sexta-feira, 15 de abril de 2011

INTERAÇÃO COM JESUS, Boa Nova Celestial






      Aquele que me negar diante dos homens, eu também me envergonharei dele diante dos Anjos de Deus. E aquele que me confessar na Terra, eu o confessarei diante de meu Pai Celeste.

              Deixo-vos um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros... 

          E todos reconhecerão que sois meus seguidores: se vos amardes uns aos outros. 

                Porque o Filho do homem há de vir (estar) na sua Glória celeste de onde dará a cada um segundo as suas próprias obras. - Pois todo Poder entre o Céu e a Terra está delegado a Jesus, pelo Supremo Criador do Cosmos (Mateus 28. 18). 

                   O amor divino cobre os inúmeros pecados das criaturas.

                Só o amor fraterno e divino constrói, edifica, eleva para Deus.
          
              O amor fraterno e divino, significa: respeito, benevolência, compreensão, caridade moral, justiça com equidade... Não fazer ao próximo aquilo que não queremos para nós, ou seja: proceder com os outros como desejamos que os outros procedam conosco.
         

Referencial nas Escrituras bíblicas: (Mateus 6. 14 a 15; Mateus 10. 32 a 33; Mateus 16. 27 a 28; Mateus 22. 34 a 39; Mateus 25. 31 a 46; Mateus 28. 18; Marcos 8. 38; Lucas 7. 47; Lucas 9. 26 a 27;Lucas 12. 8 a 9;  João 5. 29; João 13. 34 a 35; João 15. 10 a 12; I Coríntios 13. 1 a 13; e I Pedro 4. 8)

         Você sabia? Confessar Jesus diante da humanidade é vivenciar os seus ensinamentos morais - em pensamentos, atitudes,  palavras e atos. Dando testemunho real da presença de Jesus em nós.
                          Conscientizemo-nos: 
                                   falar de Jesus
                                     sentir Jesus
                                     viver Jesus

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

COMERCIALIZAR A FÉ, Boa Nova Celestial


              E se saudardes somente os vossos                           irmãos que fazeis de especial? 

        Assim diz o Senhor: Aí dos pastores que se apascentam a si mesmos! Comeis a gordura e vos vestis da lã, e degolais o cevado, mas não apascentais as ovelhas... Porque a fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não carregastes, e a desgarrada não vigiastes, e a perdida não buscastes, porém dominais sobre elas com aspereza e sugando-lhe as forças. – Ezequiel 34. 2-4 Bíblia sagrada


   Não fazem os publicanos também assim? (Mateus 5. 46 a 47) - Essas pessoas honram-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim... Mas, em vão me adoram ensinando doutrinas que são preceitos dos homens (Mateus 15. 8 a 9) 

          Você sabia que Jesus tinha uma profissão? Era carpinteiro

     Os discípulos também tinham profissões:  pescadores
     
               Paulo, apóstolo dos gentios, exercia o ofício de tecelão (Atos 18. 3) (Tessalonicenses 2. 9 e  2 Tessalonicenses 3. 6 a 10)

      Apóstolo Mateus exercia atividades de coletor, ou seja, funcionário público (Mateus 9. 9)

        Lucas, evangelista companheiro de Paulo era médico (Colossenses 4. 14) 

 Cristo contesta severamente as atitudes dos “vendilhões no Templo:”
                       

     1)  -  Aqueles que comerciam as coisas sagradas, e utilizam as congregações de fé e oração como meio de vida profissional (Mateus 21. 12 a 13 e Mateus 23. 2);
  2)  -  Assentam-se na cadeira dos Profetas e Apóstolos e se intitulam os consagrados servos do Senhor, têm as Escrituras sagradas sempre nas mãos e decoram seus trechos, ensinam e não vivenciam na íntegra o mandamento maior: "o amor ao próximo" com justiça e caridade  (Mateus 23. 1 a 7);


      3)   -  Estão sempre diante do “Altar” pedindo bênçãos e maravilhas, e bloqueiam com preceitos humanos o portal do conhecimento celeste aos que desejam participar do plano divino (Mateus 23. 13 e Mateus 15. 8);

 4-  Proclamam a salvação com a conversão da crença em suas comunidades, e não a demonstram com ações sociais e caritativas (Mateus 10. 7 a 10 e Mt 23. 14);


5) - Percorrem terra e mar para converter seguidores, incentivar preconceitos religiosos em nome da fé, conduzindo cegamente os fiéis.
   (Mateus  23. 15 a 22 e  Mt  15. 1 a 14);  


6) - Cobram os dízimos em nome da crença, pedem ofertas financeiras, levantam patrimônios, e desprezam o mais importante para o crescimento espiritual: a misericórdia, a caridade, a justiça, a fé com racionalidade  (Mateus 23.  23); (I Timóteo 6. 3 a 11)
7) - E que não distribuem gratuitamente os dons do Espírito, isto é, sem cobrar pedágios e favores.  (Mateus 7. 15 a 20; / 10. 7 a 10; / 12. 33 a 37; / 21. 12; / 23. 1 a 33;  Marcos 12. 38 a 40 e Lucas 10.  25 a 37); 

                                   

     - E nem todo que me chama: Senhor! Senhor! É digno de entrar no Reino dos Céus. E muitos me questionarão: - "Senhor! Não ministramos profecias em teu nome?" 
                         
    - E em teu nome não repreendemos os demônios? E em teu nome não realizamos muitas maravilhas?


      Pois comíamos e bebíamos em tua presença nas nossas ruas, isto é: reuniões, comunidades!
    
    - E eu lhes responderei, francamente: afastai-vos de mim vós que obrastes com iniquidades (Mateus 7.  20 a 25 e  Lucas 13. 24 a 27)

   - Porque muitos são chamados, e poucos escolhidos. E os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos (Mateus 20. 16). Porque vos digo: se a vossa justiça não tiver de acordo com a probidade e com o que é justo, jamais entrareis no reino dos Céus (Mateus 5. 20)
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OS DÍZIMOS, Boa Nova Celestial

     
   Estão instituídos no Antigo Testamento das Escrituras, pois são Impostos cobrados para crescimento da sociedade organizada dos povos primitivos. Há 18 séculos antes do Cristo, quando o patriarca Abrãao chegou com sua clã no território de Salém (região próximo a Sodoma) recolheu os dízimos (impostos) ao rei Melquisedeque, vide Gênesis 14. 20  
     

       Nota: Os Sacerdotes eram os responsáveis para receber essas arrecadações tributárias dos povos nos tempos primitivos, isso porque a maioria dos povos antigos seguiam o regime político pelo sistema de governo Teocracia, do grego Teo: Deus + cracia: poder.

         Moisés há 12 séculos antes do Cristo, visionário com grande vontade idealista, depois de libertar os hebreus da escravidão secular no Egito, agrupou essas tribos na travessia por regiões áridas e caminhou na busca da terra idealizada em suas visões: "Canaã", onde fundou o Reino de Israel.
      E também para manter essas tribos unidas no trabalho ativo que manasse leite e mel passou a organizar leis civis com caráter religioso. À classe sacerdotal cabia velar pela aplicação dessas leis, e falavam ao povo em nome de um único Deus, ou seja: eram contra o politeísmo - muitos deuses pagãos (Consultar livros bíblicos: Êxodo, Levítico e Deuteronômio)

                      O que significavam os dízimos? 
        - Recolhimento anual de arrecadações tributárias (Deuteronômio 14. 22), décima parte das riquezas que funcionavam como um "Fundo Social" para amparar os órfãos, as viúvas, os enfermos, os idosos na comunidade que estavam inabilitados para o trabalho comunitário, e até mesmo socorrer estrangeiros que, por acaso, transitavam em território hebreu e que estivessem passando por necessidades especiais (Deuteronômio 14. 28 a 29 e Deuteronômio 26 12. a 13)  


              E qual a importância religiosa do dízimo nas Escrituras do Antigo Testamento? Funcionava como um valor moral e, também um pagamento pela expiação de um pecado, uma transgressão da lei civil e religiosa (Êxodo 30. 11 a 16), conforme descreve: "E tomarás o dinheiro das expiações dos filhos de Israel e o darás ao serviço da Tenda da congregação, e será para memória diante do Senhor, para fazer expiação por vossas almas - vide livro de Números 18. 23 a 24 / Igualmente, nos tempos atuais a Justiça Civil condena socialmente infrações de réus primários em prestação de serviços comunitários e pagamento em cestas básicas.
             

         Quem eram os responsáveis para administrar a arrecadação dos dízimos?Os Sacerdotes (líderes religiosos  na comunidade). E onde se depositava os dízimos? - Na Casa do Tesouro - Era como se fosse uma casa nacional da moeda, isto é: onde se guardavam os valores tributados e que eram destinados à assistência social das comunidades hebraicas.

            Vide Escritura -"Trazei todos os dízimos à Casa do Tesouro, para que haja mantimento (recursos) em minha Casa, ou seja:Nação, comunidade - Malaquias 3. 10 / - o profeta Malaquias viveu há 450 anos antes do Cristo.
        "Deus que criou o Universo, Senhor do Céu e da Terra não habita em templos (de pedra) feitos por mãos de homens - Atos 17. 24  E, Isaías 66. 1"
        E, sim, o Espírito de Deus habita nos homens de bem, ou seja: os corações que sentem e vivem os ideais do amor de Jesus para com o seu próximo  -primeiro Coríntios 3. 16 / João 14. 23 / Mateus 5. 16



            Jamais nas Escrituras do Antigo Testamento mencionam ensinamentos que aprovam o uso indevido dos dízimos, ou seja, contrários à ajuda social das comunidades dos povos hebreus. E caso houvesse sonegações tributárias, ou desvios dos dízimos depositados na Casa do Tesouro, e que já estavam consagrados no Altar para a obra assistencial às comunidades carentes... não haveria clemencia com o infrator. 
    O sacerdote responsável da guarda do dizimo que corrompesse o real sentido do dízimo era punido com a pena de morte por apedrejamento,  vide Levítico 27. 28,29 a 33

            
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AS OFERTAS, Boa Nova Celestial



           Na boa nova de Jesus não existe orientação doutrinária para se cobrar dízimos nas casas de oração. Analisemos Mateus 6. 19 a 34; e Mateus 10. 7. 10/ eis o texto, na integra: "E indo, pregai, dizendo: é chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios - de graça recebestes, de graça dai. Não arrecadeis ouro, nem prata, nem cobre em vossos bolsos".
       E, o Mestre teve atitude até mesmo de censurar a cobrança exorbitante dos dízimos nas congregações dos religiosos sistemáticos que seguiam a lei do Antigo Testamento - Mateus 23, 23 " de vós dissimulados pois cobrais dízimos até da hortelã, do endro, e do cominho" ou seja, simples temperos culinários que eram usados na alimentação diária e que sofriam as cobranças de taxas do dízimo; no entanto, esclareceu Jesus: vocês desprezam o mais importante da lei: a justiça, a misericórdia, a fé... Deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas... Isto é, cobrais o dízimo... Porém, não esqueçais de praticar as virtudes: a fé, a justiça, a misericórdia, a caridade... 
       Sintetizando conforme orientação de Jesus: não se deve usar remendo de tecido novo em vestido velho, e nem tampouco misturar em vinho novo odres velhos (Mateus 9. 16 - 17) em outras palavras: a fé racional tem que ter a graça e a verdade libertadora do Cristo, não o jugo do regimento do Antigo Testamento - Gálatas 5. 18
           Percebe-se no texto que Jesus estava contrário a essas atitudes religiosas de se taxar dízimos exagerados sem, no entanto, praticar o real sentido da fé: a justiça, o amor, a caridade, a misericórdia.
       AGORA, com Jesus inaugura-se um novo tempo espiritual: a boa nova da graça de Deus: "de graça recebestes, de graça dai" - Mateus 10. 7 a 10.
       No entanto, os Apóstolos acolhiam as ofertas, porém, eis a sua finalidade cristã: doações voluntárias para ajudar cristãos pobres e necessitados - Atos 2. 45 e Atos 4. 34 a 35, I Corintios 16. 1 a 4 e II Coríntios 8. 1 a 14 


         O evangelho não orienta: que as ofertas eram pra ser realizadas com a finalidade de assegurar direitos trabalhistas de missionários da evangelização que, por sinal: é a causa do reino de Deus entre os humanos. E diante do desprendimento da conduta cristã, os missionários da causa evangélica são qualificados no Novo Testamento das Escrituras como seguidores de Jesus - Lucas 9. 23 *
           E, segundo a recomendação do apóstolo Paulo: o Missionário das causas de Jesus deve trabalhar com dignidade em algum ofício para fazer Jus ao seu próprio sustento doméstico - Atos 18. 3 e, II Tessalonicenses 3. 6 a 13

            Você sabia: Que Jesus não possuía recursos financeiros para divulgar a sua mensagem de luz e amor !? (Lucas 9. 57 a 58)

                 E que trabalhou honestamente em uma oficina de carpintaria...

                E viveu dando de graça as riquezas divinas no coração e na mente: o amor, a solidariedade, a virtude, a saúde, a sabedoria, a fé, a esperança, a consolação, o esclarecimento, o perdão, a salvação moral da alma, os bens celestiais, os dons da imortalidade plena com Deus.

          Advertiu Jesus à comunidade evangélica, o imperativo do desapego das coisas materiais como prioridade edificante em sua mensagem celeste: "trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna" - João 6. 27

       "Nada trouxemos para este mundo... Nada podemos levar dele... Mas, os que buscam riquezas temporais caem em tentação e em laço, e muitas concupiscências loucas e nocivas. Porque o amor e apego ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males. Mas, tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a caridade, a paciência, a mansidão" - I Timóteo 6. 7 a 11

    Não podeis servir a Deus e a Mamom (riquezas deste mundo) Mateus 6. 24, ou seja, na obra de Deus deve-se evitar a ganância, a cobiça e os interesses comerciais, tendo em vista ser um trabalho de serviços voluntários sem vínculos profissionais que se realiza pela boa-vontade, pela fé, com amor, e com o objetivo sincero de desenvolver-se espiritualmente para o plano celeste, através da doação de si mesmo nas conquistas interiores dos valores virtuosos no bem. Que a nossa recompensa na obra de Jesus venha de Deus e não dos homens (Colossenses 3. 23 a 24). 

             Ajuntai para vós tesouros nos Céus... (Mateus 6. 20)
          
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