Conforme afirma o preceito cristão: nada há encoberto que
não haja de revelar-se, e nem oculto que não haja de saber-se (Mateus 10. 26).
O que vos falo secretamente, dizei-o em luz; e o que escutais aos
ouvidos, anunciai sobre os telhados (Mateus 10. 27).
O Criador quer que a criatura seja plenamente feliz, erradique a
ignorância do entendimento e integre-se à luz em todos os seguimentos da
existência.
Deus
faculta o progresso no campo material e, em muito mais proporções na dimensão
espiritual para que o ser alcance a sua plenitude celeste.
Está nos desígnios divinos o progresso
em todos os sentidos da vida: saber, moral, razão, justiça, amor e felicidade.
Assim ninguém vive sem causa e finalidade racional, pois os
mistérios da vida são progressivamente descortinados à mente humana.
Esforce-se diariamente a criatura a mentalizar reflexões sadias
referentes aos problemas do ser, do destino, da evolução e buscar secretamente
na intimidade de sua consciência que Deus, certamente, sugestionará pelos fios invisíveis do pensamento muitas respostas sobre o que somos, de onde viemos, e para onde iremos após a nossa jornada terrena.
E se Deus revelou os mistérios das causas espirituais a quem houve merecimento, e uma
das quais a que precede os renascimentos da alma na vida material: o princípio
da preexistência espiritual.
Logo não se deve enterrar
esse tesouro de conhecimentos, temos que multiplicar esses talentos que o
Senhor da Vida depositou em nossas mãos, repartindo essas noções com os irmãos
da caminhada humana a fim de que as pessoas possam entender um pouco os véus
que encobrem os mistérios da existência humana na Terra.
Visualizava constantemente uma criança
recém-nascida no ambiente de minha casa, acordava durante a noite tendo a impressão nítida de sentir o
seu corpo tenro nos meus braços, às vezes tinha fleches mentais rápidos e
entrevia nas percepções de minha mente essa criança.
Muitas vezes sonhava conscientemente com essa mesma criança que queria compartilhar familiarmente o meu carinho de pai, e quantas ocasiões eu bloqueara essas informações que me eram sugestionadas pelas vias do sonho lúcido nos momento de repouso físico.
E eu estava relutante e não abria o meu coração para as belezas
da faculdade que era exatamente ser um Pai, nos moldes da fraternidade cristã.
E assim aceitar e receber aquela alma que sutilmente esforçava-se
em manter comigo uma freqüência mental de harmonização, para num futuro
próximo, tomar a forma humana pelas vias do amor filial.
Até que não pude mais relutar contra os planos de Deus. E os
sonhos tornaram-se realidades, e aquela alma no perfil de uma criancinha que há
mais de dois anos antes de seu nascimento na existência física, se ambientava fluidicamente no meu lar físico, e que
estava sendo vislumbrada sutilmente por mim conseguiu enfim penetrar na minha mente
paterna, para um dia finalmente, abrir os olhos para vida carnal.
No sexto mês de gestação de minha esposa estávamos tomando as providencias
cabíveis para o nascimento do futuro filho, escolhendo o título para o seu
registro, já tínhamos uma relação com muitos nomes, uma lista com várias sugestões. Simpatizamos com alguns nomes dessa listagem, perfazendo dessa forma uma
pequena seleção composta de dez para a escolha final.
Uma semana depois ocorreu
um lance oportuno que clareou nossas idéias e conseguimos aceitar como mais uma
benção que serviu para comprovar a preexistência inteligente do ser espiritual antes de concretizar a sua encarnação terrena.
Pelas vias do sono físico em alta madrugada, sonhei lucidamente,
pois me vi transportado para uma dimensão que parecia uma campina verdejante,
de repente um ser espiritual com o perfil de um bebê, e aparência daquela mesma
criancinha que há meses estava sutilmente entrando em minha frequência mental,
segura em minhas mãos com afeição, sinto o seu calor fraternal,
voamos mentalmente com prazer por sobre
aquela paisagem paradisíaca, o sonho era tão real que eu sentindo as percepções
inteligentes daquele espírito na forma de um bebê,
resolvo então confabular com
esse ser um momento bem receptivo, e pergunto-lhe telepaticamente: Qual o teu nome? E ele me responde com
carinho sutilmente pela voz do pensamento.
No desenrolar daquele sonho feliz por mais de uma vez eu lhe
perguntei o seu nome não porque estava em dúvida com a sua resposta, mas porque
queria sugestionar-me se aquele sonho era simplesmente um sonho ou, uma revelação
espiritual, e aquele bebê pequenino confirmou sempre o mesmo nome.
Finalmente desperto no plano físico e imediatamente vou procurar
papel e caneta e anotar aquele nome para não esquecê-lo no decorrer da noite.
No dia seguinte pego a nota de listagem em que constavam os nomes indicados
para registar a criança, e surpreendo-me, pois aquele nome figurava na listagem
dos dez nomes mais qualificados por nós seus pais, para fazer a certidão de nascimento do futuro neném.
Compreendi mais uma lição que, na dimensão do espírito, amparado pelos os Anjos
guardiões aquele ser que ainda estava em gestação já possuía uma individualidade
espiritual definida, e estava feliz com os preparativos para o seu
futuro nascimento no plano carnal, irradiando uma atitude de carinho e
até me ajudando a escolher sugestivamente pelas vias do sonho lúcido o seu nome
para futuro registro na vida material.
Preexistência espiritual: fato do ser espiritual
existir no plano mental extrafísico (dimensão espiritual) antes de sua encarnação, ou reencarnação na
vida humana.
Nota: Um exemplo esclarecedor de preexistência espiritual
compreende-se na programação existencial de João Batista (aquele que batizava
os pagãos às margens do rio Jordão), e que era filho de Zacarias e Isabel. Numa
existência anterior há 9 séculos passados esse espírito vivera outra experiência
na vida material, na qual fora o profeta Elias.
O período anterior à encarnação atual que vivemos é que se chama
preexistência espiritual, consultar na narração do evangelho de Lucas capitulo
1, na Bíblia sagrada, e no livro do profeta Malaquias capítulo 3 versículo
1 e, cap. 4 vers 5. E, passagem testemunhada
publicamente até por Jesus Cristo, vide Mateus capítulo 11 vers 10 a 15,
confirmando assim os fatos históricos dessa reencarnação.
Família e filhos não desfragmentam energias e sim somatizam essas
forças, e se alguém se sente temeroso em perder energias com causas que são
princípios naturais de evolução, é porque não está devidamente consciente no
foco de luz da criação cósmica de Deus.
Além do Plano Carnal
Abrahão Ribeiro
Voz Q Clama
Intensivo Difusão Espiritualidade Evangélica
– I D E
Voz do Espírito