou mesmo se é possível a nossa alma retornar a esta vida material em
futuras gerações, para cumprir alguma etapa de seu crescimento espiritual para
a vida eterna?
Sentidos racionais da
reencarnação: renascimento, ou seja, nascer de novo; ressurreição na carne; ressurgir
novamente no plano físico da existência material para cumprir uma nova etapa de
aprendizado, que faculta no tempo e espaço a evolução da alma. A alma integra
os sentidos e sentimentos do espírito. Esse
processo natural é um mecanismo de despertamento e ascensão para o reino
divino, que significa um estado de espírito, de felicidade interior, paz,
sabedoria, amor e perfeição que o ser está destinado a desfrutar dentro da
harmonia celestial no Universo da Vida, e que conecta a criatura de modo
relativo com o seu Criador.
No decorrer da
Civilização terrestre, através das eras, períodos que narram os fatos da história humana, a
reencarnação não é um principio novo; e sim, o seu sentido, a compreensão
racional data de aproximadamente há mais de 10 mil anos. Desde que o ser humano
entendeu que dentro dele há uma força energética imortal que se chama alma e que essa alma é que sobrevive
após a morte carnal; uma vez que lhe foi dada oportunidade de nascer no plano material, a esta
vida a alma
pode retornar no curso das gerações sucessivas para cumprir o programa
progressivo da criação. Isso nos leva a
compreender melhor a Justiça de Deus
no transcurso das gerações.
Religiões antigas (antes
do Cristo) que já acreditavam na reencarnação:
- Hinduismo, na velha
Índia - Há mais de 5.000 anos antes de
Jesus
- Os Vedas e
Upanichades (Índia) (Há 2000 aC)
- Jainismo (Índia) – há
mais de 10 séculos antes do Cristo
- Budismo há mais de 5
séculos a. C (Índia, China, Tibet, Japão)
- Zoroastrismo (Pérsia) há
mais de 1500 a.C
- O Livro dos Mortos
(Egito) há mais de 2000 a.C
- Caballa (judaísmo) há mais de 1000 a.C
Assim, quando nasceu o cristianismo
essas religiões antigas já ensinavam a reencarnação, através de seus mestres – pensadores. Há milênios antes
da era cristã a reencarnação já era um principio divulgado pelos sábios antigos
como lei da Natureza, o seu conhecimento era vasto na Índia, no Egito, na
Grécia, na Pérsia (hoje Irã), na China e também entre os antigos Hebreus. Só
para frisar a importância de um ensinamento milenar na alma popular, mais da
metade da população do planeta Terra acredita na reencarnação, isto é 2/3 da
humanidade. Porém, no contexto da
existência humana, um índice bem pequeno alcança a compreensão lógica de como
realmente se processa esse mecanismo nas consciências das almas através das
gerações.
Significados (nomes) que
se davam à reencarnação, através dos tempos:
Metempsicose; Transmigração da alma através dos corpos;
Preexistência (vidas passadas);
Palingênese (grego), que quer dizer nascer de novo – o ciclo dos nascimentos e renascimentos;
Ressurreição na carne para os hebreus; ressurgir na vida material através das gerações progressivas, e na atualidade chamamos, simplesmente: Re-en-car-na-ção.
Preexistência (vidas passadas);
Palingênese (grego), que quer dizer nascer de novo – o ciclo dos nascimentos e renascimentos;
Ressurreição na carne para os hebreus; ressurgir na vida material através das gerações progressivas, e na atualidade chamamos, simplesmente: Re-en-car-na-ção.
Para fazermos um estudo abrangente da
reencarnação, é necessário também que compreendamos o Universo no qual nos
movemos, existimos e temos a nossa razão de viver. Para isso é útil sabermos
que no Universo há um dinamismo intensivo da energia, que é a capacidade de
realizar trabalho. Alias, na gênese bíblica já esclarece essa grande verdade,
pois conforme prescreve a sua narração que, no principio de todas as coisas, o
Verbo da Criação de Deus se manifestou: Haja Luz (Gêneses 1. 3). Os diferentes potenciais da energia, ela não é
somente elétrica, mecânica, química,
cinética, eólica, mas é também, radiante, astral, nuclear, vital, orgânica,
magnética, espiritual e finalmente divina.
Assim dentro destes princípios desenvolvem-se os corpos que os seres
espirituais se revestem quando sofrem nascimentos na matéria (corporificam
energias) para desempenhar suas missões nas crostas astrais. Compreendendo o
conceito de corpo, alma e espírito... Ou,
como ensinam os espíritas: corpo, espírito, e perispírito, ou como evidencia a
espiritualidade: corpo, energia, e consciência.
A reencarnação expressa
Justiça com equidade na ordem da Criação de Deus
Analisando os seguintes
e parâmetros: o que é que admite as crenças e Igrejas que não acreditam e nem
aceitam a reencarnação? A alma ao finalizar a sua existência física, se não conseguir o seu
passaporte para o plano celeste (entrada no reino de Deus), ela estará para
sempre na condenação eterna. E será que
esse princípio de crença, da intolerância penal, não seria um contra-senso?
Em virtude de Jesus ter ensinado aos seus seguidores o perdão e reconciliação
com os inimigos. E como é que nós
criaturas falíveis temos que praticar a virtude exercitando o perdão,
abençoando e nos harmonizando com os nossos mais ferrenhos inimigos; e DEUS que é um ser superior, perfeito,
absoluto em todas as coisas, faltaria da sua parte com o mínimo princípio da
misericórdia, não tendo compaixão das suas criaturas que erram nas trevas?
Negando-lhes assim uma nova oportunidade para o recomeço das provas? Isso é uma
contradição por que a criatura não pode
ser superior ao Criador.
Cúmulo do Egoísmo: E como é que nós seriamos
felizes no céu de luz ficando insensíveis aos nossos afetos mais sinceros pais,
ou filhos, ou irmãos, ou amigos, e até mesmo a adversários, vendo-os sofrer num
inferno indefinidamente sem chances de reeducação para o melhoramento e
grandeza diante da vida imortal?
Ah! Afirmam os
negativistas intolerantes da virtude: a morte física bloqueia as lembranças dos nossos
afetos mais nobres. Mas não foi isso o
que Jesus ensinou na parábola do Rico e Lázaro, demonstrando com imagens reais
que aqueles que estão do outro lado da vida também se lembram, perfeitamente,
dos seus entes queridos (vide ensinamento no Evangelho S. Lucas 16. 19 a
31). E também se passássemos por esse esquecimento inconsciente sem sabermos as
razões pelas quais estamos nos deleites do paraíso, tal principio seria um caos
na Justiça Divina que recomenda a
perfectibilidade em nossa convivência comunitária: sede perfeitos como perfeito é
vosso Pai Celeste (Mateus 5. 48)
E que Deus faz nascer o sol sobre os bons e sobre os maus, e descer as chuvas
da bonança sobre os justos e injustos
(Mt 5. 45)
Agora o que é mais justo, mais
coerente, expressando a Justiça com
equidade: deixar uma alma sofrendo eternamente num inferno infindável (do
outro lado da vida), simplesmente por ela ter vivenciado uma existência
concluída, de 80 anos, num mundo tão cheio de desigualdades como evidencia a
vida humana; e essa alma por não conseguir elevar-se aos planos da vida
superior, e depois de seu falecimento no corpo carnal, ela estará fadada a
vagar indefinidamente no caos da amargura. Ou,
dar-lhe uma nova oportunidade de reeducação conduzindo-a para uma nova
existência, em outra geração no desdobrar dos séculos, abrindo-lhe assim os
horizontes de uma nova oportunidade e de um renascimento na existência carnal
com provações de caráter corretivo.
Outro principio causal que atesta a
reencarnação, como uma lei natural: a
alma é imortal? Ou a vida acaba com a morte física? Qual o princípio de
causa e efeito que organiza os ascendentes morais, intelectuais e mesmo físicos
das criaturas? Pois a Ciência atesta que o homem atual é mais evoluído que o
homem das cavernas. Sem a reencarnação
teríamos que admitir o acaso na Justiça e Criação de Deus, ser absoluto e
perfeito. Agora com os renascimentos sucessivos da alma no plano físico, o
próprio progresso que almas alcançam no transcorrer das eras é que faculta às
criaturas no decorrer contínuo das sociedades, capacidades intelectuais e
morais mais desenvolvidas e confortáveis do que as coletividades das eras
primitivas.
Qual o princípio espiritual que vai
abrir os meios invisíveis e imperceptíveis para uma existência onde tudo
transcorre com perspectivas de desenvolvimento moral e intelectual para os
seres, no curso das eras? Sob empuxo da
reencarnação o ser espiritual evolve da selvageria para a civilidade, e da
civilidade para a espiritualidade, e da espiritualidade para a angelitude, e
finalmente da angelitude para a razão divina.
A alma não é apenas um foco imortal
destituída dos sentidos e sentimentos. Os sentidos e sentimentos da Alma são
elaborados nas sucessivas existências que o ser atravessa nos planos materiais,
por exemplo: o amor, a virtude, a
sabedoria, a inteligência, o sentimento de justiça e caridade e mesmo a fé,
são conquistas interiores. À medida e intensidade que o ser vivencia
aprendizados e experiências, ele, o ser espiritual está elaborando em si mesmo
(na sua consciência profunda) os sentimentos que lhe despertam a grandeza de
participar do plano divino, ou seja, o reino divino na intimidade do ser; por
isso foi que Jesus sentenciou: o reino
divino não vem com aparências exteriores (Lucas 17. 21) Em outras palavras está dentro de nós
mesmos.
Racionalmente nós temos consciência
através da reencarnação que a sabedoria que fizerem de alguns personagens serem
consideradas geniais, e agirem de modo diferente de seus contemporâneos nos
diferentes estágios que a humanidade vivenciou através dos séculos, não são
frutos de um acaso inconsciente; e sim são reflexos das experiências adquiridas
no curso das reencarnações, por exemplo: Sócrates, Platão, Demócrito,
Copérnico, Aristóteles, Confúcio, Buda, João Batista, Santo Agostinho, Galileu
Galilei, Isaac Newton, Francisco de Assis, Albert Eeinsten, Sigismund Freud,
Mozart, Ericons, Thomas Edison, Oswaldo Cruz, irmã Dulce, Chico Xavier...
Como vamos discernir com equidade,
por exemplo: Jesus se referindo à genialidade na sua época, naquela geração a
respeito de João Batista: dos nascidos de
mulher ninguém é maior (mais genial) que João, e que de todos os profetas ele é
o mais respeitável...
Por quê? E o Mestre já dá a
resposta com lógica (vide passagem em Mateus 11. 7 a 14: porque João é o
profeta Elias que retornou, depois de 9 séculos para vivenciar uma nova missão.
Como a alma de Elias
reapareceu no cenário terrestre? Em Lucas cap 1
o Evangelho explica: que anjo Gabriel, que desempenhava a função de mensageiro celeste,
e que naquela missão era o protetor espiritual de Elias, foi designado para
confirmar a nova existência dessa alma ilustre e, aparecendo em visão
espiritual ao futuro genitor Zacarias, lhe comunica: que Isabel (esposa de
Zacarias) ia conceber um filho, e que esse filho já era um predestinado às
coisas sagradas preparando os novos tempos de regeneração humana, anunciando a
passagem messiânica do Cristo. E o anjo para marcar essas revelações, na
compreensão dos povos, demonstrando a preexistência, a programação existencial
e confirmando assim a reencarnação de Elias na vida humana, enfatiza: ele deve se chamar JOÃO (Lucas 1. 13), nessa
nova existência, e está nele o espírito e virtude de Elias (Lucas 1. 17).
Outro aspecto bem relevante que elucida
a reencarnação como principio natural de aperfeiçoamento da alma para o plano
divino, é que apesar de Elias ser uma alma bem evolvida no que diz respeito aos
profetas da revelação do antigo testamento, segundo a palavra do Cristo (Mateus
11. 12 a 14). No entanto, o espírito de Elias ainda não havia alcançado a
plenitude da vida celestial para se transportar definitivamente aos planos de
vida do infinito espiritual. Fora necessário, dessa maneira, submeter-se a uma
nova experiência educativa na vida carnal, com intuito de despertar a grandeza
celeste. Veja o que afirmou Jesus, no seu evangelho: dos nascidos de mulher (concernente a existência carnal) não apareceu alguém maior que João (entenda-se
que o Mestre está se referindo às pessoas de sua época). Mas o menor no reino dos Céus é maior do que ele (Mateus 11.
11). Com essa ênfase Jesus nos revela que João Batista apesar de ser Elias
reencarnado (vejam as passagem evangélicas confirmando: Mateus 11. 14 e em
outro lance Mateus 17. 12,13 e
também em Lucas 1. 17, apesar da sua bagagem preexistencial predestinada às
grandes missões iluminadoras ainda não poderia ser qualificado no reino dos
Céus como um dos pequenos ou seja, menor.
Bem esses destaques do Mestre: menor e maior quando se refere ao reino dos
Céus, nos faz compreender que na vida celeste e divina há uma hierarquia
espiritual, uma ordem conferindo grandeza de valores morais e intelectuais para
o infinito cósmico. Assim, há menores, médios, maiores e superiores no que
concerne aos planos da vida celestial. E o menor lá, nesses planos de luz
divina, é muito maior do que qualquer categoria intelectual na vida terrena.
Isso porque na existência que transcorre no seio imaterial da mente divina, o
ser desperta os sentidos transcendentes de sua personalidade e se integra às
harmonias da vida celeste.
Vamos analisar a seguinte passagem
evangélica: Quem não gostaria (na atualidade) de ter sido contemporâneo de
Jesus, participar com ele desse movimento de renovação planetária, conviver os
momentos íntimos de sua sabedoria e seu sublime amor. O que achamos das pessoas
que foram chamadas para serem seus discípulos? Sortudos? Ou Predestinados? Bem,
olha o chamado de Jesus, na intimidade dos corações: não fostes vós que me escolhestes, mas sim eu que vos escolhi (João 15. 16). E qual o critério moral
que Jesus utilizou para escolher os seus discípulos para o seguirem com tanta
renúncia, amor e desprendimento? Conscientemente, Jesus sabia que aqueles
homens simples destituídos das aparentes vantagens materiais da vida humana
eram almas virtuosas lapidadas no curso da preexistência que programa o cenário
de nossas vidas.
À Luz destes raciocínios lógicos
vamos entender com equidade a predestinação, conforme o apostolo Paulo descreve
em Romanos 8. 29 a 30: “Aos que Deus
conheceu anteriormente (preexistência) também os predestinou, e aos que
predestinou a esses chamou, e aos que chamou justificou para participarem da
gloria divina”
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo
aspectos racionais lógicos
Com a preexistência, compreendemos a predestinação, e concluímos a
reencarnação... Para estudarmos melhor a evolução natural
que controla os ascendentes espirituais de cada criatura.
“O Senhor me chamou desde o ventre, desde
as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome... - Isaías 49. 1 a 2”
“Antes que te formasse no ventre te
conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por
profeta. – Jeremias 1. 4 a 7”
Preexistência e predestinação do Ser,
é que faz os homens considerados sábios,
filósofos e santos terem faculdades transcendentes e conhecimentos inatos
que com perseverança e trabalho desenvolvem nas áreas: ciência, filosofia, e ou religião e ajudam assim o progresso material
e espiritual da humanidade. Outros trazem
ao renascer, o germe das suas imperfeições, dos defeitos de que se não corrigiu
e que se traduzem pelos instintos naturais e pelos pendores para as paixões
inferiores, esse é o verdadeiro sentido do pecado original.
O Ser
(espírito) não é um nome recebido no registro de
nascimento, o nome é apenas um rótulo social em uma geração.
O Ser
(espírito) não é um corpo físico: masculino ou
feminino. O Corpo é apenas a veste, a máquina que o Ser usa para evoluir no
Mundo Material. Na verdade, o corpo reage energeticamente sobre o Ser. Assim é
que, certas funções mal usadas na máquina durante a vida física desajustam os
centros de forças da Alma deixando-a desequilibrada na vida espiritual; e para
reajustar as peças que se corromperam na mente etérea do Ser: faz-se necessário
refazer as energias desgastadas. Trabalho esse que pode durar uma outra
existência inteira de inibições nos órgãos lesados, esclarece o Divino Mestre: “quando
usamos os membros de nosso corpo para o mal; é necessário desfazer-nos dos
órgãos contaminados diante da vida material, para não sucumbirmos em novos
abismos espirituais, e não termos que comprometer toda a estrutura da alma em
sofrimentos indefiníveis (Mateus 18. 7 a
9 ).”
Levantando o véu do ensinamento: O
Criador dar à criatura em determinada geração a visão perfeita, mente saudável,
braços fortes e corpo equilibrado para que ela participe do movimento da
Criação impulsionando a evolução da vida material. No entanto, a criatura usa
esses recursos provocando os escândalos sociais, corrupções e maldades que
alarmam a sensibilidade das coisas. Enfatiza o mentor celeste: Aí do mundo por causa dos escândalos;...
Mas, aí daquele homem que o provoca.
(Mateus 18. 7)
A ordem e
justiça divinas presidem as ações e reações dos seres no curso das existências.
E aquilo que semeamos é da lei cósmica de causa e efeito que colheremos no
porvir. Os que plantam vida, paz e amor, com certeza colherão: vida, paz e
felicidade. E a morte física é o portal de acesso ao tribunal consciencial do
espírito. Todos os valores materiais e imateriais da existência pertencem
unicamente a Deus. O homem apenas usufrui esses bens como meio de progresso; e o Ser que malbaratou os benefícios que a
Vida lhe concede é arrebatado em sua consciência pelas vibrações de
sintonia para as dimensões do astral inferior onde impera as trevas e o
padecimento moral (vide situação do Rico negligente após a sua morte física,
ensinamento do Cristo em Lucas 16. 19 a 31)
Se Deus é justiça plena, é também amor infinito.
O
Ser não pode ficar eternamente em situação de degredo no inferno espiritual.
Pois se o próprio átomo possui propriedades elétricas indestrutíveis e com isso
se tornam imortais, passando por constantes mutações na combinação e formação
de novas substâncias da matéria, expandindo no espaço e tempo o universo da
criação de Deus.
Assim é,
que, aqueles que se encontram em condição infeliz no Cosmo Espiritual, são
chamados noutros tempos para participarem do trabalho progressivo da vida
material em busca da perfeição celestial, bloqueados nos organismos que foram
motivos de suas quedas em suas preexistências; ao invés de permanecerem
consumindo o fogo dos remorsos para sempre em seus corpos espirituais. Por isso sentenciou o Cristo: melhor é, à criatura, entrar na vida
material com um corpo deficiente; do que, com todos os seus membros ser
precipitada no inferno eterno (Mateus 18. 8 a 9).
O
esquecimento temporário que envolve o Ser no plano carnal é a bênção do Criador
apagando os reflexos inferiores da sua criatura que precisa renovar-se
interiormente na conquista das bem-aventuranças espirituais. A subconsciência
da mente humana armazena muitos mistérios insondáveis nos caminhos da evolução
terrestre, e que representa um campo vastíssimo de estudos à psicologia
moderna.
O Ser
(espírito) não é apenas uma existência física. As
existências físicas são as fases de provas educadoras que o Ser atravessa no plano material de acordo com as
necessidades evolutivas.
Ser –
espírito, na verdade, é a essência da vida
imaterial e indestrutível; a consciência etérea do intelecto; energia divina
que está adormecida no íntimo de cada criatura racional.
Muitos religiosos questionam a
reencarnação em virtude da falta de lembrança dessa fase de existência. Mas, a
Sabedoria da Vida se reflete exatamente nesse esquecimento temporário de grande
edificação para o Ser que atravessa as suas provas e provações para cumprir o
ciclo do aperfeiçoamento moral e intelectual em Orbes materiais de nível
primário. Gravíssimos inconvenientes haveria em termos total lembrança da nossa
preexistência, e depararmos hoje, nos laços da consangüinidade nas vestes
físicas de nossos Pais, ou nossos Filhos, com os desafetos de ontem do nosso
passado espiritual que ressurgem para a solução de compromissos morais porque
não soubemos compreender e fraternizar nos caminhos da vida. Por isso advertiu o Senhor da Vida: é preciso
reajustar até o último valor, por não termos feito a reconciliação a tempo com
os adversários às margens da nossa caminhada para a eternidade (Mateus 5. 25 a
26). E enquanto não fizermos a conciliação fraterna com todos aqueles que
julgamos nossos inimigos, jamais participaremos do reino divino nos domínios
celestiais da vida superior (Mt 5. 23-26).
O que é
nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito;
O vento
assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem e nem para onde
vai; assim são todos os nascidos do Espírito –
Jesus (João 3.
5 a 8) ”.
O
Evangelho do Cristo, em espírito e verdade, nos revela nas citações em
referência a preexistência do Ser e a sua
dupla natureza como matéria e espírito. Herdamos de nossos Pais terrestres
apenas os caracteres fisiológicos hereditários; logo, o que procede da carne é
apenas fruto da própria carne. O Homem não cria o Espírito – a vida, apenas
gera o corpo carnal. A Alma tem sua origem na essência vital do Pai da
Criação universal. Portanto, o Espírito vem de Deus.
"Porque em Deus vivemos, nos movemos e existimos - Atos 17. 28" A vida na Natureza cósmica é constituída de planos, isto é: "reinos". Reino mineral, reino vegetal, reino animal, reino hominal, reino espiritual, reino angelical e Reino Divino - o mais elevado nível de consciência cósmica. O Reino de Deus é um
estado de espírito, ou seja, é de natureza espiritual e não vem com aparências
exteriores. E a alma para fazer o seu crescimento para o Reino de Deus inicia a
sua caminhada no plano carnal, nascendo primeiramente na vida material humana. A
criatura não surge espontaneamente do acaso, o próprio Jesus para vir ao mundo
físico teve que nascer na vida carnal, constituir-se filho do homem, originário
da humanidade porque caso contrário seria um alienígena na Terra. Quando o ser morre para a vida carnal humana, nasce
no plano espiritual para adentrar o reino celestial. Por isso a dualidade: o que é nascido da
carne é carne, e o que é nascido do espírito é espírito.
Ciclo
da carne e ciclo do espírito, os ascendentes da preexistência...
Quando no estado primitivo o ser trabalha somente as necessidades da
vida instintiva animal, originando-se da carne o predomínio das paixões
inferiores, a vida do ser é bastante animalizada e circunscrita em determinado
globo. Já no ciclo do Espírito, o Ser atinge níveis de consciência espiritual
superior em inteligência e supremacia dos valores morais que o integra à
natureza celeste em imagem e semelhança angelical. O ser passa a ser como o
vento que assopra em todas as direções do espaço, e os nascimentos sucessivos
que objetivam o crescimento consciencial da alma para o reino divino passam a
ocorrer nas diferentes ordens de mundos habitados do infinito, que funcionam
como educandários da alma.
Se a Alma fosse criada no momento da
formação e desenvolvimento do embrião como pensam muitos Teólogos, e vivesse
apenas uma experiência física (80 anos) mais ou menos, e após a sua breve
passagem pela vida material caso não consiga elevar-se à Glória dos Céus, fosse
condenada à eternidade sem fim a permanecer nas prisões de fogo inextinguível
como imaginam muitas seitas religiosas. E
que dizer dessas criaturas que passam para a vida de além túmulo em tenra
idade? Jovens ainda, muitas vezes mal saídas do berço. Com a idéia da Alma criada no momento da concepção, aparentemente,
essas Crianças e ou Jovens, nada fizeram para receberem um castigo eterno; ou,
serem transmudadas, de imediato, definitivamente aos planos sublimados da vida
celestial.
E
por qual mistério a população do Planeta a cada dia aumenta mais?
E o Criador, na sua Onisciência, já estaria conhecendo que a maioria
absoluta em números muitíssimos elevados estariam fadados a uma vida material
de aflições, e após a curta vivência no plano físico seriam encarceradas
eternamente nas chamas do inferno idealizado pelos dogmas das crendices
religiosas; ou, então pereceriam para sempre num vazio total do materialismo.
Por
que, na Terra, uns são mais bem dotados que outros? Uns
nascem fortes, outros saudáveis, inteligentes e muitos em ambientes
confortáveis! Outros, já de natureza nascem frágeis, amargurados, e inúmeros em
desconforto e no meio dos vícios – por quê?
São
perguntas que calam fundo a nossa consciência para que possamos discernir
melhor a Sabedoria e Amor do Criador.
Felizmente,
a vida não é obra fatal do acaso e nem tampouco um caos total da razão; e sim, trabalho
de evolução natural que distribui com equidade os valores humanos. – Reafirmamos: O Senhor da Vida e do Universo não está criando Almas para a
condenação, e nem agindo com privilégios dentro de sua consciência sem
limites. A reencarnação é o elo que
completa com sabedoria e justiça a cada um segundo as suas próprias
necessidades evolutivas, isto porque a existência material é apenas uma
extensão da dimensão espiritual e
que serve de preparação para libertar a alma para a vida eterna nos domínios infinitos
do Universo da criação de Deus.
Quanto maior a evolução espiritual mais
necessidade de desprendimento material almeja o ser a fim de realizar a
conquista íntima da ventura celestial. Os seres espirituais que são chamados
segundo o propósito divino, é porque já foram conhecidos em anteriores
existências, justificados na luta redentora da vida material para estarem aptos
a integrarem-se à natureza divina do Cristo nas dimensões do cosmo celestial.
A
predestinação é efeito lógico da preexistência da alma, que tem sua causa
soberana na reencarnação do ser espiritual.
E a reencarnação se confirma através de um novo
nascimento, no qual o ser
espiritual submete-se no tempo e espaço das gerações sucessivas, e que ressurge em nova existência material
para aperfeiçoar o ego consciencial em amor e sabedoria, estado divino de
espírito que integrará a criatura com o seu Criador, nos planos celestiais da
vida superior.
Obs: ressurge; do verbo ressurgir, que quer dizer ressuscitar, variação da ressurreição, voltar em
nova existência carnal para aperfeiçoar-se intelectual e moral.
Aspectos da Justiça com perfeição
A
reencarnação envolve vários aspectos racionais de Justiça com perfeição,
elucidando as desigualdades intelectuais e morais dos seres humanos, e se
expressa perfeitamente no comportamento social das pessoas: moral,
bom senso, sabedoria, probidade com ética, fraternidade, respeito e caridade.
Todas essas virtudes que foram vivenciadas pelo Divino Mestre são reflexos
divinos do bem que o espírito humano tem que entesourar de modo relativo em sua
estrutura íntima para poder participar, após a morte física, da integração com
seres angelicais que convivem nos altos planos da espiritualidade celeste.
Espírito
algum participará ativamente do reino divino, que é o mais alto estado de
consciência cósmica, necessitado dos sentidos da virtude, consolidou o Mestre: Há muitas moradas na casa do Pai. Esses
planos celestiais de vivência se alcançam com o dever retamente cumprido na
existência material na sua mais elevada naturalidade. Ninguém enganará a Ordem
e Justiça Divinas. E desta forma finaliza Jesus no sermão da montanha: bem-aventurados
os puros de coração, porque eles contemplarão Deus.
Não
se deve daí, deduzir que, aqueles que não complementaram em uma geração o seu
programa de ascensão para o plano divino, ficarão inteiramente apartados da
unidade maior com a luz divina.
Existem novas oportunidades de elevação, de educação às almas
necessitadas de despertamento interior. Esses chamados divinos facultam à
consciência essa integração superior com o plano celestial. E esse portal se
processa através da série de renascimentos do ser por meio das forças
elementares “água e espírito” como
ensinou Jesus a Nicodemos, em outros significados, matéria e vida, ou seja: os
sentidos da reencarnação que oferece novas provas e provações ao espírito para
que ele alcance a plenitude da vida celeste.
As
moradas celestiais correspondem aos diversos níveis de planos de vida para além
das fronteiras terráqueas. No qual o
mais alto estado de consciência são os planos celestes e divinos onde reina a
luz, a sabedoria, o amor, o trabalho pela harmonia do Universo, unidade da
criatura com o seu Criador, e felicidade integral do ser.
Primeira dimensão celestial ainda convivem almas com
feições e aspectos da vida terrestre. E a partir
da segunda dimensão celestial os seres começam a perder as características
pessoais da vida humana. Assim
sucessivamente. Só para ilustrar estes ensinamentos, não devemos esquecer
que o apóstolo Paulo comenta na sua epístola aos II Coríntios capítulo 12, que,
certo homem foi arrebatado em espírito ao
terceiro céu, onde viu e ouviu palavras inexprimíveis à linguagem humana.
Este arrebatamento se caracteriza numa projeção da consciência fora do corpo
físico, à terceira dimensão celestial,
onde em êxtase divino entreviu aspectos dinâmicos da vida infinita no cosmo
espiritual.
À
luz da reencarnação compreenderemos perfeitamente os desvios dos homens em
diversos segmentos: da política, da ciência, da filosofia e mesmo da religião, que deveria ser modelo moral para todas as
demais culturas. Como vamos entender sem estes princípios de discernimentos
coisas que deveriam ser exemplos para outras classes sociais e, no entanto,
deixa uma margem de sombra ao longo das suas experiências, exemplificando: A religião sob o comando humano que, a partir do século 4 depois do Cristo,
agiu de maneira contrária aos ideais evangélicos, direcionando uma postura
antagônica às virtudes ensinadas e vivenciadas pelo Mestre Divino, tempo esse
que durou mil anos de decadência moral
dos verdadeiros princípios que conduzem à vida celestial. Estes desvios estão profetizados na figura
de linguagem do Apocalipse, vide advertências às comunidades religiosas que
não cumprem moralmente seus compromissos com os ideais cristãos.
E o que prometia o santo ofício aos
fiéis ignorantes da verdade? A aquisição de indulgências para garantir a
entrada nos planos celestiais da vida eterna, que era pago em moeda vigente.
Esta prática de dogma o sacerdócio romano se espelhou em antigos ensinamentos
das escrituras hebraicas do velho testamento em Êxodo 30. 11 a 16: Tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de
Israel e o darás ao serviço na tenda da congregação; e será para memória aos
filhos de Israel diante do Senhor, para
fazer expiação por vossas almas.
Lei moisaca instituída há 1.200 anos antes do Cristo. Jesus reprovou estes costumes, e renovou as atitudes e sentimentos pelo
perdão e reconciliação com os inimigos (Mateus 5. 43 a 45)
Entenda-se que não foi somente o santo ofício que descaminhou, na idade
média, do roteiro de virtudes que conduz as almas às harmonias da vida
celestial. Mas também a multidão de fiéis viu-se prejudicada de exemplos
edificantes e estimuladores ao progresso intelectual e moral. No princípio do
cristianismo, do século I ao século III
da era cristã acontecia o inverso: quem professasse a fé cristã era caçado em
seus direitos sociais.
Sem o princípio das vidas sucessivas,
ou seja: do passado espiritual regressivo, abalizado na preexistência da alma,
e que está fundamentado na reencarnação, carece de sentido os sofrimentos
cruciais porque passaram os pioneiros da evangelização nos tempos primitivos,
do século I ao século IV da era cristã.
Muitas das vezes os compromissos não
correspondidos devidamente no curso de uma existência são efeitos de sentimentos
alheios às nossas forças. Sem o
princípio da reencarnação as almas que vivenciaram essas experiências
desarmônicas de ser proativa a perseguir outras pessoas por não se ajustarem
nos mesmos ideais de crenças, e que por longos séculos representava a classe
dominante de culturas vivenciadas pelas sociedades primitivas, essas almas estariam completamente perdidas
no caos das trevas exteriores.
Como vamos entender sem o elo da reencarnação este comentário de Jesus: Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundancia; mas aquele que
não tem, até aquilo que pensa que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por
parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem e nem
compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaias, que diz: ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não
percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau
grado com seus ouvidos, e fecharam seus
olhos, para que não vejam com os olhos,
e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure (Mateus 13. 12 a 15)
À luz da reencarnação vamos apreender que os
homens são almas encarnadas, ou seja, envergando temporariamente um corpo de
energias condensadas no plano físico terrestre. E o que está endurecido
bloqueando os sentidos de elevação da razão e do sentimento, é a sua própria natureza inferior, que
não foi lapidada no curso das aprendizagens benfeitoras. Por isso é que Deus, o
Criador, deixa crescer o joio e o trigo juntos na obra de evolução de nossas
almas para o plano divino. Às vezes pessoas sem nenhum sentimento de
crença religiosa demonstram exemplos dignos de conduta, que refletem
inconscientemente a atitude cristã.
Sem a conscientização da reencarnação certas passagens
bíblicas ficariam sem as razões racionais da lógica e justiça com equidade.
Como iríamos perceber uma pessoa do porte de João Batista sendo testemunhado
pelo imparcialíssimo Jesus que esclareceu a respeito do mesmo: dos nascidos de mulher, não apareceu até
aquele momento ninguém maior que João (Mateus 11. 9 a 11). E se alguém que
tivesse ouvidos para entender, e quisesse reconhecer toda a grandeza daquela
alma elevada, ele João Batista, era o mesmo Elias que havia retornado ao plano
carnal terrestre para cumprir outra missão, como estava previsto pelo profeta (Malaquias 3. 1 a 2 E cap. 4.
5). E confirmado na voz do anjo Gabriel, de conformidade com a visão
espiritual ao futuro genitor de João, vide (Lucas
1. 5 a 24). Eis o que
descreve no Evangelho: Porque será grande diante do Senhor... E será cheio do
Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe.
Por que TODOS não nascem JÁ do berço perfeitos na moral, na virtude, no
saber, na saúde?
Por que uns nascem sábios, e outros bloqueados na inteligência? Por que
uns tem ALMAS cheias de virtudes desde o berço? E OUTROS com instintos
perversos, psicopatas, mentalidade bruta?
Somente a reencarnação da Alma
explica as desigualdades intelectuais e morais dos seres inteligentes criados,
à luz do amor de Deus e sua Justiça perfeita e sábia.
A
Alma não é criada no momento do desenvolvimento do embrião, caso fosse, seria um caos a Justiça
Divina fazendo uns cheios de virtudes e outros cheios de maleficências.
E agora, João na idade adulta, a palavra de Jesus aprova as verdades
esclarecedoras das missões das vidas sucessivas, sancionando fisicamente que o
profeta Elias retornara ao plano terrestre, em outra geração, através de outra
encarnação. E os homens não o reconheceram. Claro! Nem todos buscam conhecer com discernimento para perceber as
verdades espirituais metafísicas. Tem que
se ter ouvidos para entender os mistérios profundos da existência (Vide Mateus 11. 1 a 15 E 17.
10 a 13).
Se João não fosse a reencarnação de Elias, como iríamos entender a
Justiça Divina que preside com perfeição os destinos dos seres racionais? Como
iríamos apreender, com lógica, João já ser predestinado às grandes missões
iluminadoras desde o ventre materno? (Lucas 1. 15). Enquanto outras pessoas,
como é o caso do paralitico de Betesda (João 5. 1 a 14), ser fadado a uma
existência longa de 38 anos de sofrimento, impossibilitado dos movimentos
básicos do existir?
Nada é por acaso. Os seres é que conquistam
através de suas próprias obras os seus destinos felizes, ou infelizes, no curso
das existências físicas, conforme orientação em Gálatas 6. 7 a 9: “porque tudo
o que o homem semear, isso também ceifará, porque o que semeia na sua carne, da
carne ceifará a degeneração; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará
a vida eterna”. E segundo Jesus: os que tiverem feito o bem para a ressurreição da vida, e os que
praticaram o mal para a ressurreição da condenação (João 5. 29), isto é, a
conseqüência das expiações regeneradoras.
“Mas Deus escolheu as coisas
loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas
deste mundo para confundir as fortes (I Coríntios 1. 27)”
Aparentemente, a reencarnação causa espanto em muitos teólogos, padres,
pastores, e evangélicos extremistas. E nem mesmo Jesus com sua sabedoria
celestial conseguiu fazer-se entendido completamente diante de um doutor membro
do grande Templo de Jerusalém, que estupefato perguntou: como a criatura poderia voltar e nascer de novo através de um ventre de
mulher (vide João 3. 4). O que para os homens parece impossível, por
ignorarem o Poder imensurável da Criação infinita de Deus, nada mais é que uma
maravilhosa lei da Natureza que vige em todos os planos da criação cósmica, e
que dá seguimento natural à ordem e Justiça de Deus, presidindo equitativamente
os ascendentes morais e intelectuais dos seres no transcorrer da evolução.
Sendo assim nada é por casualidade – A CADA UM SEGUNDO AS SUAS PRÓPRIAS OBRAS e
necessidades evolutivas.
Ter consciência dessa lei da Natureza de essência cósmica que vigora em
todos os mundos, e que vitaliza todos os planos da Criação, não torna a pessoa
melhor que aquela que não acredita, apenas esclarece as razões para muitas
coisas incompreendidas nas nossas provações.
A Bíblia como um livro luz tem o ensinamento da reencarnação, velado
pela letra. Mas como disse Jesus a respeito das revelações nas Escrituras: têm que se ter olhos para ver, e ouvidos para
entender.
A reencarnação é, portanto, um renascimento do ser espiritual nos fluidos carnais. Às vezes a reencarnação está figurada na ressurreição carnal, como seja
re-en-car-nar, voltar em outra
existência material para resgatar, ou se aperfeiçoar em moral e intelectualmente,
ou mesmo para cumprir uma missão nos variados campos do pensamento humano:
filosófico, religioso, político e mesmo científico.
A vida terrestre é
um palco educativo onde os seres espirituais se revestem da forma humana para
desenvolverem em suas personalidades o crescimento interno para vida celestial
- a razão angélica.
Compreenda-se nesses relatos que se este arrebatamento fosse de ordem celestial e uma ação idealizada pelos Poderes Superiores Divinos, JAMAIS outras pessoas da mesma época, como os filhos de profetas (II Reis 2. 5) saberiam dessa ato que estava sendo planejada no plano invisível de Deus. E se há vazamento de informações nessa ação do rapto de Elias conforme apreendemos em II Reis 2. 5 ... Pois a palavra arrebatar tem esse sentido também de raptar. E o profeta Elias já se mostrava bastante preocupado com esse desfecho, que era as ameaças de sua morte: I Reis 19. 10 e 19. 14
FATOS ESPÍRITAS NO ARREBATAMENTO DO PROFETA ELIAS:
Várias passagens bíblicas que descrevem a
preexistência, a predestinação concluindo a reencarnação elas estão grafadas na
forma simbólica de visões, de parábolas (figuras de linguagem), e imagens
educativas. Por isso muitas coisas nas Escrituras sagradas, a alta revelação,
segundo o Mestre Jesus: “tem que se ter olhos para ver, e ouvidos
para entender” (Mateus 11. 15).
PREEXISTÊNCIA (*)
(*) fato do ser espiritual existir
nas dimensões extrafísicas do Universo antes de sua encarnação humana
“Qual a origem das qualidades morais, boas ou más, do homem?”.
São as do Espírito nele encarnado. Quanto mais puro é esse Espírito,
tanto mais propenso ao bem é o homem (questão 361 – O Livro dos Espíritos - Allan Kardec)
“E o anjo Gabriel falou a Zacarias: a tua oração foi ouvida; e Isabel, a
tua esposa dará à luz um filho e lhe porás o nome de JOÃO.
E terás prazer e alegria...
Porque será grande diante do Senhor, e será cheio do Espírito santo já
desde o ventre materno... E estará nele
o espírito e virtude de Elias. (Lucas 1.
13 a 17)”
O anjo Gabriel, mensageiro
divino, comunica a gestação da mulher de Zacarias, e que aquela criança era
superdotada de valores espirituais já desde a formação uterina, pois se tratava
de um dos grandes profetas do Antigo Testamento - a personalidade Elias, que estava
renascendo na existência material a fim de iniciar diante dos povos terrestres
o caminho de abertura à boa nova de regeneração do Reino de Deus, presidida
pelo Cristo celestial, que nas dimensões da existência imaterial, também estava
em fase preparatória para sofrer a encarnação humana, consultar evangelho do
apóstolo João capítulo 1, versículo 14.
Confirma-se nestas passagens
bíblicas (Lucas 1. 13 a 17) os valores morais e intelectuais da preexistência
do Ser e sua predestinação nas lutas humanas para desempenhar as missões de
fraternidade, de iluminação, de ciência, e ou de progresso intelectual.
Caso contrário, se a alma – a essência da vida imortal
fosse criada no exato momento da gestação e desenvolvimento do corpo carnal,
isso demonstraria desacerto e injustiça nos planos da criação de Deus. Pois uns
seriam privilegiados pelo acaso, com
a luz da espiritualidade que os elevariam nas nobres atividades da vida (como é
o caso em referência de João - o Batista, que foi considerado o precursor do
cristianismo). Enquanto outros estariam inibidos da virtude e grandeza divina
desde o principio da formação e desenvolvimento do feto, e nasceriam em
conflitos constantes com os recalques e instintos animalizados.
Na realidade, a
vida mental de um Ser, é onde se acumulam os valores da inteligência: amor e
sabedoria, que são projeções de aprendizagens ao longo das muitas existências
no plano material com a finalidade de alcançar a perfeição para a vida suprema
em Deus. Afirma o Evangelho: Deus, a ninguém dá o espírito por medida
(João 3. 34); e condena a acepção de pessoas (Tiago 2. 1-13); isto é, não
discrimina as suas criaturas e nem sanciona a segregação racial, e sim beneficia a cada um individualmente
segundo as suas próprias obras e necessidades evolutivas. Se JOÃO estava
recebendo cuidados especiais por parte da Providência Celeste a ponto de ser
realçado na anunciação do próprio Anjo que o mesmo “era cheio de Espírito santificado já desde o ventre materno”,
com certeza, esta ascendência era a causa dos créditos do seu espírito
iluminado nos trabalhos do bem em gerações passadas, e agora de volta às lutas
terrestres se fazia merecedor da vocação e proteção divinas.
REENCARNAÇÃO, as vidas passadas
compreensão dos Apóstolos do Cristo sobre a
preexistência
“E os discípulos de Jesus lhe
perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou
seus Pais, para que nascesse cego? Jesus lhes respondeu: Nem Ele pecou, nem seus Pais, mas assim se
sucede para que através dele se realize as obras de Deus (João 9. 2 a 4)”
Quem faz essa pergunta diretamente para
o caso de um cego de nascença, é porque acreditava, ou, ouvira falar desse
ensinamento.
Observamos que Jesus não censurou os apóstolos por acreditarem no
ensinamento de resgates de vidas passadas. Assim também como não foi indiscreto
revelando minudencias desse passado: “a preexistência espiritual” como era
conhecida nessa época, conforme o ensinamento no livro de Êxodo 34. 6 a 7 “Senhor Deus misericordioso
e piedoso... Que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade e a
transgressão e o pecado, e que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e
sobre os filhos dos filhos até terceira e quarta geração”.
O
apóstolo Paulo assim notificou na epistola aos Hebreus porque muitos tinham
consciência que as almas dos antepassados retornavam no mesmo grupo
consanguíneo na terceira, ou quarta geração para resgatarem dívidas morais,
conforme ensinamento aos povos hebreus
11. 35
Esse
ensinamento está em perfeita concordância com a predestinação dos seres através
da preexistência (VIDAS PASSADAS): “aos que dantes conheceu também os
predestinou... E aos que predestinou a estes chamou; e aos que chamou a estes
justificou; e aos que justificou a estres também glorificou” (Romanos 8. 29
-30).
Por
isso é que AS MULHERES HEBRÉIAS recebiam, isto é, concebiam pela ressurreição
carnal que é o mesmo que a reencarnação os seus mortos (almas dos
antepassados). E, essa ressurreição por meio da Mulher tinha um objetivo
elevado: alcançar uma superior ressurreição (vida nova) (Hebreus 11. 35)
Ainda
com relação ao cego de nascença curado por Jesus: Nem todos que renascem na
existência material em corpos deficientes estão resgatando carmas (passado
espiritual). Almas bem conscientes são submetidas por provas como meio de
crescimento espiritual para o Reino de Deus, por isso que Jesus esclareceu:
“ele nasceu assim para que se manifestem nele as obras de Deus” Aqui também
está introduzido o ensinamento da predestinação (vidas sucessivas)
Quando a causa revelava carma (consequências de pecados resgatados de
vidas passadas), Jesus simplesmente dizia: “teus pecados te são
perdoados”.. E depois da cura do corpo e
da alma ainda advertia: “não peques mais, para não te acontecer coisas piores”.
Como demonstra o caso do Paralítico de Betesda que há 38 anos sofria, desde o
seu nascimento (João 5. 1 – 14)
Os Apóstolos de Jesus compreendiam a
preexistência e predestinação do Ser, e tinham noções da Alma e do seu
renascimento na existência material para expiações do passado espiritual no
mesmo grupo familiar, conforme o ensinamento do antigo testamento – vide Êxodo
20. 5; e Números 14. 18; e segundo a esperança que o povo hebreu aguardava na
ressurreição carnal (reencarnação) dos espíritos dos antepassados em futuras
gerações - vide Ezequiel 37. 1 a 14; e de acordo o apóstolo Paulo testificou
séculos depois em Hebreus 11. 35 a 40. Por isso eles levantaram essa questão ao
Orientador Celeste: a razão daquele
defeito de nascença? - Se era o espírito de um antepassado que renascera no
mesmo grupo consangüíneo a fim de sanar o seu carma familiar?
A Terra é considerada no Universo um
educandário de Almas de nível primário, um Mundo de Provas e Purificações,
vejamos esta observação do Senhor: A
Terra é o estrado dos pés de Deus (Mateus
5. 34 a 35). E nessa escola da vida há
vários estágios de aprendizado e evolução: Provas
a testemunhar Reparações a resgatar, Missões de Progresso, de Ciência, de
Fraternidade, ou de Iluminação.
E nem todas as Almas que renascem na
vida material em corpos deficientes estão resgatando pecados, acontece também
que seres de grande inteligência, almejando apressar logo a razão e virtudes
divinas e para fortalecerem-se contra as tendências inferiores reencarnam com
certos bloqueios físicos mais acentuados, geralmente essas criaturas são bem
conformadas e felizes. Nesta ordem se relacionava aquela Alma que renascera
obstruída da visão e que pela sua boa-vontade se tornara cooperadora indireta
da obra salvadora do Cristo, mas que não estava expiando débitos cármicos de
passado espiritual, e sim cursando uma provação benfeitora, fazendo do seu
próprio corpo um testemunho vivo de paciência, resignação, humildade e fé, para
que através daquela cura que o Médico Celeste iria operar: A glória Divina da
regeneração humana se manifestasse. - “Glorificai
a Deus nos vossos corpos e nos vossos espíritos, os quais pertencem a Deus
(I Coríntios 6. 20).”
Se os seres espirituais estivessem
submetidos a apenas uma única existência material, e após essa existência a
situação deles além-túmulo estivesse irrevogavelmente decretada sem
oportunidades de crescimento moral e intelectual aos mesmos, não haveria
sentido e nem justiça na criação uns nascerem cegos, outros estropiados, e
muitos com as mais diversas desordens físicas e mentais.
Ressurreição e reencarnação são
estágios de vida que se complementam ao longo dos caminhos da eternidade
objetivando o aperfeiçoamento interior do Ser.
É consciente lembrar que o Poder
Divino é ilimitado em misericórdia facultando oportunidades de melhoramento aos
espíritos que, àqueles que aceitam de boa-vontade os planos de reparações e
resgates e que trabalham pela regeneração de si próprios, ao invés de expiações
os mesmos se elevam às provações missionárias (Hebreus 12. 6 a 10).
A cada um segundo as suas
próprias obras, conscientizou Jesus
O acaso não acontece na Justiça da
Vida que é orientada pela Divina Sabedoria, tudo tem uma razão justa de causa e
efeito. E quando Cristo operava a regeneração do corpo e da Alma, sentenciava o
juízo celeste: “teus pecados te são perdoados”, então a Misericórdia Divina
liberava aquela criatura que estava presa aos grilhões das expiações.
O Paralítico de Betesda (João 5. 1 a
14) é um exemplo real deste parecer, estava resgatando o seu carma - o
princípio natural de ação e reação. E como a sua dor tinha um efeito demorado,
pois há 38 anos sofria aquela inibição, e nada fizera naquela atual existência,
fatalmente nascera assim. A causa, naturalmente, remontava um passado de vida
que jazia escondido na preexistência daquela Alma sofredora. Depois de
purificada por Jesus recebeu esta advertência: Não peques mais, para não te
suceder coisas piores, isto
é, expiação mais grave (João 5. 14).
A doutrina do Cristo é todo um código
de comportamento ético-moral: “Não faças
a alguém o que não queres para ti...; Se, porém, não perdoardes aos homens as
suas ofensas tampouco o vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados...” Elucida com discernimento que a
paz de qualquer criatura tem extrema relação com a boa convivência social, e
sempre finaliza onde inicia a harmonia do seu próximo. (* Mateus 6.15 / 7.12 /
18. 34-35)
E no decurso das relações dos povos
existem ações maldosas que perturbam tanto a nossa paz íntima quanto o bem
estar das pessoas. A essas faltas graves que violam os direitos e deveres dos
seres racionais e lesam a consciência espiritual foi que Cristo considerou-as “pecado contra o espírito (Mateus 12. 31 a
32)”, que não teria perdão nem na existência presente e nem tampouco naquela
que haveria de ocorrer em outro século, isto é, noutra geração - a analogia da
reencarnação; porque causa no próprio ser infrator, espírito criado à imagem do
seu Criador, desequilíbrios de efeitos irreversíveis nos centros de força da
alma.
E para que o ser espiritual não permaneça
em uma situação eterna de sofrimentos indefiníveis na vida além, a Misericórdia
Divina lhe concede no desdobrar dos séculos um novo nascimento no mundo carnal
a fim de que a criatura possa trabalhar a sua própria reabilitação,
reedificando a consciência ferida nos instrumentos desprezados outrora. (vide ensinamento do apóstolo Paulo em
Gálatas 6. 7 a 9:
porque tudo o que a criatura
semear, isso também colherá... Quem semeia “o mal” na existência carnal, na própria
carne ceifará a degeneração... E não desanimemos de realizar sempre o bem,
porque a seu tempo ceifaremos “coisas boas”, se não houvermos desfalecido...)
Sistemas, órgãos e tecidos do corpo
carnal não é veículo de punição do Ser, e sim organismo vivo estruturado por
milhares e milhares de células que são as “micro-vidas”
utilizadas sabiamente pela Natureza no trabalho salutar de cura, harmonia e
elevação da consciência espiritual para o plano superior celeste.
REENCARNAÇÃO, nos diversos mundos habitados do Cosmos
“Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que, aquilo
que se vê não é apenas irreal” - Hebreus 11. 3
As
nossas diversas existências materiais se verificam todas na Terra?
Não; vivemo-las em diferentes mundos.
As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais
materiais e das mais distantes da perfeição. (* Questão 172)
O estado físico e moral dos seres vivos é
perpetuamente o mesmo em cada mundo? (* Questão 185)
Não, os mundos também estão sujeitos
à lei do progresso. Todos começaram do mesmo princípio inicial, e a própria
Terra sofrerá idêntica transformação. Tornar-se-á um paraíso, quando os homens
houverem se tornados bons.
É assim que as raças, que hoje povoam
a Terra, desaparecerão um dia, substituídas por seres cada vez mais perfeitos,
pois que essas novas raças transformadas sucederão às atuais, como estas
sucederam a outras ainda mais grosseiras. (* da pluralidade das existências / O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec)”.
Deus é a luz eterna da criação
infinita! E está sempre criando e recriando para a glória da vida universal. E
povoou de habitações os diferentes Astros espalhados na imensidão das galáxias
que servem de educandários à evolução celestial das suas criaturas.
Periodicamente, através das longas eras, os espíritos são transmigrados na
dimensão extrafísica do universo espiritual em numerosas colônias para
cumprirem os seus estágios evolutivos através das reencarnações na vida
material que ocorrem nos Mundos Físicos, eis umas das razões do aumento populacional
da humanidade terrestre.
Todas as Almas, sem exceção alguma,
partem do mesmo ponto inicial na sua origem primária. São criadas simples e sem
conhecimentos, e nessa labuta desabrocha a luz do raciocínio e da moral. O ser
espiritual, em geral, tem as suas primeiras encarnações no seio da natureza
primitiva dos mundos inferiores, depois se sucedem experiências
semicivilizadas, e o Ser cresce em inteligência, em espiritualidade, evolvendo
na fase humana onde tem que cumprir os demais ciclos da evolução espiritual
através das existências físicas nas diversas ordens de mundos habitados rumo à
perfeição celestial em amor e sabedoria. Assim espiritualizam-se as humanidades
rumo à perfeição angélica e os mundos elevam-se na hierarquia dos céus.
Eis como ocorre a escalada do seres
espirituais diante dos Mundos na imensidão dos Céus:
PRIMITIVOS:
vida totalmente animalizada, onde o Ser surge como consciência, a nossa Terra
ainda possui remanescentes desse ciclo, povos selvagens no seio das matas
ensaiam os primeiros passos de humanização.
PROVAS/PURIFICAÇÕES:
vida material, o Ser é submetido ao uso do livre arbítrio para o seu
crescimento intelectual e moral. É o atual ciclo terrestre.
FLUÍDICOS:
dimensões de vidas extrafísicas nos espaços siderais para o Ser evoluir na
forma espiritual, os Astros servem de ponto de referência magnética para o
desdobrar dessas dimensões espirituais.
REGENERAÇÃO:
vida material, o Ser se regenera do mal e das aflições. Próximo ciclo de
evolução terrestre.
SUPERIORES:
elevação espiritual, o Ser galga as últimas transformações de natureza superior
para a vida celestial. O planeta Júpiter nos apresenta um modelo singular
destes planos siderais.
PLANOS
CELESTIAIS OU DIVINOS: o Ser transmuta-se em luz plena no seio imaterial da
Divindade Suprema do Universo, é a natureza superior de Espírito Puro (anjos,
arcanjos e serafins), a vida feliz e eterna do espírito santificado na glória
infinita do Pai.
Qual o intervalo e limite da
reencarnação nos Mundos Materiais? - Sem constituir uma demarcação absoluta de
tempo e espaço e, diante da necessidade que o espírito sente em desenvolver as
forças interiores do ser imortal. O princípio da reencarnação funciona na
natureza dos mundos que apresentam diferentes aspectos de vida material no
edifício universal, mais ou menos assim, em suas linhas gerais com
intermitências que podem durar dias ou, até milênios (questão 224 / Livro dos
Espíritos / Allan Kardec):
Almas de natureza
primitiva,
como os selvagens, reencarnam quase que imediatamente.
Espíritos sofredores também imploram logo
o mergulho do esquecimento em novas vestes físicas, sendo que nestas condições
refletem-se no corpo somático os desacertos interiores da alma.
Almas imperfeitas de diversas classes
têm intervalos em seus renascimentos num espaço de dezenas de anos, de acordo
com as necessidades de cada ser.
Seres
conscientes no bem podem ter intervalos de séculos.
E Aqueles de natureza
superior
alcançam condições milenares no tempo e espaço de suas reencarnações. No
entanto, para a conclusão de missões no seio das humanidades que objetivam o
progresso intelectual e moral dos seres, os intervalos também podem ser menores
para as entidades deste plano.
E os Espíritos
Celestiais ou Divinos, os Anjos, estão
livres do renascimento progressivo no decurso das existências dos mundos
materiais. Transformam-se assim em mensageiros e ministros de Deus cujas ordens
executam para a harmonia da vida; desempenham missões elevadíssimas no seio
invisível da Natureza Universal; comandam e auxiliam a todos os Seres
espirituais das ordens inferiores; consolam invisivelmente aos homens nas
aflições, inspirando-os ao bem ou ao arrependimento das faltas.
O tempo que dura o trabalho de
perfeição angelical de um Ser? - Depende da força de vontade de cada um nos
caminhos da vida, ensinou o Divino Mestre:
“O Reino dos Céus é conseguido por
esforços e os que se esforçam se apoderam para sempre dele. (Mateus 11. 12)”
1)
O apóstolo Paulo, visionário dos mistérios espirituais, fixando ensinamentos
sobre a grandeza da vida imortal nos planos divinos da criação de Deus e,
discernindo a dualidade da natureza do ser humano onde participa primeiramente
com o seu corpo terrestre que é composto de carne e sangue como seja, matéria
orgânica, e que retrata a imagem do celestial com outro corpo etéreo, invisível
e de essência espiritual, afirma: que a carne e o sangue não podem herdar o
reino divino (I Coríntios 15,
35 a 50).
2) As
Mulheres receberam pela ressurreição
os seus Mortos, uns foram torturados não aceitando o seu livramento, o
resgate para alcançarem uma melhor
ressurreição... Paulo (Hebreus 11, 35 a 40)
Mulher recebendo a
ressurreição, ou seja, concebendo a ressurreição carnal = reencarnação física;
Mulher = templo que dá a
luz aos seres na vida física;
Mortos = almas dos
antepassados;
Alguns mortos
(espíritos desencarnados) se torturam além- túmulo porque se angustiam com as
provas e provações que não foram devidamente cumpridas na existência terrestre
(vide revelação ao profeta Ezequiel 37.
1 -14);
Livramento = superação do
carma (pecados);
Superior Ressurreição = ressurreição para
a vida no plano divino celestial
Ressurreição (do latin ressurrectione) Ato ou efeito de ressurgir;
vida nova; renovação (Novo Dicionário Aurélio).
Caso o apóstolo Paulo em a carta aos Hebreus capítulo 11 versículos 35
a 40, estivesse se referindo à ressurreição do Ser para a vida extrafísica nos
reinos da natureza celeste, não incluiria a Mulher neste fenômeno orgânico.
Pois na transformação transcendental do plano material terrestre para o reino
espiritual celeste, a criatura entra da posse gloriosa pela vontade Divina com
um corpo imaterial, incorruptível, imutável e despido dos fluidos carnais,
segundo o próprio Apóstolo diferencia em I Coríntios capítulo 15 versículo 35 a
50.
E na descrição em Hebreus 11. 35, compreendida pelo apóstolo dos
gentios esclarecendo que: alguns dos
mortos se torturaram, observa-se o reflexo da ansiedade dos espíritos no
plano astral quando estão em preparação que antecede o renascimento em nova
existência na Terra, que tem como prioridade a ascensão espiritual, sendo
necessária a reconciliação com os desafetos da caminhada evolutiva. Sensação
indescritível de arrependimento na intimidade do ser, pressentida na visão
espírita do profeta Ezequiel à dimensão extrafísica do além, onde as almas
lamentam os erros cometidos na vida humana. (Ezequiel 37. 1 - 14)
Analisemos que Paulo na sua epístola aos Hebreus
menciona primeiramente uma ressurreição
de Mortos por meio de Mulheres ligadas aos mesmos, e que muitas dessas
criaturas, os espíritos familiares ficaram angustiados relutando cumprir essa
ação na qual havia um objetivo edificante: o
resgate de alguma coisa. Propósito este que eleva a Alma a considerar-se digna para alcançar uma outra ressurreição por sua vez superior àquela ressurreição
concebida através das Mulheres. Na verdade, no reviver extrafísico do Ser
para os planos imateriais do cosmo celestial não há elo físico de matrimônio e
procriação, em virtude do Espírito perder a identidade sexual, e segundo o
próprio Cristo: participa da natureza dos
Anjos (Mateus 22. 23 a 32).
E por que a Mulher, então?
A Mulher é a forma geradora pela qual o Ser (espírito)
entra no mundo físico, e segundo a Natureza a Mulher tem a sagrada missão de conceber a luz da vida carnal.
E os povos Hebreus há muitos séculos antes do Cristo, já acreditavam que os seus mortos, ou seja, os espíritos dos antepassados poderiam
retornar à vida material no mesmo tronco familiar, pois Moisés lhes ensinara
através da aliança em Êxodo 20.5 e
34.6-7 e Números 14.18: que Deus cobraria irresponsabilidades dos Pais
versus Filhos a partir da terceira ou quarta geração daqueles que desrespeitam
as causas da vida. Essa iniqüidade era relativa pelos abusos da poligamia dos
povos primitivos, e Deus estava condenando essa falta e valorizando a formação
da família. Na primeira e segunda geração dos Pais seguem-se os Filhos e Netos,
geralmente convivem na mesma época. Entretanto, permanecendo a ingratidão e
desafeto familiar além-túmulo era crença comum dos hebreus à iniciação das
Escrituras sagradas do antigo testamento, que o Ser (espírito) retornava pelos
laços consangüíneos renascendo na vida
material num intervalo de até terceira ou quarta geração, nas vestes físicas
de um bisneto ou tataraneto para refazer as tarefas morais interrompidas.
A fim de anular interpretações
arbitrárias no tempo, pois algumas ramificações do mosaísmo estavam
desvirtuando os ensinamentos supondo que Deus era implacável e injusto, e que
inocentes resgatavam as injustiças de outrem, ou seja, a conseqüência do mal
tinha um efeito cego e cascata, visto que gerações sucessivamente: primeira,
segunda, terceira e até a quarta descendência ficavam sujeitas na íntegra a
responderem por iniqüidades de um antepassado faltoso.
E
para comprovar que a responsabilidade é pessoal de cada Ser nos caminhos da
vida, clareando a razão e
demonstrando que a cobrança não altera o endereço e que os protagonistas do
erro é que irão purificar as energias, foi que Deus revelou séculos depois ao
profeta Ezequiel, ver no seu livro 18. 1 a 32: “A Alma que pecar, essa mesma morrerá, ou seja, sofrerá os resultados da ação e reação... O
Filho não levará a maldade do Pai, nem o Pai levará a maldade do Filho...”
Isto é, o efeito do mal não prescreve além-túmulo. Assim, é o próprio Ser
(espírito), e não outra personalidade qualquer que sofre, purifica as suas
próprias faltas diante da vida, em várias etapas das existências físicas se for
necessário, reajustando-se perante a sua própria consciência culpada na terceira ou quarta descendência do
grupo familiar que se comprometeu.
Deus, espírito supremo da vida, corrige
as suas criaturas educando-as. As aflições, as provações e vicissitudes
padecidas no mundo material são reflexos das nossas imperfeições, reparações de
faltas cometidas na presente ou em passadas existências. Aqueles que retardam a sua evolução
espiritual por falta do exercício do trabalho, da fraternidade, da prática do
amor e da fé, ressurgem desta forma
para o aprendizado na vida material onde são submetidos no tempo e espaço das
gerações a passarem por novas provações, mas o objetivo é sublime: é alcançar a
perfeição espiritual - o livramento, para serem capacitados da ressurreição de natureza superior a
desdobrar-se nos planos divinos do reino celeste. - Paulo (Hebreus 11. 35 a 40 e capítulo 12.
4 a 14)
Reflexão: Louvemos a sabedoria secular das
Escrituras Sagradas que revelam à humanidade visões diversas da ressurreição.
Ressurreição na existência carnal, reencarnação na linguagem moderna, onde o
ser imortal (espírito) alcança novos níveis de consciência através de
renascimentos nos fluidos orgânicos da matéria para evoluir, concluindo o
aperfeiçoamento divino. Ezequiel 37. 1/14 (um dos maiores profetas do antigo
testamento), descreve para as gerações os mortos retornando em corpos materiais revestidos de ossos, peles,
compostos de nervo e carne... E que esse ressurgimento de mortos
(antepassados) do povo israelita era de imediato:
na vossa terra, no meio ambiente que já vivestes, assim diz o Senhor: disse isto, e o fiz (Ez 37. 14).
A palavra de Deus imutável não está
fantasiando ficção, e sim, revelando princípios estabelecidos na Natureza.
Seis séculos depois, novos progressos na mentalidade dos povos se
ampliam, e ai aparece o apóstolo Paulo revelando às gerações futuras a
ressurreição espiritual como elo de vida contínua (I Cor 15. 1/55). Processo
natural que transcorre com o espírito ao desencarnar do organismo carnal pela
morte material, e o ser espiritual desperto eleva-se aos planos imateriais da
vida superior celeste (Hebreus 11. 35).
Se há corpo animal (carnal), há também corpo espiritual... E assim como trouxemos (tempo passado) o
corpo carnal, assim também traremos (tempo futuro) o corpo celestial
(espiritual). Mas, como ressurgirão os mortos? Primeiro, esclarece Paulo, é
necessário sofrer o fenômeno da morte para haver ressurreição, e ai ele compara
esse fenômeno com aquele que ocorre a um simples grão de semente que morre para
nascer em bela árvore. A criatura humana morre desvinculando-se da existência
carnal, ressurgindo o espírito no plano imaterial da eternidade.
E finaliza o apóstolo o seu entendimento sobre essa ressurreição: a carne e o sangue não podem herdar o reino
de Deus (I Cor 15. 50).
Claro: carne e sangue é matéria orgânica terrestre. E o reino de Deus é
de natureza Spiritu, é imaterial,
somente se entra nesse reino imaterial das dimensões celestiais com o corpo
espiritual, incorruptível, imutável... Corpo revestido de essências divinas.
A carne fica aqui sepultada na vida terrestre. E o espírito volta ao
seio da vida imaterial no reino dos céus da infinita criação de Deus, com esse corpo espiritual (Eclesiastes
12. 6 a 7)
Sabe por que Paulo analisa assim, essas verdades? Por que Paulo tinha o
dom de experiências extras corporais movidas pelo Espírito, vide II Coríntios
12. 1 a 2 (tal qual o profeta Ezequiel que também era capacitado, ver Ez 37. 1
e vários Profetas e Apóstolos).
E assim os iniciados em arrebatamento,
projeção mental, desdobramento espiritual, viagem astral, saída consciente em
espírito, do corpo físico. Compreendem as noções que se relacionam ao corpo
espiritual.
Só se consegue falar o sabor de um
fruto quando se prova esse fruto.
“E há de ser que, depois derramarei o
meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas, profetizarão; os
vossos velhos terão sonhos; os vossos jovens terão visões... profeta Joel 2. 28”
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma
vez, vindo depois disso o
juízo” Paulo - apóstolo (Hebreus 9. 27)
Desde que a
humanidade estruturou a palavra, para cada coisa empregou-se um termo segundo a
sua compreensão, assim é que a expressão Homem é usada no mundo das formas
materiais para designar fisicamente a criatura humana. Já no plano extrafísico
do cosmo espiritual, quando o ser está desenfaixado das células carnais, ele é
simplesmente reconhecido como - Espírito.
Aqueles que tiverem
ouvidos para ouvir, que entenda:
Homem (do latin Homine) qualquer indivíduo
pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na
escala evolutiva material – o ser humano. (*)
Novo Dicionário Aurélio
Espírito (do latin
Spiritu) a parte imaterial
e indestrutível do ser humano - a Alma.
(*)
Morrer (do
latin morrere) perder a vida
material – falecer. (*)
Juízo (do latin judiciu)
julgamento, conceito, foro ou
tribunal, estabelecer uma relação entre dois ou mais termos. (*)
A afirmativa do apóstolo Paulo está judiciosamente correta. O homem morre de fato e, uma vez após a sua
morte física, no tempo e espaço naturalmente abre-se o foro íntimo de sua consciência espiritual e segue-se o juízo, que é
a aferição dos valores morais e intelectuais das existências para a vida eterna
em Deus, da qual Jesus é o divino orientador para todas as criaturas que
evoluem no plano material terrestre (II Coríntios 5. 1 a 11). “O corpo humano volta ao pó”; isto é, a
compor os elementos químicos do ambiente da terra; “e o espírito retorna a Deus que o deu” (Eclesiastes 12. 7); ou
seja, regressa à força divina mantenedora da vida extrafísica no Cosmo.
Logo, para que
possamos compreender os mecanismos da vida, o corpo físico é apenas uma
vestimenta para o ser espiritual se
manifestar no plano da vida física terrestre. E segundo estes princípios a
criatura humana apresenta o aspecto intrínseco da natureza espiritual e
material, assim definido: espírito a
estrutura intelectual, a essência imaterial, etérea, imortal e invisível aos
olhos físicos conectado na existência planetária ao corpo animal que é formado de matéria orgânica. Portanto, quem
morre de fato na existência material é o homem
quando lhe cessa a vida orgânica terrestre.
Mas o seu espírito permanece e em forma de energia sobrevive com a sua mente
etérea que guarda todos os registros vivenciados nos planos astrais. E assim,
no espaço e tempo da evolução humana esse espírito é quem pode sofrer os
renascimentos ou, reencarnações na vida física em outras gerações, para atender
o princípio natural de aperfeiçoamento do Ser consciencial, por isso é que a
Escritura sagrada testifica: que o
espírito retorna, ou seja, volta novamente para o seio imaterial da criação
infinita de Deus.
Quando afirmamos que
Judas Iscariotes conviveu com Jesus e estava integrado no circulo dos apóstolos
do Evangelho - era um dos 12. Mas foi influenciado por interesses escusos na
trama amarga de trair o seu Mestre, que tinha presciência do fato que estava
sendo planejado e que finalizou no desfecho da crucificação no Gólgota, e mesmo
assim por caridade não afastou o discípulo desleal. Judas aguardava uma
libertação do povo judeu da política escravista do Império Romano, e pensava
que Jesus por estar revestido de poderes sobre-humanos seria o comandante ideal
desse movimento. A intenção de Judas ao entregar o Mestre era incitá-lo a
revoltar-se e conclamar apoio da população para o levante da insurreição. Mas o
Synedrion (Corte Eclesiástica de Jerusalém) foi inflexível exigindo a
condenação do Cristo, que convocava os homens para um reinado, sim, o de amor
do eu interior - o reino divino do espírito imortal. Jamais na história terrestre Judas terá outra existência com o mesmo
perfil.
Judas morreu. E uma
vez após a sua morte humana o espírito que o animara retorna à essência
imaterial da Criação de Deus e, submete-se pelos agentes divinos, nos planos
siderais, ao exame de foro íntimo em sua consciência para seguir a sua
caminhada evolutiva de aperfeiçoamento intelectual e moral. Naturalmente esse espírito
pode até ter sofrido outros renascimentos em outras épocas, mas possivelmente
em condições humanas muito diferentes daquela missão.
Se ao invés de homens morrerem, o Apóstolo Paulo tivesse escrito: aos Espíritos está ordenado nascerem uma única vez... Então aí
poderíamos acreditar numa criação estática subordinada ao acaso e totalmente
injusta, em virtude das desiguais provações sociais.
Felizmente, a Bíblia
é tão rica em conhecimentos que nos apresenta um modelo real de renascimento do
Ser na vida material ou, reencarnação do espírito nos fluidos carnais. Quando a
palavra divina testifica que Elias voltou e os homens não o reconheceram
(Mateus 17. 12), é que a mesma força intelectual invisível do Ser (espírito)
que animara o profeta há 9 séculos passados
(Malaquias 3. 1 e 4. 5), retorna à labuta material terrestre em outra
geração e renasce na existência humana como filho de Zacarias e Isabel (Lucas
1. 5 a 17). E em virtude das paisagens
do meio ambiente já serem outras, naturalmente o espírito se submetera aos
impositivos sociais humanos e às leis de hereditariedade biológica para cumprir
desta forma o ciclo normal de crescimento interno para o reino divino que se
desdobra nos planos astrais.
Ser algum, e quando
falamos aqui em ser referimo-nos ao
princípio imortal indestrutível – o Espírito. E não ao perecível corpo mortal
humano, jamais conseguiu, ou conseguirá, em uma única etapa de existência a
perfeição plena para subir ao céu da vida divina e contemplar a Deus no seu
todo universal. Na verdade, conforme o ensinamento do Cristo, é necessário ao
Ser passar pela série de novos nascimentos através dos elementos da natureza:
Água e Espírito, com a finalidade de poder alcançar a eterna excelência do
Reino Divino (João 3. 1 a 13).
REENCARNAÇÃO
“Profetiza ao Espírito, ó Filho do Homem, e diz ao
Espírito: assim diz o Senhor Deus, vem dos quatro ventos, e assopra sobre estes
MORTOS para que vivam... E vos farei sair do além-túmulo e vos trarei à
existência terrestre... E porei em vós o meu Espírito e vivereis, e vos porei
na vossa terra, e sabereis que eu sou o Senhor (Ezequiel 37. 1 a 14)”.
século VI antes do Cristo
O principio dos diversos ciclos existenciais do
Espírito nos fluidos carnais do mundo terrestre para cumprir a perfeição
intelectual e moral - a reencarnação, fazia
parte dos ensinamentos e crenças do povo hebreu sob o nome de ressurreição na carne, isto é, a volta
do Ser (Espírito) às atividades da vida material em outras gerações, conforme o
mandado divino ao Profeta Ezequiel que fora arrebatado em espírito (projeção
mental) e contemplara na erraticidade (*) o vale dos mortos – sheol na
linguagem hebraica.
(*) Seres que trespassaram há muito tempo os seus
restos mortais além-túmulo, e que estavam sem esperanças na eternidade porque
haviam fracassado em suas provações humanas,
e em situação de sofrimentos indefiníveis consideravam-se apartados do
contexto celestial (tal qual aquele homem rico que após a sua morte física a
sua alma clamava arrependido do seu estado penoso no além, vide ensinamento de
Jesus em Lucas 16. 19 a 31).
E recebendo um novo chamado de Deus através dos quatro ventos que são os elementos da
natureza cósmica, segundo os sábios da Antigüidade, assim representados pelas forças: água, ar, terra e fogo.
água =
substancia essencial à vida animal
ar = oxigênio, atmosfera
terra =
elemento químico estrutural dos corpos
fogo =
energia, vida, espírito
A fim de revestirem-se novamente em
outras gerações das fibras carnais, ossos, nervos sangüíneos... E habitarem a
Terra seguindo o ciclo natural da evolução espiritual para trabalharem a
reabilitação futura (Ezequiel 37. 6 -9).
Partindo desta revelação, os hebreus acreditavam que até os Profetas do
Senhor poderiam reviver na existência material, em outra época, com outro corpo
carnal para desempenhar qualquer missão instrutiva, ver Mateus 16. 13 a 16 onde
descreve Cristo preocupado com a opinião pública, pois muitos o tinham como
sendo o renascimento de Jeremias (profeta que vivera há mais de 5 séculos
passados), ou outro qualquer dos antigos profetas do Antigo Testamento vide
Lucas 9. 18 a 22 (período bíblico decorrido 10 séculos anterior a era cristã).
Vejamos esta outra passagem: O rei Herodes estava apreensivo com a
prisão de João Batista, e temia uma reação popular, pois era comentário geral:
que João era a ressurreição de um dos profetas do passado hebraico, ou seja,
antiguidade antes da era cristã que compreende 1000 anos a.C., por isso ele o Batista
era possuidor de grande personalidade e estava realizando muitos fenômenos
(Mateus 14. 1 a 5) (Lucas 9. 7 a 9).
Assim
também, nos tempos apostólicos, os judeus descendentes dos hebreus chamavam de
ressurreição na carne, ou ressuscitar na carne, do verbo ressurgir derivado do
latin resurgere (*). Ressurreição na carne: o espírito retornar do além pelas
vias do renascimento na vida material em futuras gerações, o que nos tempos
modernos se diz reencarnar ou, simplesmente reencarnação.
(*) Obs: latin, idioma indo-europeu do
grupo itálico falado em todo Império Romano, cuja existência esta documentada
desde século VII antes da era cristã. O Império Romano escravizou todo oriente
médio por longos séculos.
A
revelação de Deus ao profeta Ezequiel, quando em visão espiritual contempla o
desdobrar do submundo invisível, onde Almas desencarnadas lamentam os erros de
suas encarnações humanas no seio israelita e são chamadas pelo Poder Divino
para novas reencarnações terrenas, é
a compreensão racional dos ensinamentos estabelecidos nas seguintes passagens
bíblicas:
1)
Divina misericórdia que tem poderes para sancionar a regeneração dos erros das
criaturas em seus grupos consangüíneos a partir da terceira ou, quarta gerações
futuras, vide Êxodo 20. 5 e Números 14. 18.
2)
Justiça com equidade, isto é, não há desvio de cobrança na contabilidade
divina: a própria Alma que errar essa mesma sofrerá as conseqüências de causa e
efeito Ezequiel 18. 1 a 32, retornando em novas provações num prazo a partir da
terceira ou quarta gerações sucessivas.
3) E
conforme o apóstolo Paulo esclareceu séculos mais tarde os princípios da
ressurreição, vide livro de Hebreus 11. 35: que as mulheres hebréias concebiam
a ressurreição via carne, ou seja, a reencarnação nos fluidos da vida humana
para a passagem de ligação às almas dos seus antepassados (aqueles que
regressavam do plano metafísico dos mortos onde muitos sem esperanças sofriam,
vide livro do profeta Ezequiel cap 37).
Eis a
razão da tortura moral ou angustia psicológica das almas confirmada nessa
passagem hebraica 11. 35, até cumprir o livramento para alcançarem uma nova
etapa de progresso no curso incessante do aperfeiçoamento à ressurreição plena
e divina da vida superior celeste.
As
orientações bíblicas: Ezequiel 37. 1-14 e Hebreus 11. 35 são melhores
compreendidas com as narrações espíritas. As almas no plano extrafísico
amparadas pelos agentes da Providencia Divina, vivendo o período que antecede a
sua volta ao plano físico carnal para um novo nascimento que lhes faculta meios
de nova aprendizagem a fim de evoluir intelectual e moral, é ciente que algumas
entram em estado momentâneo de abatimento psicológico e relutam com as
provações a serem submetidas, porque analisam toda a sua história
preexistencial após adentrar os clichês mentais da subconsciência espiritual,
onde vêem os erros que devem corrigir para crescerem interiormente. Tudo isso é
algo que beneficia a ascensão do ser para o macro plano de Deus da vida eterna
e venturosa nos mundos divinos.
Por isso é
que Paulo analisa na carta aos hebreus 11. 35: As Mulheres conceberam pela ressurreição os seus mortos (antepassados),
uns foram torturados (isto é, muitos, vários, indefinida essa quantidade).
Apesar de ser o livramento para se alcançar uma melhor ressurreição.
Na verdade, de acordo os ensinamentos
contidos nas Escrituras sagradas há dois princípios diferentes de ressurreição:
1) ressurreição na carne, 2) ressurreição espiritual.
1) ressurreição carnal: re-en-car-na-ção; renascimento do Ser (espírito) na vida
material, em outra época, com outro corpo carnal.
a - Para reparar faltas cometidas na
preexistência espiritual (Êxodo 20. 5) (Ezequiel 37. 1 a 14) (João 5. 5 a
14/ e 5. 29);
b - Para aperfeiçoar qualidades e
enriquecer conhecimentos intelectuais e morais do Ser (João 3. 1 a 12) (João 9.
1 a 4) (João 17. 12) (Hebreus 11. 35);
c
- Para desempenhar qualquer missão de
ciência, de progresso, de fraternidade, ou de iluminação (Mateus 11: 1 a 15)
(Lucas 1. 13 a 17) (João 15. 16) (Romanos 8. 28 a 30) (Isaías 49. 1 a 2)
(Jeremias 1. 5).
2)
ressurreição espiritual do Ser após as cinzas do túmulo, onde o Espírito se desfaz
das fibras carnais, e em estado de energia psíquica, revestido de forças
etéreas, imutáveis, e de natureza angelical faz sua ascensão para a vida
suprema do Reino dos Céus - a perfeição divinizada do Ser (Mateus 22. 23 a 33/, e 27. 50 a 53) (Mateus 16. 28) (Marcos 12.
18 a 27) (I Coríntios 15. 1 a 58).
O Espírito troca de formas aqui e ali
para cumprir a lei da evolução espiritual, e como é lei da natureza cósmica a
reencarnação se cumpre em todos os Mundos materiais habitados para a glória da
vida universal.
A Natureza, laboratório invisível da
criação cósmica de Deus é obra de harmonia em todos os seus reinos. Nada pára
na vida, pois tudo tem o hálito divino do Criador que insufla energia na sua
profundidade primitiva, o trabalho de crescimento dos Seres inteligentes para
vida imortal é contínuo e incessante. A própria matéria evolve e fica mais
radiante com o passar dos milênios, orientou-nos o Amigo Celeste (em João 5.
25): vem a hora e agora é chegado este
momento; ou seja, é uma ação constante, ininterrupta, em que os que fazem o bem encontram novos
planos de vida gloriosa nas dimensões celestiais do universo da criação de Deus
(Lucas 9. 27). E aqueles renitentes no mal ressurgem diante da vida física, em
Mundos inferiores, para serem sentenciados a educar suas faltas (João 5. 29) -
a cada um de acordo com as suas próprias obras; palavras que resumem
integralmente a ordem e Justiça universal da vida em todos os mundos habitados.
Se ainda não consegues desferir o vôo
do pensamento às idealizações divinas da criação sem fim, é porque ainda tens a
mente bastante materializada. Ore ao Senhor da Vida te ilumine a razão. Não
basta crê cegamente! É necessário fazer da própria consciência um templo vivo
de irradiação do Espírito de Nosso Pai Celestial – o Espírito santificado.
A revelação do Evangelho, a Boa Nova de
Deus aos homens, não terminou com a ascensão do Senhor Jesus aos Céus do Cosmo
Espiritual. Este movimento de regeneração prossegue aos confins do mundo
terrestre, convocando todos os espíritos humanos ao concerto espiritual com o
seu Criador e Pai Celeste.
Não estamos no planeta Terra órfãos da
verdade espiritual. Pois temos a promessa da assistência consoladora do
Espírito e verdade. Que escuta as instruções nas dimensões celestiais (João 16.
13), e as revela no plano físico, àqueles que são chamados segundo os
propósitos divinos para trabalharem pela evolução material e espiritual da
humanidade, a fim de que o bem e o amor se instalem logo entre as criaturas
elevando a existência terrestre à categoria dos Mundos Regenerados.
Na Manjedoura temos o alvorecer deste
grande movimento. Sob a figura de imagens, símbolos, parábolas, enigmas (Mateus
13. 34 a 35), foi revelado ao homem o mistério da vida. E o próprio Cristo afirmou que ainda tinha
muita coisa a esclarecer à humanidade; mas como os povos não estavam naquele
momento à altura de compreender certos ensinamentos espirituais mais profundos
(João 16. 12 a 13). Na verdade, com o
progresso do conhecimento material e espiritual da humanidade terrestre estava reservado
para os tempos futuros a presença para sempre do Consolador: Espírito de Verdade que procede de Deus
- o Pai dos Espíritos (João 14. 16 a
17/ e 15. 26) (Atos 2. 17 a 21) (Hebreus
12. 9) (João 4. 23 a 24) (João 17. 17 a 23) (I Coríntios 6. 17 a 20).
Essa inteligência e força espiritual
viria restabelecer as coisas no seu devido tempo, corrigir as interpretações
equivocadas, divulgar novos ensinamentos espirituais e dar a assistência
invisível e real (João 14. 26).
Ouçam os que têm ouvidos para compreender: Deus usa as vozes
dos Espíritos de verdade para reviver o Cristianismo, falando sem figuras e nem
alegorias, dando maior compreensão da grandeza da vida, trazendo finalmente a
Consolação Celestial a todas as Almas da Terra, atribuindo causa justa e fim
útil a todas as coisas e causas.
Evangelho do Cristo, Doutrina do Espírito e Verdade
“Não creiais a todo Espírito, mas provai os Espíritos se são
de Deus
(I João 4. 1)”
Os seres espirituais não ficam para
sempre na ordem imperfeita, uns em linha reta ascendem para Deus. Outros se
demoram em complicados resgates expiatórios. Mas a todos são concedidas
oportunidades de se melhorarem passando pelos diferentes graus da hierarquia
espiritual. Esta melhora se efetua por meio da REENCARNAÇÃO, que é imposta a
uns como missão, a outros como expiação.
A labuta da vida material é uma prova que lhes cumprem sofrer até que
hajam completado absoluta perfeição intelectual e moral, e só assim o Espírito
desmaterializa caracteres inferiores da sua personalidade e resplandece para a
dimensão celestial onde participa da natureza superior dos Anjos.
O corpo é uma veste, o espírito o seu
dono, uma existência física significa um aprendizado, e a morte funciona como a
contagem de valores para mudança de dimensão. Somos consciências espirituais
vivenciando experiências humanas na busca da razão angelical dos seres
celestiais (princípios da revelação dos
Espíritos).
Aspectos científicos
Quem
vai provar a reencarnação como uma lei da Natureza, com certeza, não vai
ser a Religião e nem a Filosofia; e sim
a Ciência, e já está provando o Dr Ian Stenvenson, PHD, catedrático de
neuropsiquiatria da Universidade de Virginia, durante 30 anos pesquisou mais de
2000 casos de pessoas,
principalmente crianças que se recordavam de vidas passadas, vejam o seu
trabalho no famoso livro: Vinte Casos
Sugestivos da Reencarnação. Outro trabalho também de consideração
internacional é aquele que foi desenvolvido pelo médico psiquiatra americano
Brian Weiss, da Universidade de Columbia New York, moldado por anos de estudos
nas práticas da psiquiatria foi surpreendido nos tratamentos que desenvolvia,
com vários casos de regressão de memória, em seus pacientes. Também chegou a
lançar um livro: Muitas Vidas, Muitos
Mestres.
Também o físico francês
Dr. Patrick Drouot vem encontrando respostas para a reencarnação à luz da
física moderna.
Em outra vertente dessas
pesquisas vamos encontrar profissionais da saúde, como por exemplo os Drs.
Morris Netherton, Edith Fiori, Denys Kelsey e muitos outros que vão acumulando
evidências reencarnatórias através da regressão de memória no cotidiano dos
seus consultórios médicos.
Por qual
método a Sabedoria de Deus faz com que o Ser volve a uma nova existência e
vivencia um novo aprendizado, esquecendo totalmente as lembranças vivas das
vidas passadas? Essa bagagem que se chama subconsciência é onde ficam os arquivos
de nossas vidas pregressas (o ser tem bastante acesso a essas informações até o
período dos 12 anos). Mas muitas vezes não levamos a sério as conversas de
nossas crianças e achamos que elas fantasiam as imagens de seus pensamentos. O
ser ao sair da fase de infância entra na adolescência e já tem os seus órgãos
bem desenvolvidos e completamente integrados aos centros de força da alma
(chakras), e isso ocasiona um bloqueio das lembranças que se apagam
gradativamente.
Como é que ocorre esse
esquecimento? O ser espiritual é conduzido na vida extrafisica (primeiramente) para
os planos nos quais são elaborados os renascimentos na crosta planetária, onde
ele é submetido pelos agentes da espiritualidade superior (anjos) que organizam essas missões no seio
imaterial da natureza universal, em nome do Criador, a um trabalho
progressivo de redução intermolecular nos centros de forças da alma, e em
seguida entra na fase de esquecimento das lembranças registradas na memória
espiritual, e aí então a forma perispiritual do ser é restringida tomando o
formato de um recém-nascido, e só então o ser espiritual é transportado para os
serviços de ligação magnética ao óvulo materno de sua futura matriz genitora, e
assim dia a dia aquele minúsculo ser, agora acoplado ao ventre extrafísico de
sua futura mamãe, vai semana a semana reintegrando-se aos fluidos carnais e seu
futuro corpo físico se complementando em todos os seus órgãos, até que, depois
de nove meses totalmente integrado nesse novo corpo, finalmente, abre os olhos
para a luz de nova existência física. E assim se dá o fenômeno do nascimento do
espírito no mundo das formas da matéria viva.
Curiosidades de uma
existência:
A Ciência atesta que todas as células que compõem o corpo humano (órgãos,
plasma sanguíneo, tecidos, cabelos, ossos, peles, sistema nervoso) toda
estrutura física atômica é totalmente renovável num período de 5 anos, motivada
pela alimentação, pelo oxigênio que respiramos no plano físico, e até pela água
que ingerimos indispensáveis à sobrevivência. Assim sendo, caríssimos
questionadores, uma pessoa que já viveu
durante 60 anos, por exemplo: já não está constituída pelos átomos dos seus
primeiros dias de infância. Ou seja,
numa existência só, a pessoa já transmutou por vários elementos celulares que
compõem os órgãos do corpo físico. Os novos hábitos que formamos em nossa
mente, ao longo de nossa atual existência, também ajudam a estimular nos
sentidos a fase de esquecimento temporário das lembranças pregressas. É
admirável o PODER CRIADOR DA NATUREZA, OBRA DE DEUS. E aqui destacamos nesse processo de investigação da renovação das
células: unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos, o trabalho
realizado pelo eminente cientista Francis Bowem, da Universidade de Harvard,
instituição de ensino superior mais antiga USA.
Alegam os contraditores: O
profeta Elias não morreu, porque foi arrebatado em seu corpo físico numa carruagem de fogo para o Céu.
Logo não poderia reencarnar, pois só reencarna quem morre no corpo
carnal.
Refutação lógica: Que ensinamento mais
pueril esse de que Elias não morreu fisicamente no corpo carnal, subindo assim ao
Céu no mesmo corpo carnal de nascença!
O
PROFETA ELIAS FOI ARREBATADO AO CÉU EM CORPO CARNAL; OU, EM CORPO ESPIRITUAL?
Segundo o historiador Flavio Josefo que
existiu há 90 anos d.C; o LIVRO DE REIS fora escrito pelo profeta Jeremias que
vivera há 600 a.C; que descreve os fatos relacionados ao profeta ELIAS que
vivera há 900 anos a.C; OU SEJA, o profeta Jeremias está descrevendo uma
história que transcorrera há 3 SÉCULOS mais ou menos anterior à sua época, e que era comentada oralmente através
das gerações.
A QUESTÃO É:
- ELIAS MORREU DE FATO NO CORPO CARNAL,
TENDO O SEU CORPO DESINTEGRADO PELA LUZ / fogo QUE O ARREBATOU?
- OU, entrou no Céu de luz divina com O
MESMO Corpo físico carnal composto de matéria orgânica terrestre?
SE ELE FOI ARREBATADO NUMA CARRUAGEM
INCANDESCENTE de fogo, conforme narração da época - ERA UMA NAVE CELESTE?
OU ESSAS NARRAÇÕES ESTARIAM TRUNCADAS
pelo fato da própria incapacidade humana em conhecer os relatos na íntegra?
VAMOS TENTAR DISCERNIR COM A PRÓPRIA
LÓGICA DAS ESCRITURAS, primeiro: O hebraico é uma linguagem escassa de palavras,
somente 12.000 palavras. Enquanto o português só verbos existem 40.000 verbos.
Esse é mais um problema de numa época antiguíssima certas palavras terem
sentidos ambíguos. Muitas coisas no Velho
Testamento foram REPASSADOS ORALMENTE através das gerações, e toda Escritura
foi traduzida séculos depois para o grego no ano 400 d.C pelo padre Jerônimo de
Strídon.
VERDADE
FUNDAMENTAL BÍBLICA: A CARNE E O SANGUE
NÃO PODEM HERDAR O REINO DE DEUS, ou seja, segundo a própria Bíblia em
corpo carnal não podemos entrar no reino celeste e divino (I Coríntios 15. 50)
E
SE HÁ CORPO CARNAL, HÁ CORPO ESPIRITUAL (I Cor 15. 44), logo Elias para
adentrar no plano celeste e divino teve que desprender-se definitivamente dos
fluidos do seu corpo físico carnal, e esse desprendimento integral,
conseqüentemente produz o falecimento dos órgãos carnais, ou seja, a morte
física no corpo carnal humano. E, em corpo espiritual o profeta Elias pôde
adentrar as dimensões de vidas extrafisicas nos planos imateriais.
VERDADE
BÁSICA DA EXISTÊNCIA DO HOMEM: O homem é um SER em 3 dimensões: CORPO, ALMA e
ESPÍRITO (I Tessalonicenses 5. 23); ou seja: energia, consciência e vida; ou
como ensina a doutrina dos Espíritos: CORPO CARNAL, PERISPÍRITO, e ESPÍRITO.
CORPO
CARNAL: matéria orgânica terrestre; PERISPÍRITO: corpo energético astral, o
mesmo que corpo espiritual, formado de fluidos eletromagnéticos do astral onde
ser habita; ESPIRITO: essência cósmica, foco divino do Criador na criatura.
A
MORTE FÍSICA é a separação da alma/espírito do corpo físico carnal, ou seja, o
ser passa para a dimensão espiritual que é a vida extrafísica em espírito. Se a
criatura ficar nas dimensões paralelas ao globo terrestre é necessário
condensar a sua veste espiritual, que é o perispírito e terá a aparência humana
normal (tal qual narração de Jesus na parábola de Lázaro e do Rico, que após a
morte carnal tornam a se reencontrar no Além, vide Lucas 16. 19 a 31). POREM se
o Ser subir os planos cósmicos em direção ao infinito celeste, nesse caso até o
perispírito é desintegrado; e o Ser consciência livre só pode fazer esses
acessos interdimensionais somente em espírito; ou seja, em mente... pensamento,
energia divina.
RELATOS AMBÍGUOS DO ARREBAMENTO DE ELIAS
Depois da morte do rei Salomão surgiram conflitos religiosos internos
entre as tribos do povo hebreu (CISMA), ocasionando divisões políticas: Reino
de Judá, com a capital em Jerusalém; Reino de Israel que ficou sendo governado
por Jereboão, com a capital em Samaria, e que aliou-se aos fenícios outrora
inimigos mortais do povo israelita. E no decorrer das sucessões e reinados
implantou-se o paganismo como religião oficial em Israel, tendo em Jezebel
mulher do rei Acabe, o elo principal dessa usurpação.
O profeta Elias contraíra perigosos inimigos por causa das execuções (MORTES)
que ordenara motivada pelas divergências religiosas, primeiramente aos profetas
de Baal responsáveis pela propagação dos rituais pagãos em Israel (I Reis 18.
17 a 25) e, em seguida à cavalaria israelita, que era uma corporação militar
que prestava segurança aos sacerdotes de Baal.
O profeta Elias era um líder comunitário, e como tal exercia muita
influencia sobre o povo, arrebanhando os seus seguidores que executavam as suas
ordenações rigidamente I Reis 18. 17. Para diversos opositores Elias
incentivara a degolação a fio de espada I Reis 18. 40, e a outros a maldição da
morte através da fogueira II Reis 1. 9 a 14.
E por várias vezes Elias fora ameaçado de morte nas regiões de Betel e
depois em Jericó... Século IX antes do Cristo, em toda aquela região carente de
trabalho, estudo e desenvolvimento tecnológico; ou o jovem ia para as fronteiras prestar
serviço militar; ou laborar arduamente na lavoura; ou ser escravo nos Palácios
Imperiais; ou, se vincular aos serviços religiosos; por isso existia em
abundancia: PROFETAS, FILHOS DE PROFETAS, e PROFETAS DE BAAL (“divindade” dos
povos fenícios)... Somente profetas de Baal eram 450. Entretanto Elias se
considerara o único profeta legítimo do povo judeu (I Reis 18. 22). Pois havia
muitas disputas e contendas para se manter como um fiel profeta das revelações
israelitas. E com tantas ameaças religiosas Eliseu até intercedera respondendo
aos filhos de profetas (entidade religiosa que formava profetas): “Calai-vos!..”,
como quem diz assim: fiquem quietos!..., conforme está registrado em II Reis
capítulo 2 versículo 3 a 5.
Compreenda-se nesses relatos que se este arrebatamento fosse de ordem celestial e uma ação idealizada pelos Poderes Superiores Divinos, JAMAIS outras pessoas da mesma época, como os filhos de profetas (II Reis 2. 5) saberiam dessa ato que estava sendo planejada no plano invisível de Deus. E se há vazamento de informações nessa ação do rapto de Elias conforme apreendemos em II Reis 2. 5 ... Pois a palavra arrebatar tem esse sentido também de raptar. E o profeta Elias já se mostrava bastante preocupado com esse desfecho, que era as ameaças de sua morte: I Reis 19. 10 e 19. 14
NA ÉPOCA ERA MUITO COMUM MATAR ADVERSÁRIOS RELIGIOSOS EM FOGUEIRAS queimando
e destruindo as cinzas do inimigo, e depois as jogando no ar à beira de rios e
encostas. E o fogo era produzido por fricção de duas pedras sobre a madeira
ressecada no sol. Pois naqueles tempos não era conhecida a tecnologia de
acender o fogo com fósforos, isqueiros etc... E com isto os povos primitivos
maravilhavam-se que o fogo procedia do céu, tal qual os relâmpagos que riscavam
na atmosfera terrestre.
O profeta Elias, homem físico, provavelmente fora executado pelos Cavaleiros
de Israel, corporação militar daquele reinado nessa época em conflito religioso
com a Judéia, e que estava a serviço de Baal, e em perseguição rigorosa de
Elias, tipo esquadrão da morte, guerreiros que andavam naqueles vales e
desertos em CARRUAGEM puxada por FOGOSOS CAVALOS, vejam só o relato de Eliseu
logo após o arrebatamento/rapto de Elias dando essas provas. O que vendo
Eliseu, clamou: Meu Pai, meu pai, CARROS DE ISRAEL E SEUS CAVALEIROS!!! (II
Reis 2. 12) E depois conclui o relato bíblico: NUNCA MAIS ELIAS FOI VISTO, claro Eliseu presenciou o fato e
ocultava-o em segredos temendo também a sua integridade física.
Resumindo: Elias homem físico
teve seu corpo carnal decomposto pela morte física como todos os homens
fisicamente morrem na existência material.
Deus estabeleceu no inicio da vida física
material: Tu és pó e pó te tornarás... (Gênesis 3. 19); Porque aos homens
está ordenado morrerem... Vindo depois o juízo... (Hebreus 9. 27); O Corpo
volta ao pó e espírito retorna a Deus (Eclesiastes 12. 7)
ELIAS NÃO PODERIA SER SUPERIOR A JESUS CRISTO, POIS ATÉ MESMO JESUS, NO
GETSAMANI, SENTIU AS AGONIAS DA MORTE COMO QUALQUER SER HUMANO, E MORREU
CRUCIFICADO NO GÓLGOTA.
O fato da Teologia e Sacerdócio religioso dissimularem e quererem negar a morte humana de
Elias... Não passa de uma ARTIMANHA da ignorância humana que utilizou nos
séculos as várias “reformas e traduções religiosas – os “FALSOS DOUTORES,
FALSOS MESTRES, e FALSOS PROFETAS – os Pais DA MENTIRA”... E quiseram MANIPULAR
as evidências da imortalidade da alma e reencarnação desse espírito comprovadas
na própria Bíblia sagrada. Pois Elias morre fisicamente como todos os seres
humanos morrem e sua alma é que arrebatada para o cosmo espiritual, onde se
prepara para novas etapas de aprendizagem e retornando séculos depois, e renascendo
assim na vida material na época de Jesus na personagem do Batista.
ELIAS DEIXOU A EXISTÊNCIA MATERIAL E SUBIU AOS PLANOS EXTRAFÍSICOS DA
VIDA CELESTE EM CORPO ESPIRITUAL através de um redemoinho II Reis 2.11 Redemoinho
é derivado de vento e vento em hebreu sintetiza as coisas espirituais - João 3.
8
Naturalmente foi para as dimensões paradisíacas do plano espiritual
onde a Alma continua crescendo para vida celeste.
O resgate do cadáver pode até permanecer em mistérios como na atualidade às vezes não é possível
fazer autópsia de alguns corpos físicos falecidos, ex: deputado Ulysses
Guimarães, alpinista Bernardo Collares, e diversos passageiros mortos no
acidente aéreo do vôo 447 da Air France, no oceano Atlantico. Apesar de termos
mais tecnologia do que na época primitiva.
Claro que, o arrebatamento de
Elias ao Céu em corpo carnal, corporificou-se nos relatos das crendices
religiosas como uma figura de linguagem bem expressiva...
Assim como a imagem do papai Noel representa para muitas pessoas, na atualidade, aquele velhinho bondoso de barbas brancas saindo do pólo norte na sua carruagem e entrando nas casas pelas chaminés!
E ASSIM como os doutores da Lei espalharam FALSOS BOATOS de que Jesus NÃO ressuscitou, pois foram os Apóstolos que roubaram corpo de Jesus. DA MESMA maneira os doutores bíblicos alardeiam com mentiras que Elias não morreu no corpo humano, para dificultar o entendimento da reencarnação.
Assim como a imagem do papai Noel representa para muitas pessoas, na atualidade, aquele velhinho bondoso de barbas brancas saindo do pólo norte na sua carruagem e entrando nas casas pelas chaminés!
E ASSIM como os doutores da Lei espalharam FALSOS BOATOS de que Jesus NÃO ressuscitou, pois foram os Apóstolos que roubaram corpo de Jesus. DA MESMA maneira os doutores bíblicos alardeiam com mentiras que Elias não morreu no corpo humano, para dificultar o entendimento da reencarnação.
FATOS ESPÍRITAS NO ARREBATAMENTO DO PROFETA ELIAS:
De conformidade com o período em que
sucedeu o ato do arrebatamento do profeta Elias para os planos da vida
celestial, reinava em Judá, berço pátrio de Elias, o rei Josafá por volta dos
anos 850 antes do Cristo (2 Reis 1. 17).
E, 10 ANOS
depois do arrebatamento espiritual do Profeta Elias para o Céu, foi enviada uma
carta escrita de próprio punho pelo profeta Elias para o sucessor de Josafá, nessa
época Jeorão (2 Reis 8. 16), criticando a
corrupção moral de seu governo e vaticinando flagelos que cairiam sobre o povo
(2 Crônicas 21. 12).
Curiosidades
bíblicas:
Como Elias escreveu essa carta, 10 ANOS
DEPOIS do seu arrebatamento para a dimensão celeste? SE o mesmo já não mais
pertencia ao plano físico carnal ?!
Provavelmente utilizou a psicografia
através da mediunidade de Eliseu, o seu auxiliar direto, vide na Bíblia depois
do arrebatamento de Elias essas evidenciais em 2 Reis 2. 15: “O ESPÍRITO DE ELIAS REPOUSA SOBRE ELISEU”.
A ESPADA
Num mesmo livro da Bíblia, por exemplo, o livro de Hebreus encontramos a passagem que os opositores radicais negam a reencarnação por falta de raciocínio lógico, vide Hebreus 9: 27 E, mais adiante também no livro de Hebreus 11. 35 vemos o ensinamento racional da reencarnação: “AS MULHERES RECEBENDO pela ressurreição os seus mortos; alguns se torturaram não aceitando o seu livramento para alcançarem uma superior ressurreição”. Como é que esta ressurreição necessita de MULHERES para concebê-la? E que faculta o livramento para se alcançar uma SUPERIOR ressurreição? Mas, a ressurreição para a vida imortal celeste não é em corpo espiritual, incorruptível de acordo I Coríntios 15. 44 – 50 ?
A ESPADA
AFIADA
Alegam
os contraditores da reencarnação, apoiados na Bíblia: “E como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo...” (Hebreus
9: 27)
E
realçam os contraditores: A palavra de Deus é bem clara:
“morrerem uma vez...” Portanto, qualquer que disser que o homem deve morrer
várias vezes para a evolução do espírito, está contrariando diretamente a
palavra de Deus.
Refutação
lógica: “dois pesos uma só medida? Ou, nenhuma medida?!”
Apoiados nesse trecho bíblico “aos homens
está ordenado morrerem uma vez” os contraditores são claros em admitir a
morte natural para todo gênero humano; porém quando é para negaram a
reencarnação bíblica são enfáticos em afirmarem que Elias não morreu no corpo humano; e sim que foi ao céu de luz com o
mesmo corpo da matéria orgânica terrestre.
Leitores bíblicos compreendam: A Bíblia é a palavra fértil em sentidos antagônicos. Caso contrário, não seria mais penetrante que espada alguma de dois
gumes (Hebreus 4. 12); isto é, cortante dos dois lados e só encontraríamos nela
a verdade unilateral de religiosos radicais, como se a vida fosse criada apenas
para o modo de pensar dessas pessoas intransigentes em assuntos religiosos. Ela
não seria, portanto, um livro universal. O tolo, o sábio, o fanático, o
racional, o radical, o filósofo, todos enfim encontram consolo e orientações
para os seus questionamentos. Por isso que muitos ensinamentos nas Escrituras são
vivos e eficazes. Convém selecionar o que é melhor para cada um.
Num mesmo livro da Bíblia, por exemplo, o livro de Hebreus encontramos a passagem que os opositores radicais negam a reencarnação por falta de raciocínio lógico, vide Hebreus 9: 27 E, mais adiante também no livro de Hebreus 11. 35 vemos o ensinamento racional da reencarnação: “AS MULHERES RECEBENDO pela ressurreição os seus mortos; alguns se torturaram não aceitando o seu livramento para alcançarem uma superior ressurreição”. Como é que esta ressurreição necessita de MULHERES para concebê-la? E que faculta o livramento para se alcançar uma SUPERIOR ressurreição? Mas, a ressurreição para a vida imortal celeste não é em corpo espiritual, incorruptível de acordo I Coríntios 15. 44 – 50 ?
Mulher recebendo a ressurreição, ou seja, concebendo a ressurreição carnal =
reencarnação física;
Mulher = templo que dá a luz aos seres na vida física;
Mortos = almas dos antepassados;
Alguns mortos (espíritos desencarnados) se torturam além- túmulo porque
se angustiam com as provas e provações que não foram devidamente cumpridas na
existência terrestre (vide revelação ao profeta
Ezequiel 37. 1 -14);
Livramento = superação do carma (pecados);
Superior Ressurreição = ressurreição para a vida no plano divino celestial
Paulo ao escrever o versículo 27 inserido no
capitulo 9 da epístola aos Hebreus: - POR ACASO ESTAVA DECRETANDO LEIS
IMUTAVEIS E INDERROGAVEIS DA NATUREZA?
Pois a própria palavra que é considerada pelos
extremistas religiosos como sendo de Deus ensinou no Antigo Testamento há mais
de 10 séculos antes do Cristo: “aquele
que quebrantasse a lei das Escrituras instituídas por Moisés deveria ser
condenado sem misericórdia à pena de morte por apedrejamento, somente com a
palavra de duas testemunhas” vide HEBREUS
10. 28
(Por acaso algum sistema religioso nas nações civilizadas pratica semelhante absurdo de pena de morte do Velho Testamento, só por discordar de leis bíblicas, conferir Deuteronômio 17. 1 – 12)
(Por acaso algum sistema religioso nas nações civilizadas pratica semelhante absurdo de pena de morte do Velho Testamento, só por discordar de leis bíblicas, conferir Deuteronômio 17. 1 – 12)
“A partir do
Novo Testamento de Jesus NINGUÉM mais deveria seguir esses princípios
cruéis”
Logo nota-se que, através dos séculos “a SUPOSTA
palavra de Deus na Bíblia” está sofrendo CONTRÁRIAS modificações morais na sua
essência confrontando-se o Velho Testamento das Escrituras com o Novo
Testamento da Boa Nova de Jesus, e isso ocorre de acordo a EVOLUÇÃO intelectual
dos povos.
Obs: divergências que os leitores inflexíveis da
Bíblia causaram no cristianismo originando diversas Igrejas:
Ministérios Batistas: Betel; Nacional; Renovada;
Moriá; Missionária; Shalon; Maranata; Fundamentalista. (Há Batistas que não
creem no desenvolvimento dos dons espirituais)
Igreja Luterana; Igreja Presbiteriana; Igreja
Quadrangular; Igreja Mundial; Igreja Internacional; Igreja Universal.
Entre os Pentecostais criaram-se os Ministérios:
Promessa; Missionária; Deus é Amor; Deus é Santo; Luz e Vida; Unida do Brasil,
Vitória em Cristo.
Entre os Católicos; Apostólica de Roma; Anglicana;
Ortodoxa.
Outras denominações religiosas extremamente
apegadas ao Antigo Testamento: Adventistas da Promessa; Do Sétimo Dia;
Testemunhas de Jeová.
TODAS ESSAS IGREJAS DIVERGEM EM DOGMAS E NÃO SE
CONFRATERNIZAM NA REGRA UNIVERSAL CRISTÃ: “Amai-vos uns aos outros”; “Aquele
que entre vós quiser ser o primeiro então que seja o servo de todos”.
CRENTES SISTEMÁTICOS! Entendam:
A palavra
autêntica de Deus, nas Escrituras, é a PALAVRA de JESUS, que orientou: “As
palavras que vos digo são espírito e vida”. E concluiu nas suas promessas:
“AINDA TENHO MUITO QUE VOS DIZER... Porém, o Consolador – o Espírito de Verdade
que o Pai enviará em meu nome é quem vos esclarecerá em todas as coisas”. (João
16. 12) (João 14. 16- 17) (João 14.
26)
Cada apóstolo de Jesus deu a contribuição
participativa na obra de difusão universal da boa nova de acordo a sua
capacidade intelectual. OS APÓSTOLOS NÃO ERAM INFALÍVEIS; e sim pessoas humanas
sujeitas às fraquezas e necessidades da vida carnal. E tinham dúvidas e
desacertos na interação evangélica (II Coríntios 12. 7 – 9) (Gálatas 2. 11 –
17) (Lucas 24. 13 - 35) (Mateus 16. 21
-27).
Esclarecimentos
com discernimento:
O homem morre de fato uma vez e, após a sua morte
corporal, abre-se o foro intimo de sua consciência espiritual no plano
extrafísico para a aferição de valores imortais que é o mesmo que Juízo. E
depois dessa mutação natural a criatura não é mais um ser humano carnal e sim
alma, ou espirito. O ser tem uma individualidade própria e, no tempo e espaço
das gerações sucessivas o espírito é que retorna e submete-se aos
renascimentos, ou reencarnações no plano físico para crescer interiormente, ou
seja, evoluir no aspecto intelectual e moral.
AQUELE QUE NÃO NASCER DE NOVO NÃO PODERÁ ALCANÇAR O
REINO DE DEUS. Necessário vos é nascer de novo por meio da Água que é a força
viva da matéria terrestre e do Espirito a essência divina do Criador, na
criatura. A união biofísica do espírito à matéria (água) é que constitui a
estrutura corporal, pois a consciência espiritual é a mesma mais aperfeiçoada,
no tempo e espaço.
A NATUREZA NÃO DÁ SALTOS.
Como se explica diante da imperfectível sabedoria e
justiça de Deus a EVOLUÇÃO do homem das cavernas para o homem atual? Somente
através da lei natural da reencarnação poderemos compreender a magnitude da
grandeza das leis da Criação de Deus, que cria, corrige, educa e aprimora o ser
espiritual para o infinito celestial.
Princípio causal que atesta a reencarnação como uma
lei natural: a Alma é imortal? Ou a vida
acaba com a morte física? Qual o princípio de causa e efeito que organiza
os ascendentes morais, intelectuais e mesmo físicos das criaturas? Pois a
Ciência atesta que o homem atual é mais evoluído que o homem das cavernas. Sem a REENCARNAÇÃO teríamos que admitir o
CAOS do ACASO na Criação dos seres nas leis da Natureza, princípio esse que
seria incompatível com a Onipotência, Sabedoria e Justiça imparcial de Deus,
ser absoluto e perfeito em todos os sentidos.
Por qual motivo justo e causa racional que Deus concederia mais inteligência às criaturas da atualidade em relação àquelas que viveram nas cavernas como homens primitivos carentes de instrução intelectual, progresso tecnológico e desenvolvimento humano?
Por qual motivo justo e causa racional que Deus concederia mais inteligência às criaturas da atualidade em relação àquelas que viveram nas cavernas como homens primitivos carentes de instrução intelectual, progresso tecnológico e desenvolvimento humano?
PENSEM NISTO: é louvável quando os Homens
colocam no frontispício de sua Constituição Cível o termo que rege a soberania
de Deus em suas leis sociais. Tal qual a frase que está escrita no cabeçalho da
Constituição Federal do Brasil: “Em nome de Deus promulgamos estas Leis”.
NOS GOVERNOS TEOCRATAS DOS POVOS ANTIGOS, TAL
QUAL DOS POVOS SEGUIDORES DA RELIGIAO HEBRAICA QUE ORIGINOU AS ESCRITURAS DO
ANTIGO TESTAMENTO BÍBLICO, AS LEIS SOCIAIS TINHAM CUNHO MORAL RELIGIOSO E ERAM
INSTITUIDAS EM NOME DE DEUS.
Deus é tão infinitamente Amoroso e Sábio que
deixa o homem escrever a sua história como se fosse parte integrante. Por isso
Jesus reafirmou aos Fariseus esse
principio escrito na lei humana.
E respondeu-lhes Jesus: “Não está escrito na vossa lei: “SOIS DEUSES” (João 10.
34) Vide também Salmo 82. 6 “vós sois
deuses...”
Nota: O Salmo se referia aos Sacerdotes que
faziam a função de Juízes no Synedrion de Jerusalém e que eram considerados
“deuses” por representarem a Divindade quando analisavam, julgavam e
prescreviam normas religiosas para o povo. Os povos relacionados no Antigo
Testamento bíblico tinham sua forma de governo pelo regime TEOCRACIA. (do
grego) Teo = Deus + Kratos = Governo
do livro: REENCARNAÇÃO, NA BÍBLIA
autor: Abrahão Ribeiro
http://vozqclamabr.blogspot.com.br/2013/10/reencarnacao-existe-sim-na-biblia.html
Intensivo de
Difusão Espiritualidade Evangélica – I D E
Estudos da REENCARNAÇÃO
nas escrituras sagradas da Bíblia
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