Caso Jesus esteja endossando a propagação das divisões das seitas religiosas com a instituição do batismo das águas, sacramento este que o sacerdócio romano a partir do século V (depois do Cristo), interpretou como sendo o novo nascimento ensinado pelo Mestre e que estabelece o passaporte para o reino divino; ou, mesmo uma interpretação abstrata pela mudança de atitude às conversões em crenças e Igrejas que surgiram depois da reforma protestante, a partir do século XVI. Assim sendo qual a Igreja cristã que teria a real condição de promover aos seus fiéis o batismo primoroso para conceder o passaporte definitivo para o plano divino?
Então por que Deus concede o livre arbítrio? E permite que a maior parte 99,99% da humanidade envereda desconhecendo a fórmula que a faria feliz para sempre no Reino de Deus? Em contrapartida deixando à mercê do acaso para lançar essa mesma quantidade no sofrimento eterno do inferno? (O inferno eterno é um dogma propagado nas Igrejas cristãs durante a reforma protestante para intimidar as heresias)
Logo, se Jesus está revelando uma lei da natureza, é que ela existe desde os primórdios da vida universal e não estaria vinculada a nenhuma falível administração humana, por isso é que o Mestre não fundou seitas religiosas; e sim, vivenciou princípios morais legados em uma Doutrina com base na fraternidade universal, demonstrando que Deus é Pai Celestial e a integração com o seu reino são de natureza plena do espírito (João 4. 23 a 24). E conforme analisa o Evangelho afirmando que Cristo publicou os mistérios ocultos desde a fundação do mundo (Mateus 13. 34-35), isto é, sancionou ao conhecimento dos povos da Terra princípios da Criação que estruturam a vida dos seres no complexo da evolução para a eternidade, onde os seres humanos independentemente de raça, cor e religião, todos sem exceção alguma, estariam sim, sob o influxo de causas e princípios naturais – a ordem da vida contínua e sucessiva que rege com justiça e equidade a própria engrenagem da vida.
E desta forma, determinar à criatura, a necessidade de renascer de novo através da água e do espírito, isto é, uma síntese dos quatros elementos primitivos: água, ar, terra e fogo como eram compreendidos por diversas crenças orientais há séculos antes da era cristã.
Água e ar (atmosfera) possuem praticamente o mesmo composto básico da matéria prima que é substancial à interação química da existência no elemento terra, resumo final da matéria orgânica; fogo é energia, energia é luz, luz é vida, a representação objetiva do espírito.
Esta é a simplificação para o conhecimento popular das causas que agem ocultamente com sabedoria e imparcialidade no seio da Criação de Deus e que movimenta o ciclo dos nascimentos sucessivos dos seres por meio dos elementos essenciais que conjugam a natureza – água e espírito, ou seja, matéria e vida. Portanto, é o mesmo princípio da reencarnação do espírito nos fluidos orgânicos da carne. Ensinamento dos tempos modernos que prioriza a ordem natural necessária das diversas existências físicas no plano material, e que proporciona à consciência espiritual (foco imortal do ser) o mecanismo de crescimento interno para a vida superior celeste – o estado divino de espírito na consciência do ser.
Bíblia sagrada, edições: João Ferreira de Almeida;
Pe Antonio Pereira de Figueiredo
do livro CÉUS, autor Abrahão Ribeiro, email:abhceus@gmail.com
Intensivo de Difusão Espiritualidade
Estudos da REENCARNAÇÃO nas escrituras sagradas da Bíblia
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